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No Papo Antagonista desta sexta-feira, 7, Madeleine Lacsko, Duda Teixeira e Ricardo Kertzman com Luiz Gaziri, professor de ciências comportamentais e escritor, sobre como os vieses cognitivos afetam as análises políticas.
Assista:
Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.
Apresentado por Madeleine Lacsko, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade.
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NotíciasTranscrição
00:00E eu vou trazer aqui no Papo Antagonista um entrevistado
00:03que também escreve colunas na Cruz Oé.
00:07É uma pessoa que eu estou tentando entrevistar e a gente desencontra
00:11há o quê? Uns três, quatro anos?
00:14Seja muito bem-vindo, Luiz Gaziria, ao Papo Antagonista.
00:18Tudo bem com você, querido?
00:21Boa noite a todos, Madá. Obrigado pelo convite.
00:25Ricardo, Duda, prazer estar de novo aqui junto com vocês.
00:28Está tentando faz tempo, mas hoje a gente conseguiu, hein, Madá?
00:33Nossa, finalmente desencontramos, juro, gente, desencontramos uns três anos.
00:38Não é verdade? Que ele vinha de Curitiba, eu estava viajando pra não sei onde.
00:43Enfim, Luiz Gaziria está aqui pra terminar essa semana.
00:46A gente vai falar do seu livro, que já está em pré-venda, né, Luiz?
00:50E eu quero começar com um comentário seu sobre polarização e noticiário político.
01:00Quem trabalha com política, e eu trabalho há quase 30 anos,
01:04tem a mais absoluta certeza de que as pessoas mais emocionadas comentando política
01:08não entendem nada de política, não gostam de política,
01:13e de que não é sobre política que elas estão falando.
01:15Mas eu não consigo saber o que é a mágica ali, o que é a emoção ali.
01:20O que acontece nesse cenário de rede social e polarização, Luiz?
01:24Como é que funciona o cérebro?
01:26Apresentando, o Luiz é professor de ciências comportamentais,
01:30fala em empresas do Brasil inteiro, ajuda com vendas, com tudo.
01:34E eu trouxe você aqui pra ajudar a decifrar a cabeça do emocionado político, Luiz.
01:39Muito bom, Madá, você falou exatamente o que as evidências científicas demonstram.
01:46É que a pessoa que apoia um político, né, nas mídias sociais,
01:52ela não tá ali por paixão ao político, e sim por paixão própria.
01:56Porque, como você bem citou numa matéria um pouquinho atrás aí,
02:02existe o fenômeno da dissonância cognitiva.
02:05As pessoas, uma vez que elas votaram em um certo político,
02:09ou fizeram um comentário positivo numa mídia social do político,
02:14elas, logo depois, se elas descobrem, por exemplo,
02:17que esse político tá envolvido em algum escândalo de corrupção,
02:21elas tomaram uma ação e elas descobriram que a ação delas é errada,
02:27que elas tão apoiando alguém que é desonesto.
02:29Essa é a dissonância cognitiva que você colocou.
02:32E esse desconforto a pessoa tem que resolver de alguma maneira.
02:38E se o ser humano fosse racional, o que ele faria era pegar essa nova evidência
02:43e falar, puxa, nunca mais vota nessa pessoa.
02:47Que vergonha ter apoiado um político desonesto.
02:50Vou pedir desculpas pros meus amigos lá que eu briguei, com a minha família.
02:56Mas o ser humano não é racional, o ser humano é racionalizador.
02:59Nesse momento, ao invés de pegar a evidência e mudar de opinião,
03:05dar o seu braço a torcer, a pessoa começa a confabular,
03:09ela inventa justificativas, ela fala que isso é um golpe da mídia,
03:13que isso nunca foi... nada foi provado contra o meu político.
03:17Então a pessoa entra em um mundo paralelo.
03:20Por quê? Porque ela gosta dela mesma.
03:22Ela não quer assumir que está errada.
03:24E aí está o primeiro passo dessa polarização política, Amadá.
03:29Vamos agora às perguntas aqui do Duda Teixeira e do Ricardo Kertzmann.
03:34Vocês dois interrompam a hora que quiserem. Duda.
03:37Luiz, você podia explicar um pouco como é que as pessoas escolhem as suas fontes de informação?
03:44A opinião política prévia delas já determina totalmente onde ela vai ler notícias, por exemplo.
03:52E quem é a pessoa que busca a informação de verdade, mais imparcial e mais próxima da realidade?
04:04Ótimo, Duda.
04:05O que acontece nesse processo, Duda, que uma vez que eu estou em dissonância cognitiva,
04:10descobri que eu tomei uma decisão errada, né, e fico inventando justificativas
04:14para falar que eu votei na pessoa certa, que o meu político de estimação não é corrupto,
04:19o que eu vou fazer naturalmente é passar a consumir meios, né, mídias ou a própria rede social,
04:30perfis que comprovam que eu estou certo.
04:34Isso é o que os cientistas chamam de viés da confirmação.
04:37Então a gente tem uma tendência de buscar informações de forma seletiva,
04:42de forma que demonstre que a gente está certo.
04:44Então se o antagonista não tem nenhum tipo de partido e é livre para criticar qualquer decisão errada que um político toma,
04:55e se o antagonista vai lá e critica o político que eu gosto,
04:59esse não vai ser um canal que eu vou assistir.
05:01Eu vou para aquele que mostra que o meu político realmente é muito bonzinho,
05:05que nada foi provado contra ele, que é tudo uma armação.
05:08Então as pessoas elas são inocentes ao ponto de acreditar que um político é mais confiável do que um jornalista.
05:17Olha que coisa absurda, né, mas é o que nós fazemos infelizmente.
05:22De novo, por paixão a nós mesmos, porque eu não quero falar para o meu vizinho,
05:30para o meu amigo que eu briguei com as pessoas da minha família,
05:33que eu acabei estragando os relacionamentos, que eu estava errado,
05:37que eu votei numa pessoa desonesta.
05:40E isso, infelizmente, faz com que a gente continue elegendo pessoas
05:45que não têm caráter para lidar, para liderar um país maravilhoso como o nosso.
05:52Vai lá, Kertzmann, pergunta.
05:56Oi, Luiz, boa noite, prazer em falar com você.
05:58Olha só, o Felipe Nunes, ecoccientista político, fundador do Instituto Quest,
06:04está aqui de BH, a maior qualidade dele, inclusive, é ser atleticano, tá,
06:08para todo mundo saber.
06:10Hoje, inclusive, ele foi agraciado com um título, né,
06:15de um dos 100 consultores políticos mais influentes do mundo,
06:18pelaquela publicação, o Washington Compow.
06:20Mas o Felipe, ele cunhou recentemente, né,
06:23dois termos que fazem parte hoje do debate político.
06:27Um é a calcificação, né, a calcificação política,
06:29mas o outro tem tudo a ver com isso que você acabou de comentar,
06:33que é a polarização afetiva.
06:35E quando eu lendo o Felipe, dissertando, ouvindo ele falar sobre polarização afetiva,
06:42escrevendo também, eu, particularmente, eu fico até um pouco assustado,
06:46porque eu me identifico, né, eu me encontro justamente como vítima
06:51dessa polarização afetiva.
06:52Porque eu tenho amigos, todos nós temos, amigos e parentes,
06:55que estão afetivamente polarizados e que não conseguem enxergar a verdade.
07:01Eles estão presos às suas próprias narrativas.
07:04E o pior, né, eles não se permitem mais ouvir uns aos outros.
07:09Então, eu fico muito assustado com isso.
07:11E eu queria saber de você, pelo que eu entendo, né,
07:14do que o Felipe fala a respeito, eu queria saber a sua opinião,
07:17é meio que um caminho sem volta.
07:19Nem ele, nem eu consigo enxergar, pelo menos em curto prazo,
07:23uma solução pra isso.
07:24Se você entender que é assim também,
07:26o que você sugeriria pra, pelo menos em médio prazo,
07:29a sociedade conseguir voltar pra um ponto de convergência,
07:33pelo menos debater e tentar encontrar um meio do caminho?
07:38Muito bom, Ricardo.
07:39A gente tem que encarar as nossas crenças
07:42como hipóteses que devem ser testadas,
07:45testadas, e não verdades que a gente deve preservar.
07:50Então, o ser humano tem a tendência de querer manter suas crenças vivas.
07:54E pra isso é que, quando eu entro em dissonância cognitiva,
07:58eu vou atrás das informações que confirmam que eu tô certo.
08:01E eu não vou buscar informações que podem colocar minhas crenças em xeque.
08:05A partir do momento que eu tô polarizado politicamente,
08:08eu só vou conversar com pessoas que concordam comigo,
08:11e essas pessoas vão me expor a novos pontos de vista
08:14que vão fazer com que eu me torne ainda mais radical.
08:17Porque sozinho eu não consigo pensar em todas as justificativas
08:20pelas quais eu apoio o certo político.
08:23Agora, na companhia de outras pessoas,
08:25eu começo a ser exposto a opiniões que eu não pensei.
08:27Então, eu começo a acreditar que eu tô cada dia mais certo.
08:33Nas mídias sociais acontece a mesma coisa.
08:36A gente acredita que o Brasil tá, assim, extremamente polarizado
08:40porque são os tipos de comentário que a gente vê nas mídias sociais.
08:44Mas a gente tem que lembrar que apenas as pessoas extremamente radicais
08:50é que estão ali e que fazem comentários às pessoas que são neutras,
08:54que não querem entrar nesse tipo de briga,
08:55que acham o maior absurdo.
08:57Essas pessoas não estão lá comentando.
08:59Então, a gente...
09:00Isso chama-se viés da disponibilidade, né?
09:02Que a gente vê muitos comentários radicais nas mídias sociais
09:06e a gente acha que todo mundo está polarizado,
09:09mas a maioria das pessoas não faz comentários, né?
09:12Então, os cientistas chamam toda essa tendência nossa, né,
09:16de escalada do comprometimento.
09:18Um passinho que eu dou me leva ao próximo,
09:20que depois me leva ao próximo, leva ao próximo,
09:22e daqui a pouco eu tô preso realmente numa realidade paralela,
09:26onde eu não entendo mais o que é verdade e o que é mentira,
09:30e eu faço de tudo pra continuar apoiando aquele político que eu gosto.
09:34Então, a dica que eu dou para as pessoas
09:36para escapar desse tipo de comportamento
09:39é a gente passar a conversar com pessoas que têm uma opinião diferente da nossa.
09:46Não aquela pessoa que é extremamente radical por um lado ou por outro,
09:50mas que tem uma certa divergência com as nossas opiniões.
09:54Nas mídias sociais é a mesma coisa.
09:56Siga pessoas com as quais você não concorda,
09:59porque muitas vezes elas vão te expor a um ponto de vista interessante,
10:04não é?
10:04E assim a gente passa a pensar como cientista.
10:06O cientista, quando ele vai tomar uma decisão,
10:09ele nunca pode coletar só o dado que ele quer que seja verdade.
10:12O cientista, ele tem que coletar o dado que pode provar que ele tá errado.
10:16Esse é o processo do pensamento científico.
10:19E, realmente, a gente ter um pensamento científico,
10:23ter um certo ceticismo,
10:25é uma das maneiras da gente começar a pensar de uma forma independente,
10:29e a gente não ser vítima do que a gente vem assistindo aí no nosso país.
10:34Luiz, eu li um livro seu, que você mandou pra mim, lembra?
10:40E que nesse livro tem uma coisa...
10:42Esse é o novo.
10:43Tá em pré-lançamento.
10:45Volume 1 do Neurobugs.
10:47Supere as falhas do seu cérebro.
10:49Revolucione suas decisões.
10:51E a FI, seu pensamento crítico.
10:55O Luiz vai explicar como que você adquire esse livro dele,
10:58que por enquanto tá em pré-venda.
11:00E olha que coincidência que a minha pergunta tem tudo a ver com isso.
11:05No seu livro que eu li,
11:07você vai contando o que aconteceu com você na pandemia.
11:12E que aí as coisas vão acontecendo,
11:14e você tá com uma opinião muito forte sobre uma coisa,
11:17só que, diferentemente de outras pessoas que não têm autoconhecimento,
11:21e esse conhecimento do comportamento humano,
11:25você falou, não.
11:26Isso aqui pode ser um viés.
11:29Deixa eu repensar.
11:31Deixa eu rever.
11:32Deixa eu conversar com pessoas.
11:35Eu vejo pessoas que têm certeza absoluta de coisas,
11:40de fatos que aconteceram.
11:42Tal coisa aconteceu.
11:44Tal pessoa que brigou com o outro.
11:47Não, porque tal coisa,
11:49ele está fazendo porque tem algo por trás.
11:52Sendo que a pessoa não é da área,
11:54não tava lá,
11:55não conhece ninguém relacionado,
11:57não tem nenhuma expertise naquilo.
12:00Ela simplesmente imaginou e projetou muitas das situações
12:03por razões emocionais dela.
12:06Ela preenche um vazio,
12:08criando uma vida emocionante no que ela projeta.
12:10É dolorido a gente reconhecer quando a gente está errado
12:15e quando a gente embarcou num viés.
12:18Esse seu livro novo,
12:20dá a dica pra pessoa, ó,
12:23acordar?
12:26Certamente dá,
12:28porque o que acontece é que todos nós,
12:30as nossas decisões,
12:32principalmente quando a gente não tem certeza
12:34sobre os fatos,
12:36ela sofre através de vieses, né?
12:40A incerteza faz com que a gente tome decisões
12:43que já estão programadas no nosso cérebro.
12:47E essas decisões,
12:48elas foram muito úteis
12:50pros nossos ancestrais.
12:53Esses atalhos mentais,
12:54heurísticas,
12:55vieses,
12:55que a gente tem comandando as nossas decisões,
12:57foram ótimas pros nossos ancestrais,
12:59porque ajudavam eles a tomar uma decisão rápida
13:02em um momento de complexidade.
13:05E o que acontece é que a nossa vida,
13:08hoje,
13:08é muito diferente dos nossos ancestrais.
13:10E esses mesmos vieses
13:12continuam nos afetando,
13:14fazendo com que, muitas vezes,
13:15a gente tome decisões que são contrárias
13:17aos nossos próprios interesses.
13:19E isso é o que eu chamo de neurobug.
13:21Então, muitas partes do cérebro
13:24que são responsáveis pela tomada de decisão,
13:27elas são novas.
13:29Então, é muito comum que tenham bugs
13:31aí nessa nossa configuração original do cérebro.
13:35Então, o cérebro tem como principal função
13:38manter a gente vivo.
13:39E o cérebro, pra manter a gente vivo,
13:42ele tende a querer economizar energia
13:44a todo custo.
13:47Então, quando eu vou mudar de opinião,
13:49o meu cérebro fala,
13:51puxa, será que vale a pena mudar de opinião realmente?
13:54Porque eu tenho que pensar demais,
13:56eu tenho que mudar todo o meu comportamento.
13:57Não, não, não.
13:58Então, o cérebro começa a confabular
14:00e encontrar justificativas
14:02pra eu continuar com a mesma opinião.
14:04Pra eu ficar, da mesma maneira,
14:06com as mesmas crianças que eu sempre tive.
14:09Então, esse é o problema,
14:10esse é o bug que existe.
14:12A gente não para pra pensar
14:13de uma forma mais detalhada
14:15sobre os assuntos.
14:17O que você estava colocando sobre a pandemia,
14:18é uma coisa bastante real.
14:22Porque pessoas que não têm formação
14:25em certas áreas,
14:26elas acreditam que elas podem dar uma opinião
14:29e, às vezes, essa opinião dela
14:33impacta de uma forma muito grande
14:35a vida das outras pessoas.
14:37Isso é o efeito Dunning-Kruger,
14:39que os cientistas chamam.
14:42As pessoas,
14:44o David Dunning e o Justin Kruger,
14:47que são os dois cientistas que descobriram isso,
14:49eles demonstram em vários experimentos
14:52que as pessoas com menos capacidade
14:55sobre certos assuntos
14:56julgam que são tão inteligentes
14:59quanto aos expertos.
15:01E os expertos,
15:03porque eles acham que muitas pessoas
15:05também são expertos,
15:06eles julgam que eles são menos inteligentes
15:09do que a realidade.
15:10No fim das contas,
15:12tanto um expert
15:13quanto uma pessoa sem capacidade alguma
15:16julgam a sua inteligência da mesma maneira.
15:20Então, veja só,
15:21a pessoa ignorante,
15:22ela não tem capacidade
15:24para saber que é ignorante.
15:25Esse é o efeito Dunning-Kruger.
15:28Uma pessoa, por exemplo,
15:30que quer saber se eu escrevo bem,
15:32se eu falo bem,
15:33ela tem que saber
15:35todas as regras da gramática,
15:37dominar bem a língua portuguesa.
15:38Sem esse domínio,
15:40eu não tenho condições de julgar
15:42se eu sou bom ou ruim em português.
15:45Então,
15:46esse problema aqui acontece
15:48com bastante frequência.
15:50A gente não deve dar opinião
15:51que é fora da nossa área,
15:52fora da nossa formação,
15:54porque a gente corre o risco
15:56de pagar um mico gigantesco,
15:58além de colocar a vida
15:59das outras pessoas em risco.
16:01Poxa, Luiz, muito obrigada.
16:03Luiz Gazir,
16:04professor de Ciências do Comportamento,
16:06atua aí com vendas,
16:09com neurocomunicação,
16:10com um monte de coisa,
16:11ele roda o Brasil inteiro
16:13e está com seu novo livro
16:14em pré-venda,
16:15Neurobugs.
16:16Como é que as pessoas fazem
16:18se estiverem interessadas
16:19nos seus livros, Luiz?
16:22O Neurobugs,
16:23ele está em pré-venda
16:25lá na Amazon.
16:26Legal?
16:27Então, se você digitar lá
16:28o meu nome
16:29ou Neurobugs
16:30lá no site da Amazon,
16:31você vai encontrar.
16:32Para quem gosta de ler
16:33o livro no formato
16:35do Kindle,
16:36ele está disponível
16:37imediatamente
16:38para aqueles que gostam
16:39da literatura tradicional,
16:41de ler um livro impresso.
16:43O lançamento do livro
16:44é dia 15 de dezembro
16:45e ele dá um presente
16:46de Natal fenomenal.
16:48Aquela pessoa
16:49que você está
16:50meio desconfiada
16:52porque ela está brigando
16:54com seus parentes
16:54por causa de política
16:56ou tomando decisões ruins.
16:58É um presente interessante
16:59que certamente vai fazer
17:00essa pessoa evoluir muito
17:02lá em 2026.
17:03Então, agradeço
17:04a todos aí
17:06que puderem
17:06comprar o livro
17:08e se divertir bastante
17:10em mais de 300 páginas
17:11de viéses comportamentais.
17:14Olha, muito legal.
17:16Muitíssimo obrigada,
17:17Luiz Gaziri,
17:18pela participação.
17:20Boa sorte.
17:21Veremos você mais
17:22aqui na Cruzoé.
17:23Grande abraço.
17:25Um abraço.
17:26Muito obrigado.
17:26Uma ótima noite a todos.
17:28E olha, gente,
17:29falei aqui do livro
17:30do Luiz Gaziri,
17:31mas tem uma certa pessoa,
17:33digo o nome ou não,
17:34que está nos devendo
17:35falar do livro dele aqui.
17:37É, quem será?
17:39Hein?
17:40Vocês sabem, produção,
17:41quem é essa pessoa?
17:43Que tem...
17:43Gente, tem um livro
17:45que todos vocês
17:47vão querer.
17:49O livro vai fazer história,
17:51eu tenho certeza.
17:54Maravilhoso.
17:55E a gente vai trazer
17:55o senhor um dia
17:56só para falar disso, viu?
17:57Opa, já mandei
17:58para a editora,
18:00já mandei até
18:00minhas fotinhas
18:01e a previsão
18:03é que sai aí
18:04em fevereiro e março,
18:06mas em janeiro
18:07provavelmente
18:07vão fazer alguma coisa
18:08aí com o Antagonista,
18:09então aguardem.
18:11Gente,
18:12aguardem.
18:12Pode falar do que que é?
18:13Pode falar.
18:15É um livro histórico
18:16que traz
18:17todas as frases
18:18polêmicas do Lula
18:20desde a década
18:20de 70.
18:21Todas!
18:23Olha,
18:24vai ser muito legal.
18:25A lista toda 386,
18:28tá?
18:28Não é pouca coisa.
18:30Vocês vão ter ali
18:31um manual
18:32para consultar,
18:33enfim.
18:34Em breve,
18:34o Duda Teixeira
18:35vai falar do livro dele
18:37aqui no Papo Antagonista.
18:39e o Duda Teixeira.
18:41E o Duda Teixeira
18:42vai falar do livro
18:44Tchau.
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