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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a política monetária seguirá baseada em dados, elogiando a postura de Fernando Haddad ao comentar sobre redução de juros. Mariana Almeida destacou a importância da transparência e do diálogo econômico.

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Transcrição
00:00E o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, declarou que a instituição depende de dados para definir o nível de juros
00:07e também elogiou a forma como Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se colocou nesta semana ao dizer que existe espaço para redução dos juros. Vamos ver.
00:18No caso específico das falas do meu amigo ministro Fernando Haddad, e vou estender também aqui ao querido Seron, secretário do Tesouro,
00:28eu pessoalmente acho um luxo você ter o ministro da Fazenda e o secretário do Tesouro fazendo comentários sobre a política monetária
00:37com a delicadeza que eles fizeram, com a gentileza que eles fizeram e com a educação que eles fizeram.
00:43Se você escuta a fala do ministro Fernando Haddad, é uma fala de uma gentileza e emitindo sua opinião, que é absolutamente legítima.
00:52Se a gente, nós mesmos perguntamos sempre para os economistas que respondem o Focus, o que eles acham que o Banco Central fará e o que deveria ser feito,
01:02absolutamente legítimo que o ministro da Fazenda também o faça.
01:05Mas no mundo de hoje, onde muitas vezes se emitem opiniões especialmente sobre política monetária,
01:13nem sempre da maneira mais cordial e civilizada e urbana, acho que a gente ter o ministro da Fazenda emitindo uma opinião absolutamente legítima,
01:23mas com a elegância que ele fez, com a delicadeza que ele fez, com o cuidado que ele fez,
01:29só posso agradecer pela forma como ele fez a exposição da visão dele.
01:34Quanto à questão de o que significa o bastante prolongado, acho que isso conversa com o que a gente tem feito e o que a gente tem comunicado.
01:50Esse é um Banco Central que segue dependente de dados, esse é um Banco Central que tem prezado pela transparência na sua comunicação
02:00e tentando na sua comunicação deixar o máximo de claro possível o que ele está vendo
02:05e como que ele pode informar da melhor maneira possível como ele tende a reagir em função do que ocorra.
02:12Então, quão prolongado e quão contracionista a taxa de juros está hoje, ele responde basicamente a essa questão.
02:24Após mais de uma reunião em que você já interrompeu a elevação da taxa de juros,
02:32parecia ficar, assim como vários analistas colocaram, um pouco extemporâneo você manter a ideia de continuidade de interrupção,
02:40ainda que a gente tenha preservado ali a ideia na linha de que nós estamos dependentes de dados,
02:45que nós vamos seguir observando se a taxa de juros está num patamar contracionista o suficiente
02:51para produzir a convergência da inflação para a meta.
02:57Maria Almeida, nessa sonora do Galípolo, eu ia até te perguntar,
03:00em que medida a gente pode ver também a política deixando o tom nessa parte econômica para o Galípolo também se pronunciar?
03:09Por exemplo, nos Estados Unidos a gente vê Donald Trump batendo muito enfaticamente contra Jerome Powell.
03:15Aqui no Brasil também existe isso, só que é de um jeito um pouquinho mais delicado ali,
03:20por isso esse pronunciamento dele, nesse tom, né?
03:22É, o Galípolo tem sido bem criticado por várias alas do PT e aí, bem sem delicadeza, digamos assim,
03:29acho que ele estava até demonstra ali, fazendo uma interpretação aqui, claro,
03:32mas assim, tem até uma certa dorzinha que aparece por outro lado para falar,
03:37puxa, pelo menos o Haddad foi delicado, né?
03:38O antigo chefe.
03:39Mas aqui, e aí, em contraposição também, ou assim, até ajudando na conversa em relação aos Estados Unidos,
03:46porque o Galípolo fala o seguinte, o Banco Central precisa de dados, e isso é ponto pacífico,
03:51é para ser baseado em dados, mas tem um pedaço da história que ele não conta e que é importante que seja elucidado,
03:58que é o seguinte, os dados não falam sozinhos, você tem que perguntar para o dado, interpretar o dado.
04:02E aí, é legítimo que as interpretações sejam variadas, existem diversas escolas econômicas, análises,
04:08que podem ser feitas.
04:10A divergência de interpretação não necessariamente tem que levar a uma guerra de opiniões, também é diferente,
04:16ou seja, é possível que exista delicadeza na divergência de opinião.
04:21Aliás, frente às grandes turbulências econômicas e à mudança muito intensa que a gente tem de variáveis no cenário internacional,
04:28é importante que a gente possa pensar fora da caixa, dialogar diversas teorias,
04:32poder colocar em questão parte do que a gente achava que já sabia e que tem mudado em termos prospectivos.
04:39Então, a conversa com delicadeza, sem agressividade, que certamente não existe nos Estados Unidos,
04:46e em alguns momentos aqui acaba não aparecendo, ela é fundamental.
04:49Mas não porque o dado traz tudo certo, mas porque o dado precisa de mais um espaço democrático,
04:55de conversa sobre ele, de perguntas, que seja de fato amistoso para evoluir.
05:00Então, não é para dizer, eu tenho dado e por isso ninguém pode me criticar.
05:03Esse sinalzinho, o Galímpio não disse isso, mas deixa um pouco nas entrelinhas.
05:07Que não seja a crítica agressiva que fecha a conversa, mas que haja conversa para se olhar os dados,
05:12debater e construir soluções mais conectadas com os desafios reais que a gente tem no futuro.
05:18Obrigado, Paulo.
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