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O Banco Central anunciou limite de R$ 15 mil em transferências de algumas fintechs para reforçar a segurança após ataques cibernéticos. O economista Vinícius Torres Freire e Luana Tavares, CEO do Instituto Nacional de Combate ao Crime Cibernético, analisam os riscos, fragilidades do sistema e a urgência de maior fiscalização e governança.

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Transcrição
00:00Vinícius Torres Freire, eu queria ouvir a sua análise então sobre esse esforço aí do Banco Central
00:04para tentar combater essas milícias digitais. Você acha que as medidas estão na direção correta?
00:12Marcelo, sim, estão, embora falte muita coisa aí. Mas antes de mais nada, seria bom lembrar as pessoas
00:17que, repetir, o Gair já falou, o Galípolo, presidente do Banco Central, explicou mais um pouco.
00:25Essas empresas chamadas fintechs não são bancos. Então os bancos que podem dar financiamento, empréstimo,
00:32e ter conta corrente, depósito em conta corrente, não tem nada a ver com essa nova regulação.
00:38Está se falando de pequenas fintechs, instituições de pagamento, como está se chamando aí especificamente,
00:44que, de tão pequenas, para elas se conectarem no encanamento do sistema financeiro,
00:49que passa pelo Banco Central e é olhado pelo Banco Central, precisa dessas empresas
00:54chamadas prestadoras de serviços de tecnologia da informação, que conectam esse cano
01:00dessa pequena instituição de pagamento ao sistema financeiro.
01:04Esse cano estava dando... essa empresa estava dando problema.
01:07Ela tinha uma chave do cofre, às vezes, largada lá pela instituição de pagamento
01:11e quando o crime se infiltrava nessa empresa que faz a conexão, nessa PSTI,
01:19o que acontecia? Ele pegava o dinheiro e tentava sumir com ele, tentando fazer grandes transferências
01:25de centenas de milhões de reais. O que vai ser feito agora?
01:29Não dá para essas empresas menores, que se conectam ao sistema, ou que são muito pequenininhas,
01:33ou que, de qualquer modo, se conectam ao sistema financeiro por meio dessas PSTI,
01:38poderem fazer transferências de dinheiro superiores a 15 mil.
01:40Resolve-se, pode fazer milhares de transações, mas quando você vê acontecendo milhares de transações,
01:46como o próprio Galipo, o presidente do Banco Central, falou, você vê que está dando problema
01:50e tenta interferir. E, de qualquer modo, com a exigência de capital maior para essas empresas,
01:55vai ter uma limpa. Empresinhas muito pequenas, que não têm estrutura de governança,
01:58não têm fiscalização boa e não têm estrutura em geral, não vão ficar no mercado.
02:04Agora, tem mais problema? Tem. Algumas dessas instituições de pagamento,
02:07fintechs, têm contas em bancos, que podem ter contas correntes, depósitos em contas correntes,
02:13sentido estrito do termo. Banco, instituição financeira, no estrito, sentido do termo.
02:18As IPs, não. São outra coisa. Mexem com dinheiro, mas não são bancos.
02:23Então, elas fazem depósitos gigantes de vários dos seus clientes, que não são identificados.
02:30Isso facilita a lavagem, movimentação esquisita e não identificação de pessoas que estão fazendo rolo,
02:37que é como a gente viu naquela operação carbono na semana passada.
02:41Isso precisa ser mexido também.
02:43Por último, o próprio Galipo falou hoje, tem falado muito.
02:46O Banco Central não tem gente suficiente para cuidar disso tudo.
02:51Tem um monte de gente se aposentando. O orçamento do Banco Central depende do orçamento federal,
02:56não é autônomo financeiramente. Ele não tem dinheiro para contratar mais gente,
02:59nem para pagar hora extra, nem adicionar o noturno para controlar o PIX.
03:04As pessoas estão trabalhando de noite para controlar o PIX, mas mais ou menos na base da boa vontade.
03:09E para lembrar uma coisa que o próprio Galipo me disse.
03:12Sabe quantas pessoas tem para cuidar do PIX no Banco Central?
03:16Trinta e duas. Funciona muito bem? Funciona.
03:19O Banco Central é muito bom, tem tecnologia boa.
03:22Mas, cuidando do PIX, falta gente para cuidar de outras coisas.
03:26Então, o sistema financeiro brasileiro de supervisão e fiscalização precisa de mais gente,
03:31mais recursos e não é só no Banco Central. Tem a Comissão de Valores Mobiliários,
03:35que está muito desaparelhada também e que não está funcionando direito.
03:39Então, para fiscalizar toda essa tecnologia nova, para essa bancarização enorme que houve no Brasil,
03:45precisa de mais gente, mais tecnologia e mais recursos.
03:48É função do Estado e o Estado precisa gastar um pouquinho nisso, sim.
03:52Se até quem imprime dinheiro está sentindo a falta dele, hein, Vinícius?
03:55Isso é porque a coisa não está muito boa mesmo.
03:57E eles lidam com trilhões da dívida, parte de trilhões da dívida pública.
04:03Eles supervisionam, lidam com trilhões no mercado de títulos.
04:07Então, assim, falta um tostão para botar gente para fiscalizar melhor isso.
04:12Realmente é uma questão séria e por isso tem esse debate.
04:15vai ter autonomia financeira do Banco Central?
04:20É uma questão polêmica.
04:22Agora, em parte tem que ter, porque o governo federal não tem dinheiro
04:25e o Banco Central está dentro do orçamento.
04:27Então, não tem dinheiro para entrar no Banco Central.
04:30Então, tem que se dar um jeito nisso, porque é a segurança do sistema que está em jogo.
04:34Tá certo. Vamos conversar agora com a Luana Tavares,
04:36que é fundadora e CEO do Instituto Nacional de Combate ao Crime Cibernético.
04:41Boa noite para você, Luana. Seja muito bem-vinda.
04:45A gente não está te ouvindo, Luana.
04:48Eu tenho a impressão que o seu áudio está fechado.
04:50Opa! Boa noite, Marcelo.
04:52Agora sim.
04:52Prazer em estar aqui com vocês.
04:54Bom, o Banco Central anunciou esse limite aí de 15 mil reais
04:57para operações PIX em algumas instituições, né?
05:00Você acha que, na prática, essa medida vai reforçar a segurança do sistema financeiro?
05:06Olha, Marcelo, ela tende, sim, a ser uma medida emergencial
05:10para reforçar a segurança, porque uma vez que você,
05:13numa transação como essa, né, dos ataques aí volumosos,
05:17na ordem de bilhões de reais, você precisa, com um mecanismo como esse,
05:22dividir em muitas operações para fazer essa,
05:25o que a gente chama, né, de quebra de lastro do recurso
05:28durante a operação.
05:30Então, ajuda o Banco Central e os sinais, né,
05:34os envios ali de sinais dentro do próprio sistema de irregularidades,
05:39a perceber mais rápido que tem um desvio acontecendo.
05:44Então, é uma medida, apesar de ser cautelar, uma medida emergencial
05:50que pode, sim, ser efetiva na prática.
05:52Agora, para melhorar realmente a segurança do sistema,
05:56muitos outros fatores estão envolvidos.
05:59Então, as outras medidas que foram tomadas, como, por exemplo,
06:02integrar as fintechs ao sistema do Banco Central,
06:06com as mesmas regras de governança, de exigência ali de capital, né,
06:10dentro do sistema, isso, sim, vai ser um trabalho mais efetivo
06:15de prevenção, porque a mudança de valor, né, de teto aí,
06:20de limite para transferências é algo que vai ser aplicado
06:24quando um crime já está acontecendo.
06:26A gente viu agora alguns episódios preocupantes em relação ao PIX,
06:30mas nada que abalasse, assim, a confiança no sistema como um todo, né,
06:34não teve aí um risco sistêmico.
06:35Mas você acha que esse tipo de ataque abala um pouco a confiança da população?
06:39Porque o Brasil teve uma história espantosa com o PIX, né,
06:43da população abraçar esse modo de transferência aí, esse sistema,
06:47e perder confiança nele agora poderia ser um retrocesso, não?
06:51Sem dúvida, Marcelo, quando a gente fala em qualquer coisa ligada ao PIX,
06:57como se tornou um meio de transação financeira muito utilizado, né,
07:02utilizado amplamente no nosso país, inclusive objeto de benchmark, né,
07:07de modelo para outros países, a população já fica assustada,
07:11porque as pessoas fazem operações diárias pelo PIX,
07:15utilizam esse meio de pagamento de forma constante.
07:19Então, soa para as pessoas, né, obviamente, ali um sinal vermelho.
07:25Será que isso vai me afetar?
07:26E eu acho que é importante falar para quem está nos acompanhando, né, Marcelo,
07:30que esses ataques até esse momento,
07:33óbvio que eles podem resultar em algum tipo de lentidão, paralisação, né,
07:40uma dificuldade de realizar operações ali por algum momentâneas,
07:43mas eles não interferiram sistemicamente no PIX,
07:47porque o que a gente tem visto nesses ataques são prestadores de serviço,
07:53transações ali numa cadeia, né, de fornecedores, de operadores do sistema de pagamento,
07:59que foram atacados e transações foram feitas como se fosse alguém entrando ali na conta fazendo um PIX,
08:06mas que na verdade é um criminoso, um hacker, uma pessoa, membro do crime organizado,
08:13organizado, operando com chaves atuais, né, com chaves ativas, autenticadas, em nome dessas instituições.
08:22Então, é como se tivesse feito uma operação de PIX fraudulenta, não é um ataque ao sistema PIX.
08:28Então, as pessoas podem ficar tranquilas neste momento,
08:31porque não afetou diretamente as transações que a gente faz no dia a dia.
08:35Vinícius?
08:37Outra questão que a gente acabou de comentar aqui é o problema dessas contas bolsão,
08:44as contas que várias instituições de pagamento, Fintechs, têm em bancões,
08:48que reúnem dinheiro de clientes, num grupo só, né, em nome dessa instituição de pagamento,
08:55uma conta que tem uma conta nesse banco de verdade, o banco, instituição financeira,
08:59e o que dificulta a identificação de certas movimentações.
09:04Você acha que isso é um problema grave, que tem que ser urgentemente tratado?
09:07O Banco Central disse que vai tentar tomar alguma medida em relação a isso.
09:11Sim, Vinícius, é um problema grave porque são contas que movimentam volumes muito grandes de dinheiro,
09:18de recursos.
09:19Então, obviamente que todas essas medidas que estão sendo tomadas agora,
09:23elas são compatíveis com o tamanho do problema que a gente tem,
09:28porque, como eu falei, são montantes muito altos e que os criminosos já identificaram
09:34que existia fragilidade na administração dessas contas, nas transações e nos sistemas
09:40que administram essas contas.
09:42É importante a gente reforçar aqui e clarificar para as pessoas que nos acompanham
09:46que no momento em que você tem fornecedores, né, operando sistemas que são conectados
09:52ao Banco Central, intermediando instituições de pagamento, bancos,
09:58essas instituições que são terceirizadas, né, para simplificar,
10:02são terceiros que estão envolvidos nessa cadeia de transações,
10:06esses terceiros, eles também têm que ser fiscalizados,
10:09eles também têm que ser objeto de regras duras,
10:13porque é essa cadeia que está se mostrando frágil
10:16e os criminosos identificaram essa vulnerabilidade, né,
10:19esse espaço de vulnerabilidade para operar.
10:22Então, endurecer essas regras é urgente, é importante,
10:26inclusive, as associações ligadas a fintechs, ligadas aos bancos,
10:30elas concordam com essas regras, concordam que as fintechs sejam integradas,
10:35por exemplo, às mesmas exigências que os bancos,
10:38obviamente, com algum tipo de ação, com relação a volumes,
10:42com relação a tamanho dessas fintechs,
10:45fintechs, mas que elas sejam integradas, porque elas passam por auditorias,
10:50elas têm exigências que geram aí um compromisso com uma governança mais robusta.
10:56Então, já era o momento de se fazer isso, sem dúvida,
11:00os crimes cibernéticos só têm crescido nos últimos anos,
11:03desde a pandemia a gente tem visto aí uma explosão de crimes, né,
11:07a gente já não atende mais o telefone,
11:09porque sabe que é muito provável que seja um golpe,
11:12é muito provável que seja uma tentativa ali de fraude.
11:15Então, as pessoas, as instituições, elas precisam se adaptar rapidamente
11:19para prevenir, evitar que esse tipo de crime aconteça.
11:23Interessante isso que você falou,
11:24porque eu estava falando disso com uma colega aqui hoje no nosso canal.
11:27A gente não pode mais atender telefone,
11:29porque, no meu caso, todo dia tem uma ligação de golpe,
11:32de falsa central telefônica,
11:34e a gente sabe que a engenharia do crime organizado,
11:37ela é muito ágil, né, está sempre buscando brechas ali,
11:39está sempre buscando novas maneiras para atuar.
11:42Você acha que o Brasil está preparado para lidar com uma escalada,
11:47digamos assim, da inteligência do crime financeiro?
11:49O que você acha que a gente poderia fazer de forma preventiva,
11:53para evitar ataques mais robustos até contra o nosso sistema,
11:57contra o PIX, por exemplo?
11:59Ótima pergunta, Marcelo.
12:02Nós temos aí uma série de medidas e de questões
12:05que precisam ser tratadas com muita seriedade.
12:08Além dessas medidas que o Banco Central já vem colocando,
12:12medidas emergenciais, outras medidas que ampliam essa governança,
12:17ampliam o mapeamento de quais são os atores críticos,
12:21os sistemas críticos, os sistemas críticos, né,
12:23esse mapeamento é muito importante,
12:26para que a gente identifique dentro da cadeia
12:29que envolve sistemas prestadores de serviço,
12:32como foi apresentado aqui na coletiva pelo presidente do Banco Central,
12:36Gabriel Galípolo,
12:37que você identifique dentro desses prestadores
12:40quem são aqueles sensíveis, críticos,
12:43e que qualquer vulnerabilidade afeta o sistema em cadeia,
12:46esse mapeamento é muito importante.
12:48Porém, a gente tem questões muito estruturais
12:51que já foram objeto de discussão e análise,
12:54tem sido intensificada aí nos últimos anos,
12:57que são questões ligadas à nossa dinâmica
13:00e a políticas públicas,
13:02integração com o setor privado, né,
13:04entre setor público e privado.
13:06A gente tem modelos em outros países
13:08que já se mostraram mais efetivos
13:10do que o que nós temos aqui,
13:12por exemplo,
13:13é um órgão central que olhe para a questão de cibersegurança,
13:16isso é urgente no Brasil,
13:18assim como outros países como Estados Unidos,
13:21Reino Unido, Portugal, Espanha,
13:23agora mais recentemente o Chile também aprovou
13:26a criação de uma agência nacional de cibersegurança,
13:29essa é uma pauta que a gente não pode se furtar,
13:33nós precisamos investir energia,
13:36precisamos investir mais
13:37em olhar para o tema da cibersegurança
13:39de uma forma sistêmica,
13:41porque ele não é um problema fragmentado,
13:43não é só o sistema financeiro que está sofrendo,
13:46o sistema de saúde também,
13:48o agro, o próprio governo,
13:50o cidadão no dia a dia,
13:51então, dada a complexidade
13:53e a pulverização desses impactos,
13:57é importante que a gente tenha
13:58um órgão central olhando para esse problema
14:00e conseguindo fazer a integração
14:02desses diversos segmentos da sociedade
14:04em busca de soluções que beneficiem a todos,
14:07porque uma vez que você melhora
14:09essa infraestrutura,
14:11melhora a educação da sociedade,
14:13a gente tem aí,
14:14entre os especialistas,
14:15a gente fala que 80% dos crimes
14:18eles seriam evitados
14:19se a gente tivesse mais educação
14:22em cibersegurança,
14:23mais campanhas de prevenção,
14:25de conscientização da sociedade,
14:27porque muitos desses crimes,
14:30Marcelo e Vinícius,
14:30eles usam engenharia social,
14:32o que é isso?
14:33A engenharia social é quando
14:35esses criminosos,
14:36eles se aproveitam de fotos,
14:39dados que você publica
14:40nas redes sociais,
14:41crachás que você muitas vezes
14:43vai almoçar e acaba indo
14:44com o crachá da empresa,
14:46informações e comportamentos
14:47que nós mesmos,
14:49como cidadãos
14:51ou como funcionários
14:52das empresas que a gente trabalha,
14:53nós temos que são,
14:55muitas vezes,
14:57tido como comportamento simples
14:59do dia a dia,
15:00mas que geram brechas
15:01para que esses bandidos
15:02utilizem dessa fragilidade
15:05e cometam os crimes.
15:06E também, por exemplo,
15:07a criação de senhas mais fortes,
15:09de utilização dos dois fatores
15:11de autenticação,
15:13a maior parte dos brasileiros
15:15não sabe como tomar
15:16essas medidas simples
15:17no dia a dia
15:18que ajudam muito
15:19a reduzir esses riscos.
15:21Então,
15:22esse trabalho de uma agência,
15:23o trabalho integrado,
15:25ele ajudaria a otimizar
15:26todos os recursos
15:27que são investidos
15:29já pelo setor privado
15:30e unindo a recursos
15:32do setor público.
15:33Então,
15:34essa é a principal medida
15:36que eu posso trazer aqui,
15:37além dessas medidas
15:38emergenciais
15:39do sistema financeiro,
15:40mas que vão beneficiar
15:41a sociedade como um todo.
15:44Luana Tavares,
15:44fundadora e CEO
15:45do Instituto Nacional
15:46de Combate ao Crime Cibernético,
15:49muito obrigado
15:49pela sua participação,
15:50foi muito interessante
15:51o nosso papo.
15:52Boa noite para você.
15:54Eu que agradeço.
15:55Marcelo,
15:55boa noite para você,
15:56boa noite para o Vinícius
15:57e todos que nos acompanham
15:58aqui hoje.
15:59Obrigado.
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