Ricardo Feltrin abre o jogo sobre os bastidores dos processos envolvendo Ana Hickmann e Marcius Melhem.
Ele fala sobre volume de documentos, atuação do Ministério Público, viés de gênero no Judiciário e como processos podem ser usados como forma de assédio judicial.
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00:00Eu fico pensando, o processo da Ana Hickman tem mais páginas, olha, do que as oito acusadoras do Márcio Sumeli.
00:08Na verdade são seis. Tem quatro mil lá, a Ana Hickman já tem oito mil.
00:12E aí você vê, não tem prova nenhuma e não encerra o caso porque tem essa história do viés de gênero.
00:21Você sabe que foi o CNJ que foi isso.
00:23Então, para quem não sabe, viés de gênero significa que em um processo entre o homem e a mulher, a mulher ganha.
00:29Não interessa se ela é culpada, inocente, ela sempre ganha.
00:33Então, hoje está muito politizado o Ministério Público.
00:37E o negócio da judicialização, quais são os casos que te deram mais...
00:41Qual é o caso que te deu mais problema? Márcio Sumeli ou Ana Hickman?
00:47O Márcio Sumeli é mais intimidador porque são quatro mulheres chorando que a filha viu o meu vídeo e ficou traumatizado.
00:56os coleguinhos, os coleguinhos. Mas na Hickman é muito mais pentelho, né?
01:00Porque ela moveu já, acho que, três processos diferentes contra mim, inclusive pelo mesmo crime, porque é proibido, mas a polícia aceitou.
01:09E quando eu, minha advogada, a gente foi acusar ela de assédio judicial inicialmente, o delegado falou, não, não, isso é coisa cível.
01:16Fala, não, meu filho, isso é crime. Está lá, o Gilmar Mendes já julgou isso aí.
01:20É fato, você não pode perseguir judicialmente um jornalista. Até o advogado dela ameaçou de processar.
01:26O Eduardo Guedes colocou dois processos, ganhei os dois. Dela eu já ganhei, dos dois já ganhei um.
01:33Mas incomoda, porque assim, é um saco você ter que ficar lidando com isso, sabe?
01:38E hoje eu sou um cara independente. Alguns advogados me ajudam, fazem pró-bono e outros não.
01:43Eu tenho que ficar pagando isso, né?
01:45Então, como ela é rica, ela fica intimidando isso.
01:48E falando, ele está publicando uma coisa, por exemplo, o Eduardo Guedes me processou porque eu usei um dia a palavra lá, talarico.
01:56Ele é talarico, você já ouviu esse termo.
01:58E aí eu mostrei que se você escrever molho talarico no Google, aparece o canal dele embaixo.
02:04Aí ele falou, ele ensinou as pessoas que se escrever talarico vai me prejudicar.
02:10Falei, vai brigar com o Google. Essa porra é o algoritmo do Google, não fui eu que inventei.
02:15Então, e aí a gente colocou na defesa ainda um vídeo do ratinho, chamando ele de talarico várias vezes.
02:22E aí eu acho que o juiz falou, escuta, você não processou o ratinho?
02:26Ah, eu não vi.
02:27É, é isso que você falou, de mirar em quem é independente...
02:36É mais fácil.
02:37É mais fácil e eu acho que para os juízes aceitarem, é mais fácil, porque ele não está mexendo com aquela rede de televisão.
02:45O juiz está falando, não, vamos ver o que tem aqui.
02:48Mas tem muito juiz bom ainda que está acabando com isso.
02:50Inclusive o Ministério Público lá no Rio de Janeiro, nesse caso Mellin, apesar de ter uma máfia femista que está insistindo que ele seja condenado,
02:59lá teve quatro peritas, uma promotora, chefe lá, do caso, que viram que era tudo uma farsa.
03:07E apresenta o laudo e pede o arquivamento do caso.
03:11Elas recorrem, depois o outro promotor pede o arquivamento do caso.
03:14Isso vai para a Câmara Criminal do Ministério Público, com mais três mulheres, elas pedem o arquivamento do caso.
03:19Mas aí chega na juíza e fala, não, não, eu acho que tem que julgar.
03:23Entende?
03:24E a juíza não acompanhou nada, o caso são quatro mil páginas.
03:28É certeza, né?
03:30E daí você fica na mão disso que está acontecendo.
03:33Está tendo uma ditadura de gênero na área do Código Penal, Código Civil.
03:40E quem está fazendo essas leis misândricas são congressistas de direita.
03:45Você sabia?
03:46Não.
03:47É, Damaris está defendendo, a Tava Tamaral está defendendo, o Sâmia Bonfim.
03:52Todas estão fazendo projetos de lei, violência psicológica da direita.
03:59Artigo 7º da Mariana Penta, média e direita.
04:03Violência patrimonial, não sei se você sabe, né?
04:06Artigo 181 do Código Processo Civil.
04:09Se um homem, um marido rouba a mulher, vocês se virem.
04:13Se a mulher rouba o marido, se virem.
04:14Dentro de casa, o Estado não se mete.
04:16Agora mudou.
04:17É o artigo 7º lá na Maria da Penha, que se o homem fizer isso, ele é criminoso.
04:22Se a mulher fizer, não, não é.
04:24Se o homem colocar um rastreador no carro da mulher, é crime.
04:26Se a mulher fizer isso, não, não pode.
04:28Então, esse movimento feminista que está no Brasil,
04:33ele está descontando nos homens atuais, inclusive na maioria total desonestos,
04:37200 mil anos do tal patriarcado, que existiu realmente, né?
04:42Mas o que eu vejo, Eudem, acho que aqui acontece em muitos casos, no Brasil, assim, em várias áreas.
04:50Fica uma coisa muito pesada contra o homem comum, o homem normal, que tem defeitos normais,
04:57mas aqueles que realmente são os homens que deveriam ser punidos,
05:03de algum jeito eles saem punis.
05:06Ou não acontece nada, porque o Ministério da Mulher, a Damares, a Sônia Bonfim, a fulana da NetLab, não sei o quê,
05:15ninguém está preocupado com a mulher da periferia.
05:17A mulher da periferia, se ela fizer uma acusação, pedir uma protetiva, ela morre quando ela volta.
05:22Eu fiz uma matéria esse ano, em fevereiro, em 10 dias, 5 mulheres no Brasil foram mortas minutos depois de fazer a medida protetiva.
05:32Não existe proteção para essas mulheres, ninguém está pensando em aumentar a casa de proteção,
05:36botar a polícia na porta, dar uma educação para essas mulheres, para que ela possa sair de casa,
05:41depois denunciar a mulher, com os 4 filhinhos e o cachorro, tem onde ficar.
05:45Agora, experimente ir lá, ela vai fazer uma protetiva, porque o marido chegou drogado,
05:50igual esse idiota aí do demônio do elevador, por exemplo,
05:55está drogado, volta para casa, ele mata ela, mata as crianças.
05:58E o governo, essas feministas, o Ministério das Mulheres, não fizeram um processo, um projeto para essas mulheres.
06:06Você sabe que você está falando isso?
06:08Teve uma situação que eu passei que não foi relacionamento amoroso, mas era um problema de stalking,
06:13e não tinha o que fazer.
06:15Como não tinha o que fazer?
06:16Não tinha, porque as condutas que a pessoa tinha não eram consideradas criminosas.
06:22Como assim?
06:23O stalking que a pessoa fazia não era considerado criminoso.
06:27Só se realmente fizesse alguma coisa física contra mim.
06:30Então, a questão é, enquanto ele não me matasse...
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