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Da arte ao streetwear, a Louis Vuitton revolucionou o luxo com colabs surpreendentes e agora aposta em Pharrell para manter o legado. Já o McDonald's se reinventou com inovação, experiência e imóveis valiosos. Um mergulho nas estratégias de duas marcas globais que moldam gerações. Confira nesse episódio do Marcas Icônicas.

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Transcrição
00:00E você sabe o que a Louis Vuitton tem de sobra além de estilo?
00:09Parcerias de sucesso.
00:11A marca já uniu forças com grandes nomes da arte, do design e até do streetwear
00:16para criar coleções que são verdadeiras obras de arte.
00:22Ao longo de sua história, a Louis Vuitton colecionou parcerias que transformaram os padrões de luxo da marca
00:28e deixaram o mundo de boca aberta.
00:31Nos anos 2000, por exemplo, Stephen Sprouse inseriu grafite rebelde no icônico monograma,
00:39enquanto Takashi Murakami pintou um arco-íris de cores vibrantes nas bolsas,
00:44transformando cada peça em um verdadeiro objeto de desejo.
00:49Na sequência, Jeff Koontz reinterpretou obras-primas da pintura em criações que mais pareciam ter saído diretamente de uma galeria,
00:57aproximando ainda mais o universo da arte do cotidiano fashion.
01:02Mas a Louis Vuitton também adora flertar com o streetwear.
01:07E a colaboração com a Supreme foi a prova máxima disso.
01:12Unir a marca de skate mais amada do planeta ao DNA sofisticado da LV resultou em peças disputadíssimas
01:20e consolidadoras de uma nova forma de encarar o luxo.
01:25E, para mostrar que não existem barreiras para a criatividade,
01:28a Grif ainda investiu em parcerias tecnológicas e até invenções urbanas,
01:33provando que estilo é, acima de tudo, uma questão de atitude.
01:36A mais recente cereja do bolo?
01:41A volta da colab com a artista japonesa Yaoi Kusama,
01:46que mais uma vez encheu o monograma de bolinhas, cores intensas
01:51e aquele toque de arte contemporânea inconfundível.
01:56E, para encerrar em grande estilo, como não mencionar o cantor Pharrell Williams?
02:01Ele chegou a Louis Vuitton em fevereiro de 2023,
02:11quando foi anunciado como o novo diretor criativo de moda masculina da Grif.
02:16Conhecido por seu senso de estilo único e por unir referências musicais, culturais e de streetwear,
02:23o artista assumiu a missão de dar continuidade ao legado inovador da marca,
02:27apresentando coleções que mesclam criatividade e sofisticação.
02:34O que você está achando dessa nova fase da direção criativa da marca?
02:38Olha, eu tenho observado que eles estão fazendo uma fusão, né?
02:41O Pharrell está trazendo mais essa fusão dos itens, né?
02:44Então, ele traz a Neverfull para o setor masculino.
02:48Então, é uma necessidade já que os homens já usavam,
02:51já usam essa bolsa que é considerada feminina, né?
02:55Então, ele faz uma releitura dela para o setor masculino.
02:59E em relação às colaborações, o que você pensa?
03:01Eu gosto bastante do Takashi Murakami, que teve agora, né?
03:04Está rolando ainda, da Multicolor, e a Yoikusama.
03:08Então, eu sinto que é isso.
03:10A Louis Vuitton faz essa fusão com a arte também, com a experiência.
03:14Por isso que ela está sempre tão atual.
03:15Apesar disso ser um revival dos anos 2000,
03:18mas foi uma necessidade de os próprios colecionadores
03:21procurarem esse tipo de padronagem, de monograma, e não encontrar.
03:26Algo que você deseja na Louis Vuitton,
03:28que ela ainda não tenha conseguido satisfazer esse seu sonho, seu desejo?
03:33Não.
03:34Tudo que eu imaginei, ela atendeu.
03:39E, Grania, você como especialista em uma moda atemporal,
03:42o que você diria para alguém que quer comprar uma peça do Louis Vuitton?
03:47Qual é aquela peça que, quando vem à sua cabeça, você diz?
03:50Isso nunca vai sair de moda.
03:51E o que você considera que seja luxo, de fato?
03:54O que é luxo?
03:56E se eu te perguntasse, você sabe, respondeu o que é luxo?
03:59Acho que devem ter vários elementos, né, Glorinha,
04:01para compor essa resposta.
04:04Eu diria que luxo depende de para quem, né?
04:08Para algumas pessoas, hoje em dia, luxo é uma coisa cara.
04:13Para outras pessoas, é uma coisa rara.
04:17Ou seja, para algumas pessoas, o importante é que se veja o quanto ela gastou,
04:24o quanto custa caro.
04:25E para outras pessoas, o luxo é justamente ser uma coisa mais exclusiva e mais rara.
04:32Então, depende do para quem, né?
04:34Qual o segredo para uma marca durar tanto tempo, conseguir ultrapassar gerações, né?
04:39E ser vendida no mundo todo, como é o caso da Louis Vuitton, e ser um sucesso?
04:43É muito difícil uma marca surgir, não sumir por um tempo.
04:52Ela tem ondas de grande efervescência, depois aquilo, às vezes, cai numa coisa.
04:59E aí, ela tem que ser retomada com muita modernidade.
05:03Eu já vi marcas também muito boas, antigas, que tentaram voltar e não conseguiram voltar
05:11porque quiseram voltar igualzinho o que foi.
05:15Não dá.
05:16Tem que voltar.
05:17Você veja, por exemplo, no caso de uma Prada que voltou, uma outra coisa completamente diferente.
05:24A Louis Vuitton era uma marca de malas e depois de bolsas, e de repente ela se lança com moda.
05:31Se pegam outras marcas e algumas somem, algumas somem, porque não tem conexão com a atualidade.
05:41É muito difícil.
05:43Não é impossível.
05:44Nós temos marcas como essas que nós estamos falando que conseguem, mas a coisa é de onda.
05:50É do onda do mar.
05:51Tem que saber surfar.
05:52Ao longo da história, a Louis Vuitton conquistou um lugar cativo em filmes, séries e, principalmente,
06:00no guarda-roupas de personalidades icônicas.
06:04Não é de hoje que a Louis Vuitton brilha não apenas nas passarelas, mas também nas telonas e telinhas.
06:11Um exemplo marcante é o filme Viagem à Darjeeling.
06:14A bagagem utilizada pelos personagens foi criada pela própria Louis Vuitton, em parceria com o diretor Wes Anderson.
06:22E essa bagagem se torna praticamente um personagem à parte, né?
06:27Em vez do clássico monograma, as malas exibem desenhos de animais e árvores sobre uma tela beige,
06:34além de iniciais e números misteriosos.
06:36Tudo pensado sob medida para a jornada exótica e cheia de reviravoltas dos protagonistas.
06:54Já em Se Beber Não, Case 2, a participação do Louis Vuitton gerou polêmica.
06:59No filme, o personagem Alan, interpretado por Zach Galifanax, carrega bolsas com o famoso monograma.
07:07Cuidado, isso é um Louis Vuitton.
07:08Isso é um Louis Vuitton.
07:10O problema não eram peças autênticas da grife.
07:14Louis Vuitton está suando o Hangover 2.
07:17O resultado, você já imagina, foi um processo por parte da Louis Vuitton contra o estúdio responsável pelo filme,
07:24mostrando que, até mesmo no cinema, a etiqueta de autenticidade fala alto.
07:33Quando falamos de Sex and the City, é quase impossível contar todas as vezes que a Carrie,
07:41Samantha, Miranda e Charlotte apareceram desfilando acessórios Louis Vuitton.
07:46No entanto, o momento realmente inesquecível acontece quando o Carrie presenteia a sua assistente, Louise,
07:55com a sua primeira bolsa da marca.
07:57A icônica Morard Firebird, fruto da colaboração entre o fotógrafo e artista Richard Prince
08:15e o então diretor criativo Mark Jacobs.
08:17Esse modelo exótico é um verdadeiro divisor de opiniões até hoje,
08:31mas não deixa de ser um símbolo do gosto ousado das fashionistas de Nova York.
08:38Por fim, a grife também mostra sua força em Cruella.
08:42Na trama da Disney, que revela as origens da icônica vilã amante de peles,
08:48vemos Emma Stone exibindo uma bolsa caputines desenhada exclusivamente para a produção.
08:53Uma das histórias mais curiosas do universo fashion,
09:20e que ficou registrada em nossa cultura,
09:23é o raro encontro entre duas gigantes da moda,
09:27Louis Vuitton e Coco Chanel.
09:30A Alma, uma das bolsas mais icônicas da Louis Vuitton,
09:34surgiu justamente de um pedido especial feito por Gabriele Coco Chanel em 1925.
09:42Na época, Coco queria transformar o modelo steamer,
09:46então mais voltado para viagens,
09:48em uma bolsa prática para o dia a dia,
09:50mas sem perder o charme de um índice de luxo.
09:54O Gaston Louis Vuitton, que era neto do criador da marca,
09:58atendeu ao pedido.
09:59O que resultou na primeira e única vez
10:02que Chanel usou uma bolsa de outra marca.
10:07O encontro de mentes criativas foi tão marcante,
10:11que serviu de inspiração
10:12para a Louis Vuitton lançar, anos depois,
10:15a alma que conhecemos hoje.
10:17De lá para cá, a bolsa sofreu adaptações e ganhou novas edições,
10:22mas sempre manteve seu formato inconfundível
10:25e a essência de praticidade unida ao glamour.
10:29No próximo bloco, tem mais.
10:33Continuaremos a conhecer a trajetória da lendária Louis Vuitton.
10:36Você vai entender como que a entrada da grife
10:39para o grupo LVMH mudou o jogo.
10:42O Marcas Icônicas volta já.
10:45No último ano, a marca foi eleita
10:47pela quinta vez consecutiva a marca de luxo mais valiosa do mundo.
10:50Estamos de volta e agora é a hora de falar de negócios
10:58e estratégias de mercado do McDonald's.
11:01Quando pensamos em fast food,
11:02é quase impossível não lembrar dos famosos arcos dourados, certo?
11:09Mas e aí, você sabe como essa marca conseguiu se tornar
11:12uma das maiores redes de restaurantes do planeta?
11:15A resposta está em um sistema de franquias altamente eficiente.
11:20Um padrão de qualidade rigoroso
11:21e um compromisso constante em inovar,
11:24tanto no cardápio, quanto na forma de atender o cliente.
11:28Além disso, o McDonald's investiu pesado em marketing
11:31e soube se adaptar às diferentes culturas pelo mundo afora,
11:35criando produtos e experiências únicos para cada região.
11:40Ao longo das últimas décadas, o McDonald's desenvolveu campanhas icônicas.
11:42E, para mim, três elementos que a gente pode destacar
11:45desse grande sucesso em tudo que diz respeito à comunicação do McDonald's com as pessoas.
11:48O primeiro deles é simplicidade, a forma que eles criaram mensagens diretas, né?
11:52O grande exemplo do amo muito tudo isso.
11:54E tantos exemplos de frases que grudam na nossa cabeça,
11:56de alguma forma, criam essa simplicidade de uma marca que está no nosso cotidiano.
12:00O segundo ponto é emoção.
12:01Quando a gente pensa em McDonald's, a gente pensa em uma memória afetiva,
12:03em valores familiares, uma nostalgia,
12:05uma diversão que conecta, talvez, com a nossa infância.
12:07E isso é cada vez mais forte nas campanhas.
12:09Não tem mais a ver só com vender um produto, vender um hambúrguer, um milkshake,
12:12mas em criar conexões emocionais.
12:14E, por último, a consistência.
12:15Sempre em uma campanha do McDonald's você tem bons jingles,
12:18são campanhas coloridas, são campanhas com mascotes,
12:20um tom de comunicação acessível para todo mundo.
12:22O McDonald's tem alguns desafios quando a gente fala de grandes tendências, né?
12:26Dos assuntos que mais se falam nesse ambiente,
12:28e nos consumidores que cada vez se relacionam mais com a marca.
12:31O primeiro deles é um consumidor mais digital,
12:34e que demanda uma personalização, né?
12:36Uma hiper-personalização da jornada de consumo ainda maior.
12:40O McDonald's tem feito isso, né?
12:41Já com seus tótens de personalização,
12:43já com a possibilidade de customizar seu sanduíche.
12:46Mas tem que olhar cada vez mais para isso,
12:47e o uso de inteligência artificial pode ajudar bastante nesse sentido,
12:50à medida que ele pode trazer recomendações de produtos ou de preferências
12:54de acordo com o gosto de cada pessoa em cada momento que ele está da sua vida.
12:58Um outro ponto, uma tendência muito forte,
12:59como é que você tem que estar atento,
13:00é o lance da sustentabilidade e impacto social.
13:03Cada vez mais transparência da sua cadeia produtiva,
13:06da sua comunicação de sustentabilidade, do uso dos seus materiais.
13:09Um terceiro ponto é o marketing de experiência.
13:12As lojas, as experiências McDonald's, seja no delivery,
13:15tem cada vez mais se comunicar com esse novo estilo de vida do consumidor.
13:19O básico bem feito, como a gente falava muitos anos,
13:22da experiência do básico bem feito,
13:23existe um novo básico, existe um novo bem feito,
13:26principalmente quando a gente está falando de gastronomia e restaurantes,
13:28a expectativa que esse público tem diferente.
13:30E por último, sempre olhar para essa cultura pop popular e como fazer collabs estratégicas,
13:37para surfar em grandes ondas que estão sempre surgindo,
13:39de influenciadores, a integração com tendências emergentes.
13:42Eu acho que esses são os grandes desafios para se manter sempre atualizada
13:46e ser uma das melhores novidades para o seu consumidor.
13:49No Brasil, o McDonald's é operado pela Arcos Dourados,
13:53a maior franquia independente da marca no mundo,
13:56com atuação em 20 países da América Latina e Caribe.
13:59A franquia atende mais de 2 milhões de clientes diariamente só aqui no Brasil.
14:04Mas quando falamos do cenário global,
14:06você precisa saber que o McDonald's manteve o crescimento anual do número de lojas,
14:10por quase duas décadas, mesmo durante os anos da pandemia do Covid-19.
14:15Em 2023, a empresa operou cerca de 40 mil restaurantes em todo o mundo.
14:20E em 2024, a estimativa é que a marca tenha faturado mais de 25 bilhões de dólares.
14:26Além disso, o McDonald's tem uma boa carta na manga, o mercado imobiliário.
14:32Em vez de atuar apenas com uma linha de restaurantes,
14:35a empresa se posiciona estrategicamente como um agente imobiliário ativo,
14:40garantindo o controle sobre um dos bens mais valiosos do modelo de negócio,
14:43que é o conto comercial.
14:44A aposta desses imóveis traz alguns benefícios e reduz a exposição da empresa
14:49às oscilações dos preços para a aquisição do terreno, construção e aluguel,
14:55o que acaba permitindo uma política de precificação inteligente,
14:59precificação alinhada com a performance de cada uma das unidades.
15:03Além disso, o McDonald's seleciona suas localizações de forma estratégica,
15:07baseando-se em dados, como o fluxo de pessoas,
15:10a acessibilidade, o potencial de consumo, o crescimento da verticalização e assim por diante.
15:16Isso assegura que os terrenos adquiridos têm um alto valor comercial
15:20e uma perspectiva de valorização a longo prazo.
15:23É evidente que o McDonald's atua em áreas já consolidadas,
15:28mas majoritariamente adoca uma estratégia de antecipação desses vetores de crescimento das cidades e dos bairros.
15:37Dessa forma, se posiciona em regiões estratégicas com alto potencial de desenvolvimento futuro,
15:42aproveitando a valorização imobiliária ao longo do tempo.
15:47Eduardo, a que você atribui esse sucesso mundial da marca McDonald's?
15:51Bom, mundialmente eles são um exemplo de consistência de marca, né?
15:55Qualquer turista no mundo inteiro, se vai numa loja McDonald's, sabe exatamente o que vai consumir.
16:01Então, ele tem um padrão global muito forte de consistência, ao ponto de virar um índice econômico.
16:08É impressionante como, por exemplo, o índice Big Mac, que é utilizado pela The Economist,
16:14é um índice que mede, na verdade, um pouco da taxa cambial, um pouco da inflação no mundo inteiro.
16:21Então, assim, ela virou um ícone de consistência.
16:24Mas não é só a consistência, né?
16:26Eu acho que eles conseguiram fazer uma coisa muito interessante de um fast food, de um restaurante,
16:31ela transformou numa experiência.
16:33Então, me lembro nas minhas infâncias, e você também, né?
16:36Que, poxa vida, o programa nosso era ir para um McDonald's e encarava aquilo como uma diversão,
16:41como um entretenimento, né?
16:42Então, assim, ele conseguiu criar um vínculo emocional muito forte no Brasil e no mundo.
16:47Agora, Eduardo, um grande desafio, certamente, é como criar as ações locais,
16:50que, aliás, eles fazem muito bem, né?
16:53Alinhadas com esse posicionamento global.
16:55Você acha que esse é um outro segredo?
16:56É um grande segredo deles, né?
16:58A gente usa no branding, então, um termo chamado Glocal.
17:02É global, mas local.
17:04Então, marcas icônicas como o McDonald's, ué, marca global, né?
17:09Que tem toda essa consistência, toda essa inovação, tem que trazer, no fundo, para os locais, né?
17:14Uma pegada local.
17:15E eles fizeram isso até no modelo de negócios.
17:18Eles têm uma empresa chamada Arcos Dourados, que é uma empresa de capital aberto, tá?
17:22Que simplesmente opera, é a mega, mega, mega franqueadora deles, né?
17:28Que licencia a marca McDonald's para a América Latina e para o Caribe.
17:31Mas, muito mais do que isso, né?
17:33Ela consegue dar um teor local para a entrega.
17:37Então, por exemplo, produtos como o Mac Picanha, né?
17:39Você fala, putz, Mac Picanha, né?
17:41Foi uma coisa muito legal.
17:43O Cheddar Milk Melt, né?
17:46Nos cafés, no Mac Café, você tem pão de queijo.
17:49Então, assim, são coisas que o McDonald's, globalmente ele faz isso.
17:53O Mc Fish também, ele fez no Japão.
17:55Uma série de outros produtos ele faz no Japão.
17:57Só que aqui, ele tem muito essa pegada.
17:59E, recentemente, o Mac, né?
18:01O posicionamento Mac, né?
18:03Que foi recentemente lançado.
18:04Esse posicionamento Mac, qual foi a estratégia?
18:07Meus colegas de Branding, assim, os puristas, né?
18:10Eles falam, nossa, pode ser um erro, pode ser um risco muito grande.
18:13Na minha opinião, ele, na verdade, ele busca somar, né?
18:17Um pouco dessa ação global, de uma marca global.
18:21Você vê, você entra na loja de McDonald's, é McDonald's, né?
18:24Ele não nega nada dos diferenciais competitivos enormes que tem essa marca.
18:29Mas também ele traz uma pegada um pouco mais global.
18:31Ele se aproxima do Brasil, né?
18:33Que era a forma como os brasileiros chamavam McDonald's, né?
18:36Todo mundo chamava ele.
18:37Então, assim, eu vejo com bons olhos que pode ser uma ação que dê certo.
18:41Uma ação de ativação que pode ser que seja bem sucedida.
18:43Mas não é uma questão de trocar a marca, então.
18:47É uma ação pontual.
18:48A marca continua sendo McDonald's.
18:50Mas vamos chamar de Mac porque, como se fosse uma campanha publicitária?
18:53Outros rebrandings, né?
18:55Fizeram isso.
18:55Fizeram de uma maneira muito radical.
18:57Fizeram de uma maneira muito radical.
18:57Fizeram de uma maneira muito radical.
18:58A Jaguar, a própria New Coke, né?
19:00Que foram casos de um rebranding, assim, total.
19:03Não é esse o caso.
19:04É como se fosse McDonald's, mas conhecido como Mac.
19:06Mais conhecido como Mac.
19:07Então, não está negando a marca.
19:09Exatamente.
19:09Eduardo, mas é um desafio, obviamente, conquistar o público mais jovem.
19:13Essa renovação de público tão importante para uma marca tradicional e de muitos anos,
19:17né?
19:17De décadas, como é o caso do McDonald's.
19:19Que tipo de estratégia você acha que eles têm feito no Brasil para conquistar esse público novo?
19:23Não é um Facebook.
19:24É uma experiência.
19:25Então, eu acho que isso eles mantêm de uma maneira muito mágica.
19:28Ronald McDonald's, para mim, acho que é bem legal.
19:30E a forma como eles colocaram as lojas deles.
19:34Se olham numa loja como essa que nós estamos aqui, poxa, é uma loja super inovadora,
19:37super jovem, né?
19:39Super fácil de você acessar, né?
19:41Então, assim, acho que isso, jovem, tem muito apreço.
19:43Então, o EOF, o IOF, que é um programa deles, que é um programa bem forte, tá?
19:48É o Experience of the Future, realmente, acho que cola muito com essa nova geração.
19:53E a questão do digital, que também se transformou num desafio para todas essas marcas globais, né?
19:57Puts, super, super importante, né?
20:00Eu acho que esse é um grande diferencial deles, porque eles conseguem uma coisa chamada
20:03omnicanalidade, omnichelion, né?
20:06Que o pessoal chama.
20:06Que, na verdade, é a integração de um meio digital para um meio físico.
20:11Então, não é só a experiência física ou só a experiência digital.
20:15É a integração dos dois.
20:17Tanto que 71% das vendas passam por um canal digital.
20:21Seja ele app, totem, delivery, né?
20:26Por todos os canais digitais.
20:27Ou seja, esse número é impressionante, porque mostra muito bem a integração, né?
20:31Do físico com o digital.
20:32Eduardo, no caso do valor da marca no Brasil, o McDonald's realmente vale mais que os concorrentes?
20:38Acho que tem uma evidência muito forte, né?
20:40Vamos pegar em relação às duas empresas que são listadas em bolsa.
20:44Vou pegar Arcos Dourado, Arco, e vou pegar Zamp, que é a dona do Burger King, né?
20:50Que é a licenciadora da marca Burger King, né?
20:54A Arco, ela tem operação no Brasil e na América Latina e no Caribe.
20:59Do McDonald's?
20:59Do McDonald's, só que ela é, o Brasil tem uma relevância enorme para essa operação da Arco, né?
21:06Zamp já é uma empresa que é brasileira, listada na bolsa de valores de São Paulo,
21:12e ela tem 92% dela é Burger King, então é Brasil, né?
21:16Então, mas salvo essas ressalvas, colocadas essas ressalvas, né?
21:20A marca ontem, eu vi isso ontem no valor de mercado, a marca Arco, a empresa Arco está valendo 1,6 bi de dólares,
21:30e a empresa Zamp está valendo 143 milhões de dólares, tá?
21:36Ou seja, o McDonald's vale mais de 10 vezes mais.
21:39É.
21:39Guardada algumas limitações do tipo, uma é América Latina e Caribe, outra é só Brasil.
21:48Uma está listada em Nova Iorque, outra está listada em São Paulo, então tem uma série de pontos.
21:53Mas assim, para ter uma ideia dessa diferença, né, Gustavo, porque é muito grande, né?
21:57E aí, quando você fala em porquê que tem essa diferença, né,
22:00muitos dos comentários dos analistas se referem à marca,
22:04a marca com tudo isso que a gente falou aqui nesse programa.
22:06Todos esses atributos, assim, são muito percebidos.
22:09Inovação, eu acho que esse fisital aí está sendo muito bem percebido.
22:13E, finalmente, a parte de SG, que para o investidor é música.
22:18Isso são coisas que são muito interessantes.
22:20Então, percepção de mercado muito boa.
22:22Então, assim, uma marca que, com certeza, deve ser a mais valiosa aqui no Brasil.
22:25Agradecendo pela sua companhia, chegamos ao fim de mais um Marcas Icônicas.
22:31Eu espero que você tenha gostado de descobrir um pouco mais sobre o universo do McDonald's.
22:36Desde a sua história até as estratégias de mercado que transformaram a rede em um ícone mundial.
22:42Não se esqueça de nos seguir nas redes sociais.
22:44E já anota aí na sua agenda, hein?
22:46No próximo programa, vamos mergulhar na trajetória de outra marca que, com certeza, tem muitas histórias para contar.
22:52Nos vemos lá.
22:55Transcrição e Legendas por Quintena Coelho
23:25E aí
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