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O governo, via presidente Lula em entrevista, anunciou um pacote de R$ 30 bilhões em crédito e compras públicas para ajudar exportadores afetados pela tarifa de 50% imposta pelos EUA. A medida, confirmada por Fernando Haddad, busca proteger empresas sem alterar a meta fiscal.

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Transcrição
00:00O governo deve anunciar amanhã o plano de contingência para reduzir os impactos causados pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos.
00:09Vamos até Brasília conversar com o repórter Eduardo Geyer.
00:13Geyer, boa noite para você. O que já é possível adiantar dessas medidas?
00:21Oi Cris, boa noite para você, boa noite a todos que nos acompanham.
00:25O governo federal vai divulgar amanhã o conteúdo do plano de contingência, que são aquelas medidas para ajudar as empresas exportadoras afetadas pelo tarifaço de Donald Trump.
00:37A informação foi repassada aos jornalistas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
00:42A expectativa aqui em Brasília é que o anúncio aconteça numa solenidade no Palácio do Planalto, mais ou menos às 11h30 da manhã,
00:49uma solenidade comandada pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
00:54Após a solenidade, os técnicos do Ministério da Fazenda e também do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
01:02vão conceder uma coletiva de imprensa para explicar todos os pontos do plano.
01:07Há pouco, em uma entrevista à Band News, o presidente Lula também confirmou que vai assinar amanhã a medida provisória do plano de contingência.
01:15O que nós já sabemos que virá amanhã nesse plano de contingência?
01:20De acordo com o próprio presidente Lula, serão R$ 30 bilhões em linhas de crédito para as empresas afetadas pelo tarifaço,
01:28além de compras governamentais, o que nós já vínhamos dizendo aqui há algum tempo ao longo da nossa programação,
01:34e também prioridade para conteúdo nacional.
01:38O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nessa conversa com os jornalistas,
01:41afirmou que o plano contempla as várias demandas do setor produtivo,
01:46que será o necessário para enfrentar o desafio e que será dentro da meta fiscal,
01:52ou seja, o governo vai arrumar um jeito de encaixar no que sobra ainda da meta fiscal,
01:58essas medidas, aquelas que impactam o resultado primário,
02:02porque esse empréstimo como linha de financiamento não entra como despesa primária,
02:07entra como despesa financeira.
02:09Então, o que virá a partir daí de compras governamentais,
02:12como todo crédito extraordinário, não mexe no teto de gastos,
02:16mas, pela própria lei do arcabouço fiscal, mexe sim na meta fiscal.
02:21O que o ministro da Fazenda voltou a dizer hoje é que, então,
02:25esse plano não vai ser como o do Rio Grande do Sul,
02:28não haverá alteração na meta fiscal,
02:31e essa conta vai ficar, então, dentro de todo o cálculo de déficit
02:37e da própria meta fiscal, que, vamos lembrar,
02:40neste ano é zero, mas com uma margem de tolerância de 0,25% do PIB
02:45para, portanto, as despesas e também receitas.
02:48Nesse ano vai ser despesa, obviamente.
02:50Vamos ouvir, então, o que disse o ministro da Fazenda,
02:53Fernando Haddad, nessa conversa com os jornalistas,
02:56quando anunciou que, finalmente, o plano de contingência
02:58será divulgado amanhã pelo Palácio do Planalto.
03:02O presidente disse que ele ia assinar hoje,
03:05mas ele preferiu anunciar amanhã.
03:08Está na linha do que eu já disse nas emissoras,
03:11em outras entrevistas, exatamente aquilo,
03:15mas vai estar detalhado os valores, os processos,
03:19vai ter uma entrevista coletiva dos técnicos
03:21na sequência da solenidade.
03:23Mas o presidente preferiu assinar amanhã pela manhã.
03:28É um projeto que contempla as várias demandas do setor produtivo.
03:33Nós tivemos reuniões com os setores produtivos
03:35e eu penso que, dentro dos limites estabelecidos,
03:41ele contempla, particularmente, os setores afetados pelo caritinho.
03:48Eu vou conversar agora com o nosso analista de política e economia,
03:51Vinícius Torres Freire.
03:52Vinícius, boa noite para você.
03:54O que a gente pode esperar, de fato, desse pacote?
03:57Olha, Cris, o presidente Lula já começou a vazar,
04:01antes da publicação oficial e da divulgação oficial do plano,
04:05algumas características que já estavam sendo aventadas aí na praça.
04:10Primeiro, vai ter uma linha de crédito.
04:13Linha de crédito de 30 bilhões.
04:16Agora a gente não sabe a que taxa, a que prazo,
04:18para quem, com que garantia.
04:20Então a gente não sabe muito bem o alcance disso,
04:22mas é um dinheiro considerável, embora seja menos de 10% do que se concede de crédito novo no Brasil a cada mês.
04:29Mas pode ajudar bem.
04:31Alguma coisa a respeito de diferimento, quer dizer, postergação do pagamento de impostos deve sair.
04:37Mas o presidente Lula ainda não falou isso.
04:39Disse também que vai ter compras governamentais,
04:44uma coisa que as pessoas têm falado muito, com muita boca cheia,
04:46que pode ajudar alguns tipos de produtores, mas é bom lembrar,
04:49o governo não pode comprar para estocar ou vender máquina, equipamento,
04:55material siderúrgico, madeira, móvel, essas coisas.
04:59Então vai ajudar muito quem tem produto perecível.
05:01Em geral, a alimentação vai ser uma ajuda, mas não vai ser uma grande parte do pacote.
05:06Outra coisa que está em segredo, pelo menos até agora a gente não sabe,
05:10é se os exportadores vão ter direito a receber um imposto de volta.
05:15Na verdade, a exportação não tem imposto.
05:17Mas na cadeia produtiva, em geral, sobra, às vezes sobra algum imposto que não pode ser abatido.
05:22E pelas leis, as grandes empresas podem receber 0,1% daquilo que exportam em crédito.
05:30E as pequenas, com uma lei aprovada duas semanas,
05:32divulgada duas semanas, receber 3%.
05:35Se vai ter isso, a gente não sabe.
05:37O ministro Haddad falou alguma coisa que estava na preocupação de algumas pessoas no mercado,
05:41é que se ia se mexer no arcabouço fiscal ou não.
05:45O ministro Fernando Haddad disse que não vai haver mexida nenhuma.
05:49Vai ter crédito, que crédito não mexe na conta fiscal.
05:52E o que mexer na conta fiscal, que pode ser talvez alguma proteção contra o emprego,
05:56que as pessoas pararam de falar, mas pode ter, pode ir para as contas fiscais.
06:02O problema é que aí sobra muito pouco dinheiro, porque o governo está no limite.
06:06Na verdade, dependendo das projeções final do ano, pode nem ter dinheiro sobrando.
06:10E aí teria de remanejar a despesa, deixar de fazer uma, para ajudar as empresas prejudicadas pelo tarifácio.
06:16Então, o pacote é mais ou menos isso, mas é importante, vamos repetir mais uma vez.
06:20Precisa de detalhe para saber do impacto, tanto para as empresas, como para os cofres do governo,
06:25como para o crédito.
06:26E o governo está insistindo.
06:28A medida vai ser direcionada a empresa por empresa, a depender da situação dela.
06:32E aí a coisa muda de figura, porque a aplicação em tamanho detalhe é difícil de prever.
06:38Mas o grosso do pacote está aí, com essas duas dúvidas principais.
06:41Vai ter reintegra? Vai ter ajuda para emprego?
06:44E a dúvida maior, pelo menos para a gente do mercado, era saber se ia ter mexida no arcabouço fiscal.
06:50E o ministro Fernando Haddad disse que não, embora algumas pessoas do governo quisessem que sim.
06:57Obrigada, Vinícius. Já já a gente conversa mais.
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