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A farmacêutica britânica GSK anunciou investimento de US$ 30 bilhões em pesquisa, desenvolvimento e manufatura nos EUA, durante a visita de Donald Trump ao Reino Unido. A medida promete impacto no setor farmacêutico, empregos e arrecadação nos Estados Unidos. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.

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Transcrição
00:00Estamos de volta com o Agora e vamos ver mais um destaque do site da CNBC.
00:06GSK do Reino Unido anuncia investimento de 30 bilhões de dólares em produtos farmacêuticos nos Estados Unidos
00:13durante visita de estado de Donald Trump.
00:16A gigante farmacêutica britânica GSK anunciou hoje o investimento de 30 bilhões de dólares em pesquisa,
00:24desenvolvimento e fabricação nos Estados Unidos nos próximos cinco anos.
00:28O investimento inclui manufatura avançada, inteligência artificial e tecnologias digitais avançadas
00:36para fornecer fábricas e laboratórios biofarmacêuticos de última geração nos Estados Unidos.
00:43O compromisso de investimento ocorre no momento em que o presidente Donald Trump
00:47chega ao Reino Unido para uma visita de estado de três dias.
00:53Maria Almeida, tem que sempre ter uma contrapartida, né?
00:56Donald Trump está indo lá estender a mão para o governo britânico e também para o reino britânico,
01:06a família real.
01:07E aí agora a gente tem uma gigante da farmacêutica planejando ou anunciando um investimento gigantesco
01:14também nos Estados Unidos.
01:15E é tudo o que o presidente norte-americano queria,
01:17porque ele ameaça com uma taxação violenta às farmacêuticas.
01:22O setor farmacêutico é interessante, Cláudio, porque o projeto de Donald Trump inverte uma lógica
01:27que foi a lógica que prevaleceu até agora e deixa isso de maneira muito explícita em relação ao setor farmacêutico.
01:32Qual lógica?
01:33Até agora, Estados Unidos, na verdade, as empresas nos Estados Unidos preferiam ser os centros de pesquisa e desenvolvimento,
01:40a produção em si ficava onde era mais barato produzir,
01:43e aí ele acabava arrecadando, seja com os royalties, seja com o lucro que vinha daquela produção.
01:48Porque embora a fábrica ficasse fora, empregasse fora, o lucro que era gerado por aquela fábrica era remetido para os Estados Unidos.
01:55Com esse modelo, por exemplo, da GSK agora, vamos supor que ela realmente consiga fazer a produção nos Estados Unidos e ter essa atividade.
02:03Tem também aí um investimento possível em pesquisa e desenvolvimento que tem que ser compreendido um pouco mais a fundo
02:08depois em que legislação ele acaba fazendo seus registros.
02:11Mas, de qualquer forma, a remessa de lucros, dividendos, os ganhos com essa produção iriam para a Inglaterra.
02:17Em termos de fluxo econômico, isso permitiria, por exemplo, se tudo desse certo lá na frente,
02:22que a Inglaterra recebesse mais recursos vindo de fora, isso ia dar um fluxo financeiro bom,
02:26ia poder baixar a taxa de juros na Inglaterra e dar um bom alívio também para a economia inglesa começar a gastar mais em serviços
02:32e ter uma atividade econômica, de novo, pujante, mas baseada em serviços e não na fabricação.
02:38É o inverso do que se fez até agora.
02:40Tem um detalhezinho importante, para funcionar esse modelo, teoricamente, a produção também tem que ser boa para os Estados Unidos.
02:45Significa que esse tipo de trabalho gerado com esse investimento é viável lá.
02:50Tem gente que quer esse trabalho, a produção não fica cara, gera, de fato, lucro e os dois países ganhariam com isso.
02:56Não é o sinal que se tem, historicamente, com a produção e o mercado de trabalho nos Estados Unidos.
03:01Ele é o mercado de trabalho mais caro, que torna a produção, portanto, menos eficiente.
03:05Vamos ver se essa conta fecha.
03:07Mas, até para ver se a conta fecha, ainda tem um outro detalhe, que é tudo plano.
03:11E plano, a gente sabe que precisa ser monitorado muito de perto para realmente se consolidar.
03:15Por hora fica essa notícia de que existem empresas querendo, sim, fazer o que Donald Trump pediu.
03:22Venham para os Estados Unidos.
03:23Toda essa cadeia de consequências, a gente ainda não tem certeza e ela é pouco debatida,
03:28mas vamos continuar acompanhando e vendo se realmente esse recurso entra, se entra.
03:31Se ele emprega, se emprega.
03:33Se é eficiente.
03:33E quando for eficiente, se a Inglaterra acaba ganhando algo com isso no plano financeiro.
03:38Klein.
03:38Até porque a grande reclamação de Donald Trump era justamente que as farmacêuticas,
03:43elas produziam fora dos Estados Unidos, pagavam altos impostos nos países onde produziam
03:48e vendiam remédio muito caro dentro dos Estados Unidos para os norte-americanos.
03:53Então, o que ele quer fazer é que produza lá, pode até ter um preço razoável,
03:58elevado nos Estados Unidos, mas que pague o imposto dentro dos Estados Unidos
04:01para que o governo arrecade.
04:03Embora ele diz que a ideia é baixar imposto, né?
04:06Exatamente.
04:06Na verdade, ele quer que gere os empregos e os empregos em si vão gerar consumo interno.
04:10Tem essas continhas de Donald Trump que acabam não sendo puxadas até o fim
04:14para a gente ver se para ou não para de pé.
04:16Mas vamos esperar.
04:17Tem aquela linha fina, né?
04:18As letras pormenores.
04:21As letras pequenas.
04:21As letras miúdas, os detalhes do modelo econômico.
04:23Esses é que a gente ainda não viu parar de pé.
04:25Mas aí a história está aí para a gente assistir.
04:27Vamos conferir, acompanhar.
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