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O governo acionou o STF para recuperar o aumento do IOF, após o Congresso suspender o decreto que poderia gerar mais de R$ 10 bilhões em arrecadação. A AGU alegou violação da separação de poderes e risco à política econômica. Oposição reagiu, e o impasse pode impactar o equilíbrio fiscal e a agenda de reformas. Julia Lindner analisa a briga política e seus impactos.

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Transcrição
00:00Após semanas estudando o que fazer, o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal
00:05contra a decisão do Congresso que suspendeu o aumento do IOF.
00:09Segundo a Advocacia Geral da União, reajustar o imposto é prerrogativa constitucional do Executivo.
00:15E derrubar essa decisão significou violar a separação de poderes.
00:20A oposição reagiu e o clima esquentou em Brasília.
00:23Por isso, nós vamos até lá agora ao vivo com o nosso repórter Eduardo Gair,
00:26que está acompanhando os bastidores desse dia em que a temperatura ainda aumentou um pouquinho mais
00:32lá na capital federal.
00:34Fala, Gair. Boa tarde mais uma vez.
00:38É isso mesmo, Turci. Boa tarde para você. Boa tarde a todos que nos acompanham.
00:43Então, o governo federal protocolou hoje no Supremo uma ação para tentar reaver o decreto do IOF
00:49que foi derrubado pelo Congresso.
00:51O instrumento jurídico apresentado foi uma ação declaratória de constitucionalidade.
00:57E o relator vai ser o ministro Alexandre de Moraes.
01:01Nessa peça jurídica, a AGU, a Advocacia Geral da União, pede uma decisão liminar,
01:07ou seja, uma decisão provisória do relator e com efeitos imediatos para reaver o decreto do IOF.
01:13A Advocacia Geral da União também pediu que o Supremo reconheça a inconstitucionalidade
01:19do projeto de decreto legislativo aprovado pelo Congresso que derrubou o decreto do IOF.
01:26A argumentação da AGU é aquela que nós já conhecíamos.
01:29Para o governo, a prerrogativa de mexer no IOF é exclusiva do Executivo,
01:34que, portanto, fez um decreto legítimo.
01:37E por ser esse decreto legítimo, ele não poderia ter sido derrubado pelo Congresso
01:42por meio de um projeto de decreto legislativo que, na visão do governo, foi ilegal.
01:47A oposição, Turcio, como você disse, reagiu imediatamente.
01:50Daqui a pouco nós vamos ver mais alguns detalhes sobre isso.
01:53Seja como for, na peça jurídica que foi enviada ao Supremo,
01:57a AGU fala ainda do risco fiscal oferecido por essa questão,
02:01porque, de acordo com os cálculos do governo,
02:03a derrubada do decreto do IOF significa uma perda de mais de 10 bilhões de reais
02:08na arrecadação deste ano, que compromete, e muito,
02:12a tentativa do governo de fechar as contas no equilíbrio das contas públicas em 2025
02:16e com superávit de 0,25% do PIB em 2026, que é a meta fiscal do próximo ano.
02:24Para confirmar essa informação de que o governo foi hoje, portanto, ao Supremo,
02:28uma informação até que nós antecipamos ontem à noite
02:30aqui na programação do Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC,
02:34o ministro da Advocacia Geral da União, Jorge Messias,
02:37disse que o presidente Lula tomou essa decisão para, abre aspas,
02:41preservar as suas prerrogativas constitucionais que ele jurou defender.
02:45Fecha aspas.
02:46Só para finalizar, a AGU também disse que a derrubada do decreto pelo Congresso,
02:51o decreto do IOF, foi uma violação do princípio da separação entre os poderes.
02:55Vamos ouvir um trecho, então, da coletiva de imprensa de hoje,
02:59do advogado-geral da União, Jorge Messias.
03:02O pedido, ele teve como base três preocupações fundamentais
03:07que ensejaram a adoção desta medida pelo presidente da República.
03:12Primeiro, aí identificamos um claro comprometimento
03:17a função administrativa própria ao poder executivo,
03:21porque a sustação de efeitos do decreto de natureza regulamentar
03:27pelo presidente da República acabou afetando a política econômica e tributária
03:32a cargo do chefe do poder executivo federal.
03:36Segundo, a sustação de efeitos do decreto legislativo
03:40acabou ensejando a violação ao princípio da separação de poderes,
03:47que é um princípio fundamental da nossa República Federativa do Brasil.
03:52Terceiro, uma vez que o decreto presidencial
03:55produziu efeitos válidos durante o mês de junho,
03:59relações tributárias foram geradas a partir da produção desses efeitos.
04:04de modo que houve fato gerador, houve arrecadação
04:08e a atuação ali do decreto legislativo acabou por gerar insegurança jurídica
04:15nessas relações tributárias, gerando ali potencialmente risco econômico
04:20aos interesses da Fazenda Nacional.
04:23Diante, sobretudo, desses três elementos,
04:25nós encaminhamos este pedido ao Supremo Tribunal Federal
04:29com um item específico de natureza liminar, cautelar,
04:35para que o Supremo Tribunal Federal possa apreciar
04:37os pedidos formulados pelo presidente da República
04:40neste ato representado pelo senhor advogado-geral da União
04:43e, a partir dali, possa apreciar os pedidos de natureza liminar
04:48diante do risco iminente que nós apontamos na nossa inicial.
04:54Estas informações estão sendo, neste momento,
04:57distribuídas para toda a imprensa, a partir de release específico,
05:01com a cópia integral do nosso pedido ao Supremo Tribunal Federal,
05:06também com a documentação anexa.
05:08Eu queria destacar que, neste momento,
05:11o que nós estamos pedindo ao Supremo Tribunal Federal
05:15é uma ação declaratória de constitucionalidade
05:18em favor de um ato produzido pelo presidente da República.
05:23de nenhuma maneira, de nenhuma forma,
05:26nós estamos, neste momento, colocando em xeque
05:32a, digamos assim, a interação sempre bem-vinda
05:36e necessária com o Congresso Nacional.
05:40É muito importante que nós tenhamos as condições
05:43de preservar integralmente as competências do chefe do Poder Executivo.
05:48A democracia brasileira necessita, fundamentalmente,
05:54que os poderes possam ser independentes,
05:56embora todos nós tenhamos a condição de trabalhar
05:59pela harmonia entre os poderes.
06:01Portanto, é um ato em favor de uma competência,
06:07de uma atribuição própria do presidente da República.
06:09Nós temos uma grande preocupação
06:14de que a condução da política econômica e tributária
06:17seja preservada como uma atribuição própria
06:21do Poder Executivo Federal
06:23e que há, neste momento, um grande esforço do governo federal
06:27para produzir um volume significativo
06:33de medidas aptas à promoção da justiça fiscal,
06:37justiça social, com a responsabilidade fiscal
06:40que a sociedade nos exige.
06:43Portanto, é dizer que nós vamos fazer uma discussão
06:47estritamente técnica, estritamente jurídica
06:50perante o Supremo Tribunal Federal.
06:53Nós não gostaríamos que essa questão
06:57ela fosse desdobrada para outras finalidades,
07:01porque o entendimento que nós temos nesse momento
07:04é que nós estamos diante de uma questão
07:07eminentemente jurídica, técnica
07:09e que precisa ser dirimida pelo Supremo Tribunal Federal.
07:14Evidentemente que quando há um conflito de entendimento,
07:18e eu quero dizer que o conflito aqui é de entendimento,
07:20de compreensão,
07:22o órgão responsável pela solução dos conflitos
07:25é o Poder Judiciário.
07:27Portanto, nós estamos levando esse assunto
07:29para que o Supremo Tribunal Federal possa,
07:32de maneira tranquila, livre, apreciar o nosso pedido
07:35e estamos à disposição para manter o diálogo necessário.
07:41O líder da oposição na Câmara, deputado Zucco,
07:44emitiu uma dura nota oficial criticando a decisão
07:48do governo Lula de levar ao STF a disputa
07:51sobre o aumento do IOF.
07:53Ele acusa o Executivo de atacar o Congresso
07:56e de tentar judicializar um tema político.
07:59Vamos trazer aqui então a nota oficial da oposição
08:03aqui nas palavras do deputado Zucco.
08:05Ele escreveu o seguinte,
08:07a decisão da Advocacia-Geral da União
08:09de acionar o Supremo Tribunal Federal
08:11contra a deliberação soberana da Câmara dos Deputados
08:14e do Senado Federal,
08:16que sustou o aumento do IOF,
08:18é uma afronta inaceitável ao poder legislativo
08:21e um grave atentado à democracia.
08:25Trata-se de mais uma tentativa autoritária
08:26do governo Lula de judicializar um tema eminentemente político,
08:31tentando impor pela força do judiciário
08:33aquilo que perdeu no voto,
08:35de forma ampla e transparente dentro da Casa do Povo.
08:38Ao fazer isso, o governo declara guerra ao Congresso Nacional.
08:42O projeto de decreto legislativo aprovado
08:46é absolutamente constitucional.
08:48Ele susta os efeitos de um decreto presidencial
08:51flagrantemente inconstitucional.
08:53O IOF é um tributo de natureza regulatória
08:56e não arrecadatória.
08:58O governo utilizou esse instrumento de forma abusiva
09:01com o único objetivo de aumentar a arrecadação
09:04para cobrir o rombo fiscal que ele mesmo causou,
09:07sem qualquer medida real de controle de gastos.
09:10Isso é ilegal e inaceitável.
09:12Continuando ali do outro lado da nota,
09:15a oposição reitera,
09:17o ajuste fiscal que o Brasil precisa
09:18não será feito em cima dos trabalhadores
09:20e dos empreendedores.
09:23Esse ajuste deve vir com corte de despesas supérfluas,
09:26redução de ministérios,
09:28contenção de viagens,
09:30eliminação de cargos
09:31e fim do uso eleitoral da máquina pública.
09:33Mas esse governo se recusa a cortar na própria carne.
09:37Aqui, desculpe, é inevitável
09:38não abrir parênteses,
09:40os parênteses são meus,
09:43mas não se fala nada aqui de cortar na própria carne
09:46dos outros poderes,
09:47também inclusive do legislativo,
09:48aumentando recentemente o número de deputados,
09:52sem mexer também nas próprias despesas supérfluas,
09:55nas próprias viagens,
09:57enfim, fechando os parênteses,
09:59continuando aqui a nota.
10:01A resposta será firme,
10:02o Congresso saberá reagir à altura.
10:04O povo brasileiro não aguenta mais ser punido
10:07com mais impostos,
10:09enquanto o governo insiste em dividir o país,
10:12governar na base do confronto
10:13e mentir para a população.
10:15A democracia exige respeito entre os poderes
10:18e é isso que o presidente Lula e sua equipe
10:20estão mais uma vez violando deliberadamente.
10:24Assina a nota,
10:24deputado federal Zucco,
10:26do PL do Rio Grande do Sul,
10:27líder da oposição na Câmara dos Deputados.
10:31Aí palavras duras e até ameaçadoras da oposição.
10:34Enquanto isso,
10:35o governo segue no discurso mais cuidadoso.
10:39O ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
10:41destacou a importância do diálogo entre os poderes
10:44e falou de medidas para fechar as contas federais.
10:48Vamos voltar ao Vivo à Brasília com o Eduardo Gair.
10:51Gair, o que o ministro Haddad, então,
10:53falou sobre alternativas para cobrir o buraco no orçamento?
10:56Oi, Turce.
11:00Então, em conversa hoje com os jornalistas,
11:02o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
11:04antes mesmo dessa judicialização do IOF,
11:08afirmou que o governo precisa da volta do decreto
11:11e também de um corte tributário de 15 bilhões de reais,
11:16ou seja, 15 bilhões de reais de corte em benefícios tributários.
11:20Esse corte teria de ser encaminhado ao Congresso,
11:24melhor dizendo, por meio de um projeto de lei,
11:26o que, de acordo com Haddad, vai acontecer
11:28após o recesso parlamentar, ou seja, em agosto.
11:32Então, na prática, Turce, o que o ministro está dizendo é que
11:35para fechar as contas de 25 de 2026,
11:37ele precisa da volta do decreto do IOF,
11:41da aprovação desse projeto que ainda nem chegou ao Congresso,
11:44e ainda a aprovação daquela medida provisória
11:47que elevou as tributações, por exemplo, em LCAs e LCIs.
11:51Então, aprovar um argumento no Supremo
11:53e agora dois argumentos na Câmara e no Senado
11:56em um contexto em que, nós sabemos,
11:58os parlamentares estão muito avessos ao governo federal.
12:02Essa nota do deputado Zucco, líder da oposição,
12:05deixou isso bastante claro.
12:08Turce, o presidente da Câmara, o Gomota, como nós sabemos,
12:11era um aliado de primeira hora do ministro Fernando Haddad
12:14e agora os dois pouco se falam.
12:16O ministro Haddad, inclusive, nessa conversa com jornalistas hoje,
12:19disse que está à disposição para conversar com o Gomota,
12:22que deseja restabelecer esse contato,
12:24porque os dois têm uma relação muito próxima,
12:27mas que, por hora, ele aguarda, então,
12:29uma ligação do presidente da Câmara,
12:32Mota e Haddad, que estão nessa espécie de cabo de guerra
12:34em torno da política econômica.
12:37Para finalizar, Haddad também assegurou
12:40que Simples Nacional e políticas voltadas para a cesta básica
12:44estarão preservadas nesse projeto de lei
12:47que vai cortar os benefícios tributários do país.
12:50Vamos ouvir agora, então, um trecho do que disse
12:51o ministro Fernando Haddad.
12:53A nossa proposta estava pronta naquela reunião de domingo.
12:58Era uma emenda constitucional.
13:01Nós tínhamos tratado desse assunto,
13:03era uma emenda constitucional.
13:04Mas como houve esse pedido para preservar os benefícios constitucionais,
13:08ficou a dúvida de como fazer, do ponto de vista técnico,
13:12do ponto de vista de forma, não do ponto de vista de conteúdo.
13:15Então, tem uma equipe aqui estudando a forma mais adequada
13:19de atender o parlamento, para que não fira suscetibilidades,
13:23porque nós estamos querendo cumprir com aquilo que foi decidido
13:27em relação ao encaminhamento.
13:30Então, quando eu tiver também a oportunidade de conversar
13:32com o presidente Hugo Mota e Davi Alcolumbo,
13:35também vai ficar mais fácil nós afunilarmos essa questão.
13:39Eu fiz uma ligação, estou aguardando o retorno,
13:41tem que ficar à vontade também, né?
13:43O presidente Hugo Mota frequentou o Ministério da Fazenda
13:48como poucos parlamentares.
13:51É uma pessoa que é considerada amiga do Ministério da Fazenda.
13:54Todos aqui, nós, só de mim.
13:56E sabe que tem livre trânsito comigo.
13:59Não tem nenhuma dificuldade.
14:00A minha parte, bem.
14:02Vamos entender melhor esse movimento do governo
14:05de buscar o STF.
14:07Nossa analista de política e economia,
14:09Júlia Lindner, volta aqui para conversar com a gente.
14:11Júlia, o pessoal já tinha entrado com uma ação
14:14para tentar restabelecer o aumento do IOF.
14:17O que é que explica agora o governo também entrar?
14:20É, do ponto de vista prático, não tinha necessidade,
14:24mas acaba tendo uma mensagem muito forte
14:26do ponto de vista político.
14:27O que eu ouvi é que essa iniciativa partiu
14:30principalmente do presidente Lula,
14:31que ficou muito contrariado com essa postura do Congresso.
14:35Na visão de aliados do presidente, inclusive,
14:37o Legislativo praticamente quis humilhar o governo
14:40de certa forma, né?
14:41Porque pegou o governo de surpresa.
14:43O presidente da Câmara, Hugo Mota,
14:44inicialmente teve uma reação muito positiva
14:47depois dessa reunião que, inclusive, o Haddad citou na coletiva,
14:50que era o início de uma negociação
14:52e depois acabou colocando esse projeto
14:54de decreto legislativo em pauta
14:56sem nem comunicar previamente o governo.
14:59Então, Lula ficou incomodado com isso
15:01e também eu ouvi uma explicação
15:02de que Lula tenta recuperar uma autonomia
15:05do governo federal de tomar certas decisões.
15:08Porque na visão do Palácio do Planalto,
15:10o governo já perdeu controle sobre o orçamento
15:13no caso das emendas parlamentares
15:14e vem tentando, aos poucos, recuperar isso
15:16também no judiciário.
15:18E agora sente que se não conseguir também
15:20ter essa autonomia de editar portarias, decretos,
15:23como é esse caso,
15:25poderia ficar ainda menos empoderado
15:27que seria uma preocupação também pensando para o futuro
15:29até porque existem vários projetos
15:32de decreto legislativo
15:33que têm esse poder de sustar decisões do governo.
15:36Mas, como a gente até frisou muito isso aqui na cobertura,
15:39uma derrubada de decreto presidencial
15:42como aconteceu agora
15:43não acontecia desde 1992.
15:45Então, é algo muito atípico
15:47e o governo quis se posicionar.
15:49O que eu ouvi também
15:50é que o governo quer agora
15:51esticar a corda nesse assunto,
15:53mas não quer romper a corda.
15:55O que eles não sabem
15:55é o que vai vir de reação do Congresso
15:58e se eles, do outro lado,
15:59poderiam fazer esse rompimento.
16:01Mas que não seria a intenção do governo.
16:03E, além disso, também,
16:04o que eu ouvi é que o governo
16:05tem a intenção de judicializar,
16:07de tentar,
16:08e com uma expectativa muito positiva
16:10de ter uma decisão favorável do judiciário,
16:13por confiar muito na tese
16:14de que, de fato,
16:15essa postura do legislativo
16:16seria inconstitucional.
16:18Mas, aí, a partir disso,
16:19tendo esse poder de volta
16:20e tendo essa garantia na mesa
16:22desses recursos,
16:23poder voltar a dialogar
16:25com o Congresso,
16:26tendo essa carta na manga
16:27e, aí, sim,
16:28podendo pensar em outras alternativas.
16:30Porque o governo
16:31já vinha tentando pensar, né,
16:32em outras possibilidades,
16:34além da alta do IOF,
16:35mas viu muita resistência
16:37do legislativo também.
16:38Então, tem esse impasse agora
16:40e tem essa tentativa também
16:41de recuperar um pouco
16:43da força perdida.
16:44O que a gente não sabe realmente
16:45é o que vai vir
16:46por parte do legislativo,
16:47porque vários parlamentares,
16:49inclusive da base,
16:50consideravam um erro
16:51ir para o judiciário.
16:52Então, agora,
16:53vai ficar esse impasse
16:54e uma dúvida até
16:55se isso pode expandir
16:56para um desequilíbrio ali, né,
16:58entre os poderes
16:59e alguma divergência maior.
17:02Obrigado, Júlia.
17:03Vamos acompanhar.
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