00:00Dois dias depois das pessoas descobrem que não, não era de verdade, que é uma IA,
00:03até eu assusto as pessoas.
00:09Eu vejo que, cara, é mais uma ferramenta como, né, foi o Photoshop quando eu entrei na faculdade.
00:17Esse vídeo foi feito com inteligência artificial.
00:30Se a gente parasse para pensar, dois anos e meio atrás nem existia,
00:35mas rapidamente chegou e é uma coisa que a gente já vê que está sendo aplicada de fato no dia a dia da criação.
00:42De uma forma muito natural como um uso de ferramenta,
00:45da mesma forma que a gente tem ferramenta de edição de imagem,
00:49da mesma forma que a gente tem um editor de vídeo.
00:51IA chegou hoje como um recurso, uma ferramenta que a criação inteira usa e que faz parte do dia a dia de trabalho.
00:58Hoje, sem dúvida nenhuma, é parte fundamental do nosso trabalho
01:02nas mais diversas aplicações, assim, né,
01:06tanto no desenvolvimento de textos, de imagens e até na produção de vídeos.
01:12É claro que isso deu uma maneira muito, né, da porta para dentro, né,
01:15para nos ajudar a desenvolver, a criar essas campanhas
01:18e que na hora que a gente realmente vai produzir, a gente conta com o craft dos nossos parceiros,
01:25como a gente sempre fez, né, fotografia, né, produção de filmes e tal.
01:30Eu acho que tem um grau que aí é onde assusta as pessoas,
01:33que aí é o momento que elas não sabem se aquilo é inteligência artificial ou não,
01:37e aí eu trago essa coisa da responsabilidade da gente quanto marca.
01:42Trabalhando com marcas, se a gente vai botar algo na rua que é neste grau,
01:46que a gente não traga essa layer de confusão para o Jayce,
01:48mas que é o momento que eu vejo, até falando amplamente de conteúdo,
01:52que é onde as pessoas se assustam.
01:54Quando elas veem um conteúdo e depois elas descobrem que aquele conteúdo era AI
01:58e que elas não perceberam de início.
02:00Por exemplo, agora acabou de acontecer esse meme do canguru,
02:04do canguru que era o canguru de apoio emocional,
02:08que muita gente achou que era um conteúdo de verdade.
02:11E aquilo depois, quando dois dias depois as pessoas descobrem que não,
02:15não era de verdade, que é uma AI, aquilo assusta as pessoas.
02:18Aí aquilo gera um estranhamento, uma sensação de que você foi enganado.
02:23Isso se a gente pega um conteúdo desse, que foi só um meme, só uma brincadeira,
02:28e você coloca num discurso de marca, aí passa a ser problemática.
02:30Esse é o lugar que a gente tem que tomar cuidado.
02:33Acho que isso não chega ainda no público final, assim.
02:37Até porque acho que hoje é muito difícil que uma consumidora de Piracanjubu, por exemplo,
02:45entenda que aquele filme foi feito com AI ou não.
02:48Isso é perigoso também e tal.
02:51Então, assim, é muito difícil com que eles consigam enxergar onde está a inteligência artificial naquela peça ali.
02:57Então, eu acho que isso é uma discussão muito mais nossa, né, do mercado,
03:03dos profissionais que estão trabalhando com isso, do que do público final, assim.
03:07Acho que a gente vai ver isso, claro, crescendo nos próximos meses, nos próximos anos.
03:11Acho que muito, talvez aí pelas campanhas políticas que a gente vai passar nos próximos meses, nos próximos anos.
03:21Mas eu acho que ainda não é uma discussão tão, né, tão presente para o público final, né.
03:30Mas fora isso, também vejo muito um lugar que agora também está muito acessível para as pessoas explorarem.
03:38E, óbvio, com as devidas responsabilidades, ele é um quintal para a criatividade também, assim.
03:45Quando você vê IAs novas, tipo o V3 do Google, que você consegue brincar com áudio, brincar com formatos.
03:53E você vê a criatividade eclodindo também daí, por exemplo, uma Marisa Maiô da vida.
03:58É um lugar também que é mais uma ferramenta criativa e você vê também um efeito do Marisa Maiô do outro lado.
04:06Quando as pessoas sabem que aquilo é IA e aquilo ali foi construído com criatividade,
04:11para ser divertido e para brincar, as pessoas compram aquilo e elas se aproximam.
04:15Tem dois fatores que são fundamentais e que eles não vão embora.
04:26Eu acho que o primeiro deles é a criatividade e eu acho que o segundo é a ética.
04:30Eu acho que pouco importa como foi feito aquele material, aquela peça que você está vendo,
04:35que vai chegar no público o final ali, você vai identificar que é IA ou não.
04:39E que cada vez mais vai ser mais difícil de identificar e tal.
04:47E eu, sinceramente, acho que pouco importa isso. Realmente importa o que está ali, que mensagem é aquela que está lá.
04:52E acho que isso vai estar baseado nesses dois fatores que são mais humanos que nunca, que é a ética e criatividade.
04:57Hoje a gente fala de experiência multitela, a gente tem 19 mil formatos infinitos, a quantidade de formato tela que as pessoas podem consumir naquela sua publicidade.
05:10E a inteligência artificial ajuda muito a gente a conseguir dar essa escala de trocar as telas, deixar a experiência mais amigável para cada uma dessas telas.
05:22Isso já é algo que a gente faz.
05:24E também, o que eu vejo para um futuro muito, realmente ali próximo, é a hiperpersonalização do conteúdo.
05:31E agora com a inteligência artificial é muito fácil, é trocar um fundo, você trocar cor, você trocar uma edição, você trocar uma voz que está por cima.
05:39Então, isso eu vejo realmente, assim, de output, está aí já.
05:46A gente fazer campanhas que são mais adaptáveis para cada tipo de consumidor.
05:51A gente entregando um CERN, tendo vários tipos de outputs com a ajuda de ferramentas.