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A CMO da Meta para América Latina, Beatriz Bottesi, fala sobre como a vulnerabilidade pode ser uma ferramenta poderosa na liderança feminina. Ela reflete sobre empatia, autenticidade e os desafios de liderar grandes equipes com propósito e equilíbrio emocional.

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Transcrição
00:00A protagonista de hoje é Beatriz Bottese, CMO da Meta para a América Latina, uma líder
00:11que une estratégia, criatividade e sensibilidade.
00:16Com passagens por grandes marcas como Nike, Coca-Cola e Red Bull, bem reconhecida por
00:22transformar negócios e construir conexões reais entre marcas e pessoas.
00:27Ela já foi eleita Women to Watch, entrou na lista dos Top 10 CMOs da Forbes e nesse
00:34ano é finalista na categoria Profissional de Marketing do Prêmio Caboré, que é considerada
00:39uma espécie de Oscar da comunicação brasileira.
00:42Bia, que prazer ter você aqui com a gente, que bom que deu certo, conseguimos, um prazer
00:48enorme.
00:49Estou muito feliz, muito feliz com esse convite, que sorte a minha estar ao seu lado, né?
00:53Só tinha a minha ter você aqui.
00:55Aqui em outros momentos, a gente estava aqui tricotando nós duas de como é bom quando
00:59a gente se encontra, quando a gente troca, né?
01:01Exatamente.
01:01Uma apoia a outra.
01:02É muito bom.
01:03Então, não poderia não estar aqui esse convite.
01:05Quando ele chegou, eu falei, eu vou.
01:07Tão jeito nessa agenda, mas pra estar com ela, a gente faz o que for possível.
01:12Então, obrigadão pelo convite.
01:13Estou muito honrada.
01:13Obrigada a você por estar aqui nessa cadeira.
01:15Essa é essa, né?
01:16Eu estou, nossa, meu Deus, que gostoso ouvir isso.
01:18Deixa eu acolher com gentileza a história de carreira.
01:22Então, vamos lá.
01:22Agora eu quero ouvir de você.
01:24Quem é Beatriz Botese?
01:25Como é que você se define?
01:27Ai, Cris, essa pergunta pra mim, ela é tão importante.
01:30Antes de eu responder, deixa eu te contar o porquê.
01:32Porque parece tão simples de responder isso, né?
01:34Não, não é.
01:35Eu sei que não é.
01:35E você narrando aqui, né, quem é a Beatriz Botese, eu trabalhei, são 25 anos de marketing
01:43como marqueteira, né?
01:44E eu trabalhei em marcas muito icônicas, que são marcas referência, né, em termos
01:48de construção de marca e tal.
01:50E pra mim teve um momento da minha carreira que foi muito interessante, que eu percebi que
01:54eu fui virando, o meu sobrenome foi virando o nome das marcas na qual eu estava naquele
02:00momento trabalhando.
02:01Então, eu já fui a Bia da Red Bull, a Bia da Coca-Cola, a Bia do Instagram, quando
02:06eu fui pro Instagram antes de, né, assumir todas as marcas da meta, depois a Bia da
02:09meta, enfim.
02:10E eu estava num retiro há uns oito, nove anos atrás e a gente estava num exercício
02:17ali desses profundos de autoconhecimento e pra mim foi essa pergunta de Bia, quem é
02:23você?
02:23E eu já estava, acho que eu já estava na meta, eu já estava entrando na Coca, eu já
02:26fui falar, ah, eu só trabalho na Coca, né?
02:28Já tinha essa coisa, eu mesma colocar a marca na qual eu estava trabalhando acima da Bia,
02:34né?
02:34ou antes, né, de contar quem eu sou.
02:37E daí, educadamente, a moderadora me interrompeu e falou, eu quero saber quem é você sem você
02:43falar do seu trabalho.
02:45Cris, esse foi um dos exercícios mais difíceis da minha vida, né?
02:48Porque são marcas tão icônicas, eu fui, né, foi tão misturado ali.
02:52E deste dia pra frente, eu comecei a me apresentar de uma forma totalmente diferente, no qual
02:57eu deixo o meu trabalho pra última coisa da frase, intencionalmente, pra contar, Bia,
03:04quem é você?
03:04Então, eu gosto sempre de começar dizendo quem sou eu, que eu sou a mãe do Francisco
03:09e do Antônio Pedro, eu tenho dois filhos meninos que são a razão, né, de tudo na
03:15minha vida, os dois que me movem muito.
03:18Eu sou a Bia criada por dois pais e duas mães, isso é uma coisa que quem me acompanha, assim,
03:22amigos próximos sabem o quanto essa é uma coisa muito importante na minha vida, a gente
03:26fala daqui a pouquinho mais sobre isso, mas meu pai e minha mãe se separaram, eu tinha
03:3012 anos, ambos casaram de novo e os quatro são melhores amigos.
03:34Então, a gente convive de uma forma muito harmônica.
03:37Caríssimo isso, hein?
03:38Caríssimo, pode ser um tema legal pra gente falar sobre sororidade feminina, eu aprendi
03:42isso muito com a minha mãe, na forma como ela acolheu a minha madrasta, enfim, podemos
03:47falar sobre isso daqui a pouco, mas filha de dois pais e de duas mães, eu sou de Campinas,
03:51interior de São Paulo, eu brinco que eu sou uma esportista frustrada, porque eu amo esporte,
03:56mas eu sou nota 6, nota 7 em todos, não tem nada que eu sou nota 10, então eu gosto de
04:00fazer esporte, mas nada é que eu sou muito boa, então eu sou uma esportista frustrada,
04:04e eu estou, neste momento, como líder de marketing da meta, assim como eu já fui
04:09Red Bull, Coca-Cola, Nike, hoje eu estou na meta, eu posso não estar daqui a um tempo,
04:16alguma coisa pode mudar, então eu deixo muito essa questão do profissional, ele é
04:20muito importante pra mim e vai sempre ser, mas tem tanta coisa tão linda antes que eu
04:25gosto de me apresentar contando um pouquinho, deixando aonde eu estou profissionalmente
04:30pro final, então te respondendo com um pouquinho de conteúdo extra, mas já contando quem é
04:36a Bia, com outros olhares.
04:37Agora, focando aí na questão do marketing, como é que começou a sua trajetória?
04:41Você sempre soube que você queria fazer marketing, estar nesse meio?
04:46A minha mãe vai gostar desse exemplo, quando ela ouvia aqui, eu lembro quando eu tinha
04:50uns 14, 15 anos e eu adorava publicidade, a minha madrasta trabalhava como produtora,
04:58em produtora mesmo, lá em Cabinas, então eu vivia indo acompanhar ela nas produções
05:01e via aquelas câmeras lindas, falava, nossa, eu quero trabalhar com marketing, mas por trás
05:06das câmeras, eu quero estar ali construindo publicidade, propaganda, e já tinha uma coisa
05:11ali que me tocava.
05:12E eu sempre tive, né, e esse ano até indicada junto com ele, pro Prêmio Caboret, uma admiração
05:19muito grande pelo Nizam Guanais.
05:21E eu lembro que eu falei pra minha mãe, com 15 anos de idade, que eu falei, ela falou,
05:24o que você quer ser quando crescer?
05:25E eu falei, mãe, eu quero ser o Nizam Guanais de saia, olha isso pra uma pré-adolescente.
05:30E essa frase, né, e hoje eu falo sobre isso.
05:32Você já contou isso pra ele?
05:33Eu já contei isso pra ele, e eu acho muito poderoso hoje ver que, de fato, nós temos
05:39essas mulheres líderes na indústria da publicidade, que são referências no que fazem.
05:44Há 25, 30 anos atrás, quando eu tava, eram os Nizams, né, e todos esses homens líderes
05:49que lideravam a indústria de publicidade.
05:51E eu acho tão poderoso ver como isso mudou, que hoje a gente tem muitas mulheres dirigentes
05:56de indústria em suas agências, né, em seus veículos, né, olha você, todo o papel
06:01que você tem, né, na indústria do jornalismo, a sua construção, como comunicadora aí pra tantas
06:06brasileiras, né, eu na área de marketing, quando eu recebo, faço uma palestra, alguma
06:09coisa, vem uma menina no começo da carreira e fala, nossa, eu quero ser publicitária
06:13por sua causa.
06:13Eu falo, nossa, que bom, agora a gente tem crise, Bias, de saias, né, e continuamos
06:18tendo Nizams, mas eu acho, foi uma coisa da minha vida, assim, da minha história, essa
06:23conexão com a publicidade, com o marketing.
06:25E são 25 anos hoje já, não de vida, quem dera, são 25 anos como marqueteira, liderando
06:34algumas marcas bem especiais, que eu fui, né, construindo elas e elas foram me construindo
06:39também como profissional.
06:41É claro que a gente vê muito mais mulheres hoje em dia do que via lá atrás, mas ainda
06:46é um universo muito masculino.
06:48Total, muitos deles, né, Cris?
06:50Eu acho que tem, né, eu que tenho essa carreira relativamente, né, sólida e não muito
06:57linear no marketing, eu fiz essa migração há sete anos atrás de sair da Coca-Cola e
07:03assumir o marketing numa Big Tech, né, e foi uma grande mudança, assim, pra mim.
07:07Sim, na área de tecnologia mais ainda, né?
07:09E eu lembro as conversas que eu tinha, né, com pessoas do mercado, né, eu lembro que
07:13eu fiz as minhas duas ou três ligações ali, recebi essa proposta, vou ou não vou,
07:16e as pessoas falavam, cara, o Instagram vai ser super legal, vai, né, mas ainda tinha
07:22aquela coisa, ninguém entendia direito, como assim marketing numa Big Tech, né, era tudo
07:27novo, eu criei junto com o time a área do zero.
07:30Então é muito especial também poder olhar e ver que sim, tiveram lugares onde, né,
07:35a figura masculina era muito mais presente, mas tiveram muitos outros e consigo hoje dizer,
07:40né, que junto com milhares de mulheres, e de novo eu te cito aqui como uma delas, a gente
07:45tem feito esse papel muito forte de protagonizar e dar esse espaço pra novas mulheres, né,
07:50hoje do meu tempo de, né, hora, trabalho, muito dele eu invisto em mentorias pra mulheres
07:58em começo de carreira, né, paixão, pró-bono, por amor, pra querer que, né, novas pessoas
08:05cresçam, né, eu sou super cuidadosa com as mulheres do meu time, entendendo, né, que
08:10daqui a pouco elas vão ter um ciclo de carreira assim como o meu, né, vai sair pra uma licença
08:13maternidade ou não, e como que a gente tem esse dever hoje, né, de ter uma sensibilidade
08:19extra, que talvez não tenha tido nas nossas gerações, né, há 25, 30 anos atrás, dos
08:25nossos gestores terem tanto cuidado e sensibilidade com as nossas carreiras.
08:29Então eu me sinto muito à frente hoje, isso é um ponto de paixão meu mesmo, querer ajudar
08:33de forma genuína, né, porque a gente vê muita conversa sobre mulher ajudando mulher.
08:37Sim, sim, sim, que não é genuína, não é autêntico, infelizmente.
08:40Tem falir, exato, e por isso que eu nem falo muito sobre o tema, mas eu gosto de fazer
08:45mais.
08:46Então, aproveitando que você tocou nesse assunto, pras mulheres que estão aqui nos
08:50assistindo, que estão te olhando, como essa que olhou e falou, eu quero ser você, o que
08:56que elas têm que fazer pra ser você, o que você tem pra falar pra elas, tem muitas
09:01que acham que não estão prontas ainda.
09:03Eu não acho que eu tô pronta.
09:05Você sempre achou que você estava pronta?
09:06Não, de jeito nenhum, também não acho hoje.
09:07Desculpa, a gente tem que me estar, Cris.
09:09Não, imagina.
09:10A gente nunca vai achar que a gente tá pronta.
09:10Mas a gente tem que aprender, estudar, ouvir isso, sem dúvida nenhuma, e uma curiosidade
09:16imensa.
09:16Perfeito, perfeito.
09:17E eu acho que respondendo a tua pergunta, talvez a primeira iniciativa seja essa, a gente derrubar
09:24o excesso da autocobrança.
09:27Isso tem sido tão necessário na minha vida, são várias coisas que vêm acontecendo, principalmente
09:31nos últimos três anos, nos quais eu tenho sido muito mais gentil comigo.
09:36Uma delas é entender que não necessariamente eu vou estar pronta pra tudo que eu estou aceitando,
09:41indo, fazendo, e me questionar pode vir a ser saudável, não tem problema.
09:48O que eu não posso é me autoboicotar.
09:50Então, é esse convite que eu faço, gentil pra outras mulheres.
09:53Tudo bem.
09:55Ai, mas será que eu tô preparada pra esse movimento de carreira, pra esse cargo?
09:58Nossa, eu fui indicada pra esse prêmio, eu mesma, não tenho certeza?
10:01A gente vai estar sempre se questionando.
10:03E tudo bem, faz parte da vida, né?
10:05É, somos sensíveis, insensíveis, somos humanas.
10:09Mas eu acho que tem essa coisa muito bonita da gente ter esse autocuidado e essa gentileza
10:13com a gente.
10:14Então, eu acho que...
10:15E é difícil, você não acha?
10:16É muito difícil, mas o meu exercício com, né, ser gentil comigo, ele tá tão forte
10:22nos últimos três anos e meio, quatro, que eu tenho tomado decisões até pessoais, sabe?
10:28Outras, né, profissionais e conversas que eu tenho tido e eu sinto essa maturidade, né?
10:34De eu ter me acolhido mais.
10:36Esses dias eu escrevi um artigo, vou te mandar pra Veja, falando sobre a quantidade de sim
10:42que eu falei, que eu não queria ter falado.
10:46E o quanto aquilo me machucou, né?
10:48Sim, pra espaços que eu não cabia, sim, pra pessoas que eu não queria, sim, pra reuniões
10:53ou metas inalcançáveis.
10:56E, de repente, quando você entende, né, o poder de um não cuidadoso, que ele não
11:02é...
11:02Você não tá fazendo um não pra confrontar o outro, você tá fazendo um não pra cuidar
11:07também da sua barreira.
11:07Pra dizer sim pra você.
11:09Exatamente.
11:09Gente, o não, ele é muito poderoso pra você se cuidar também.
11:12Não é que, ai, nossa, agora eu só falo não, jamais.
11:15É sobre como eu escolho também, né?
11:17O que que tá passando do meu limite, o que que não tá.
11:20Eu tinha o sim como uma alavanca de excesso de querer agradar os outros.
11:24Exatamente.
11:25E eu tive isso por anos, assim, na minha vida.
11:27Essa é uma característica forte minha, tratada em terapia por muito tempo, né?
11:31Por que que eu tenho essa necessidade tão grande de querer agradar?
11:34E o sim, ele vinha como uma consequência disso.
11:37E, de repente, eu falei, tá tudo bem.
11:40Eu falar um não não significa que eu não vou desagradar, ou, né, que eu vou ser...
11:44Então, sim, conectando tudo isso com essa questão da gentileza e de entender que essa,
11:49respondendo a sua pergunta, é com certeza um dos cuidados que eu traria pra uma nova geração,
11:55né?
11:55E eu acho que com o olhar de carreira também, a questão da garra é muito importante, né?
12:00A gente, às vezes, se acomoda muito fácil.
12:02Eu falo muito, né, em mentoria.
12:04Você tá uma ligação de quem você quiser, né?
12:09Vai atrás.
12:10Ah, eu quero uma vaga, né, na CNBC pra trabalhar com a Cris.
12:13Cara, né?
12:14Vai lá no LinkedIn, vê quem você tem em comum.
12:16Manda um e-mail na cara de pau pra alguém da redação.
12:19Faz as coisas acontecerem.
12:21O meu primeiro emprego em agência de publicidade, eu conseguia sim.
12:23Eu pegava o nome e o sobrenome do dono da agência e escrevia em todas as formas possíveis.
12:29Ponto, fulano, ponto, né, João, ponto, Silva.
12:33João, Silva.
12:34Isso na época que não tinha nenhuma rede social, né?
12:37Eu mandava 25 e meios até um deles entrar.
12:40E o cara fala, caraca, como você sabe meu e-mail?
12:41Eu falei, foi na tentativa e erro porque eu quero trabalhar com você.
12:44Então...
12:45Isso é sensacional.
12:46Desses seus 25 anos de carreira, existe algum, alguns momentos que pra você foram mais transformadores
12:53que você destacaria aqui pra gente?
12:56Eu acho que esse movimento de sair da indústria de bens de consumo, né, que eu fiquei por muito
13:00tempo somando aí Nike, Red Bull, Coca-Cola e fazer esse movimento, eu digo, não linear
13:06e talvez um pouco ousado de ir pra uma big tech, ele foi um momento muito intenso na minha
13:13vida, Cris, ele foi marcante pra mim por uma série de motivos.
13:17Primeiro que tava tudo ótimo, né, no emprego anterior, eu tava, né, na crise da onda, feliz,
13:23tudo ótimo, entregando, eu tenho essa mania de sair do lugar quando tá tudo maravilhoso.
13:27E daí eu fico, ai meu Deus, será que eu fiz a coisa assim agora, minha carreira?
13:30E de repente eu cheguei numa big tech com processos totalmente diferentes, uma empresa
13:35zero, hierárquica, totalmente diferente, processos de decisão, né, as coisas acontecendo
13:41de formas muito mais ágeis, velozes, eu falei, meu Jesus Senhor, eu brinco que eu
13:45virei uma estagiária numa cadeira assim, eu tive que reaprender o meu modus operandi
13:50de uma forma muito profunda.
13:52Isso mexeu muito comigo, né, como mulher também, mas foi isso, eu acho que a minha
13:59principal característica é mesmo na hora que as coisas estão meio bagunçadas, eu
14:02coloco um sorriso no rosto e um brilho no olhar e vou indo.
14:06Você tem brilho no olhar mesmo, sempre.
14:08E o que que você trouxe dessas marcas todas tão icônicas nas quais que você trabalhou
14:14no varejo, pra o que você faz hoje, nas big techs?
14:18Eu acho que esse ponto da liderança, ele é algo que foi, né, se somando ao decorrer
14:25desses anos, né.
14:28Eu brinco que essas marcas são todas, né, por enquanto na minha carreira, todas que
14:31eu passei muito fortes e icônicas, é o que a gente chama de love brands, né, que são
14:35marcas que são amadas, são marcas que já fazem...
14:37Que são fãs, não são mais que consumidores.
14:41Exatamente, eu não sentei numa cadeira de uma marca que talvez tenha, né, uma reatividade
14:45ou, né, não seja amada, tenha um questionamento por trás, eu não sei o que é liderar o marketing,
14:52né, de uma marca que existem marcas assim, que às vezes tem algum, né, algum questionamento.
14:55Então, eu acho que eu fui aprendendo muito também a criar o meu estilo de como liderar
15:03através dessas marcas e não só das marcas em si, mas das pessoas que fizeram parte
15:07da minha jornada, né.
15:09Eu tive a sorte, hoje na meta, nossa, maior ainda, de ter gente muito talentosa no time.
15:15Meu time na meta hoje é muito bom, é um time de talentos, que eu falo, meu Deus, isso
15:20não aconteceu agora, porque agora eu já tô muito bem resolvida, né, que bom.
15:24Então, mas sei lá, alguns anos atrás, quando eu comecei a liderar, alguns bons anos atrás,
15:28eu lembro que eu me questionava de, nossa, mas se essa pessoa do meu time é muito melhor
15:32que eu, qual é o meu papel, né?
15:35Eu tenho aqui, aquela pessoa é um ótimo estrategista, aquela ali é um ótimo criativo.
15:39E por estar num momento mais inseguro, como mulher, como ser humano, como pessoa, eu vi a
15:48força do outro como um possível impacto na minha fortaleza.
15:53E isso me tornava, talvez...
15:54Como uma ameaça, até.
15:55Exatamente.
15:55Isso me tornava, talvez, até um pouco mais, né, vulnerável ou, né, sensível com algum
16:00tema.
16:01E hoje é tão poderoso poder te dizer que a melhor alegria da minha vida é saber que
16:06eu tenho gente muito melhor do que eu no time.
16:09E foi um momento muito interessante.
16:11Eu palestro sobre isso hoje, quando eu brinco que eu fiz esse, comigo, né, eu fiz esse convite
16:16de entender qual era o meu superpoder.
16:18Porque eu falava, nossa, o superpoder do fulano é ser, né, um mega pessoa que monta
16:22uma apresentação linda, a outra entende tudo de tecnologia, o outro é um mega estrategista,
16:26a outra é uma super comunicadora.
16:28E eu olhava esses superpoderes e ficava questionando qual era o meu.
16:31Qual é o seu?
16:32O meu superpoder é amar pessoas.
16:35E qualquer lugar que você tá, quando você ama a gente, isso também é um superpoder.
16:39Que lindo isso.
16:40Ser líder hoje de uma empresa que eu amo gente, eu amo gente.
16:44E eu descobri isso e eu não tive vergonha de falar.
16:47Porque às vezes você fica, ah, não, mas o meu superpoder é pessoas.
16:50Mas isso é um superpoder mesmo?
16:51Cara, isso é um mega superpoder.
16:54Porque, né, o estrategista, comunicador, o criativo, né, o planejador, sem ter um maestro
17:00ali com os olhos brilhando pra cuidar dessas carreiras, talvez eles não sejam tão potentes
17:04quanto eles possam ser.
17:06E Cris, isso foi assim, né, um, caraca, eu gosto de gente.
17:11Eu brinco que minha transição de carreira vai ser pro RH, tá?
17:13Eu falo isso em palestras, porque é uma paixão grande.
17:15Eu quero, eu gosto, meu time sabe disso.
17:18Eu chego e eu pergunto se tá tudo bem e eu fico parada ouvindo se tá tudo bem mesmo.
17:21Porque tudo bem pra mim não é pra forma, ele é genuíno.
17:24É real.
17:24Eu quero realmente saber se tá tudo bem com você.
17:28E é isso, essa jornada de superpoder é de gostar de pessoas.
17:30Não, maravilhosa, maravilhosa.
17:32E aproveitando que você falou de vulnerabilidade,
17:34eu sei que você fala muito disso, então eu quero aprofundar um pouco mais.
17:38Me veio, claro, Brené Brown na cabeça imediatamente.
17:41Mas qual é o papel da vulnerabilidade na liderança?
17:45Eu acho que ele é necessário hoje, né?
17:47Já tem estudos sobre isso, grandes, né?
17:50Mostrando o impacto de quanto mais vulnerável você é.
17:54E vamos fazer um parênteses aqui.
17:55Eu vejo muita gente hoje dizendo
17:58Ah, esse mimimi da vulnerabilidade, esse mimimi do poder do não.
18:04Nossa, eu me abro aqui pra todo mundo que tá ouvindo,
18:06que tem esse sentimento de que é mimimi vulnerabilidade,
18:09que é mimimi o poder do não.
18:11Eu tô aberta pra ter uma conversa sobre isso, porque não é mimimi.
18:14Você ser vulnerável hoje está provado.
18:17E vulnerável, eu digo, você ser empático.
18:19Eu saber que eu posso virar pra uma pessoa do meu time
18:22que acabou de votar de licença-materilidade
18:24e dizer pra ela que eu sei o quão difícil é votar de licença-materilidade,
18:28porque eu já votei de duas.
18:30Então, senta aqui, que eu sei que talvez neste momento
18:32você vai estar um pouco mais sensível,
18:33você vai precisar ir pra casa mais cedo, né?
18:35E eu estou ao seu lado neste momento mais vulnerável,
18:38porque eu já passei também por essas coisas.
18:40Você se tornar empático e vulnerável ao que o outro precisa
18:45gera pra esse coletivo uma empatia, uma confiança muito maior.
18:51Eu confio muito mais em você
18:53quando a gente está na mesma altura olhando no olho uma da outra, né?
18:56E tem essa coisa da troca verdadeira entre nós duas.
18:59E não esse ar de, ah, não, não, faz aí isso, né?
19:02E a confiança vai diminuindo.
19:04E, consequentemente, em empresas onde a confiança é muito maior,
19:08você tem muito mais chance de acertar,
19:10de ser mais inovador, de ser mais criativo,
19:12o resultado vem muito mais.
19:14Então, esse ciclo, né, da vulnerabilidade que gera confiança,
19:18que gera entregas e resultados maiores,
19:20ele já é provado por uma série de pesquisas
19:22que a gente tem visto, né, em todos os lugares.
19:27E eu lembrei de uma pesquisa agora que eu até trago esse dado
19:29em alguns lugares, que pra mim é gritante, Cris,
19:32que é sobre a questão desse líder ele ser cuidadoso.
19:37Você sabia que hoje, quando, né, na Gallup,
19:40na pesquisa da Gallup deste ano de 2025,
19:42rodou-se uma pesquisa pra entender com autos executivos, né,
19:46liderança de gerente médio pra cima,
19:49o que te faz infeliz?
19:52Por que você tá feliz?
19:55E não me lembro o número exato,
19:56mas mais que 80% das pessoas responderam
19:59que elas estão infelizes por causa do chefe.
20:03Eu vi isso.
20:04Cara, não é o relacionamento, o filho, né,
20:07o brinco com a sogra, o sogro, o papagaio,
20:11o que for.
20:12É o chefe, cara.
20:13Tanto que há um percentual enorme de pessoas,
20:15há um maior percentual de pessoas que pede demissão
20:18é por causa do chefe.
20:19Exatamente.
20:20Não é por causa do trabalho em cima,
20:22é por causa do escritório,
20:23é por causa do chefe.
20:24É por causa daquele líder que tá ali.
20:25A pessoa se desliga de uma empresa,
20:27de uma história, de uma carreira,
20:28por causa de uma liderança.
20:30E quando eu vi essa pesquisa,
20:32a análise que eu fiz em cima dela
20:33foi tão interessante pra mim,
20:35que eu falei, caraca, opa,
20:36tive uma sacada boa aqui.
20:37Se esses 80% dessas pessoas
20:39estão infelizes por causa dos seus líderes,
20:42dos seus chefes,
20:43dos seus chefes, né,
20:44da sua liderança,
20:45este mesmo chefe
20:46tem o poder de fazer a pessoa feliz.
20:49Sim.
20:50Olha se a gente olhar esse número pelo contrário.
20:52Então, eu me sinto hoje,
20:54eu tenho...
20:55É importante falar isso, né?
20:57Eu me emociono.
20:58Eu me sinto com esse dever
20:59de fazer as pessoas que estão no meu lado felizes.
21:01Porque...
21:02Por que que eu vou ser uma chefe, né,
21:04que não cuida da carreira das pessoas,
21:06que não tá ali pra apoiar?
21:07O que que eu ganho com isso?
21:08É muito lindo.
21:09Eu sou desprezada,
21:10irem embora, pedindo demissão,
21:11eu tenho que contratar tudo de novo.
21:12Não, gente.
21:13Cuida da sua equipe.
21:14É porque você ama as pessoas,
21:16por isso que eu penso assim.
21:17Aí, pensando nessa questão mesmo
21:18da vulnerabilidade,
21:19da confiança,
21:21na sua opinião,
21:21nós, mulheres,
21:23conseguimos fazer isso
21:24de maneira mais fácil
21:25do que os homens?
21:26É uma qualidade mais feminina
21:28que masculina?
21:29Eu não vejo dessa forma.
21:30Eu acho que, né,
21:31assim como qualquer coisa hoje,
21:33tem espaço pra todos.
21:35Eu acho que nós, mulheres,
21:35a gente traz um olhar cuidadoso,
21:38e vou usar até uma palavra
21:39que eu não quero que ela seja, né,
21:40pejorativa,
21:41mas a gente traz um olhar
21:42um pouco mais romantizado
21:43pras coisas, né?
21:44A gente tem essa coisa, né,
21:46de romantizar,
21:47de cuidar um pouco mais.
21:48Talvez por causa da maternidade.
21:49A maternidade, né?
21:50A forma como a gente gere as coisas,
21:52as pessoas,
21:53a nossa vida, né?
21:54As pessoas brincam comigo,
21:55Bia, como que você dá conta de tudo?
21:56Eu falo,
21:57eu não dou conta.
21:57Não dou, eu não dou.
21:59Exatamente.
21:59Tem tanto prazer em contar
22:00que eu não dou conta.
22:01Na minha palestra,
22:03eu abro a palestra
22:04com quatro fotos minhas
22:05chorando,
22:06de debruçar chorando.
22:07Eu falo,
22:07gente, eu não dou conta.
22:08Milhares de pratos estão caindo.
22:10Tem hora que eu tô muito focada
22:11no meu trabalho,
22:12que pratos da minha vida profissional
22:13estão caindo.
22:14Tem hora que eu tô muito focada
22:15nos meus filhos que precisam,
22:16que pratos da minha amizade,
22:18da minha vida, né,
22:19com os meus amigos
22:19estão caindo.
22:20E tá tudo bem
22:22você não estar 100%
22:23em todas as suas verticais.
22:25Porque tem muita essa questão
22:26de, ah, tem que haver
22:27um equilíbrio em tudo.
22:28Não existe equilíbrio.
22:29Cadê?
22:30Pra mim é o perfeito desequilíbrio.
22:31Exatamente.
22:32Tem que ter desequilíbrio.
22:32Até que dependendo
22:33do momento da vida,
22:34você vai focar mais
22:35numa coisa do que na outra.
22:36Isso é absolutamente natural.
22:38Eu acho, né,
22:39até uma...
22:40É inconsequente
22:41as pessoas que convidam
22:43ao equilíbrio.
22:44Mas Jesus é o Senhor.
22:45Cadê você?
22:46Vem aqui me ensinar.
22:46Eu tô equilíbrio.
22:47Tá tudo desequilibrado.
22:49E é sobre a ótica, né?
22:51Eu brinco que os pratos vão cair.
22:52É como você suaviza
22:53a queda deles, né?
22:54Porque vai cair, vai se transformar no chão.
22:56Mas deixa eu segurar esse aqui um pouquinho.
22:57Esse aqui vai cair,
22:58mas depois eu colo ele com isso.
23:00Aquele ali, não quero que caia,
23:01porque nesse momento
23:01ele é muito importante.
23:02É uma porcelana super importante
23:03que, né,
23:04foi ganha da minha avó.
23:05E você...
23:06E sendo maestra
23:08da própria vida também.
23:09Vamos falar agora...
23:10A gente tá com pouquíssimo tempo.
23:12Eu queria ficar muito tempo
23:12ainda mais com você.
23:14Eu tô tão emocionada.
23:14É, mas eu também...
23:15Eu também já me emocionei
23:16com você.
23:17Muito.
23:18Mas falando essa da questão
23:19de tecnologia de marketing,
23:21a gente ouve falar
23:22cada vez mais, evidentemente,
23:23inteligência artificial.
23:25De que forma a IA
23:26muda o mercado de marketing,
23:29na sua opinião?
23:30Legal.
23:31A IA muda o mercado, né?
23:34O mercado ponto, né?
23:35Muda os comportamentos, né?
23:37Ela tá mudando tudo, né?
23:39Uma nova...
23:40A gente brinca...
23:40Sempre que a inteligência artificial
23:43é a nova internet, né?
23:44É uma grande revolução tecnológica
23:46que a gente tá vivendo de novo.
23:47e a gente vai ter que se adequar
23:49a tudo isso
23:50de uma forma muito cuidadosa.
23:51O marketing é uma das áreas
23:52que, né?
23:53Assim como todas as outras.
23:55Todas as outras.
23:56Umas mais e outras menos
23:57vão ter que se adequar
23:58de uma forma muito rápida
23:59e muito profunda, eu diria.
24:02Né?
24:02Ao meu ver aqui,
24:03pessoa física, né?
24:05É...
24:06E eu acho que o marketing também.
24:07A gente vai ter que adaptar
24:08algumas das áreas.
24:09Ele vai ficar, né?
24:10Ainda mais estratégico.
24:12Ele vai ficar ainda mais profundo, né?
24:14A gente consegue ser ainda mais criativo
24:16trazendo a inovação
24:17da inteligência artificial
24:18para as decisões
24:19e para a publicidade como um todo.
24:22Então, eu vejo a inteligência artificial
24:24como um grande aliado
24:25do marketing e dos marqueteiros, né?
24:27E dos criativos e dos redatores
24:29e das agências
24:30e das empresas,
24:32do jornalismo e de tudo.
24:33Eu vejo como um grande aliado.
24:35O que eu tento trazer muito
24:36conectando com essa questão
24:37do ser humano e da liderança também
24:39é que a importância aqui também
24:42é olhar para essas duas coisas, né?
24:44Como que nós, como líderes, né?
24:46Em indústrias,
24:47a gente acha esse balanço
24:49do ser high-tech, né?
24:51De sermos muito tecnológicos
24:53e estarmos olhando para a tecnologia
24:54e vivermos ela de uma forma ágil
24:58porque vai passar
24:59e a gente tem que andar junto
25:01e não ficar para trás
25:02e também sermos high-touch, né?
25:05Que é tudo isso que a gente está conversando
25:06sobre a humanização
25:07da relação dos trabalhos,
25:09o cuidado, a empatia, o touch, né?
25:11Porque esse touch,
25:13esse lado do cuidado...
25:15E aí não é touch numa tela,
25:17é touch em pessoas.
25:18Não, é touch de cuidado,
25:19é touch de tocar,
25:20high-tech e high-touch, né?
25:21Essas duas coisas dão a mão
25:23de uma forma muito forte,
25:24você não tem que ir para um lado
25:25ou para o outro.
25:26E esse, o líder humanizado,
25:28que eu brinco,
25:28ele está bem nesse meinho aqui, né?
25:30Porque ele consegue entender
25:30que as duas coisas são necessárias.
25:32E são de fato.
25:33Total.
25:34O que para você ainda falta fazer
25:37como líder e como mulher?
25:39Tem alguma coisa
25:40que você almeje?
25:41Ai, eu vou responder
25:42como mulher primeiro, tá?
25:44Tá, claro.
25:44Porque vem na minha cabeça,
25:45eu estou numa fase tão especial
25:46da minha vida.
25:48Eu estou indo para o meu
25:49segundo casamento
25:50e eu estou aprendendo
25:51a ser madrasta agora.
25:54Olha eu me emocionando aqui de novo.
25:56Pode, pode chorar ao vivo?
25:57Lógico que pode.
25:59Somos seres amados.
26:01E eu conecto tudo isso, Cris,
26:02com o começo da nossa conversa
26:04em que a gente falou sobre
26:05o papel que essa mãe
26:07e essa madrasta tiveram
26:08na minha vida, né?
26:09E hoje eu estou neste momento, né?
26:12De ter mais duas novas crianças, né?
26:14Que são as filhas do meu noivo
26:16entrando na minha...
26:17Os filhos, né?
26:18Um menino e uma menina
26:19que estão entrando na minha vida
26:20e eu me entendendo também
26:21nesse papel, não só como mãe,
26:23mas de uma mulher
26:24que entrou na vida
26:25de duas crianças,
26:25assim como eu também tive na minha
26:27e assim como dos meus filhos
26:28também tem uma pessoa nova
26:30entrando, né?
26:32Do pai dos meninos, enfim.
26:34Então, pra mim tem sido
26:36muito interessante
26:37essa nova etapa da minha vida
26:40como mulher
26:41de entender que
26:43aquela família perfeitinha, né?
26:47Esperada, né?
26:49Não necessariamente ela acontece
26:51porque você pode construir, né?
26:55de uma forma muito bonita
26:57o seu futuro
26:58e eu acho que é essa
26:59dedicação e amor
27:01que eu estou colocando
27:02na minha vida como mulher, né?
27:03Mas que pode ser
27:04uma família perfeita
27:05como a sua.
27:05Exato, eu ia conseguir.
27:06Eu ia falar isso agora.
27:07Exatamente, eu tenho muito
27:10esse exemplo dentro de casa
27:11e as minhas amigas brincam
27:12nossa, agora vocês, né?
27:14Tem eu, o meu noivo
27:15os dois filhos deles
27:16os meus dois filhos
27:17a gente viaja em seis pessoas.
27:19Teve que mudar o carro
27:19da família, literalmente
27:21porque agora é uma festa
27:23de seis pessoas
27:23e deixou de ser, né?
27:26Pouquinho.
27:27E a gente anda em bando, né?
27:28E a gente tem nós dois
27:29aquelas carregando
27:30quatro crianças
27:31e eu tomando decisão
27:32e tem duas que são meus filhos
27:33e duas que não são
27:34mas que eu tenho que ter
27:35então assim
27:36tem tanta coisa nova
27:37acontecendo na minha vida
27:38nos últimos dois anos
27:39que eu estou aprendendo
27:40a ser uma mulher
27:42que eu não esperava
27:44no meu script
27:44que eu teria, né?
27:46Essa persona
27:47que eu teria que ser.
27:48Então eu tenho investido
27:49muito do meu tempo
27:50para tentar, né?
27:52Ser cuidadosamente
27:53essa mãe, né?
27:55E essa pessoa
27:56na vida dessas novas pessoas
27:57que estão entrando
27:58na minha vida
27:58cuidadosa.
28:01Que linda!
28:02E profissionalmente
28:03eu estou sempre, né?
28:05Olhando
28:05a gente falou logo
28:07no começo, né?
28:08Eu gosto dessa coisa
28:10de as coisas estão tudo bem
28:11né?
28:11E eu olhando
28:12eu estou sempre
28:13querendo me conectar muito
28:14com pessoas
28:15com marcas
28:15com histórias
28:16com narrativas, né?
28:18E isso dentro da meta
28:19é muito o meu dia a dia, né?
28:20Hoje a gente está falando aí
28:21de aplicativos
28:22que estão na mão
28:22de bilhões de pessoas
28:23né?
28:24WhatsApp, Facebook, Instagram
28:25né?
28:26Literalmente conectando
28:27muitas pessoas
28:29que estão se conectando
28:30a gente, né?
28:31Também ao meu time
28:32de uma forma muito forte
28:34então eu quero isso, né?
28:35Eu quero continuar
28:36cada vez mais evoluindo
28:37como profissional
28:38entendendo que essa questão
28:40né?
28:40De ser uma líder
28:41humanizada, cuidadosa
28:43né?
28:43O que for
28:44é algo que me faz feliz hoje
28:46e que eu quero
28:48estar em empresas
28:48em que impulsionem isso
28:50né?
28:50E que bom
28:51que hoje dentro da meta
28:52eu consigo ser
28:52né?
28:53Essa líder cuidadosa
28:54que está gostando
28:56e cuidando de gente
28:57Nossa, que delícia
28:58o nosso papo
28:59Aí pra terminar
29:00Que vai ter choro
29:01Eu quero
29:01Que vai ter choro
29:03Você chorou?
29:04Eu chorei
29:04Pra gente terminar
29:06O que que significa
29:07pra você ser protagonista
29:09da sua própria história?
29:10Eu acho que o meu olhar
29:11pro outro é tão grande
29:12quando o que veio
29:13na minha cabeça
29:14com essa pergunta
29:14ela não foi nenhum
29:15protagonismo da minha
29:16própria história
29:17olhando pra mim
29:18foi pro outro
29:19ou pra outra
29:20né?
29:20Ser protagonista
29:21da minha própria história
29:23é abrir caminhos
29:24pra novas
29:25Bias e Cris
29:27né?
29:27Facearem, andarem
29:30chegarem aonde
29:31elas quiserem estar
29:32Então isso é ser protagonista
29:34eu poder dizer
29:35ao máximo de mulher
29:36que eu puder
29:37de que a gente pode tudo
29:39e a gente é capaz
29:40e vamos juntas
29:42e que de fato
29:42cara, tem espaço
29:43pra gente se ajudar?
29:44Sim!
29:44E é isso
29:45eu vejo muito
29:46esse protagonismo meu
29:47ser uma facilitadora
29:49da jornada dos outros
29:50Você é maravilhosa
29:51Muito obrigada
29:53A gente tá aqui
29:54uma hora conversando
29:55com você
29:56Delícia
29:57Um vídeo ali
29:58Continua meu papai
29:59Maravilhosa
30:01Fechada
30:01Obrigada
30:03Eu que te agradeço
30:04pelo convite
30:04Uma honra estar aqui
30:05com vocês
30:05Você sabe o quanto
30:06eu te admiro
30:07Eu te falo isso
30:08sempre que eu posso
30:10E uma honra
30:11estar aqui com vocês hoje
30:12Muito obrigada
30:13Obrigada a você
30:14Eu te agradeço
30:15Eu te agradeço
30:16Eu te agradeço
30:18Eu te agradeço
30:18Obrigado.
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