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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) durante julgamento no STF. O procurador-geral, Paulo Gonet, negou que as provas contra o ex-presidente sejam frágeis e afirmou que Bolsonaro atacou a Suprema Corte.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/ADIZbPCgH5I

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Transcrição
00:00Mas deixa eu trazer a informação sobre a manifestação do procurador-geral Paulo Gonê,
00:05porque ele fez a leitura do parecer logo após o ministro Alexandre de Moraes.
00:11E aí, na fala dele, diz ser importante punir supostos golpes pela preservação da democracia.
00:18A nossa produção separou esse trecho. Acompanhem.
00:21Não reprimir criminalmente tentativas dessa ordem, como mostra um relato de fato aqui e no estrangeiro,
00:28recrudece ímpetos de autoritarismo e põe em risco um modelo de vida civilizada.
00:36Não se pode admitir que se puerilizem as tramas urdidas e postas em prática
00:43por meios de atos coordenados e sucessivos, conducentes à perturbação social,
00:51à predisposição a medidas de força desautorizada constitucionalmente,
00:56à materialização da restrição dos poderes constitucionais
01:00e à ruptura com preceitos elementares da democracia,
01:04como o respeito à vontade do povo expressa nos momentos eleitorais.
01:10Tá aí. Paulo Gonê, procurador-geral da República, fez a leitura do seu parecer,
01:15depois ele saiu da sala de audiência, da sala do julgamento,
01:20e foi participar de um evento no estado do Pará.
01:23E aí eu vou passar a palavra para o Luiz Felipe Dávila,
01:26fazer a avaliação, a análise inicial desse posicionamento do procurador-geral da República,
01:31dizendo que não punir golpe recrudece ímpetos de autoritarismo
01:37e compromete a vida civilizada.
01:39O que achou da manifestação de Paulo Gonê Dávila?
01:43Bom, todos nós concordamos com a manifestação de Paulo Gonê.
01:46O problema é que cadê a prova? Onde é que estão as evidências?
01:49E aí é que está a diferença entre uma teoria...
01:54É óbvio, todo mundo aqui é a favor de condenar pessoas que tramaram um golpe de Estado
01:59e que efetivamente colocaram esse golpe em curso.
02:03Mas onde é que estão as provas?
02:05E Paulo Gonê, mais uma vez, faz um grande roteiro de filme.
02:11Tudo começou na data que o Mota disse que foi a maior manifestação que ele já viu na vida.
02:177 de setembro, lá ele pega o 7 de setembro de 21 e ele começa a fazer todos os acontecimentos
02:23como de uma ordem concatenada, fazem parte desse grande roteiro que culminaria no golpe de Estado.
02:31Então tem não só o 7 de setembro, tem reunião com embaixadores,
02:38tem questionamento das júnias eletrônicas, tem a bomba no aeroporto de Brasília,
02:43tem o plano que não foi assinado, mas foi discutido e depois tem o 8 de janeiro.
02:53Então é uma história, mas onde é que estão as evidências?
02:57Onde é que estão as evidências de que toda esta conjectura de fatos
03:05realmente fazem parte de um plano macabro para destruir a democracia no Brasil?
03:12Onde é que estão as evidências?
03:15E isso deveria ser, Caniato, o papel fundamental, central,
03:20da peça de acusação da Procuradoria-Geral da República.
03:23Mas nada, na ausência de materialidade, o que teve foi uma acusação baseada
03:33na delação do ex-ajudante de ordem Mauro Cid,
03:37que na verdade, como o próprio ministro Fuchs falou,
03:42foram mais de nove depoimentos contraditórios
03:47que não dá nenhuma segurança de que aquilo é verdade.
03:51cada vez que teve um depoimento havia fatos novos.
03:55Então, veja só, isto, um ministro da primeira turma
03:59questionando a validade destas incoerências de uma delação
04:07que, na verdade, é a peça central que baseou a acusação
04:12da Procuradoria-Geral da República.
04:14ou seja, Caniato, aqui que deveria ser uma defesa da Procuradoria
04:20de provas concretas, cabais, da existência de um golpe de Estado
04:25e por existir essas evidências cabais, merecedora, o julgamento,
04:31a condenação e aí pedir a condenação dos réus,
04:34isso sim seria o que nós...
04:36Mas nada disso aconteceu.
04:42Travou rapidamente, viu, Dávila?
04:44Quer só complementar? Acho que já temos o sinal de novo do Dávila.
04:48Pode retomar e finalizar, Dávila, por favor.
04:51Então, nada disso aconteceu.
04:53Então, foi mais uma vez um depoimento patético da narrativa política.
04:59Você, Cristiano Beraldo, acompanhou a manifestação do Procurador-Geral Paulo Gonê.
05:05Em dado momento, ele disse que não reprimir criminalmente tentativas dessa ordem
05:10recrudece o autoritarismo e põe em risco o modelo de vida civilizada.
05:15Esse é um trecho da fala do Procurador-Geral da República
05:19na leitura do seu parecer.
05:21Beraldo?
05:23Neto, o Brasil não é mais um país civilizado.
05:26As pessoas podem se iludir, porque vivem nas suas bolhas
05:30e acham que com isso está tudo normal.
05:33Mas não é.
05:33O Brasil precisa ser recivilizado.
05:37Esse é o nosso grande desafio para o futuro.
05:41No Brasil, a vida não vale nada.
05:43Aliás, os ministros e o próprio procurador
05:46enchem a boca para falar na defesa da soberania.
05:50E eu pergunto, o que fazem eles em relação à perda de soberania
05:54de vários e vários espaços públicos brasileiros
05:58que hoje são completamente controlados por organizações criminosas?
06:04Nessas áreas não há nenhuma soberania.
06:07Nessas áreas não vale a Constituição Federal.
06:11Nessas áreas vale a lei do crime.
06:14Vale o tribunal do crime.
06:17Pena de morte todos os dias.
06:19E o que fazem, vossas excelências?
06:22Absolutamente nada.
06:23Assistem de longe, com distância, com medinho e com nojinho.
06:27Mas a vida real é que temos milhões de brasileiros
06:31vivendo sob influência direta
06:34desses grupos que já deram uma banana
06:38para a soberania nacional há muito tempo
06:40e seguem tocando as suas organizações criminosas,
06:45as suas organizações terroristas,
06:47sem serem incomodados.
06:50O procurador-geral, Paulo Gonê,
06:53falar sobre o 8 de janeiro
06:55como um grupo que utilizou técnicas de guerrilha
07:00para tomar o poder no Brasil.
07:04Técnicas de guerrilha, procurador?
07:07Ora, eu acho que o senhor, que é tão estudioso,
07:11deveria traçar um comparativo
07:14entre os manifestantes do 8 de janeiro,
07:17entre o que aconteceu no 8 de janeiro
07:20e o que fazem as guerrilhas sul-americanas, por exemplo.
07:25Compare os manifestantes do 8 de janeiro com as Farc.
07:30Compare a atuação daquelas pessoas no 8 de janeiro
07:33com o sendero luminoso.
07:35E aí vamos entender o que é, de fato, uma guerrilha.
07:40Porque, sinceramente, aqueles baderneiros,
07:43aquelas pessoas que invadiram os prédios públicos
07:46e destruíram o patrimônio que é nosso,
07:49não é dele nada e nem ninguém deu a eles
07:51a autoridade, a capacidade de entrar num prédio público
07:55e destruir, sobretudo, material histórico
07:59que pertence a todos os brasileiros.
08:01Mas querer dizer que essas pessoas se comparam à guerrilha,
08:07aí, Caniato, realmente é forçar uma barra
08:09que demonstra a preocupação única e exclusiva
08:13com a sustentação da narrativa,
08:16não com a realidade.
08:19E quando você tem esse tipo de dinâmica, dá nisso.
08:22Este julgamento tão importante,
08:25mas que para o procurador-geral
08:27não é mais importante do que ir para a Ilha de Marajó
08:30receber lá, seja lá o que ele foi receber
08:33na Ilha de Marajó.
08:35Sempre tem alguma coisa mais importante
08:38do que aquilo que é importante para o Brasil.
08:41Porque eles já olham para o Brasil,
08:43olham para nós, brasileiros,
08:44que estamos aqui assistindo,
08:46tentando entender,
08:48tentando entender o Brasil
08:49a partir do que está acontecendo,
08:51eles olham de cima para baixo,
08:53eles olham para a gente lá embaixo.
08:54Ah, vocês se viram aí.
08:57Eu vou para Marajó receber a minha congratulação,
09:01apertar a mão, tirar foto,
09:03ser recebido com tapete vermelho.
09:05Isso é que importa.
09:06O que importa é a festa em Marajó.
09:09Em Brasília, que se dane.
09:10Já vão ser todos presos mesmo?
09:13Só um registro jornalístico.
09:15De fato, o procurador se ausentou
09:18após a leitura do seu parecer,
09:20porque ele foi participar de uma agenda
09:22na Ilha de Marajó, no Pará.
09:23foi receber uma homenagem
09:26da rainha da Suécia
09:28por conta do combate
09:30aos crimes de abuso contra crianças.
09:33Então, ele tinha essa agenda
09:34já marcada há alguns meses
09:36e por essa razão teve de se ausentar.
09:38Mas, alguns advogados,
09:40inclusive de Demócia e Nis Torres,
09:41inclusive,
09:42falou em indelicadeza
09:44do procurador ao se ausentar
09:47e não acompanhar
09:48as manifestações dos advogados.
09:50Deixa eu, antes de passar para o Mota,
09:52trazer mais um trecho da manifestação
09:54do procurador-geral da República,
09:56porque, na sua fala, na sua defesa,
10:00o procurador enfatizou Jair Bolsonaro
10:03como o principal responsável
10:05por incitar a animosidade
10:08contra o poder judiciário.
10:10A gente tem esse trecho.
10:11Acompanhe.
10:12As palavras proferidas
10:14no dia da celebração nacional
10:15da independência
10:16não podem ser confundidas
10:18com um arroubo isolado,
10:21mas expunham o projeto autoritário.
10:23O presidente incitava,
10:25desabridamente,
10:26a animosidade contra o poder judiciário
10:29e os seus integrantes.
10:30A escalada verbal
10:32foi acompanhada
10:33por manifestações organizadas
10:35em que apareciam faixas
10:37com pedido de intervenção militar.
10:39Foi nesse contexto
10:40que o presidente Jair Bolsonaro
10:42tornou pública,
10:43no dia da pátria,
10:45a sua recusa
10:46em aceitar
10:46uma alternância democrática
10:48de poder
10:49em frases como
10:50não poderia participar
10:52de uma farsa
10:53como essa patrocinada
10:55pelo TSE.
10:56E esta outra,
10:57só saio preso,
10:59morto ou com vitória.
11:02Quero dizer aos canalhas
11:03que nunca serei preso.
11:05Está aí,
11:06manifestação do procurador-geral
11:08Paulo Gonê
11:09dizendo que
11:10o então
11:11presidente Jair Bolsonaro
11:13incitava
11:14animosidades
11:15e ataques
11:16contra a Suprema Corte
11:18brasileira.
11:19Trazer o Roberto Mota
11:20vai fazer também
11:21compartilhar
11:24seus pensamentos
11:25e reflexões
11:26acerca do posicionamento
11:28de Paulo Gonê.
11:29Mota.
11:30Esse é um comentário
11:32muito difícil,
11:33Caniato.
11:34Mas eu fiquei pensando aqui,
11:36né?
11:37Trata-se de um projeto
11:39autoritário
11:40curioso esse.
11:42Porque Jair Bolsonaro
11:43foi presidente
11:44durante quatro anos.
11:46E até onde
11:47eu me lembro,
11:48Jair Bolsonaro
11:48nunca mandou
11:49prender alguém,
11:50mandou?
11:51Mandou censurar alguém,
11:53congelar a conta bancária,
11:54tirar a conta do ar,
11:57exilar,
11:57caçar passaporte,
11:59eu não me lembro.
12:01Se eu tiver esquecido,
12:02vocês, por favor,
12:03me lembrem.
12:04Então,
12:04é um projeto
12:05autoritário
12:06curioso,
12:07que está sempre
12:08no futuro.
12:10É lógico
12:11que não
12:12punir
12:13recrudece
12:14o ímpeto.
12:15Foi essa a expressão
12:16usada?
12:17Me corrija se eu estiver
12:18errado, né?
12:19É lógico,
12:19a gente sabe disso.
12:21É o que acontece
12:21no Brasil,
12:23impunidade.
12:24Por isso é que
12:25o ímpeto
12:26criminoso
12:26no Brasil
12:27está sempre
12:28recrudescendo.
12:30Está na hora
12:30de acabar
12:31com a impunidade
12:32no Brasil?
12:33Já passou da hora.
12:35Mas olha só,
12:36como o Cristiano
12:36Beraldo
12:37lembrou,
12:38ontem,
12:39as provas
12:40contra um político
12:42acusado
12:42na Operação
12:43Lava Jato
12:44foram anuladas.
12:45Ontem.
12:46Toda hora,
12:47a gente dá essa notícia,
12:48né?
12:48As provas
12:49contra fulano de tal,
12:50o processo
12:51contra fulano de tal
12:51foram anuladas.
12:53mas por que
12:53foram anulados?
12:54Não,
12:54não interessa.
12:55O que importa
12:56é que foram anulados.
12:58Essa é apenas
12:59a anulação
13:00mais recente.
13:02Eu não consigo esquecer
13:04que aqui no Rio de Janeiro
13:05tem um político
13:06que tinha sido
13:07condenado
13:08em vários processos
13:09há mais de 400 anos.
13:11Mais de 400 anos.
13:15Está livre,
13:16leve e solto
13:17fazendo vídeo.
13:18existe uma lista
13:20enorme
13:21que ocuparia
13:22esse programa
13:22inteiro
13:23de políticos
13:24e empresários
13:25confessadamente
13:27envolvidos
13:28em um escândalo
13:30de corrupção
13:31documentado
13:32em detalhes.
13:34Mas foi um escândalo
13:35tão grande
13:36que gerou
13:37repercussões
13:38no exterior.
13:40Salvo engano,
13:41empresas brasileiras
13:42nos Estados Unidos
13:42tiveram que pagar
13:43indenização
13:43por causa
13:45desse escândalo.
13:46Salvo engano,
13:47me corrija se eu estiver
13:47errado.
13:48Não foi no Peru
13:49que um ex-presidente
13:50e uma ex-primeira-dama
13:51foram condenados
13:53por envolvimento
13:54com esse escândalo
13:54de corrupção?
13:56E agora eu lembrei,
13:58é aquela ex-primeira-dama
14:00a qual
14:01o atual governo
14:02do Brasil
14:03deu asilo, gente.
14:05Mandou um avião
14:07da FAB
14:07buscar.
14:10Eu nem vou falar,
14:11não vou perder o tempo
14:12aqui falando
14:12das facções
14:13do narcotráfico
14:14que sequestram
14:16cidades inteiras,
14:17agora chegaram
14:18no mercado financeiro,
14:20elas já formam
14:21um Estado
14:21paralelo
14:22no Brasil.
14:24O crime
14:25no Brasil
14:26torna
14:26a vida
14:27do brasileiro
14:28uma luta
14:29diária
14:29para escapar
14:30do assalto,
14:31do sequestro,
14:32do golpe,
14:33a nossa luta
14:34para sobreviver.
14:36Tudo isso
14:37parece que é invisível
14:39aos olhos
14:39do Estado brasileiro,
14:41mas não é invisível
14:42aos nossos olhos.
14:43Zé,
14:44quero trazer
14:45uma outra informação
14:46porque o procurador-geral
14:48Dávila
14:49Paulo Gounet
14:50disse que,
14:51de acordo com a lei,
14:52para ser configurado
14:53o crime de golpe
14:54de Estado,
14:55não é necessário
14:55uma ordem oficial
14:57assinada
14:58pelo presidente.
15:00Bastam reuniões
15:01de teor golpista
15:02que foram verificadas
15:04ao longo
15:04das investigações.
15:06Deixa eu só
15:07pedir para o Dávila
15:08fazer uma reflexão,
15:10uma análise
15:11em relação a um ponto.
15:12acho que em um outro programa
15:13ele chegou a fazer
15:15esse paralelo.
15:16Dávila,
15:17o Brasil tem
15:17um histórico
15:18de golpes,
15:19se a gente
15:19puxar pela memória
15:21e relembrar
15:23o que está
15:24estampado
15:25nos livros
15:25de história,
15:26há alguns episódios
15:27importantes
15:28para muitas vezes
15:29nós analisarmos
15:30e compararmos,
15:31mas há diferenças
15:32substanciais
15:33entre esses golpes
15:34e o episódio
15:35em questão,
15:36que está em discussão
15:37nesse julgamento.
15:38Não tem, Dávila?
15:39Com certeza.
15:42Aliás,
15:43a República
15:43Brasileira
15:44nasceu de um golpe
15:45de Estado,
15:46então,
15:47já começou mal,
15:49começou nascendo
15:50de um golpe
15:50de Estado,
15:51e depois de então
15:51nós tivemos vários
15:52golpes de Estado.
15:54Mas o fato é,
15:55quando o Procurador
15:56Geral da República
15:57disse que não
15:58precisa ter evidência,
16:00ora,
16:01pelo menos
16:02ele está sendo
16:02coerente
16:03com a narrativa
16:04que ele criou,
16:05já que não precisa
16:06de evidência,
16:07vamos criar uma história,
16:08e criou-se uma história
16:10baseada numa delação
16:11absolutamente
16:13desuniforme,
16:15porque cada vez
16:16tinha uma versão
16:16diferente,
16:18e esta foi
16:19a peça
16:20de acusação
16:21de golpe de Estado.
16:23Aliás,
16:23não tem nada a ver
16:24com os outros
16:25golpes de Estado,
16:26não,
16:26de 64,
16:27de 1930,
16:29de 1989,
16:32então é isso,
16:32o Brasil
16:33virou
16:34essa história
16:35de contar história,
16:36mas nós
16:37podemos contar
16:38história
16:38para os nossos
16:40filhos,
16:40podemos contar
16:41história
16:42no Congresso
16:43Nacional,
16:44mas quem
16:45zela
16:45pela lei,
16:47pela Constituição,
16:48não?
16:50Vamos ver se
16:51volta.
16:52Tem.
16:54É,
16:55voltou, né?
16:56Voltou,
16:56travou rapidinho,
16:58uns três segundos,
16:59agora você pode
16:59complementar,
17:00Dávila,
17:00vai lá.
17:00então,
17:02eu,
17:03esse mês de agosto,
17:05né,
17:05Caniato,
17:05nós fizemos uma série
17:06de entrevistas no programa,
17:08entrevista com o Dávila,
17:09com juristas,
17:10e é unânime que todos
17:12disseram que um dos maiores
17:13presidentes do Supremo Tribunal
17:15foi Moreira Alves,
17:17e aí eu fui atrás,
17:18tentar descobrir vídeo,
17:19não tem,
17:20quase não tem entrevista,
17:21não tem nada,
17:22seja assim,
17:23é uma pessoa que sempre
17:25se manifestou nos autos,
17:27é muito diferente
17:29desses ministros
17:31mariposa,
17:31que estão sempre buscando
17:32os holofotes pra falar,
17:34não tem nada a ver
17:35uma coisa com a outra,
17:36então,
17:36tudo isso mostra
17:37o descuido
17:39com o processo legal,
17:41com o respeito
17:42à Constituição,
17:44e...
17:46Bom,
17:48entendemos
17:48o raciocínio
17:49do Dávila,
17:50não tem problema,
17:50Dávila,
17:51a gente compreendeu
17:52exatamente
17:53o seu raciocínio
17:54que já estava
17:55sendo encaminhado
17:56pro final,
17:57deixa eu passar a palavra
17:58pro Cristiano Beraldo,
17:59trazendo ainda
18:00as informações
18:00e as manifestações
18:02do Procurador-Geral
18:03da República,
18:04em dado momento
18:05ele diz o seguinte,
18:06pra que a tentativa
18:07se consolide,
18:09não é indispensável
18:10que haja uma ordem
18:11assinada
18:12pelo Presidente
18:13da República
18:14pra adoção
18:14de medidas
18:15estranhas
18:16à realidade funcional,
18:18a tentativa
18:19se revela
18:19na prática
18:20de atos
18:21e de ações
18:21dedicadas ao propósito
18:23de ruptura
18:24das regras
18:24sobre o exercício
18:25do poder,
18:26um apelo
18:26ao emprego
18:27da Força Bruta,
18:28real ou ameaçada,
18:30fecho aspas.
18:31Recebendo as pessoas
18:32que nos acompanham
18:32pelas emissoras de rádio,
18:34o primeiro dia
18:34de julgamento
18:35em destaque,
18:36os pontos mais importantes,
18:37as falas,
18:38principalmente do ministro
18:39relator
18:39e do Procurador-Geral
18:41da República,
18:42e as análises
18:42dos nossos comentaristas
18:44pra você entender
18:45o que é que tá em jogo,
18:46o que é importante
18:47você saber
18:47sobre o primeiro dia
18:48de julgamento.
18:49tudo bem,
18:50ainda que ele faça
18:51essa defesa,
18:52não é o que muitos
18:53juristas entendem,
18:55né,
18:55Cristiano Beraldo?
18:56O fato de cogitar,
18:58discutir,
18:59não quer dizer
19:00que o plano
19:01foi colocado
19:01em prática.
19:03Então,
19:03essa tese
19:04defendida
19:05pelo Procurador
19:06não é corroborada
19:07por muitos juristas
19:08que concederam
19:10entrevistas
19:11pra Jovem Pan
19:11e pra todos
19:12os canais de televisão,
19:13né,
19:13Beraldo?
19:13Ah,
19:15esse status
19:16dos juristas
19:17que ficam ali
19:18colocando água
19:19no chope
19:20do Procurador-Geral
19:22e dos ministros
19:23do Supremo Tribunal Federal.
19:25O que acontece,
19:26Caniato,
19:26é que a estratégia
19:27que existe ali,
19:28que a estratégia
19:29para justificar
19:30a condenação,
19:31essa condenação
19:32que já foi determinada
19:34há muito tempo,
19:35é justamente
19:35misturar
19:36uma série
19:37de elementos
19:38pra dar
19:39uma justificativa
19:41pra decisão
19:42que eles vão tomar.
19:43mas é importante
19:45a gente destacar
19:46que uma coisa
19:48foi aquilo
19:49que se discutiu
19:50dentro do Palácio
19:51do Planalto.
19:52Eu, pessoalmente,
19:54acho um horror,
19:55acho que
19:56não faz absolutamente
19:57nenhum sentido
19:58para um presidente
20:00da República
20:01usar do seu tempo,
20:03do seu prestígio,
20:04da estrutura pública
20:05brasileira
20:06pra ficar com esse tipo
20:07de divagação.
20:09Até porque,
20:09no final,
20:10fez as malas,
20:11foi embora
20:12e a vida
20:13continuou.
20:14O presidente
20:14chegou no dia
20:151º de janeiro
20:17de 2023,
20:18o presidente
20:18eleito,
20:18tomou posse.
20:20Os ministros
20:22que foram
20:22indicados,
20:23aliás,
20:24houve a transição
20:25das Forças Armadas
20:26do Ministério
20:27da Defesa,
20:28foi feito
20:29já anterior
20:31à posse
20:32do novo presidente,
20:33que era justamente
20:33pra encaminhar
20:34uma solução
20:35para as manifestações
20:37que aconteciam
20:37às portas
20:38dos quartéis.
20:39E essas manifestações
20:41eram manifestações
20:42das pessoas
20:44que estavam ali
20:44extremamente
20:45insatisfeitas
20:46com o rumo
20:47do Brasil
20:48e foram se manifestar
20:49na porta
20:50dos quartéis.
20:51Eu acho certo,
20:52eu acho
20:52correto?
20:54Não,
20:54não acho,
20:54porque os militares
20:57não tinham
20:58a menor
20:59pretensão
21:00de fazer nada.
21:01e os militares
21:03são responsáveis
21:04pelo caos
21:06que se instalou
21:06no Brasil
21:07porque deveriam
21:08ter ido
21:09às portas
21:09dos quartéis
21:10dizer,
21:11vão pra casa
21:12porque daqui
21:13não sairá nada.
21:14Vocês estão
21:15perdendo o seu tempo,
21:16vocês estão
21:17tomando chuva
21:18e sol à toa.
21:20Não contem
21:20conosco
21:21pra fazer
21:23nada diferente
21:24do que preservar
21:25o rito
21:26constitucional,
21:27o rito democrático.
21:28Se eles tivessem
21:29indo falar isso
21:30já nas primeiras
21:31manifestações
21:32quando as pessoas
21:34começaram
21:34a fechar as estradas
21:36os caminhoneiros
21:37aquela confusão
21:38as pessoas com dificuldade
21:40pra ir e voltar
21:40pessoas precisavam
21:41levar parentes
21:43ao médico
21:43a um atendimento
21:44hospitalar
21:45mas ficaram presos
21:46ali sendo que
21:47não havia
21:48nenhuma pretensão
21:49de respaldo
21:50das forças armadas
21:51pra nada.
21:53Então
21:53as forças armadas
21:55como instituição
21:56tem responsabilidade
21:58sim
21:59sobre o que
21:59aconteceu
22:00mas
22:01o oito
22:03de janeiro
22:04
22:06transcorreu
22:07da forma
22:08que transcorreu
22:09porque houve
22:10uma omissão
22:11flagrante
22:12é óbvio
22:14que houve
22:14uma omissão
22:15do próprio
22:16governo federal
22:17que simplesmente
22:19não impediu
22:21uma manada
22:22de pessoas
22:23não armadas
22:24que resolveram
22:26entrar nos prédios
22:27públicos
22:27cometendo sim
22:28um crime
22:29invadiram
22:30prédios públicos
22:32depredaram
22:32prédios públicos
22:34depredaram
22:35patrimônio histórico
22:36que é nosso
22:37de todos os brasileiros
22:38que eles não poderiam
22:39ter feito isso
22:40e aí eles precisam
22:42pagar
22:42aliás já pagaram
22:43pelo crime
22:44que cometeram
22:45mas
22:46querer conectar
22:47uma coisa
22:48na outra
22:49caniato
22:49é simplesmente
22:50uma estratégia
22:52para meter
22:53em cana
22:53aquelas pessoas
22:54que eles não gostam
22:55aquelas pessoas
22:57que eles estão irritados
22:57por que estão irritados
22:58porque
23:00o presidente
23:01então o presidente
23:02Jair Bolsonaro
23:03foi
23:04dizer
23:06tecer
23:07críticas
23:08ao supremo
23:09tribunal federal
23:10especialmente
23:11ao ministro
23:12Alexandre de Moraes
23:13de novo
23:13a minha opinião
23:15sobre isso
23:15acho isso um horror
23:16não é papel
23:17do presidente
23:17da república
23:18até porque
23:19foi frouxo
23:20disse num dia
23:21não vou mais
23:23acatar
23:24nenhuma ordem
23:24do ministro
23:25Alexandre de Moraes
23:26e no dia seguinte
23:27estava lá
23:28com rabinha
23:28atrás pernas
23:29pedindo socorro
23:30para o ex-presidente
23:31Temer
23:31eu acho isso um horror
23:33acho isso
23:34reduz o papel
23:36de um presidente
23:37da república
23:38agora
23:39não se pode dizer
23:41que Jair Bolsonaro
23:43cometeu o grande
23:44crime de incitamento
23:45a população
23:47contra o poder
23:48judiciário
23:49porque quem começou
23:50com isso
23:51foi justamente
23:52Lula
23:52foram os representantes
23:55do PT
23:56e da esquerda
23:57brasileira
23:57que foram pegos
23:59com a boca
23:59na botija
24:00assaltando
24:01a Petrobras
24:02e outras
24:03empresas públicas
24:04e os fundos
24:05de pensão
24:05roubando
24:07dinheiro
24:08depois saíram
24:10na agressão
24:11contra
24:11Sérgio Moro
24:12isso sim
24:14aconteceu de verdade
24:16o presidente
24:17da república
24:18Luiz Inácio Lula
24:19da Silva
24:20que em alto
24:21e bom som
24:22disse
24:22que vai se vingar
24:24de Sérgio Moro
24:25proferindo
24:27xingamentos
24:28chulos
24:29na TV
24:30ao vivo
24:31contra Sérgio Moro
24:32reafirmando
24:34que carrega
24:35uma mágoa imensa
24:36ora
24:37se ele está
24:39se ele naquele momento
24:41estava agredindo
24:42Sérgio Moro
24:43dizendo que ia se vingar
24:45de Sérgio Moro
24:46dizendo que o objetivo
24:47de vida dele era
24:48se vingar
24:49de Sérgio Moro
24:50Sérgio Moro
24:51era juiz federal
24:52ele
24:53Lula
24:54estava atacando
24:55o judiciário
24:56então
24:56ao contrário
24:58não se pode assumir
24:59que o ataque
25:00de Jair Bolsonaro
25:01contra Alexandre de Moraes
25:02era um ataque
25:03ao poder judiciário
25:04da república
25:05então
25:07esse tipo
25:08de hipocrisia
25:09esse tipo
25:10de raciocínio
25:12que não fica
25:12de pé
25:13porque não está
25:14demonstrado
25:15na prática
25:16só funciona
25:18quando é pra um lado
25:19mas não funciona
25:20pro outro
25:20isso
25:21só está
25:22transcorrendo
25:23porque nós
25:24brasileiros
25:25somos um povo
25:26acostumados
25:27a sermos feitos
25:28de bobo
25:28somos um povo
25:29pacífico
25:32nós somos
25:32fáceis
25:33de sermos
25:33enganados
25:34e a gente
25:34tolera tudo
25:35fica quietinho
25:36amanhã a gente
25:37acorda
25:37vai trabalhar
25:38paga os nossos
25:39impostos
25:40vive com medo
25:41de sair na rua
25:42e essa é a nossa
25:43rotina
25:43nós estamos
25:45assistindo
25:47ao exercício
25:49pleno
25:49de um poder
25:50soberano
25:51de um poder
25:52total
25:52que conta
25:53com a nossa
25:54passividade
25:54e esse julgamento
25:57trata disso
25:58é isso
25:59que estamos
25:59observando
26:00é isso
26:02programa
26:02os pingos
26:03nos diz
26:03agradecendo
26:04muito
26:04a grande
26:04audiência
26:05a participação
26:06das pessoas
26:06nas redes
26:07sociais
26:08inclusive
26:08um forte
26:08abraço
26:09para um
26:10casal
26:10Rodrigo
26:10Gameiro
26:11e Laura
26:12Gameiro
26:12os dois
26:13nos acompanham
26:14pela cidade
26:14de Águas da Prata
26:15obrigado pela
26:16gentileza
26:16e pela audiência
26:17tchau
26:18tchau
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