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Josias Bento, especialista em investimentos e sócio da GT Capital, analisou a reação fria do mercado ao acordo entre Estados Unidos e China. Em entrevista, falou sobre a cautela dos investidores, a valorização do ouro e o impacto da inflação nos EUA.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://tinyurl.com/guerra-tarifaria-trump

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Transcrição
00:00E sobre o acordo entre Estados Unidos e China, que mexeram tanto com os mercados e deixo uma enorme dúvida nos investidores,
00:07eu converso agora com Josias Bento, especialista em investimentos e sócio da GT Capital.
00:14Josias, eu queria agradecer a tua presença aqui na nossa programação e começo perguntando o seguinte,
00:20gato escaldado tem medo de água fria?
00:22Porque é o seguinte, Estados Unidos e China nessa ordem, primeiro Estados Unidos, mais barulhentamente,
00:29depois China, mas silenciosamente fizeram os anúncios que chegaram a acordo.
00:35Só que olhando para Wall Street, tudo bem que o período de tempo é pequeno, o arco de tempo é pequeno hoje.
00:42Wall Street não reagiu bem, o investidor ainda está receoso, ainda conta com a possibilidade do governo americano,
00:51do presidente Donald Trump ir, voltar, desistir, reaplicar tarifas.
00:57Embora a gente tenha aí uma notícia importante, parece que não teve um reflexo assim na parte prática.
01:03Queria ouvir a sua avaliação, por favor.
01:07Vale, boa noite, boa noite a todos que estão nos ouvindo aí.
01:11Sim, o investidor está um pouco mais receoso.
01:18A gente conseguiu ver hoje no mercado uma certa realização desses lucros.
01:24Então, simplesmente, o mercado deu uma leve alta nos últimos dois dias.
01:29Esse acordo, vamos dizer assim, esse início de acordo já estava praticamente no preço das ações,
01:36principalmente as de tecnologia, como Apple e Nvidia, que hoje também recuaram.
01:41Então, quando saiu essas informações, o investidor realizou esse lucro rápido desses dois e três dias de acordo.
01:52O mercado global está receoso sim, ele vai aguardar ainda para tomar definições se vai para cima ou não,
02:00porque a gente conhece o Donald Trump e ele pode mudar isso de uma hora para outra.
02:04Esse acordo foi super positivo e agora ele vai ali para a mesa dos presidentes para terem essas definições.
02:12A gente ainda tem, na semana que vem, a China vai falar sobre mais estímulos internos.
02:19Então, isso também pode afetar esse acordo comercial.
02:23Então, o investidor está ali, como você mencionou no início, ficar descaldado, tem medo de água fria.
02:29Josias, uma outra notícia que a gente vai tratar ao longo aqui do jornal, mas eu queria antecipar com você,
02:36que me chamou bastante a atenção, a valorização do ouro.
02:39Não só hoje, mas de um traço crescente, principalmente depois da eleição do Donald Trump,
02:44principalmente depois do tarifácio, dessas indas e vindas com China e outros parceiros comerciais dos Estados Unidos.
02:51Isso indica, o norte da bússola aponta que o investidor mais cauteloso, mais conservador,
03:00continua buscando aqueles investimentos sólidos com uma certa garantia.
03:04Isso realmente é um termômetro para dizer que estamos com maiores riscos especulativos,
03:11então vamos correr para investimentos mais seguros?
03:16A alta do ouro é um sinal que a gente tem que prestar atenção nesse sentido?
03:21Com certeza, essa alta do ouro mostra que o investidor está olhando para investimentos um pouco mais conservadores.
03:30O investimento mais conservador depois do ouro em relação ao mundo todo é os Estados Unidos,
03:36são as tragedies de 10 anos que mostram um certo conservadorismo.
03:42A gente viu isso acontecendo no início do ano com as tragedies muito voláteis,
03:46o ouro voltou a ser a grande pedida e isso mostra que cada vez mais o investidor global
03:53está olhando para o ouro para sair um pouquinho mais do mercado financeiro como um todo
03:59e olhar para um ativo ali que ele tem uma segurança maior também e uma certa valorização em momentos de estresse.
04:06Se a gente tem uma incerteza ali na frente e não consegue enxergar para onde o mercado vai,
04:11o ouro ele sempre é a melhor pedida.
04:14Agora, Josias, tem um outro termômetro, claro, a gente está falando de investimentos,
04:19Bolsa de Valores, mas também tem um outro balizador que eu acho importante,
04:24outra notícia ao longo dessa quarta-feira, que foi o índice de inflação.
04:29Relativamente pequeno, menor do que esperado, 0,1%,
04:33porém, diante da economia americana, do histórico de estabilidade,
04:38sempre é um amarelo piscante ali de atenção.
04:41Embora a inflação tenha vindo menor do que esperado, ela ainda não pode ser ignorada.
04:47Aquele risco de recessão que se falava talvez para o segundo semestre ou o último trimestre do ano,
04:52parece que essa teoria está dissolvendo um pouco,
04:55mas a inflação nos Estados Unidos deve ser um pouco pegajosa esse ano?
04:58Eu acredito que sim.
05:01Os Estados Unidos é um país que vai ter que se acostumar a viver com uma inflação
05:06um pouquinho mais alta que vinha acontecendo desde antes da pandemia,
05:11de todos os choques globais que teve em relação à parte da oferta e da demanda,
05:16essa inflação persistente vai continuar, não tão alta como foi anteriormente,
05:21mas a gente ainda vai ver os Estados Unidos com uma inflação em torno de 2%, 1,5%, 2%
05:27no acumulado dos últimos 12 meses.
05:30Esse reflexo que o Paulo está segurando para baixar os juros desde o início do ano
05:37é o olhar principalmente da inflação.
05:40Dessa disputa tarifária entre Estados Unidos e China também tem esse reflexo,
05:46mas os juros nos Estados Unidos só vai baixar mesmo quando a inflação estiver um pouco mais moderada
05:53e também os dados de desemprego estarem melhores do que o mercado esperava.
05:58Então, são um conjunto de fatores que fazem com que a inflação ainda continue um pouco mais alta
06:03e a gente olha para a parte monetária ali com o Jérôme Pau segurando um pouquinho mais
06:09essa taxa de juros para quando ele achar necessário e ver essa parte monetária estar um pouco mais estabilizada,
06:15ele sim cortar os juros americanos e aí bem provável que a recessão não vai acontecer
06:22e a gente vai ter uma economia americana dele lanchando um pouquinho mais.
06:26Queria agradecer a conversa que eu tive com Josias Bento, especialista em investimentos e sócio da GT Capital.
06:34Josias, obrigado pelos esclarecimentos.
06:36Até uma próxima oportunidade.
06:38Tenho certeza que vai ser em breve.
06:40Tchau, tchau.
06:42Tchau, tchau.
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