Neste episódio de Marcas Icônicas, revelamos os segredos e histórias da Caloi, desde sua fundação até se tornar referência em bicicletas no Brasil. Um mergulho no legado de inovação e paixão sobre duas rodas.
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NotíciasTranscrição
00:00É provável que ela tenha sido o seu primeiro veículo.
00:03Uma marca que se transformou em um verdadeiro rito de passagem.
00:07E é responsável por 40% do mercado brasileiro de bicicletas.
00:12Ela já tem 127 anos de história, mas olha, tem um futuro promissor pela frente.
00:17Hoje, em Marcas Icônicas, Calói.
00:30Seja bem-vindo, o Marcas Icônicas já está no ar.
00:40Hoje, a gente vai pedalar pela história da Calói, uma marca que influenciou gerações.
00:46Você sabia que a Calói é a maior fabricante de bicicletas do país e detém cerca de 40% desse mercado por aqui?
00:52Pois é, em 2013, uma empresa canadense chamada Dorel Industries comprou a centenária fabricante de bicicletas Calói.
01:01A transação posicionou a Dorel como uma das maiores empresas de bicicletas do mundo.
01:06O grupo holandês Pond Holdings, através da sua divisão Pond Bike, comprou a Dorel Sports, que incluía marcas como a brasileira Calói.
01:15A transação, anunciada em outubro de 2021, foi de 810 milhões de dólares.
01:21E a compra foi concluída no início de 2022, tornando a Pond Bike uma gigante global no setor de bicicletas.
01:29Hoje, a Calói aposta em bicicletas elétricas, modelos urbanos e de performance,
01:34acompanhando os novos ritmos das cidades e também a busca por sustentabilidade.
01:39Mas como será que a Calói se reinventou e continuou na dianteira por mais de 120 anos, hein?
01:47É o que a gente vai descobrir a partir de agora.
01:51No fim do século XIX, um italiano chegou ao Brasil com a ideia de produzir bicicletas.
01:57O seu nome era Luigi Calói.
01:59Na bagagem, ele trazia a ideia de que pedalar poderia ter futuro por aqui.
02:05No início, ele importava as peças da Europa para criar os modelos de duas rodas.
02:09Mas a dificuldade de importação, por conta da Segunda Guerra Mundial,
02:14fez com que a marca passasse a produzir as magrelas por aqui.
02:19Mas a Calói virou mito mesmo quando entrou nos quintais e nas ruas do bairro.
02:25Nas décadas de 70 e 80, a campanha Não Esqueça a Minha Calói
02:30transformou um pedido infantil em bordão nacional.
02:36Não esqueça da Minha Calói.
02:39Quem é que não se lembra do sonho de ter uma Calói 10, hein?
02:44Foi em 1972 que esse modelo clássico foi criado.
02:49Era a primeira bicicleta com 10 marchas do país.
02:52Três anos depois, a Calói inaugurou o Polo Industrial de Manaus
02:56e aproveitou para lançar mais um modelo clássico, a Mobilete.
03:00E aí vieram os anos 80, com a Calói Cross.
03:05Aquela bicicleta era o objeto de desejo de 10 entre 10 crianças brasileiras.
03:11E ainda teve a mountain bike, a primeira feita especialmente para a prática do esporte.
03:23De lá pra cá, a Calói pedalou por todos os terrenos, patrocinou atletas,
03:28explorou esportes radicais e hoje investe pesado em mobilidade urbana.
03:33Mais de 120 anos depois, a marca continua firme no guidão,
03:41equilibrando tradição e inovação.
03:49Renata, a bicicleta já foi vista como veículo de lazer ou veículo de baixa renda.
03:53Mas isso mudou muito de uns anos pra cá, né?
03:56Conta pra gente sobre essa transformação e o que ela representa hoje.
04:00Especialmente no Brasil, a bicicleta foi o primeiro bem de consumo.
04:04É uma coisa que era antes da televisão, antes da geladeira,
04:08antes de qualquer eletrodoméstico, vinha a bicicleta.
04:11Num país que 60% da população morava no campo.
04:15Então ela era o principal eixo de comunicação,
04:17acesso pra você sair da tua casa no campo,
04:20pra ir pra vila, pra trazer os bens ou ir pro trabalho.
04:24Então a bicicleta no Brasil, especialmente porque nós tivemos
04:26uma indústria prematura, já logo depois da Segunda Guerra Mundial,
04:31já tínhamos uma indústria.
04:33Então assim, o primeiro bem de consumo do brasileiro foi a bicicleta.
04:36E não era um artigo barato.
04:37Mesmo assim, ele era a maneira como a classe trabalhadora
04:42chegava ao transporte.
04:44Talvez fosse a única, né, na época?
04:45A única.
04:46Não tinha outra alternativa.
04:47A única linha de caminhar, né?
04:48A caminhar ou ia a cavalo, burro, o que fosse.
04:51Sim.
04:51Existem, inclusive, relatos de que a bicicleta,
04:53quando ela foi popularizada na Europa,
04:56que ela começou a criar casamentos em famílias mais distantes.
05:01Olha só.
05:01Justamente por esse acesso de o quanto que um homem ou uma mulher
05:04pudesse andar pra namorar-se.
05:07E aí a bicicleta, enquanto objeto de lazer,
05:11ela cresce muito nos anos 50 e 60 no Brasil,
05:16muito por causa dessa competitividade que nós tivemos de duas grandes marcas,
05:20que seria a Monark e a Calloy.
05:22Monark transformou-se numa bicicleta do trabalhador
05:24e a Calloy transformou-se numa bicicleta da família inteira.
05:28Tanto que você tinha a bicicleta pequenininha,
05:30até o pai da família passando por todos os tamanhos,
05:33com todas as peças proporcionais.
05:35Uma coisa que você não tem hoje mais.
05:38Então, a bicicleta hoje, como meio de transporte, como esporte,
05:42é uma evolução.
05:44Mas o Brasil ainda tem essa característica da bicicleta
05:48ainda ser muito usada como mobilidade de trabalhador.
05:54No caso da Calloy, existe aquela memória também de algo da infância,
05:58algo afetivo, né?
05:59Como você acha que essa história e essa identidade
06:03contribuiu pra evolução da marca?
06:05Isso é uma realidade no sul do Brasil.
06:09A concorrente, a principal concorrente da Calloy, que seria a Monark,
06:13ela foi hegemônica no norte e nordeste do país,
06:16muito embora tivesse sua sede aqui pertinho da mesma,
06:20da sua principal concorrente.
06:22Então, ela entra como uma bicicleta de trabalhador
06:26e no sul, no sul-sudeste, ela entra como uma bicicleta da família, a Calloy.
06:32E aí, ela, numa época que você não tinha celular,
06:36numa época que você ainda tinha o espaço da rua não tão violento,
06:41ela era o primeiro e o principal brinquedo que qualquer criança queria,
06:45inclusive eu.
06:46É, e se a Calloy começou como o sonho de Natal de milhões de crianças brasileiras,
06:52a história não parou por ali, não.
06:53Porque conforme aquela molecada foi crescendo, a marca cresceu junto.
06:57Nos anos 70 e 80, a Calloy era uma verdadeira cultura pop sobre duas rodas.
07:05Estava em programas infantis, nas revistas em quadrinhos,
07:08nas campanhas estreladas por crianças famosas e até nos eventos de rua,
07:13como os passeios da primavera,
07:15que reuniam milhares de pessoas pedalando juntas em várias cidades do Brasil.
07:21Foi nessa época que nasceu um dos eslogans mais marcantes da propaganda brasileira.
07:26Não esqueça a minha Calloy.
07:28A frase atravessou comerciais, cartinhas de Natal e o imaginário coletivo,
07:34acompanhada do simpático personagem ZigBin,
07:37criado para garantir que nenhuma criança deixasse os pais esquecerem do presente.
07:42Atenção, ZigBin falando, começou a operação, não esqueça a minha Calloy.
07:48E se na propaganda a Calloy já brilhava, no cinema ela ganhou status de estrela.
07:53Em 83, a marca lançou a Calloy Cross Extra Light,
07:58inspirada diretamente no filme ET, o Extraterrestre.
08:08Era a bicicleta que prometia asas para as crianças que sonhavam em voar.
08:12Pouco depois, a marca ganhou as telonas do cinema nacional com a equipe Calloy Cross,
08:22que apareceu no filme Os Trapalhões e O Mágico de Oroz.
08:26Dizem que a cidade tem monstro e o povo mora dentro.
08:31Todo mundo dorme em pé.
08:35Mas a Calloy não parou no entretenimento, não.
08:37Em 96, fez uma parceria inesperada com a Chevrolet.
08:42Pois é, ela lançou uma bicicleta vendida nas concessionárias da marca,
08:47apresentada em pleno salão do automóvel.
08:52E quando a cultura pop se mistura ao esporte, a Calloy também está lá.
08:57Em 2013, criou o Calloy Elite Team,
09:00equipe de mountain bike que revelou talentos, como o Henrique Avancini,
09:04hoje ícone mundial do ciclismo.
09:07A história não só continua,
09:10ela melhora.
09:12É, a Calloy marcou gerações porque sempre soube se reinventar, não é?
09:17Não esqueça de compartilhar essa ideia.
09:22Ulã, me diz uma coisa.
09:23Você que usa a Calloy para alta performance como um atleta,
09:26o que te vem à cabeça quando você lembra daquela marca,
09:29que muitas vezes está associada à infância, né?
09:31A primeira coisa que vai fazer a gente se locomover lá quando a gente ainda é criança.
09:36Realmente, para mim, isso na verdade sempre foi algo muito inspirador.
09:40A Calloy foi a primeira bicicleta,
09:42e acredito que tenha sido a primeira bicicleta
09:44da maioria de toda a população brasileira.
09:48Então, hoje, representar uma marca que tem 127 anos de história,
09:52é algo que me inspira bastante.
09:54E quando eu tive que tomar a decisão, né,
09:56recebi a proposta da Calloy,
09:58isso com certeza teve um peso.
09:59Eu falei, caraca, estou representando uma marca que é muito influente
10:03e é muito importante no desenvolvimento da bike,
10:07de uma maneira geral, no Brasil.
10:08Não só da alta performance de competição,
10:11mas sim do cotidiano de todo brasileiro.
10:14Então, para mim, é uma grande honra.
10:15Como é que aconteceu essa parceria entre você e a Calloy?
10:18E como você acha que ela contribuiu
10:20para o desenvolvimento ainda maior da marca dentro do ciclismo?
10:23Quando eu comecei a competir a nível estadual,
10:29primeiro sou baiano e depois nacional,
10:32eu tinha o sonho de me tornar um atleta profissional.
10:35E a Calloy, junto com a equipe Henrique Avancini Reis,
10:39que gere a equipe, já era considerada a melhor equipe do Brasil.
10:42E acabei que, em 2020, recebi a proposta da Calloy Henrique Avancini Reis,
10:48que foi a realização de um grande sonho.
10:50E estou muito feliz em fazer parte hoje da história dessa marca,
10:53conquistando grandes coisas juntos.
10:55São dois títulos brasileiros.
10:57O melhor resultado da história de um atleta brasileiro
10:59em campeonatos mundiais na Sul 23,
11:01top 15 em Copa do Mundo.
11:03Atualmente, estamos no top 20 do ranking mundial.
11:06Então, para mim, é realmente um grande privilégio.
11:08É por isso que eu faço com tanto amor,
11:09mas com tanto esforço também.
11:11Existem símbolos icônicos da Calloy,
11:13como a Calloy Cross, a Calloy 10.
11:16Como é que você enxerga essas marcas
11:18e o desenvolvimento para chegar nos modelos de alta performance
11:21como esses que você usa hoje?
11:23Inclusive, a gente teve, ano passado, retrasado.
11:26A Calloy refez a linha Cross e foi um sucesso total,
11:30porque exatamente trouxe lembranças de muita gente.
11:33Para muita gente, foi bem positivo.
11:36Para mim, a bike icônica, para mim, é a minha bike olímpica
11:40do ano passado, que eu representei o Brasil nas Olimpíadas.
11:44Mas é o que eu falei, a Calloy está sempre buscando evoluir
11:47e está sempre pensando em todos os públicos do mercado brasileiro.
11:51E você de casa vai conhecer agora a Renata Campos,
11:54que é a diretora comercial e marketing da Calloy.
11:56Renata, obrigado por participar do Marcas Icônicas.
11:59O prazer é todo meu em estar aqui e me sinto muito prestigiada
12:03por trabalhar exatamente numa marca tão icônica quanto a Calloy.
12:07E tão afetiva para o brasileiro, né?
12:09Como é que vocês veem essa...
12:12Isso que a marca carrega, né?
12:14Do brasileiro lembrar da infância, lembrar de momentos especiais.
12:17A minha primeira bike foi uma Calloy.
12:20Ela faz parte de uma geração, hoje,
12:24que teve como sua primeira bike uma Calloy.
12:27Então, ela é muito referência quando a gente fala no assunto bicicleta.
12:30As pessoas têm muito memória afetiva com relação à Calloy e eu também tenho.
12:35Ela saiu dessa origem de marca infantil, vamos assim dizer,
12:39ou de um momento de vida mais voltado a uma transição,
12:43talvez ali da infância para a adolescência,
12:45e passou agora para a linha de performance, né?
12:47Como vocês estão vendo e fazendo essa transição?
12:52Ela não é bem uma transição.
12:53Eu acho que ela é uma evolução, né?
12:55Acho que o propósito da Calloy é mover pessoas por um mundo melhor.
13:01E isso está relacionado a ser inclusivo.
13:04Então, começar com as pessoas desde o começo.
13:07Todo mundo começa na infância a pedalar.
13:10E as pessoas vão evoluindo.
13:11E conforme as pessoas foram evoluindo como ciclistas,
13:14a gente tem um portfólio para atender todo o perfil e todos os clusters de ciclistas.
13:20Então, a gente tem, quando você pensa em adultos, bicicleta para adulto,
13:24para quem está entrando, para quem começa a evoluir um pouco,
13:27para quem quer mais performance.
13:28Então, a gente começa a ter um portfólio que ele é mais expandido
13:32e que ele inclui desde criança até, efetivamente, quem procura performance.
13:36Entre os modelos urbanos e os modelos de performance,
13:40qual vocês veem com o maior potencial de crescimento?
13:43Como vocês enxergam esses dois mercados?
13:45Ou dois consumidores, né?
13:46Porque, às vezes, são momentos de vida diferentes.
13:48São.
13:49Porque, quando a gente fala em volumetria,
13:52o que a gente tem é, dentro de um Brasil,
13:55com uma pirâmide social muito marcada,
13:58o maior volume vai estar sempre dentro das bicicletas.
14:01Quando a gente fala de bicicletas adultas,
14:03ele vai estar sempre dentro das bicicletas de entrada.
14:06Porque são as bicicletas mais acessíveis.
14:10E tem uma grande parte do volume
14:13que, efetivamente, está nas bicicletas infantis.
14:16A maior parte, hoje, está do mercado em bicicletas infantis.
14:21Então, conforme você vai melhorando a especificação da bicicleta,
14:27ela, óbvio, vai tendo um preço de custo mais caro,
14:31um preço ao consumidor mais caro,
14:32e ela vai ficando mais nichada.
14:34Então, do ponto de vista de volume,
14:36quanto mais acessível, maior a volumetria do mercado.
14:40Renata, e as bicicletas elétricas?
14:42Como que vocês veem esse segmento?
14:44E quais são os planos da Calói?
14:45Porque tem a impressão que esse é um segmento
14:46que ainda deve crescer bastante, né?
14:48Deve.
14:49As nossas previsões com relação ao mercado de bikes elétricas
14:52é que ele vai dobrar em cinco anos.
14:55Então, em 2030, ele vai ser o dobro do que ele é hoje.
14:58E quando a gente olha para o histórico,
15:00ele vem crescendo duplo dígito ano após ano.
15:02A gente, quando fala sobre bicicleta elétrica,
15:05tem dois, vai, duas vertentes aí.
15:10Uma que está realmente relacionada à questão da mobilidade urbana,
15:14como uma forma mais rápida de você chegar no seu destino
15:18de um ponto A para um ponto B.
15:20Mas também tem a questão da prática esportiva.
15:24Porque a bicicleta elétrica, ela pode ser muito inclusiva.
15:28E com isso você atrai novos públicos, novos consumidores.
15:32E aí, como é que a marca faz para conversar com essa nova,
15:35com esse novo público que eventualmente não tinha ainda
15:38a bicicleta como solução nesse caso?
15:40Pois é.
15:41E eu acho que a gente também está passando num processo
15:43onde está todo mundo aprendendo.
15:45O consumidor está aprendendo a usar a bicicleta elétrica.
15:49E a indústria também está aprendendo a qual a melhor forma
15:52de criar conexão e explicar os benefícios de uma bike elétrica.
15:59Esse ano, por exemplo, a gente tem três produtos
16:01que a gente está colocando no mercado.
16:03A gente tem um produto que é a Caloi Peak,
16:06que é uma bicicleta para Almonten,
16:09que é uma bicicleta para trilha,
16:11que tem exatamente essa função de ajudar as pessoas
16:13a irem mais longe.
16:15A gente lançou uma linha que chama eExplorer,
16:17que é uma linha mais híbrida,
16:19que pode ser solução urbana
16:20e que também pode ser usada em trilhas mais curtas.
16:23E a gente está colocando agora no mercado,
16:25no mês de outubro,
16:27uma bicicleta chamada Rush,
16:28que ela é uma bicicleta 100% orientada para o urbano.
16:32Então, ela tem luz integrada,
16:34ela tem um acelerador,
16:35você não necessariamente precisa pedalar,
16:37você tem um acelerador,
16:38tem uma bateria que é muito fácil de você colocar,
16:40tirar para carregar.
16:42Então, passa a ser...
16:43E tem uma precificação muito acessível.
16:45Então, passa a ser...
16:46A gente começa a ter produtos
16:48para todos os tipos de consumidores
16:51que têm interesse em bike elétrica.
16:54Até aqui, a gente falou da Calói
16:55como parte da infância, do esporte
16:57e até da cultura pop brasileira.
16:59Mas a bicicleta vai muito além da memória afetiva.
17:03Hoje, ela também é um símbolo de transformação nas cidades.
17:06Pedalar significa pensar em mobilidade,
17:09sustentabilidade
17:10e até em qualidade de vida para milhões de pessoas.
17:13Eu acho que o Brasil tem uma diferença
17:17em relação à infraestrutura,
17:18especialmente de segurança para o ciclista,
17:21muito grande em relação aos países da Europa,
17:24em que o veículo bicicleta
17:26acaba sendo muito mais difundido.
17:28Em muitos deles, talvez seja até o principal veículo de transporte.
17:31O que você acha que falta, Renata,
17:33para o Brasil chegar mais perto desse ideal, hein?
17:36E as pessoas poderem usar, de fato, a bicicleta?
17:38É uma opção política.
17:40É uma opção política.
17:41Se você vai facilitar a vida do ciclista e do pedestre,
17:45é uma opção política.
17:46Porque nós temos leis...
17:48Política Nacional de Mobilidade Urbana,
17:50que é uma lei vigente no Brasil desde 2012,
17:53ela é clara.
17:54Qual é a ordem dos investimentos?
17:56Ela deve ser transporte coletivo, público,
17:58e transporte de mobilidade ativa.
18:02Combinar esses dois fatores,
18:03que é você caminhar e pedalar para o transporte coletivo,
18:06e isolar isso do congestionamento.
18:08Está claro.
18:10Por que não se cumpre?
18:12Por que não se faz?
18:13Uma questão de uma opção política mesmo, né?
18:16Então, além do que,
18:17você também tem que ter um gerenciamento do trânsito,
18:20buscando o acalmamento,
18:22buscando uma condição de todos os atores sobreviverem.
18:27Do ponto de vista prático,
18:28são as ciclovias mesmo,
18:30ou há outros elementos que são importantes nessa composição,
18:33para que a bicicleta possa ser mais usada,
18:35especialmente nas grandes metrópoles?
18:37Infraestrutura gera demanda.
18:39Você coloca a estrutura cicloviária,
18:41virão os ciclistas.
18:42É um imã.
18:43Então, você promove o quê?
18:44Uma massa crítica.
18:46Mais pessoas pedalando faz com o quê?
18:49Quando não tem a estrutura cicloviária,
18:51existam mais ciclistas,
18:52e, portanto, um olho de motorista mais condicionado a olhar,
18:56para ver, entender e respeitar.
18:59Então, sem dúvida nenhuma,
19:00para você promover a mobilidade em bicicleta,
19:03passa pela infraestrutura,
19:05mas também passa por você acolher o modal com o bicicletário,
19:10com facilitar você botar dentro de um trem,
19:13de um ônibus ou do metrô, a própria bicicleta,
19:16e por aí vai.
19:17Você praticar a multimodalidade, a intermodalidade.
19:21São coisas que ajudam muito.
19:23Outra coisa que também ajuda é você não burocratizar muito
19:26se você quiser fazer, por exemplo, um pedal, um passeio ciclístico.
19:29Hoje em dia, você tem muitos entraves de governança.
19:33Então, são coisas que é você estimular as pessoas a estarem nas ruas.
19:37Veja a diferença que é São Paulo e do Rio de Janeiro.
19:39O Rio de Janeiro acorda num domingo com toda aquela orla livre de automóveis,
19:44para as pessoas pedalarem, correrem, estarem.
19:47E convenhamos, o Rio de Janeiro tem muita praia, já tem muito espaço.
19:50Então, eles têm uma facilidade de colocar as pessoas nas ruas
19:55sem tanto medo do congestionamento e coisas assim.
19:59Como vimos, a Calóia é um nome forte em um mercado
20:02que cresce de olho na mobilidade urbana.
20:05E olha, o mercado de bicicletas no Brasil tem vivido um novo fôlego, viu?
20:10Cada vez mais, a bicicleta é vista como uma alternativa real de transporte
20:13e uma resposta tanto para as cidades congestionadas
20:17quanto para as novas demandas ambientais.
20:20A produção de bicicletas elétricas no Brasil acelerou de vez em 2025.
20:26Segundo a Abraciclo, no primeiro semestre do ano,
20:29o segmento das bicicletas cresceu 122% em relação ao mesmo período de 2024.
20:35Foram mais de 18 mil unidades saindo das linhas de montagem do polo industrial de Manaus,
20:41que concentra a maior parte da indústria de duas rodas do país, incluindo a Calóia.
20:46O movimento segue uma tendência global de eletrificação da mobilidade.
20:51Na Europa, as e-bikes já representam cerca da metade das vendas do setor.
20:55Na China, programas de incentivo governamentais aliados às restrições ao uso de motos a combustão
21:02impulsionaram a venda de mais de 2 milhões de bicicletas elétricas em apenas um ano.
21:08Apesar da ascensão das elétricas, quem ainda lidera a produção no Brasil são as mountain bikes.
21:13No primeiro semestre, foram vendidas quase 95 mil unidades, o equivalente a 52% do total.
21:21Dentro desse cenário, a Calóia segue como protagonista.
21:25Responsável por cerca de 40% do mercado brasileiro,
21:29a marca é peça-chave para entender como a bicicleta deixou de ser apenas memória efetiva
21:35e se consolidou como símbolo de mobilidade, saúde e futuro sustentável.
21:42A Calóia faz parte de um grupo gigante, a Pombike.
21:46Essa empresa entregou mais de 2 milhões e 600 mil bicicletas em 2024.
21:52E mais da metade delas já são elétricas.
21:54No portfólio, estão algumas das marcas mais icônicas do mercado mundial.
21:59E a atuação não se limita à fabricação.
22:01Com o braço de mobilidade, em parceria com a Volkswagen Financial Services,
22:06a Pombike popularizou o arrendamento de bicicletas na Europa.
22:10É um movimento que vai além do pedal.
22:12Transforma o jeito como as pessoas se deslocam nas cidades.
22:16Mas o que será que a Calóia pensa disso para o Brasil?
22:22Como que a Calóia enxerga essa questão das assinaturas?
22:25Hoje, muitos segmentos desse tipo estão indo para aquela questão de que o consumidor,
22:29ao invés de comprar o produto, assina.
22:31Vocês pensam em investir nessa direção?
22:33Honestamente, não.
22:34E isso é para te compartilhar.
22:36A Calóia, hoje, ela faz parte do grupo Pombikes,
22:39que é um grupo holandês, que é o maior grupo de bicicletas do mundo.
22:43A Pomb tem uma marca que chama Swapfis, na Holanda,
22:46e que tem exatamente esse modelo de negócio, que é o modelo de assinatura.
22:51E mesmo num país muito bem desenvolvido, do ponto de vista de mercado de bicicleta,
22:56que é a Holanda, que lá tem, acho que, muito mais bicicleta do que carro na rua,
23:01aliás, até do que gente na rua, né?
23:04Porque cada um tem três bikes lá.
23:06Mesmo num país como a Holanda, esse modelo, do ponto de vista financeiro,
23:10ele ainda não é sustentável.
23:13Então, a gente acredita que o nosso modelo aqui, com compra e venda de bikes,
23:16é o caminho do futuro ainda.
23:19Com esse câmbio tão favorável às exportações, especialmente para países em dólar ou em euro,
23:24vocês pensam nessa questão?
23:26Como é que é a visão de vocês para o mercado externo?
23:29Hoje, como marca Calóia, o nosso território é local,
23:33e o que a gente quer fazer é ganhar mais volume,
23:37mais representatividade dentro do nosso Brasil,
23:40porque, afinal das contas, a gente é uma marca originalmente nacional,
23:45e a gente vê que a gente ainda tem muito espaço do ponto de vista de crescimento.
23:48Então, as nossas raízes estão aqui,
23:50e a gente quer se fortalecer ainda mais aqui.
23:52Renato, o Brasil ainda usa muito pouco da bicicleta como veículo para mobilidade urbana,
23:58comparado especialmente a países da Europa, né?
24:02Vocês veem nisso um potencial grande?
24:04Ou vocês acham que o Brasil tem um limite de consumidores
24:07que vão utilizar da bicicleta para esse fim?
24:10Eu acho que o propósito das ciclovias está relacionado a garantir segurança para o ciclista.
24:18E também garantir a inclusão das bikes dentro do dia a dia das cidades.
24:23Acho que, como uma evolução do mercado,
24:26e para a gente trazer cada vez mais ciclistas para o mercado,
24:29quanto melhor as condições de ciclovia a gente tiver,
24:33maior a gente consegue capturar bicicleta realmente com uma forma de transporte.
24:40Hoje, quando a gente pensa, por exemplo, na cidade de São Paulo,
24:45a gente tem 700 quilômetros de ciclovias construídas.
24:51É um processo em crescimento, em expansão,
24:54e está muito longe ainda do potencial total que a gente tem dentro de Brasil
25:01do ponto de vista de infraestrutura,
25:03principalmente quando a gente compara com países na Europa.
25:06Eu acho que, do ponto de vista de solução de mobilidade,
25:10é extremamente importante, né?
25:13Porque nos grandes centros urbanos o trânsito é caótico.
25:17E uma solução também ligada à sustentabilidade, né?
25:20Que hoje é tão relevante.
25:21Também, também relacionada à questão da sustentabilidade.
25:23E uma marca com mais de 120 anos, como é a Calloy?
25:26Além dessas novidades todas que você contou,
25:28que obviamente trazem a marca para algo mais moderno.
25:31Quais são os outros desafios de uma marca com tanto tempo
25:34e que precisa se manter relevante, como de fato se mantém até hoje?
25:38Eu acho que passa por a gente se conectar cada vez mais com o consumidor
25:44e entender o que o consumidor quer.
25:47Conseguir gerar uma experiência que seja superior.
25:50Então, vou te trazer aqui, isso tem a ver com relação ao desenvolvimento de produto.
25:55Então, tem a parte de desenvolvimento de produto, que é muito importante.
25:58Tem toda uma outra parte relacionada à marca,
26:01de realmente criar essa conexão, que é um outro pilar extremamente importante.
26:05E um terceiro, que é como a gente faz para distribuir e oferecer esse produto
26:10através dos nossos parceiros.
26:12Mas do ponto de vista, por exemplo, de desenvolvimento de produto,
26:16a gente tem um nível de cuidado muito grande,
26:18exatamente para poder oferecer a melhor experiência para o consumidor.
26:22Exemplo, uma bicicleta pode ter um quadro tamanho PM, GGG.
26:26A gente não só mexe no quadro, a gente altera todos os outros pontos de contato
26:32que tenham impacto do ponto de vista de dirigibilidade da bike
26:37para garantir que a gente esteja sempre fazendo uma adaptação completa da bike
26:42aos tamanhos dos ciclistas.
26:44Então, a gente tem sempre esse olhar muito preocupado
26:47de como eu faço para garantir uma boa experiência para o consumidor.
26:52Hoje você conheceu a história de uma marca que carrega afeto, tradição e futuro em duas rodas.
26:58Afinal, a Calói pedala na história do Brasil há mais de 120 anos.
27:02Mas se você quer acompanhar a história de outras marcas icônicas,
27:05reveja todos os episódios do nosso programa no YouTube.
27:09E obrigado pela sua companhia.
27:11Nos vemos no próximo Marcas Icônicas.
27:13Até lá.
27:13E aí
27:25E aí
27:29E aí
27:29E aí
27:33E aí
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