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Donald Trump anunciou tarifas de até 100% sobre medicamentos, caminhões e móveis. A medida já gera forte reação na Ásia e na Europa. Deborah Elms, chefe de política comercial da Fundação Hinrich em Singapura, analisa os impactos no mercado asiático, enquanto Diego Mezzogiorno traz os reflexos na União Europeia e nas bolsas internacionais.

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Transcrição
00:00As recentes tarifas impostas por Donald Trump sobre medicamentos imóveis geraram fortes reações na Ásia.
00:10Deborah Elms, que é diretora de política comercial da Fundação Heinrich, avaliou que o presidente norte-americano se antecipou ao aplicar as medidas a determinados produtos
00:21e comentou os possíveis efeitos dessas taxas no mercado asiático.
00:27Agora a gente confere uma análise exclusiva da CNBC Ásia.
00:34Primeiramente, gostaria de iniciar nossa discussão com as últimas tarifas comerciais anunciadas pelo presidente Trump.
00:39Temos 100% sobre produtos farmacêuticos, 25% sobre caminhões pesados, além de armários de cozinha e móveis estofados.
00:47O que você acha dessa última medida?
00:50Bem, todos esses produtos são considerados parte das tarifas de segurança nacional da Sessão 232.
00:56Há rumores sobre elas há algum tempo, especialmente a tarifa farmacêutica, que vem sendo planejada há bastante tempo.
01:04As tarifas sobre armários e móveis fazem parte de uma discussão sobre madeira em andamento.
01:10Mas acho que o que aconteceu foi que Trump se adiantou a alguns dos anúncios e pretende impor uma cobertura pelo menos parcial
01:17a partir já da próxima semana em setores-chave dos Estados Unidos.
01:21Agora não parece que isso esteja sendo direcionado à China, o que às vezes acontece.
01:28Tivemos os dois presidentes, Xi e Trump, e seu telefonema amigável na última sexta-feira.
01:34Isso tem alguma implicação para a reunião planejada entre os dois à margem da cooperação econômica Ásia-Pacífico?
01:40Bem, acho que quanto mais você aumenta a política tarifária em geral e quanto mais complicadas essas políticas tarifárias se tornam,
01:49mais difícil é conseguir um acordo bilateral.
01:52Porque, por exemplo, a China é muito importante como destino de fabricação,
01:56ou pelo menos como fonte de fabricação, de muitos produtos farmacêuticos, principalmente para os ingredientes subjacentes.
02:03Portanto, a China acompanhará com muito cuidado o que está acontecendo com essas tarifas farmacêuticas,
02:08mesmo que não sejam diretamente direcionadas à China, elas claramente têm implicações.
02:13No setor de móveis, por exemplo, temos menos móveis vindos da China, menos armários de cozinha e sofás estofados.
02:20Mas isso não significa, mais uma vez, que não haja impacto que atinja a China também.
02:24E assim, com todos esses anúncios de tarifas, tenho certeza de que Pequim os está observando tão atentamente quanto todos nós
02:31para tentar descobrir qual será o impacto em sua economia doméstica e qual será o impacto nas taxas tarifárias propostas.
02:38Porque até agora, não tivemos números reais associados a nenhuma dessas discussões sobre tarifas.
02:45Na Europa, as ações de empresas farmacêuticas internacionais sofreram forte queda
02:51após os mercados reagirem a um anúncio de tarifa de 100% sobre medicamentos patenteados e de marcas importados pelos Estados Unidos.
03:02A União Europeia declarou que pretende abrir uma negociação com o presidente Donald Trump.
03:07Quem traz os detalhes é o nosso correspondente na Europa, Diego Mezzogiorno, que conversa com a gente direto da Itália.
03:14Forte a repercussão aqui na zona do euro após a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
03:23que a partir do dia 1º de outubro vai taxar medicamentos não produzidos em solo americano em 100%.
03:30Bruxelas, a capital da União Europeia, já repercutiu isso e disse que vai levar para a mesa de negociação,
03:38pois não aceita esse tipo de imposição da parte dos Estados Unidos, que prejudicariam diretamente empresas e empregos europeus.
03:47A Suíça também sentiu forte impacto e todas essas empresas tiveram agora, no final da tarde, aqui na Europa,
03:53uma queda substancial de suas ações nas bolsas de valores.
03:59Muitas das empresas dizem que o impacto pode ser menor,
04:03porque essas empresas efetivamente já estão em território americano e podem se adequar,
04:08mas as que não conseguiriam se adequar teriam bastante problemas com o encarecimento,
04:13que no final quem pagaria isso seria o próprio consumidor norte-americano.
04:19Aqui, os líderes europeus dizem que vão chamar uma mesa de negociação,
04:23mas o medo é da quebra de patentes, que poderia prejudicar não só as empresas, mas também empregos europeus.
04:30De Milão, Diego Mezzogiorno para o Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC.
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