Luiz Felipe D’Avila avalia o processo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) no STF e questiona sua imparcialidade. D’Avila afirma que os brasileiros precisam restaurar a democracia no Brasil, pois as decisões da Suprema Corte têm demonstrado ativismo judicial.
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00:00Pois é, vou receber agora as pessoas que nos acompanham pelas emissoras de rádio espalhadas por todo o Brasil
00:05para acompanhar na íntegra o comentário do Luiz Felipe Dávila.
00:09Agora sim, seja bem-vindo você que acompanha a programação da Jovem Pan.
00:13Os advogados de Jair Bolsonaro têm listado fragilidades e devem recorrer, inclusive, a entidades internacionais.
00:21As cortes internacionais serão acionadas com um documento para apresentar o que eles consideram um julgamento injusto.
00:30Você, Dávila, queria que você discorresse sobre essa possibilidade e isso que o Malta trouxe,
00:36esse histórico de posicionamentos pró-grupos de esquerda ou pró-grupos progressistas.
00:43Isso já não seria um desafio a mais para os advogados de Jair Bolsonaro?
00:49O que eu quero dizer, vale a pena enviar esses documentos para essas cortes?
00:56Não, não vale a pena. O Malta tem razão.
00:58Essas cortes têm um viés esquerdo e, evidentemente, não vão reverter ou fazer ou tomar uma postura dura contra o julgamento no Brasil.
01:07Nada disso vai ocorrer.
01:09Na verdade, Canhato, quem tem de consertar a democracia brasileira são os brasileiros.
01:14Somos nós e parte desta arbitrariedade da justiça é fruto da apatia da sociedade civil,
01:23das organizações de classe, do próprio parlamento, que não consegue se posicionar a ponto de restabelecer o equilíbrio entre os poderes.
01:34Uma constituição democrática, como é o caso da brasileira, ela tem por princípio limitar o poder do Estado e garantir as liberdades individuais.
01:47O que nós estamos vendo neste julgamento é o oposto.
01:51É um Estado com o poder absoluto, com a liberdade individual sendo cerceada e o Supremo dando uma migalha de liberdade para alguns que andarem na linha.
02:04Porque se passar na linha de acordo com a ideia deles, serão imediatamente censurados, como ocorreu desde o primeiro inquérito da fake news há seis anos atrás,
02:13censurando veículos, censurando matérias jornalísticas, censurando indivíduos de se manifestar na rede social.
02:21Ou seja, é o oposto. Este era o momento para o Supremo, como guardião da Constituição, mostrar que ele está lá para garantir as liberdades individuais e para limitar o poder do Estado.
02:37Mas o que nós estamos vendo é o oposto. É um Estado com poder absoluto, cerceando a liberdade individual de cidadãos e homens públicos.
02:49Nada disso vai ajudar a restaurar a confiança nas instituições democráticas.
02:56Por isso, eu espero que este julgamento seja um despertar de consciência para as pessoas no país, tanto líderes civis como líderes políticos,
03:10de que o Brasil precisa restabelecer o que está na Constituição.
03:15Isto é, limitar o poder do Estado, garantir as liberdades individuais e fazer com que a justiça cumpra a lei e não interprete a lei de acordo com a cabeça de cada juiz.
03:31Isto não é Estado de direito. Isto é Estado arbitrário.
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