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Durante visita ao Reino Unido, Donald Trump anunciou promessas de investimento de US$ 200 bilhões em parceria com empresas americanas. Mariana Almeida destacou a falta de clareza sobre os reais beneficiários e o impacto econômico.

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Transcrição
00:00E vamos agora a um destaque do site da CNBC.
00:03A visita de Trump gera um investimento de 200 bilhões de dólares na Grã-Bretanha.
00:09Não está claro o que o dinheiro vai render.
00:11A visita de Estado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Reino Unido
00:16coincidiu com uma série de anúncios de investimentos de empresas norte-americanas.
00:21As promessas coletivas somam 150 bilhões de libras,
00:25o equivalente a cerca de 204 bilhões de dólares a serem investidos no Reino Unido.
00:31No entanto, ainda há incerteza sobre quem serão os beneficiários finais do influxo de capital.
00:37Para ver esta e outras notícias, você acessa www.cnbc.com.
00:44Maria Almeida, a gente observou e tem acompanhado, por exemplo,
00:48que empresas grandes de tecnologia, como Microsoft e também NVIDIA,
00:54já anunciaram um aporte de pouco mais de 40 bilhões de dólares em inteligência artificial no Reino Unido.
01:01Aí soma-se isso pelo jeito ou pelo visto mais 160 bilhões.
01:05E naquela linha que a gente sempre vem trazendo aqui ao longo do tempo no agora.
01:10Não fica claro de onde vem o investimento.
01:13Se são só anúncios da boca para fora para dar uma aquecida,
01:16para criar um case, é preciso que se esmiúse, se detalhe esses acordos.
01:22Isso. Tem um método de Donald Trump, acabei de fazer dois comentários que também vão nessa mesma linha.
01:30É muita espuma, muito discurso.
01:32E é quando a gente fala, mas o que fica mesmo?
01:33Do que estamos falando? Sempre é mais complexo.
01:36Agora, em relação a esse acordo com o Reino Unido, que foi anunciado ontem,
01:40não faltaram afagos e falas de grandiosidade.
01:43Trump e o primeiro-ministro do Reino Unido, ambos dizendo que a relação entre o Reino Unido e Estados Unidos é de muito longa data
01:52e que esses investimentos mútuos, porque tem um volume grande nos Estados Unidos e um volume grande no Reino Unido,
01:59equilibrando aí, de alguma maneira, um super investimento que apoiaria ambas as economias.
02:03De novo, poucos detalhes depois do que isso vem, mas no discurso, uma criação mesmo de uma sensação de uma nova era,
02:12onde essas duas grandes nações iriam liderar, agora, fortes investimentos, pensando principalmente em IA.
02:19Tem um desenho importante na fala de ambos, que foi a próxima revolução é a inteligência artificial.
02:24Isso vai mudar o panorama mundial e nós vamos estar juntos, liderando como lideramos em outros momentos do mundo,
02:31à frente para investimento e inovação e criação de patamares e parâmetros para esse novo setor.
02:38Para o Reino Unido, deveria ter sido uma super boa notícia, porque o Reino Unido, a gente vem falando,
02:41a economia está ali patinando, não tem um sentido mais geral de como é que ele vai começar a crescer e baixar a inflação.
02:48E a fala, inclusive, do primeiro-ministro era essa.
02:50Agora, tudo vai mudar, será uma nova era, uma nova era de retomada de liderança.
02:55Mas, mercado e agentes econômicos parece que não necessariamente compraram ainda plenamente essa ideia.
03:01Por quê? Porque falta realmente ver, falta ver no que vai ser, quais são os detalhes, isso mais uma vez não tem.
03:07E agora, depois de vários meses em que o discurso nem sempre vem acompanhado da prática e do resultado,
03:12no caso de Donald Trump, também, mais uma vez nesse capítulo, falta ainda o pessoal ficar olhando para ver, vai vir?
03:17O que virá exatamente? Mas a promessa foi grande, vamos agora acompanhar nos próximos capítulos
03:22se se recheia realmente de conteúdo e, nesse caso, o conteúdo seria investimento, investimento em IA
03:28e deveria movimentar o emprego.
03:30O Sturmer falou várias vezes, porque ele é trabalhista, que tudo isso para gerar mais emprego.
03:36Vamos ver se IA gera emprego, de fato, na Inglaterra e se gera emprego no ritmo que eles estão precisando.
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