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Em entrevista exclusiva à CNBC, Donald Trump afirmou que pode impor tarifas de até 250% sobre o setor farmacêutico e prometeu novas medidas contra semicondutores, União Europeia, Índia e China. Acompanhe a análise de Mariana Almeida. 

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://timesbrasil.com.br/guerra-comercial/

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Transcrição
00:00O presidente norte-americano Donald Trump deixou claro que continua aberta a lista de alvos para as novas tarifas,
00:07seja por questões econômicas ou políticas.
00:10E direto de Washington, a nossa correspondente, Louise Maiana, tem outras informações.
00:16Em entrevista exclusiva à CNBC aqui dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump falou em tarifar
00:23dois setores que são essenciais, o de semicondutores importantíssimo para a tecnologia, por exemplo,
00:29e também o setor farmacêutico.
00:31A respeito dos semicondutores, o presidente Donald Trump ainda não deixou claro qual será a alíquota,
00:38nem quando entra em vigor essa tarifa específica.
00:42Mas sobre o setor farmacêutico, o presidente chegou a dizer que as tarifas podem chegar até 250%.
00:50Ele explicou que inicialmente as tarifas serão aplicadas em uma alíquota menor
00:55e que depois de um prazo mais ou menos de um ano a um ano e meio,
01:00essa alíquota vai subir até 150% e depois até 250%.
01:06A expectativa é de que o presidente faça um anúncio oficial a respeito dessas tarifas nos próximos dias.
01:13Trump também falou, reforçou, na verdade, essa política tarifária,
01:18dizendo que isso tem aberto os mercados de vários países em relação aos Estados Unidos.
01:23disse que através desses acordos ele tem conseguido prospectar muitos investimentos para o mercado americano.
01:30Citou aí países como a Indonésia, Japão, China, a União Europeia.
01:34Em relação à China, inclusive, o presidente chegou a dizer que está muito perto de firmar um acordo definitivo com Pequim.
01:42Vale lembrar que, por enquanto, os dois países têm apenas um acordo parcial
01:46e que, inclusive, na semana passada, o secretário de Tesouro, Scott Bessent,
01:51chegou a viajar para conversar com líderes da equipe econômica da China,
01:56mantendo aí esse diálogo e essas negociações para, então, eles firmarem esse acordo definitivo.
02:03A respeito da União Europeia, o presidente chegou a falar que vai tarifar o bloco em 35%
02:10caso a União Europeia não cumpra com uma parte do acordo que determina um investimento de 600 bilhões de dólares aqui nos Estados Unidos.
02:19A Índia também foi pauta nessa entrevista.
02:21O presidente reforçou que deve tarifar o país porque mantém relações comerciais com a Rússia.
02:28Anteriormente, o presidente Trump já havia dito que iria lançar aí uma tarifa de cerca de 100%
02:34para os países que mantêm essa relação comercial com a Rússia,
02:39dizendo que eles estão alimentando a máquina de guerra.
02:43Mariana Almeida, Donald Trump dizendo, então, que a guerra tarifária ainda não acabou, não estacionou, pelo menos.
02:49Ele determinou aquela margem de 10% a 40%, ou 41% para o resto do mundo, excluindo o Brasil, que é a taxa mais alta de 50%,
02:58mas diz que ainda está aberto para as novas tarifas.
03:02Se algumas negociações não evoluírem, ele pode aumentar aí essa alíquota de exportação lá para os Estados Unidos.
03:09Ele não para nunca.
03:10Pois é, de tédio não morreremos enquanto Donald Trump estiver lá, não é isso?
03:14Não, então, acho que é legal a gente lembrar aqui, viu, Klein?
03:16O primeiro ponto é que tem um método, do ponto de vista até do apoio político de Donald Trump,
03:22que é esse método de algum caos mesmo, assim.
03:24A forte instabilidade mantém Donald Trump, de alguma maneira, no centro do debate, sempre.
03:30E sendo o único capaz de dar algum tipo de estabilidade.
03:33A gente cria um processo quase de dependência do que ele vai falar, tá?
03:37Então, para ele, do ponto de vista político, enquanto estratégia, na carreira política dele,
03:41isso sempre foi assim e agora de maneira mais intensa.
03:44Então, vamos lembrar essa ideia de uma movimentação para manter o poder que ele tem
03:49e a centralidade no debate econômico de Donald Trump.
03:52Isso é um fato.
03:53O segundo é que, como ele tem realmente um projeto de fazer uma movimentação
03:57para o aumento de produção interna nos Estados Unidos,
04:01tem a questão das negociações mesmo, caso a caso.
04:04E ele tem criado um ambiente onde ele coloca a aposta tão lá em cima,
04:08ou seja, a visão do cenário negativo que ele constrói é tão intensa,
04:12que depois, quando ele fixa uma tarifa um pouco mais baixa,
04:16quando ele, de repente, estabiliza numa situação menos pior, quase que há um alívio.
04:22Isso a gente tem percebido como reação dos agentes de mercado no mundo,
04:25que parece que consegue precificar e reagir, até positivamente,
04:31apesar de no saldo final estarmos perdendo.
04:34Ou seja, se antes do Liberation Day, e a gente estava falando isso aqui para o Brasil,
04:38antes do Liberation Day você tinha uma situação do ponto de vista de taxação internacional,
04:43busca por eficiência, organização econômica, de maior liberdade econômica,
04:49agora a nossa situação é pior, mas como o risco chegou a ser muito mais fechado,
04:54vamos pegar o que aconteceu no Liberation Day, né?
04:56Tinha uma aposta de fechamento para mais de 190 países, taxas maiores, acima de 30 e tantos por cento.
05:03Quando estabilizem alguma coisa como 15, 20, tem uma celebração, dos mercados, inclusive.
05:08E isso quase faz esquecer que, na verdade, o saldo é de piora.
05:12Então, esse método de manter o tempo inteiro o risco de que pode ser pior,
05:17garante na estratégia de negociação que ele saia como não tão ruim,
05:21por ter dado uma situação um pouquinho melhor.
05:23Então, é confuso, ou seja, a confusão coloca Donald Trump no centro
05:27e coloca ele como alguém que escuta, que até consegue mediar com os lados
05:32quando, no final das contas, quem ganhou ou quem determinou um maior fechamento
05:37e quem está dando as cartas aí acaba sendo ele próprio.
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