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O consumo de vinhos brasileiros deve crescer 10% a 15% em 2025, com atenção redobrada à segurança contra adulterações e falsificações. Cláudio Góes, presidente da Anprovin, explica como rastreabilidade e certificações garantem qualidade e confiança aos consumidores.

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Transcrição
00:00Estamos de volta com o radar desta terça-feira, 5 horas e 49 minutos.
00:05O caso da jovem que morreu em São Bernardo do Campo após consumir bebida adulterada
00:11reacendeu alerta sobre o risco de contaminação por metanol.
00:14As investigações apontam que o problema tem origem em destilados falsificados,
00:20mas o tema levanta uma dúvida importante.
00:23O que garante a segurança de bebidas fermentadas, como vinhos e cervejas, por exemplo,
00:27que também passam por processos químicos?
00:30Sobre isso, a gente conversa agora com o Cláudio Góes, que é o presidente da Amprovin.
00:35Cláudio, é um prazer recebê-lo aqui nos nossos estúdios.
00:39Uma ótima tarde para você. Tudo bem contigo?
00:41Muito obrigado, Eric, pela oportunidade de conversarmos com o público
00:46e explicarmos mais um pouquinho sobre o vinho, o mundo das bebidas e, inclusive, o vinho.
00:51Muito obrigado.
00:52Imagina, gente, que agradece. É um prazer tê-lo aqui conosco.
00:54E, neste momento, é cada vez mais importante a gente passar informações corretas
00:59para que o consumidor também não se assuste ou tenha, ele consiga analisar e avaliar esse mercado.
01:07Em relação ao vinho, ele é mais difícil de ser falsificado, adulterado?
01:12E eu vou dizer até em relação a essa contaminação por metanol, Cláudio?
01:16Sem dúvida, o vinho tem um desenvolvimento diferente do destilado.
01:22Ele vira vinho através da fermentação de uma fruta.
01:27Por exemplo, o vinho fermentado vira... a fruta fermentada vira vinho.
01:33E, com certeza, a graduação alcoólica já é menor.
01:36Por isso, então, a questão dos adulteráveis, eles também vão sofrer com alguma coisa muito pequena
01:43em termos do metanol.
01:44Com certeza, se forem adulterados com um álcool mais barato, aí sim.
01:48Mas a adulteração dos vinhos, eles se dão mais pelas questões de outros componentes,
01:53como açúcares, edulcorantes e outras formas de adulteração.
01:59O grande problema do vinho está mesmo na falsificação e também no contrabando.
02:03E, Cláudio, você percebe que existe, neste momento, um aumento do consumo de vinho
02:10justamente em detrimento aos destilados, já que nós temos aí casos gravíssimos
02:16sobre a contaminação de destilados, como vodka e gin, por exemplo, e até uísque?
02:20É como ele disse, os destilados foram adulterados porque tem um valor agregado
02:26e também uma alcoolização ali necessária para que se torne, então, um produto comercializável.
02:33Com certeza, o vinho, ele tem um pouco menos dessa graduação,
02:37então a gente consegue, na verdade, ter esse controle.
02:40Mas aumentou o consumo? Você percebeu que aumentou o consumo do vinho?
02:45É, o consumo do vinho aumentou porque as pessoas estão deixando, neste momento,
02:48de consumir, por exemplo, vodka, gin, uísque, e passam a consumir outras bebidas,
02:52como o vinho, por exemplo? Já existe esse movimento?
02:54A gente ainda não percebe isso, isso não é tão perceptível, né?
02:58Porque nós temos outros problemas que não são também mensuráveis,
03:02que é a falsificação, que é o contrabando.
03:05Muito cuidado com essas pessoas que, às vezes, saem de uma bebida destilada,
03:09parte para uma bebida fermentada, igualmente adulterada por outros motivos,
03:14mas que não feitos na origem.
03:16Então, isso é, hoje a gente não consegue mensurar,
03:19mas a gente percebe, sim, as pessoas perguntando, e isso é interessante,
03:23fazendo os contatos, questionando a origem.
03:29Então, é muito importante que procurem essas bebidas através de um destino,
03:36vai de uma origem, vai de uma forma um pouco mais idônea,
03:41que eles tenham essa segurança de onde adquiram, né?
03:45Claudio, essa questão de valor, de preço,
03:47isso pode chamar a atenção do consumidor para se precaver em relação
03:52à falsificação, à contrabando, à pirataria,
03:57seja no vinho ou em outras bebidas também?
03:59É.
03:59Se tiver um preço muito baixo, é bom estranhar?
04:02É isso, Eric, é isso que eu queria comentar aqui,
04:06porque essa oportunidade é grande, infelizmente, né,
04:09por conta de uma adulteração de bebidas destiladas,
04:12mas que acabam colocando no ar, no mercado, aquele temor.
04:17E esse cuidado é muito importante, não só para os destilados,
04:21e sim para as bebidas em geral.
04:23Uma própria cerveja mesmo, né, quando ela tem um valor agregado mais alto,
04:26tem gente que vai lá e rotula no porão e muda o negócio todo.
04:31No vinho é a mesma coisa, mas os contatinhos, né,
04:34aquelas redes sociais que vendem aqueles vinhos baratos,
04:37desconfiem, porque pode estar tomando, sim,
04:40alguma coisa muito complicada.
04:42E se, de repente, não tem o problema com o álcool, com o metanol,
04:47pode ter problema de saúde pública,
04:49de uma outra insanidade que possa estar presente ali.
04:52Então, é muito importante que esse tema venha a despertar a atenção do consumidor
04:58e, com certeza, também das áreas governamentais e fiscalização,
05:03para que as coisas voltem aos temas um pouco mais organizados, né.
05:07Nós precisamos desse apoio do governo, dos órgãos fiscalizadores
05:12e também da atenção do público que está, de repente,
05:16sendo ludibriado pelo preço mais barato.
05:21Essa questão aí desses casos graves de contaminação também acende um alerta
05:27nos produtores de vinho.
05:29Vocês já tomaram alguma atitude em relação a isso também?
05:33Olha, sim.
05:34A nossa associação mesmo, ela foi organizada e ela foi constituída
05:40para também poder certificar os vinhos,
05:44através de monitoramento, de rastreabilidade,
05:48análises físico-químicas e nós temos todo esse aparato,
05:53inclusive avalizados por um selo de igualdade e de segurança.
05:58Então, o nosso setor está preocupado em, por ser um momento, né,
06:03por sua vez, fazer todo esse controle para que a gente tenha essa,
06:07vamos dizer, essa informação para que o consumidor
06:12possa escolher o melhor e o saudável a ele, né?
06:17É isso.
06:17Então, vamos falar uma coisa boa, vai, do mercado de vinhos.
06:20Qual é a projeção para encerrar 2025?
06:23Temos alta, temos um consumo aí em alta do vinho aqui no Brasil?
06:27Olha, o vinho no Brasil está se tornando uma coisa muito prática, né,
06:31conhecida, reconhecida e não aquela coisa cheia do glamour, né,
06:35que às vezes afasta os consumidores.
06:38Hoje temos muita informação, muita, vamos dizer, contatos com as vinícolas, né,
06:44hoje muitas vinícolas, principalmente do sudeste,
06:47estão oferecendo muito a visitação, o enoturismo,
06:52aquela coisa ligada à gastronomia.
06:53Os vinhos brasileiros estão sendo reconhecidos, né, pela sua qualidade.
06:58Isso é muito importante porque acho que a gente consegue subir, né,
07:01o consumo per capita ainda é muito pequeno,
07:03coisa de dois litros e alguma coisinha.
07:05Mas a gente busca, né, com toda essa divulgação e disseminação no Brasil
07:12para que eles continuem conhecendo mais o vinho, buscando as vinícolas,
07:17buscando o vinho na origem, né, que é muito importante,
07:19e reconhecendo essa qualidade no Brasil muito promissora.
07:22Então, a projeção de percentual para o final do ano,
07:24quanto que deve aumentar o consumo do vinho brasileiro em 2025?
07:28Nós temos aí pelo menos uma projeção de ao menos 10%, 15%, sim,
07:32porque o mercado é muito pequeno.
07:34Um pouquinho que a gente movimenta, ele já dá um crescimento interessante.
07:38Maravilha.
07:38Claudio Góes, prazer recebê-lo aqui nos nossos estúdios.
07:42Aqui a sua participação no Radar para falar um pouquinho desse mercado de vinho,
07:46para ter atenção e também para que o consumidor possa usar a bebida com parcimônia,
07:53mas também consumir o vinho brasileiro, né, e aproveitar aí deste momento
07:57para relaxar um pouquinho com o vinho aqui produzido no nosso país.
08:01Obrigado.
08:01Muito obrigado pela oportunidade.
08:03Um abraço, uma boa noite pra você.
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