- há 7 minutos
A reportagem de capa da edição desta sexta-feira, 12, de Crusoé, intitulada “Problema Supremo”, destaca como caronas em jatinhos, a blindagem de ministros e o sigilo de investigações têm enterrado a ética no STF.
Duda Teixeira, Rodolfo Borges e Magno Karl comentam:
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NotíciasTranscrição
00:00A gente fala agora sobre a reportagem de capa da nova edição da revista Cruzoé,
00:05intitulada Problema Supremo.
00:09Vamos para a vinheta.
00:23Essa reportagem de capa, quem escreveu foi o Wilson Lima, lá de Brasília,
00:28aborda toda essa crise gerada principalmente pelo Dias Toffoli e Gilmar Mendes,
00:38os dois ministros da STF, que tiveram essas atitudes super controversas nos últimos dias.
00:47O Toffoli, que pegou um jatinho para assistir a um jogo do Palmeiras lá em Lima,
00:53voou junto com um advogado que defendeu o diretor de compliance do Banco Master.
00:59Ele volta de lá e toma várias decisões que beneficiaram o Banco Master.
01:06A gente teve Gilmar Mendes com essa blindagem dos ministros do STF,
01:11que continua em vigor, apesar dele ter recuado na questão da exigência da PGR,
01:17mas ele mantém, ainda está valendo o quórum de dois terços, que ele aumentou.
01:23Praticamente isso inviabiliza qualquer impeachment de ministro do STF.
01:27O Toffoli também que decreta o sigilo.
01:30Então ele chama todas as investigações do Banco Master para ele e decreta sigilo.
01:35A gente tem dificuldade, então, de ter notícias sobre essas coisas.
01:38Também tivemos, a gente estava falando aqui da Viviane Barsi,
01:42a revelação do contrato que o escritório dela fez com o Banco Master de 129 milhões de reais,
01:51quase 3 milhões de reais por mês, para representar o Banco Master
01:56numa série de instituições que iam muito além do judiciário.
02:02Ah, vai atuar com o Banco Central, vai atuar com a...
02:06É impressionante a amplitude desse contrato.
02:13Levanta muitas suspeitas, mas é isso, é o Toffoli que está comandando tudo.
02:19Enfim, o Wilson traz tudo isso, recomendo muito a leitura.
02:24Vocês querem comentar sobre essa crise do STF ou podemos passar para o...
02:27Eu queria falar só rapidinho, Duda.
02:28Assim, o Guilherme Hesk, nosso repórter lá de Brasília, acabou de publicar aqui no site do Antagonista
02:33uma outra notícia nesse contexto todo aí.
02:35Olha o título.
02:36Toffoli mandou retirar documentos sobre o Ivorcaro da CPMI do INSS, diz Viana.
02:41Viana, o presidente Carlos Viana, da CPMI do INSS.
02:44Quer dizer, o Toffoli, essa blindagem que ele fez do caso, o sigilo,
02:48não diz respeito só à investigação do Master que subiu lá para o STF.
02:54Ele proibiu qualquer investigação em outras instâncias e da Polícia Federal de existir
03:00sem que passe pelo próprio Toffoli.
03:02E agora interferiu diretamente, segundo o presidente da CPMI,
03:06no andamento de uma comissão parlamentar de inquérito que tem a ver com o Banco Master.
03:11Então, assim, quer dizer, não para.
03:13Eu falei isso outro dia aqui no Meio Dia em Brasília, nosso programa do Meio Dia.
03:17O caso, ele está sob sigilo, mas desde que ele entrou em sigilo, esse caso, ele só piorou.
03:23Aconteceu um monte de coisa e a gente espera, né, vamos torcer para que ocorra algo
03:28do ponto de vista jurídico, administrativo com esse processo a partir de agora,
03:32que ele não pare, que fica sugerido a gente...
03:35Desde que ele entrou em sigilo, a gente não sabe o que está acontecendo nesse processo.
03:37Agora, o que a gente sabe é que a mulher, a esposa, o escritório da esposa de um ministro do STF
03:45tem um contrato milionário com esse banco, que o ministro responsável por decidir o caso do Master
03:55viajou com um advogado que atua no caso.
03:58E agora a gente sabe também que nem a CPMI do INSS vai poder continuar com os documentos
04:03com os quais estava em relação a esse caso, porque o ministro Trófoli acha que esse caso
04:08é muito importante e tem que ser sigiloso e ninguém pode saber de mais nada, a não ser ele.
04:14O STF não se ajuda, né, Duda?
04:16Rapidinho, assim.
04:17O STF e os ministros não parecem ter muita dimensão do que é viver numa sociedade
04:27aberta, democrática, em 2025, tomam atitudes contrárias aos princípios mais básicos,
04:37como, por exemplo, impor certo tipo de sigilo, a distância que eles mantêm de casos que eles
04:45ou estão julgando ou podem vir a julgar é muito menor do que deveria ser, eles não têm
04:56nenhuma aversão aos holofotes, pelo contrário, gostam muito dos holofotes, acabam reclamando
05:04muitas vezes da politização dos trabalhos do Supremo, mas jamais perdem uma oportunidade
05:11de comentar a política nacional e depois cobram da sociedade, e a gente está falando
05:20bastante de pessoas, autoridades cobrando a sociedade nesse programa, cobram da sociedade
05:25um respeito e uma proteção ao Supremo que os próprios ministros do Supremo não parecem
05:31ter com a instituição Suprema, né?
05:33Como você preserva o Supremo Tribunal Federal?
05:37Você tenta manter o Supremo ao largo das decisões, das discussões pedestres da política
05:43brasileira, do dia a dia da política, você tenta ser mais sério do que você deveria
05:50ser, não só ser sério, mas também parecer sério, você tem uma certa preocupação com
05:58uma liturgia do cargo que você ocupa e não há questionamento sobre a importância do Supremo
06:05Tribunal Federal no Brasil, mas os ministros parecem que estão se deliciando com o mel que
06:14acabaram de encontrar, encontraram um favo de mel e estão se deliciando com aquele docinho,
06:19como se ele, como se essa delícia não viesse colada a nada, como se fosse absolutamente
06:26normal recebermos por nada, de graça, sem que ninguém espere de nada, caronas em jatinhos,
06:33né? O que não é verdade, exatamente, né?
06:35Exato. Fazem o que bem entendem e não querem ter controle nenhum, né? Que ninguém fique
06:40controlando o que eles estão fazendo. E, Magno, queria que você comentasse, teve um artigo
06:45seu publicado na Cruzoé, que é a Semântica da Segurança Pública, que teve uma leitura
06:51muito boa hoje de manhã no site da Cruzoé, porque esse artigo foi publicado de madrugada.
06:58Você pode explicar um pouquinho qual é a sua ideia do seu artigo? Você fala muito
07:03que tem uma discussão aí que é só de significado, mas não tem muito efeito prático, né?
07:08É, a gente, desde a redemocratização, o mainstream da política brasileira tem muita
07:14dificuldade de falar de segurança pública, mesmo sendo um tema que, para os eleitores,
07:20ocupa sempre o topo das preocupações. Nos últimos anos, a segurança pública se fixou
07:26como o tema mais importante para os eleitores, inclusive em 2024, quando as eleições eram
07:33municipais e, em geral, os municípios têm um papel, no máximo, complementar em relação
07:38à segurança pública. Por isso, a gente vê muita gente, muitos políticos, sinalizando
07:45preocupação com o tema, mas, de fato, o mainstream da política brasileira dos anos 90, 2000,
07:51o PSDB e o PT, sempre tiveram uma abordagem ali um pouco mais leve em relação à segurança,
07:59pensando em políticas que eram, no máximo, tangenciais às questões que eram importantes
08:05para os brasileiros. E imagino que, por isso, nós tenhamos, entre outros fatores, o bolsonarismo
08:12emergindo com tanta força, inclusive nas periferias, porque eram um grupo de políticos que não
08:19tinham medo de falar de segurança pública de uma forma que as pessoas se identifiquem,
08:24que é, olha, esse é um problema muito sério, nós precisamos enfrentá-lo com seriedade,
08:29de frente. Independentemente das sugestões que eles tinham para resolver esse problema,
08:35ou não, o Bolsonaro não é um legislador conhecido por propor muitas políticas públicas,
08:42mas, ao menos, demonstrava preocupação e a dimensão da seriedade desse problema,
08:50enquanto o mainstream da política sempre foi meio deixando esse tema, era um tema muito
08:56difícil de ser tratado. O que a gente vê, em geral, é sempre uma reação do Congresso
09:04Nacional quando há casos muito vistosos. Então, quando os sequestros ganham muita atenção,
09:11você tem uma tentativa de aumentar a pena dos sequestros. Quando assalto a bancos tomam
09:18grande dimensão, você tem uma mobilização para aumentar a pena no assalto a banco.
09:22Você transforma certo crime em crime hediondo. Mas o problema, de fato, do Brasil é que a gente
09:27não prende os criminosos. Se você não prende os criminosos, a pena é irrelevante.
09:33Se você tem políticas que faz com que criminosos saiam da cadeia, mesmo que condenados a 70 anos,
09:42saem da cadeia em 10 anos, você condená-los a 200 anos não vai mudar tanto se ele vai sair cedo
09:48e não vai cumprir a pena de qualquer forma. Então, nós temos um problema prático.
09:52E as ofertas que a política traz para a gente são sempre acessórias.
09:57Entre elas, nos últimos tempos, principalmente depois dessa operação no Rio de Janeiro,
10:03é o debate semântico. Se a gente vai chamar o Comando Vermelho de organização terrorista,
10:10de organização criminosa, de organização criminosa ultraviolenta.
10:14Esse é um tema que nos distrai da realidade.
10:19A realidade é que há milhares de barricadas na região metropolitana do Rio de Janeiro.
10:25Qual é a política para isso? Não se sabe.
10:27Qual é o bom exemplo de uma política estadual de segurança pública
10:31que a gente vê sendo debatido no Congresso Nacional? Não se sabe.
10:36A gente perde muito tempo debatendo qual é o nome que a gente vai dar à política,
10:42quem é o pai da criança, quem vai ganhar os potenciais dividendos políticos.
10:48da aprovação de uma legislação.
10:51Enquanto isso, nós temos literalmente milhões e milhões de pessoas em grandes cidades brasileiras
10:56vivendo atrás de barricadas, sob o governo dos traficantes ou das milícias,
11:03porque uma vez atrás das barricadas, quem manda são eles.
11:07E a política brasileira está preocupada, bem,
11:10quem vai ganhar o voto da segurança pública na próxima eleição,
11:13quem vai aparecer ser muito mais duro com a bandidagem do que o outro,
11:19quem está aumentando pena.
11:21A gente não precisa, a gente precisa construir capacidade estatal para ir lá.
11:25Os bandidos não vão entregar os fuzis.
11:28A gente precisa construir capacidade estatal para ir lá pegar os fuzis
11:31e depois, claro, ter política pública para que essa situação não se repita.
11:37Eu sinto que a gente teve muita dificuldade de começar a falar de política pública
11:43e agora que nós começamos a falar de política pública de segurança,
11:46a gente segue só falando de política pública de segurança,
11:50sem ter uma proposta factível ou um bom exemplo que a gente possa usar
11:57como modelo para propor para a sociedade brasileira.
12:00A sociedade brasileira diz para os políticos,
12:02olha, essa aqui é a minha prioridade, por favor, faça alguma coisa.
12:06E os políticos fingem que estão fazendo alguma coisa,
12:08porque fazer alguma coisa, de fato, dá muito trabalho.
12:11São centenas de fuzis de uma única comunidade no Rio de Janeiro.
12:15Então, vocês podem imaginar qual é o trabalho que o Estado brasileiro vai ter
12:19para ter chance de retomar esses lugares.
12:23Bom, então, fica a dica para vocês lerem o artigo do Magno Cal na revista Cruzoé,
12:28que é a semântica da segurança pública.
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12:38E o Magno também aparece numa reportagem do Guilherme Resc,
12:43que o título é Balão de Ensaio, que fala sobre essa candidatura do Flávio Bolsonaro.
12:50E, Magno, você não botou muita fé nessa candidatura. Por quê?
12:56Eu não boto muita fé na candidatura do Flávio Bolsonaro por alguns motivos.
13:03Eu acho que o primeiro não me parece razoável, do lado analítico,
13:10se pensar que Flávio Bolsonaro agrega votos que já não eram de Jair Bolsonaro.
13:16E se a gente pensar que Jair Bolsonaro perdeu a última eleição,
13:19que Jair Bolsonaro não participará da próxima eleição e que Flávio não tenha a história ou carisma
13:26ou a conexão com o eleitorado que Jair tem,
13:30por que escolher Flávio se você deseja vencer a eleição?
13:34Então, esse é o motivo para mim, claro.
13:36Segundo lugar, Flávio é um senador pelo Rio de Janeiro.
13:40O bolsonarismo está disposto a abrir mão dessa cadeira de senador
13:45para um risco grande de colocar Flávio e ser derrotado?
13:51Por que fariam isso? Não acho que farão.
13:54Terceiro lugar, se fossem fazer, por que Carlos Bolsonaro está concorrendo ao Senado por Santa Catarina?
14:02Por que simplesmente não trocam um filho por outro?
14:05Carlos Bolsonaro poderia simplesmente seguir no seu mandato como vereador,
14:10se candidatar ao Senado no Rio de Janeiro.
14:13Em substituição ao seu irmão, evitaria um baita problema que criou no PL de Santa Catarina.
14:18A deputada Carolina de Tone está deixando o PL, uma das mais votadas do PL em Santa Catarina,
14:25muito identificada com o bolsonarismo, está deixando o partido por causa disso.
14:28E, por fim, me parece claro que Flávio Bolsonaro não tem um apelo capaz de agregar a centro-direita
14:40e o centro ao lado da direita.
14:45Ele não parece ser capaz de fazer, por exemplo, um papel que Tarcísio de Freitas faria.
14:51Nós temos alguns pré-candidatos nesse momento do centro para a direita.
14:56Romeu Zema, Ratinho Júnior, Tarcísio de Freitas, talvez, Ronaldo Caiado.
15:02Me parece que se Tarcísio se lançasse candidato, ele seria capaz de aglutinar todas essas candidaturas.
15:09Não me parece razoável imaginar que Zema retiraria sua candidatura para ser vice de Flávio,
15:15que Caiado retiraria sua candidatura para ser vice de Flávio e nem Ratinho Júnior.
15:19Então, nós potencialmente teremos uma divisão na direita no primeiro turno
15:25e talvez tenhamos o desacoplamento da centro-direita do bolsonarismo.
15:33Então, nós teremos o bolsonarismo mais fiel seguindo com Flávio Bolsonaro
15:37e uma outra direita, potencialmente mais para o centro, que vê a política de uma outra forma
15:44e que vai, sei lá, com Romeu Zema, que é um governador muito bem avaliado em Minas Gerais,
15:49cujo apelo vai bastante além do bolsonarismo, ou Ratinho Júnior ou Ronaldo Caiado,
15:56que são governadores bem avaliados e que, diferentemente de Flávio,
16:00eu acho que tem um apelo maior, assim como Tarcísio de Freitas teria,
16:04para um eleitor mais de centro.
16:06Então, qual é o potencial de vitória do bolsonarismo aí?
16:12Não acho muito alto.
16:13Então, nós acabamos com duas possibilidades.
16:15A que eu acho mais forte, que Flávio não chega até o final dessa campanha,
16:20que ele acabará se candidatando à reeleição ao Senado pelo Rio de Janeiro,
16:25ou, se Flávio se mantém na campanha, ele se mantém de uma forma como Lula se manteve candidato em 2018
16:34e depois substituído por Haddad.
16:36A intenção não é vencer a eleição.
16:39A eleição é marcar posição, mesmo que essa posição leve à derrota.
16:44O PT insistiu com a candidatura de Lula, que estava preso por corrupção,
16:49ao máximo que pôde em 2018,
16:51mesmo que isso significasse a vitória de Jair Bolsonaro,
16:55ou aumentar as chances de Jair Bolsonaro vencer.
16:58Me parece que a insistência com Flávio Bolsonaro é uma hipótese de que o bolsonarismo
17:05não está tentando vencer a eleição,
17:08mas está tentando manter a sua influência forte sobre a direita
17:12com Flávio Bolsonaro candidato,
17:15ao invés de abrir espaço para que um outro candidato,
17:18com outro sobrenome, possa se tornar o maior expoente da direita no Brasil.
17:22Exato.
17:23Um medo de ser substituído por alguma outra pessoa,
17:27um político, um nome forte na direita.
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