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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que o político incitava ataques ao STF e animosidades.
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NotíciasTranscrição
00:00Mas deixa eu trazer a informação sobre a manifestação do procurador-geral Paulo Gonê,
00:05porque ele fez a leitura do parecer logo após o ministro Alexandre de Moraes.
00:11E aí, na fala dele, diz ser importante punir supostos golpes pela preservação da democracia.
00:18A nossa produção separou esse trecho. Acompanhem.
00:21Não reprimir criminalmente tentativas dessa ordem, como mostra um relato de fato aqui e no estrangeiro,
00:28recrudece ímpetos de autoritarismo e põe em risco um modelo de vida civilizada.
00:36Não se pode admitir que se puerilizem as tramas urdidas e postas em prática
00:43por meios de atos coordenados e sucessivos, conducentes à perturbação social,
00:51à predisposição a medidas de força desautorizada constitucionalmente,
00:56à materialização da restrição dos poderes constitucionais
01:00e à ruptura com preceitos elementares da democracia,
01:04como o respeito à vontade do povo expressa nos momentos eleitorais.
01:10Tá aí. Paulo Gonê, procurador-geral da República, fez a leitura do seu parecer,
01:15depois ele saiu da sala de audiência, da sala do julgamento,
01:20e foi participar de um evento no estado do Pará.
01:23E aí eu vou passar a palavra para o Luiz Felipe Dávila,
01:26fazer a avaliação, a análise inicial desse posicionamento do procurador-geral da República,
01:31dizendo que não punir golpe recrudece ímpetos de autoritarismo
01:37e compromete a vida civilizada.
01:39O que achou da manifestação de Paulo Gonê Dávila?
01:43Bom, todos nós concordamos com a manifestação de Paulo Gonê.
01:46O problema é que cadê a prova? Onde é que estão as evidências?
01:49E aí é que está a diferença entre uma teoria...
01:54É óbvio, todo mundo aqui é a favor de condenar pessoas que tramaram um golpe de Estado
01:59e que efetivamente colocaram esse golpe em curso.
02:03Mas onde é que estão as provas?
02:05E Paulo Gonê, mais uma vez, faz um grande roteiro de filme.
02:11Tudo começou na data que o Mota disse que foi a maior manifestação que ele já viu na vida.
02:177 de setembro, lá ele pega o 7 de setembro de 21 e ele começa a fazer todos os acontecimentos
02:23como de uma ordem concatenada, fazem parte desse grande roteiro que culminaria no golpe de Estado.
02:31Então tem não só o 7 de setembro, tem reunião com embaixadores,
02:38tem questionamento das júnias eletrônicas, tem a bomba no aeroporto de Brasília,
02:43tem o plano que não foi assinado, mas foi discutido e depois tem o 8 de janeiro.
02:53Então é uma história, mas onde é que estão as evidências?
02:57Onde é que estão as evidências de que toda esta conjectura de fatos
03:05realmente fazem parte de um plano macabro para destruir a democracia no Brasil?
03:12Onde é que estão as evidências?
03:15E isso deveria ser, Caniato, o papel fundamental, central,
03:20da peça de acusação da Procuradoria-Geral da República.
03:23Mas nada, na ausência de materialidade, o que teve foi uma acusação baseada
03:33na delação do ex-ajudante de ordem Mauro Cid,
03:37que na verdade, como o próprio ministro Fuchs falou,
03:42foram mais de nove depoimentos contraditórios
03:47que não dá nenhuma segurança de que aquilo é verdade.
03:51cada vez que teve um depoimento havia fatos novos.
03:55Então, veja só, isto, um ministro da primeira turma
03:59questionando a validade destas incoerências de uma delação
04:07que, na verdade, é a peça central que baseou a acusação
04:12da Procuradoria-Geral da República.
04:14ou seja, Caniato, aqui que deveria ser uma defesa da Procuradoria
04:20de provas concretas, cabais, da existência de um golpe de Estado
04:25e por existir essas evidências cabais, merecedora, o julgamento,
04:31a condenação e aí pedir a condenação dos réus,
04:34isso sim seria o que nós...
04:36Mas nada disso aconteceu.
04:42Travou rapidamente, viu, Dávila?
04:44Quer só complementar? Acho que já temos o sinal de novo do Dávila.
04:48Pode retomar e finalizar, Dávila, por favor.
04:51Então, nada disso aconteceu.
04:53Então, foi mais uma vez um depoimento patético da narrativa política.
04:59Você, Cristiano Beraldo, acompanhou a manifestação do Procurador-Geral Paulo Gonê.
05:05Em dado momento, ele disse que não reprimir criminalmente tentativas dessa ordem
05:10recrudece o autoritarismo e põe em risco o modelo de vida civilizada.
05:15Esse é um trecho da fala do Procurador-Geral da República
05:19na leitura do seu parecer.
05:21Beraldo?
05:23Neto, o Brasil não é mais um país civilizado.
05:26As pessoas podem se iludir, porque vivem nas suas bolhas
05:30e acham que com isso está tudo normal.
05:33Mas não é.
05:33O Brasil precisa ser recivilizado.
05:37Esse é o nosso grande desafio para o futuro.
05:41No Brasil, a vida não vale nada.
05:43Aliás, os ministros e o próprio procurador
05:46enchem a boca para falar na defesa da soberania.
05:50E eu pergunto, o que fazem eles em relação à perda de soberania
05:54de vários e vários espaços públicos brasileiros
05:58que hoje são completamente controlados por organizações criminosas?
06:04Nessas áreas não há nenhuma soberania.
06:07Nessas áreas não vale a Constituição Federal.
06:11Nessas áreas vale a lei do crime.
06:14Vale o tribunal do crime.
06:17Pena de morte todos os dias.
06:19E o que fazem, vossas excelências?
06:22Absolutamente nada.
06:23Assistem de longe, com distância, com medinho e com nojinho.
06:27Mas a vida real é que temos milhões de brasileiros
06:31vivendo sob influência direta
06:34desses grupos que já deram uma banana
06:38para a soberania nacional há muito tempo
06:40e seguem tocando as suas organizações criminosas,
06:45as suas organizações terroristas,
06:47sem serem incomodados.
06:50O procurador-geral, Paulo Gonê,
06:53falar sobre o 8 de janeiro
06:55como um grupo que utilizou técnicas de guerrilha
07:00para tomar o poder no Brasil.
07:04Técnicas de guerrilha, procurador?
07:07Ora, eu acho que o senhor, que é tão estudioso,
07:11deveria traçar um comparativo
07:14entre os manifestantes do 8 de janeiro,
07:17entre o que aconteceu no 8 de janeiro
07:20e o que fazem as guerrilhas sul-americanas, por exemplo.
07:25Compare os manifestantes do 8 de janeiro com as Farc.
07:30Compare a atuação daquelas pessoas no 8 de janeiro
07:33com o sendero luminoso.
07:35E aí vamos entender o que é, de fato, uma guerrilha.
07:40Porque, sinceramente, aqueles baderneiros,
07:43aquelas pessoas que invadiram os prédios públicos
07:46e destruíram o patrimônio que é nosso,
07:49não é dele nada e nem ninguém deu a eles
07:51a autoridade, a capacidade de entrar num prédio público
07:55e destruir, sobretudo, material histórico
07:59que pertence a todos os brasileiros.
08:01Mas querer dizer que essas pessoas se comparam à guerrilha,
08:07aí, Caniato, realmente é forçar uma barra
08:09que demonstra a preocupação única e exclusiva
08:13com a sustentação da narrativa,
08:16não com a realidade.
08:19E quando você tem esse tipo de dinâmica, dá nisso.
08:22Este julgamento tão importante,
08:25mas que para o procurador-geral
08:27não é mais importante do que ir para a Ilha de Marajó
08:30receber lá, seja lá o que ele foi receber
08:33na Ilha de Marajó.
08:35Sempre tem alguma coisa mais importante
08:38do que aquilo que é importante para o Brasil.
08:41Porque eles já olham para o Brasil,
08:43olham para nós, brasileiros,
08:44que estamos aqui assistindo,
08:46tentando entender,
08:48tentando entender o Brasil
08:49a partir do que está acontecendo,
08:51eles olham de cima para baixo,
08:53eles olham para a gente lá embaixo.
08:54Ah, vocês se viram aí.
08:57Eu vou para Marajó receber a minha congratulação,
09:01apertar a mão, tirar foto,
09:03ser recebido com tapete vermelho.
09:05Isso é que importa.
09:06O que importa é a festa em Marajó.
09:09Em Brasília, que se dane.
09:10Já vão ser todos presos mesmo?
09:13Só um registro jornalístico.
09:15De fato, o procurador se ausentou
09:18após a leitura do seu parecer,
09:20porque ele foi participar de uma agenda
09:22na Ilha de Marajó, no Pará.
09:23foi receber uma homenagem
09:26da rainha da Suécia
09:28por conta do combate
09:30aos crimes de abuso contra crianças.
09:33Então, ele tinha essa agenda
09:34já marcada há alguns meses
09:36e por essa razão teve de se ausentar.
09:38Mas, alguns advogados,
09:40inclusive de Demócia e Nis Torres,
09:41inclusive,
09:42falou em indelicadeza
09:44do procurador ao se ausentar
09:47e não acompanhar
09:48as manifestações dos advogados.
09:50Deixa eu, antes de passar para o Mota,
09:52trazer mais um trecho da manifestação
09:54do procurador-geral da República,
09:56porque, na sua fala, na sua defesa,
10:00o procurador enfatizou Jair Bolsonaro
10:03como o principal responsável
10:05por incitar a animosidade
10:08contra o poder judiciário.
10:10A gente tem esse trecho.
10:11Acompanhe.
10:12As palavras proferidas
10:14no dia da celebração nacional
10:15da independência
10:16não podem ser confundidas
10:18com um arroubo isolado,
10:21mas expunham o projeto autoritário.
10:23O presidente incitava,
10:25desabridamente,
10:26a animosidade contra o poder judiciário
10:29e os seus integrantes.
10:30A escalada verbal
10:32foi acompanhada
10:33por manifestações organizadas
10:35em que apareciam faixas
10:37com pedido de intervenção militar.
10:39Foi nesse contexto
10:40que o presidente Jair Bolsonaro
10:42tornou pública,
10:43no dia da pátria,
10:45a sua recusa
10:46em aceitar
10:46uma alternância democrática
10:48de poder
10:49em frases como
10:50não poderia participar
10:52de uma farsa
10:53como essa patrocinada
10:55pelo TSE.
10:56E esta outra.
10:58Só saio preso,
10:59morto ou com vitória.
11:02Quero dizer aos canalhas
11:03que nunca serei preso.
11:05Está aí, manifestação
11:07do procurador-geral
11:08Paulo Gonê
11:09dizendo que
11:09o então presidente
11:12Jair Bolsonaro
11:13incitava animosidades
11:15e ataques
11:16contra a Suprema Corte brasileira.
11:19Trazer o Roberto Mota
11:20vai fazer também
11:21compartilhar
11:24seus pensamentos
11:25e reflexões
11:26acerca do posicionamento
11:28de Paulo Gonê.
11:29Mota.
11:30Esse é um comentário
11:32muito difícil,
11:33Caniato.
11:34Mas eu fiquei pensando aqui,
11:36né?
11:37Trata-se de um projeto
11:39autoritário
11:40curioso esse.
11:42Porque Jair Bolsonaro
11:43foi presidente
11:44durante quatro anos.
11:46E até onde
11:47eu me lembro,
11:48Jair Bolsonaro
11:48nunca mandou
11:49prender alguém,
11:50mandou?
11:51Mandou censurar alguém,
11:53congelar a conta bancária,
11:54tirar a conta do ar,
11:57exilar,
11:57caçar passaporte,
11:59eu não me lembro.
12:01Se eu tiver esquecido,
12:02vocês, por favor,
12:03me lembrem.
12:04Então,
12:04é um projeto autoritário
12:06curioso,
12:07que está sempre
12:08no futuro.
12:10É lógico
12:11que não punir
12:13recrudece o ímpeto.
12:15foi essa a expressão
12:16usada?
12:17Me corrija se eu estiver
12:18errado, né?
12:19É lógico,
12:19a gente sabe disso.
12:21É o que acontece
12:21no Brasil.
12:23Impunidade.
12:24Por isso é que
12:25o ímpeto criminoso
12:26no Brasil
12:27está sempre
12:28recrudescendo.
12:30Está na hora
12:30de acabar
12:31com a impunidade
12:32no Brasil?
12:33Já passou da hora.
12:35Mas olha só,
12:36como o Cristiano Beraldo
12:37lembrou,
12:38ontem,
12:39as provas
12:40contra um político
12:42acusado
12:42na Operação Lava Jato
12:44foram anuladas.
12:45Ontem,
12:46toda hora,
12:47a gente dá essa notícia,
12:48né?
12:48As provas
12:49contra fulano de tal,
12:50o processo
12:51contra fulano de tal
12:51foram anuladas.
12:53Mas por que foram anulados?
12:54Não, não interessa.
12:55O que importa
12:56é que foram anulados.
12:58Essa é apenas
12:59a anulação
13:00mais recente.
13:02Eu não consigo esquecer
13:04que aqui no Rio de Janeiro
13:05tem um político
13:06que tinha sido condenado
13:08em vários processos
13:09há mais de 400 anos.
13:11Mais de 400 anos.
13:14está livre,
13:16leve e solto
13:17fazendo vídeo.
13:19Existe uma lista enorme
13:21que ocuparia
13:22esse programa inteiro
13:23de políticos
13:24e empresários
13:25confessadamente
13:27envolvidos
13:28em um escândalo
13:30de corrupção
13:31documentado
13:32em detalhes.
13:34Mas foi um escândalo
13:35tão grande
13:36que gerou repercussões
13:38no exterior.
13:40Salvo engano,
13:41empresas brasileiras
13:42nos Estados Unidos
13:42tiveram que pagar
13:43a indenização
13:43por causa desse escândalo.
13:46Salvo engano,
13:47me corrija se eu estiver errado.
13:48Não foi no Peru
13:49que um ex-presidente
13:50e uma ex-primeira-dama
13:51foram condenados
13:53por envolvimento
13:54com esse escândalo
13:54de corrupção?
13:56E agora eu lembrei,
13:57é aquela ex-primeira-dama
14:00a qual
14:01o atual governo
14:02do Brasil
14:03deu asilo,
14:05gente.
14:05Mandou um avião
14:07da FAB
14:07buscar.
14:09Eu nem vou falar,
14:11não vou perder o tempo aqui,
14:12falando das facções
14:13do narcotráfico,
14:14que sequestram
14:16cidades inteiras,
14:17agora chegaram
14:18no mercado financeiro,
14:20elas já formam
14:21um Estado
14:21paralelo
14:22no Brasil.
14:23O crime
14:25no Brasil
14:26torna a vida
14:27do brasileiro
14:28uma luta diária
14:29para escapar
14:30do assalto,
14:31do sequestro,
14:32do golpe,
14:33a nossa luta
14:34para sobreviver.
14:36Tudo isso
14:37parece que é invisível
14:39aos olhos
14:39do Estado brasileiro,
14:41mas não é invisível
14:42aos nossos olhos.
14:44Pois é,
14:44quero trazer
14:45uma outra informação,
14:47porque o procurador-geral
14:48Dávila Paulo Gonê
14:50disse que,
14:51de acordo com a lei,
14:52para ser configurado
14:53o crime de golpe
14:54de Estado,
14:55não é necessário
14:55uma ordem oficial
14:57assinada
14:58pelo presidente.
15:00Bastam reuniões
15:01de teor golpista
15:02que foram verificadas
15:04ao longo
15:04das investigações.
15:06Deixa eu só
15:07pedir para o Dávila
15:08fazer uma reflexão,
15:10uma análise
15:11em relação a um ponto.
15:12Acho que em um outro programa
15:13ele chegou a fazer
15:15esse paralelo.
15:16Dávila,
15:17o Brasil tem
15:17um histórico
15:18de golpes,
15:19se a gente puxar
15:20pela memória
15:21e relembrar
15:23o que está
15:24estampado
15:25nos livros
15:25de história,
15:26há alguns episódios
15:27importantes
15:28para muitas vezes
15:29nós analisarmos
15:30e compararmos,
15:31mas há diferenças
15:32substanciais
15:33entre esses golpes
15:34e o episódio
15:35em questão,
15:36que está em discussão
15:37nesse julgamento.
15:38Não tem, Dávila?
15:39Com certeza.
15:42Aliás,
15:43a República
15:43Brasileira
15:44nasceu de um golpe
15:45de Estado,
15:46então,
15:47já começou mal,
15:49começou nascendo
15:50de um golpe
15:50de Estado,
15:51e depois de então
15:51nós tivemos
15:52vários golpes
15:53de Estado.
15:54Mas o fato é,
15:55quando o Procurador
15:56Geral da República
15:57disse que não precisa
15:59ter evidência,
16:00ora,
16:01pelo menos
16:02ele está sendo
16:02coerente
16:03com a narrativa
16:04que ele criou,
16:05já que não precisa
16:06de evidência,
16:07vamos criar uma história
16:08e criou-se uma história
16:10baseada numa delação
16:11absolutamente desuniforme,
16:15porque cada vez
16:16tinha uma versão
16:16diferente,
16:18e esta foi a peça
16:20de acusação
16:21de golpe de Estado.
16:23Aliás,
16:23não tem nada a ver
16:24com os outros
16:25golpes de Estado,
16:26de 64,
16:27de 1930,
16:29de 1989,
16:32então é isso,
16:32o Brasil virou
16:34essa história
16:35de contar história,
16:36mas nós podemos
16:38contar história
16:38para os nossos
16:40filhos,
16:40podemos contar história
16:42no Congresso Nacional,
16:44mas quem zela
16:45pela lei,
16:47pela Constituição...
16:48Ó, vamos ver
16:51se volta...
16:52Ei.
16:54É,
16:55voltou, né?
16:56Voltou,
16:56travou rapidinho,
16:58uns três segundos,
16:59agora você pode
16:59complementar,
17:00Dávila,
17:00vai lá.
17:02Então,
17:02eu,
17:03esse mês de agosto,
17:05né, Caniato,
17:05nós fizemos uma série
17:06de entrevistas
17:07no programa,
17:08entrevista com o Dávila
17:09com juristas,
17:10e é unânime
17:11que todos disseram
17:12que um dos maiores
17:13presidentes do Supremo Tribunal
17:15foi o Moreira Alves,
17:17e aí eu fui atrás,
17:18tentar descobrir vídeo,
17:19não tem,
17:20quase não tem entrevista,
17:21não tem nada,
17:22seja assim,
17:23é uma pessoa
17:23que sempre se manifestou
17:26nos autos,
17:27é muito diferente
17:29desses ministros mariposa,
17:31que estão sempre buscando
17:32os holofotes pra falar,
17:34é,
17:34não tem nada a ver
17:35uma coisa com a outra,
17:36então,
17:36tudo isso mostra
17:37o descuido
17:39com o processo legal,
17:41com o respeito
17:42à Constituição,
17:44e...
17:45Bom,
17:48entendemos
17:48o raciocínio
17:49do Dávila,
17:50não tem problema,
17:50Dávila,
17:51a gente compreendeu
17:52exatamente
17:53o seu raciocínio
17:54que já estava
17:55sendo encaminhado
17:56pro final.
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