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Projeto UFO é um seriado de ficção científica e investigação lançado em 1978, que acompanha uma unidade secreta responsável por apurar aparições de objetos voadores não identificados, explorando mistérios, conspirações e o fascínio pelo desconhecido típico do final dos anos 70.
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😹
Diversão
Transcrição
00:00Este filme é uma dramatização inspirada nos relatórios oficiais das investigações governamentais
00:05quanto às alegadas aparições de objetos voadores não identificados registradas no Arquivo Nacional dos Estados Unidos.
00:17Ezequiel viu a roda. Esta é a roda que ele disse ter visto.
00:23Este é um dos objetos voadores não identificados que certas pessoas dizem estar vendo agora.
00:30Serão eles prova de que estamos sendo visitados por civilizações de outras estrelas?
00:35Ou que serão eles?
00:38A Força Aérea dos Estados Unidos iniciou uma investigação dessas coisas estranhas em busca da verdade.
00:44O que vão ver agora é parte dessa busca de 20 anos.
00:54Projeto UFO
00:56Contatos imediatos
01:00Estrelando
01:05William Jordan
01:07E Caskey Sway
01:12O caso Waterford
01:19Uma distribuição
01:22World Vision Filmes do Brasil
01:24Versão brasileira
01:29Herbert Richards
01:30Oi pessoal, olhe lá no céu!
01:49Olá!
01:54Olha lá no céu!
01:58Amém.
02:28Amém.
02:58Amém.
03:28Amém.
03:30Base aérea, Wright, Paterson.
03:33Valeu, programa, Major.
03:35Estamos indo para Waterford.
03:37Ótimo. Waterford.
03:39A nordeste de Iowa, escola militar particular.
03:42Nos disseram que todo local está envolvido por uma substância como teia de aranha.
03:46Como teia de aranha?
03:48É, teia de aranha. Só que esta, dizem, foi julgada por um disco voador.
03:58A Academia Militar de Waterford.
04:10Interessante, um repórter que redigiu noticiário sobre a substância tipo teia de aranha.
04:14O que tem em ele?
04:16Chamou-a de cabelos de anjo.
04:28Bem-vindo à Academia Militar de Waterford. Coronel Max Delany, Exército dos Estados Unidos.
04:40A seu dispor, Major.
04:41Obrigado, Coronel.
04:45Estão curiosos quanto a teia de aranha?
04:47Ou cabelos de anjo, como os jornais chamam?
04:49Sim, senhor. O repórter do jornal disse que o material cobria esta área toda.
04:52E não vejo nada de normal.
04:54Não vê mais agora e nem verá.
04:56E pela parte que me toca, já foi tarde.
04:58Foi tarde?
04:59Foi o que eu falei, sargento.
05:01Andrews?
05:02Sim, senhor.
05:03Eu vou levar os senhores a seus aposentos. Debande o pelotão.
05:05Sim, senhor.
05:08Major, sargento, sigam-me, por favor.
05:11Obrigado.
05:13Pelotão, debandá!
05:16Coronel, o senhor pode nos contar o que houve com a substância?
05:19Ontem à noite estava tudo coberto por ela.
05:21Então veio a chuva e tudo desapareceu.
05:23E disse que veio de um objeto voador não identificado?
05:26Eu não falei nada disso, sargento.
05:28Alguns dos meus cadetes podem ter dito isso e calculo que foi o que ouviu.
05:32Mas, para ser franco, eu não simpatizo com os discos voadores ou como queira chamar isso.
05:37E, principalmente, não simpatizo com eles quando ameaçam a reputação da escola.
05:41E está ameaçando a reputação da escola?
05:43Nós não precisamos do tipo de publicidade criada por um incidente desses.
05:47Pode nos dizer como era esse tal cabelo de anjo?
05:51Não posso lhe dizer o que era, Major, mas posso mostrar-lhe o que fez.
05:56Mãos verdes, Major. Todos eles. Só por tocar no material.
06:00Andrews?
06:06Companhia, senta!
06:11Todos eles viram essa teia que cobriu o local.
06:14Quantos meninos tem a escola?
06:15Bem, nós.
06:18Obrigado.
06:19Normalmente, temos uma lista de 185 cadetes, mas...
06:24nas férias de primavera, a maioria vai para casa.
06:27Só temos 15 aqui agora.
06:29E, na realidade, quantos viram o disco?
06:31Três.
06:32Os senhores Radcliffe, Brown e Delany.
06:35Delany?
06:36É verdade, sargento.
06:37Tim Delany, meu neto.
06:40Está envolvido nessa tolice absurda.
06:43Parece aborrecido, coronel.
06:44Preocupado, é a melhor palavra.
06:46Sabe há quanto tempo existe esta academia, Major?
06:50Há 75 anos.
06:5275 anos preparando jovens americanos para dar uma contribuição melhor à nossa nação.
06:58Os pais mandam os filhos para cá, não somente para que tenham educação,
07:01mas para instilar o orgulho nacional, um grau de disciplina,
07:05e para que se tornem um cavalheiro e um oficial.
07:08E não me agrada a ideia desta academia, durante os meus oito anos de gestão,
07:12estar envolvida numa bobagem dessas.
07:15Nós percebemos o que está querendo dizer, coronel.
07:18Pois se compreende o que eu quero dizer, sargento, faça alguma coisa a respeito.
07:22Os jornais estão querendo transformar Waterford em um completo circo.
07:26E eu não quero que sugiram que esta academia é uma espécie de lugar fenômeno.
07:30Cada um desses meninos é um ótimo jovem americano,
07:33e eu não quero que eles ou esta escola apareçam sob qualquer forma de ridículo.
07:37Nem nós, coronel.
07:38Nós só estamos interessados em descobrir a verdade.
07:41É, só o que eu peço, major.
07:43Em que posso ajudar os senhores?
07:45Queríamos conversar com os três meninos que viram a aparição.
07:47Muito bem.
07:48Há algum lugar fosegado para conversarmos?
07:50Tem a sala de aulas quatro. Fica em outro prédio.
07:52Será ótimo. Obrigado.
07:54Senhor Andrews.
07:55Pronto, coronel.
07:56Quero os que viram o disco. Reúna-os.
07:58Sim, senhor. Agora mesmo.
08:00Senhor Brown, Senhor Redcliffe, Senhor Delaney.
08:02Quero que vocês se apresentem na sala de aulas quatro, acelerado.
08:08Sim, senhor.
08:09Coronel.
08:11Senhor Delaney.
08:12Peço permissão para ir ao banheiro primeiro.
08:15Permissão concedida.
08:25A vontade.
08:27O que queremos é ouvir a história de vocês com o máximo de detalhes.
08:31O que vai nos acontecer, major?
08:33Não vai acontecer nada.
08:35Quero que entendam que estamos aqui realizando um serviço assim como vocês.
08:38O dever de vocês é ir à escola.
08:40E nós temos o nosso, investigar as aparições de discos.
08:43Quando tudo isso acabar, nada terá mudado.
08:45A não ser terem tido uma nova experiência.
08:48O que acha?
08:49Puxa, parece formidável.
08:51Como traça sua linha de trabalho, major?
08:53Olha, essa é meio difícil de explicar.
08:56Projeto Livro Azul. Aposto como é mesmo secreto, não é?
08:59Não, não é assim tão misterioso, não.
09:02A nossa tarefa é tentar achar provas.
09:05E ou há ou não.
09:06Que espécie de prova?
09:08É mais ou menos assim.
09:09Se alguém alega ter visto um objeto voador não identificado,
09:12procuramos uma prova qualquer que realmente não seja a imaginação dele.
09:15Talvez um pedaço qualquer da nave.
09:17Ou sei lá o quê.
09:18É, ou talvez nem tanto assim.
09:20Talvez uma indicação de como opera a nave.
09:23O que a aciona.
09:25Se há resíduos de combustível.
09:27Impressões do impacto.
09:28Assim, provas dessa natureza.
09:30Provavelmente foi o que vimos.
09:31Viu o quê?
09:32Isso que falou.
09:33Resíduos.
09:34De combustível?
09:35É, talvez não fosse uma teia de aranha estranha.
09:37Talvez fosse resíduo de combustível.
09:40Eu acho melhor começar do começo.
09:42Quem é que quer comandar?
09:44Eu tenho o posto.
09:45Muito bem, nas suas ordens.
09:47Bem, Major.
09:48Aconteceu ontem à tarde.
09:50O Coronel Delany nos designou para cuidar da bandeira.
09:53Depois de completarmos as adequadas manobras para dobrá-la,
09:57voltamos para o refeitório onde os outros cadetes se preparavam para jantar.
10:02A primeira coisa que ouvimos foi um barulho estranho.
10:12A segunda coisa que acompanhamos como está os aumentos,
10:28vencendo o busco morto no transcurso presente.
10:40Foi o que aconteceu.
10:55Todo mundo veio para fora e começou a brincar com aquilo.
10:58Só mais tarde que contamos a eles sobre o disco.
11:01Sabe, depois das mãos todas ficarem verdes.
11:04Mas ontem à noite choveu bem forte.
11:06E hoje de manhã a coisa já tinha sido desfeita.
11:08Foi isso que viu, Paul?
11:11Foi, sim, senhor. Exatamente isso. Tudo mesmo. Só que...
11:14Só o que, Paul?
11:16Quando a gente ouve outro contar, parece meio idiota, sabe?
11:20Se é a verdade, sustente.
11:23É a verdade, major. Palavra de cadete.
11:27Jimmy.
11:32Acredita em nós?
11:34Acredito que viram uma coisa. Agora vamos tentar provar.
11:37E como farão isso?
11:39Com a ajuda de vocês.
11:47Belaine, quero falar com você.
11:49E agora, qual é a opinião dos senhores?
11:51Já repassamos várias vezes.
11:53Os meninos são seguros quanto ao que alegam ter visto.
11:56E o Jimmy?
11:57Ele confirma o que os outros dizem?
11:59Sim, senhor, confirma.
12:00Não tem muito o que dizer, mas não discorda dos outros.
12:03Nós notamos o material da NASA que tem ali no quadro de boletins.
12:08É, o programa espacial é parte importante do nosso currículo científico.
12:12O que está insinuando, major?
12:13Só uma possibilidade.
12:15O estudo do programa espacial e consultas à biblioteca ajudam a alimentar imaginações juvenis.
12:21Pode ser uma explicação.
12:23Uma explicação parcial.
12:24Ainda temos de enfrentar os cabelos de anjo e as mãos verdes.
12:27Para não recolherem algum antes que a chuva lavasse tudo.
12:31Eu tenho um pouco ainda.
12:34O que diz, filho?
12:35Esse tal resíduo.
12:37Guardei um pouco dele.
12:38O senhor quer ver?
12:39Guardei, mas pode levar um pouco, se quiser.
13:02O que acha, major?
13:03Tem uma tecidura esquisita, não é?
13:05Os outros todos ficaram com medo quando suas mãos ficaram verdes.
13:10Mas eu sabia que não fazia mal nada.
13:12Nenhum, Delaney.
13:13Sim, senhor, nenhum.
13:15O que quis dizer, filho?
13:19Eu sabia só isso.
13:21Senhor Delaney, pode ir agora, está dispensado.
13:23Sim, senhor.
13:32Major.
13:35A invasão estranha, naves espaciais e pilotos, viagem a 100 planetas.
13:44Com licença.
14:00Soldadinho de chumro, alto.
14:02Posso acompanhar?
14:03Pode sim, major.
14:07Timmy, como sabia que os cabelos de anjo não faziam mal?
14:14Confia em mim, não é?
14:19Tudo o que me contar fica só entre nós, mais ninguém.
14:22O coronel também não vai ter de saber?
14:24Não, a menos que queira contar.
14:28Vim todos, bem de perto.
14:30Não me fizeram mal, por isso sabia que não fariam mal nenhum.
14:34Vamos para ali, para você me contar tudo.
14:41Vamos escolher um lugar na sombra.
14:43Onde quer sentar?
14:45Aqui.
14:45Está bom, hein?
14:47Sim.
14:50Contou isso aos seus amiguinhos?
14:52Não, senhor.
14:53Tem um motivo para não contar?
14:55Eles iam dizer que inventei, mas não, não inventei nada disso.
14:59Muito bem, Timmy.
15:00Conte o que aconteceu.
15:00Todo mundo estava distraído brincando com aquela coisa.
15:04Sabia que tinha de ser o que o senhor disse?
15:07Resíduo de combustível.
15:09É sim, porque a nave tinha um motor que parecia de cristal.
15:12Todo cheio de luzes.
15:14E sabia que se o motor era assim, tinha de sair dele aquele tipo de material.
15:18Sabe, como a fumaça no carro, com o motor de cristal, é aquilo que tem de sair.
15:25Não acha?
15:26Continue, filho.
15:28Enfim, fiquei olhando para lá na direção da escola e vi aquela luz.
15:33A CIDADE NO BRASIL
16:03A CIDADE NO BRASIL
16:33Olá?
16:39Tem alguém aí?
16:41Estão me ouvindo?
16:45São amigos?
16:47Deixa eu ver vocês.
16:48Saiam, por favor.
16:51Por favor.
16:56São bons, não são?
16:58Não estou aqui para fazer mal a ninguém, não é?
17:03Não estou aqui para fazer mal a ninguém, não é?
17:33Não, não vão, por favor.
17:38Não vão.
17:39Não vão.
17:39Não vão.
17:39Não vão.
17:39Não vão.
17:40Não vão.
18:02E foram embora. Aquele cachorro burro afugentou todos.
18:08É uma história bonita, Tim.
18:10É, sim, senhor. Nunca vi nada parecido.
18:13Já li muito sobre discos voadores, mas esta foi a primeira vez em toda a minha vida que vi um verdadeiro.
18:19Em toda a sua vida, não é?
18:20Sim, senhor. E aposto como é a primeira vez para o senhor também.
18:23O que, meu filho?
18:24Esse cabelo de anjo.
18:26Aposto como é a primeira vez que vê uma prova concreta, não é?
18:29Bom, não temos toda a certeza ainda.
18:31E o que vão fazer com isso?
18:34Mandamos para o nosso laboratório. Eles dão uma olhada e nos mandam o seu relatório.
18:41Alguma coisa errada?
18:42Aquilo que o senhor falou de ficar só entre nós dois.
18:45É para valer?
18:46Mas é claro que é, cadete.
18:49O vovô, quer dizer, o coronel.
18:51Meu palpite é que ele ia gostar muito mais se não lhe contasse o que acabei de contar.
18:56Sabe?
19:01Pois não, Libby?
19:07Sei qual a pergunta número um e a resposta é não.
19:10O laboratório não acabou o seu exame do material cabelo de anjo.
19:13Quanto tempo ainda vão demorar, você sabe?
19:15Eles são meio atolados, mas eu disse a eles que isso tinha prioridade.
19:19Ótimo, o que mais?
19:20Acabamos de receber um telefonema de um dos astrônomos do Observatório Ashcroft, em Wisconsin.
19:24Não foi o astrônomo quem viu a aparição.
19:28Muito bem, quem foi?
19:29Um homem fez contato com o astrônomo.
19:31Diz ele que foi atacado por um ser estranho.
19:34Mas o homem insiste em permanecer anônimo.
19:36Disse ao astrônomo que temos problemas investigando qualquer coisa na base do boato?
19:41Parecia ser alguma coisa mais do que simples boato.
19:43Puro palpite, é claro.
19:45Mas os chefões estão insistindo para que você se mande para lá imediatamente.
19:49Está bem, iremos lá.
19:50Ainda temos um contrato com o Ashcroft?
19:53Temos. Por quê?
19:54Está bem.
19:55Marque uma hora com um astrônomo no observatório, por favor.
19:58Como é o nome dele?
19:59É ela.
20:01Paulson. Doutora Virginia Paulson.
20:10É a doutora Paulson?
20:12Sou.
20:13Gatlin Fitz, Projeto Livro Azul.
20:15Sei, eu esperava vocês.
20:16Como vai?
20:16Chegou bem na hora, major?
20:18Sergento?
20:18Muito prazer.
20:19Doutora, pelo que soubemos, não foi a senhora quem fez a observação comunicada?
20:23Não, não fui eu.
20:25Mas podia pensar que depois desses anos todos, espiã das estrelas, teria visto alguma coisa
20:29extraordinária, além dos meus olhos injetados.
20:32Talvez não.
20:33Afinal, é uma observadora treinada.
20:35Sabe o que está olhando, não é?
20:36Pode ser.
20:37Mas há observadores treinados que têm visto aparições em discos, não há, major?
20:41Já tem acontecido.
20:43Afinal, qual foi esse encontro anunciado?
20:45Bem, esse homem nos procurou.
20:47Eu acho que por ser astrônoma, eu não compreendo por que o público em geral nos associa a discos voadores.
20:54É, como disse o major, conhece o território.
20:57Bem, pois esse homem falou que se não contasse a ninguém ia acabar maluco.
21:01Contou a história mais incrível.
21:04Foi virtualmente atacado por uma engrenagem qualquer de uma nave espacial.
21:08Sabe, doutora Paulson, é muito difícil para nós efetuar qualquer tipo de investigação
21:12de segunda mão sem ouvir do principal.
21:14Eu entendo bem isso, mas ele se apavora com qualquer publicidade.
21:18Doutora, se pudesse nos apresentar a esse homem, nem precisamos garantir que o que nos
21:21dissesse seria mantido na mais rigorosa discreção.
21:25Major?
21:25Eu não sei por que estamos tendo essa discussão.
21:29Esse instituto tem um contrato governamental sobre o projeto Livro Azul.
21:33Aseguro que conhece tão bem nossa política quanto nós.
21:36Isso é suficiente, Sr. Biggs?
21:49Daryl Biggs?
21:51Major Gatling.
21:52Olá.
21:53Sargento Fitz.
21:54Como é que vai?
21:55Eu ouvi o que disseram.
21:58Espero que o senhor tenha garantia que sentir necessária.
22:01Tem sim, Sr. Biggs.
22:04Eu queria levá-los ao local onde tivesse o encontro.
22:08Podíamos ir logo de manhã cedo?
22:11Mas é claro.
22:11Onde é?
22:13São duas horas de carro daqui, um lugar chamado Lago do Diabo.
22:17Mas só há um problema, né?
22:18Qual é, Sr. Biggs?
22:19É que depois de correr duas horas, acaba a estrada.
22:22E então temos de seguir a pé.
22:25Que distância?
22:27Não é tão ruim assim, uns dois quilômetros.
22:34Olha, me faça um favor.
22:36Faça um dos nossos químicos investigar algum possível fabricante desse composto.
22:41Certo.
22:44Estaremos fora de contato o resto do dia.
22:46Cuidado com as cobras.
22:48Eu espero não ver nenhuma.
22:50Pois então, cuidado com o que quer que vejam.
22:53Até logo.
22:53O laboratório isolou nos cabelos de anjo produtos químicos identificados.
23:04Estamos chegando lá.
23:06É, sabemos qual é o composto químico, mas ninguém sabe qual o terreno no qual podia ser usado.
23:11É, porque nada pode ser simples.
23:15Cuidado, sargento.
23:16Está se referindo ao nosso meio de vida.
23:18Cuidado com as cobras.
23:48Vamos, é aqui.
23:50Foi aqui que eu vi.
23:52Como eu já contei, eu estava caçando com os dois colegas de trabalho.
23:55Ficamos separados.
23:57Começou a escurecer.
23:59E então, eu acho que perdi a orientação.
24:02Eu não critico, eu sou confuso desde que saímos da estrada.
24:05Eu entendo bem isso, sargento.
24:07Um dos motivos de chamar esta área Lago do Diabo é porque tanta gente tem se perdido aqui.
24:13As coisas são conhecidas e de repente não são.
24:16Eu caço nesta área desde os meus 15 anos.
24:20Caço com arco e flecha.
24:21Eu nunca, nunca porto uma arma.
24:23Mas se perdeu.
24:24Foi.
24:24Major, eu me perdi, sabe?
24:26Mas, como disse, eu tive juízo bastante para ficar quieto e fazer uma fogueira.
24:31Prepare-me para ficar lá até de manhã.
24:34Isto é, até que eu ouvi aquele som estranho e palpitante.
24:38Tchau, tchau, tchau.
25:08Tchau, tchau.
25:38Tchau, tchau.
26:08Tchau, tchau.
26:38Tchau, tchau.
27:08Tchau, tchau.
27:38Tchau, tchau.
27:40Tchau, tchau.
27:42Tchau, tchau.
27:44Tchau, tchau.
27:46Tchau, tchau.
27:48Tchau, tchau.
27:50Tchau, tchau.
28:20Tchau.
28:50Tchau, tchau.
29:20Tchau, tchau.
29:50Tchau.
30:20Tchau, tchau.
30:50Tchau.
31:20Tchau.
31:50Tchau.
31:52Tchau.
31:54Tchau.
32:24Tchau.
32:54Tchau.
33:24Tchau.
33:26Tchau.
33:56Tchau.
34:26Tchau.
34:28Tchau.
34:58Tchau.
35:00Tchau.
35:02Tchau.
35:04Tchau.
35:06Tchau.
35:08Tchau.
35:10Tchau.
35:12Tchau.
35:14Tchau.
35:16Tchau.
35:18Tchau.
35:20Tchau.
35:22Tchau.
35:24Tchau.
35:26Tchau.
35:28Tchau.
35:30Tchau.
35:32Tchau.
35:34Tchau.
35:36Tchau.
35:38Tchau.
35:40Tchau.
35:42Tchau.
35:44Tchau.
35:46Tchau.
35:48Tchau.
35:50Tchau.
35:52Tchau.
35:54Tchau.
35:56Tchau.
36:02Tchau.
36:04Tchau.
36:05Tchau.
36:07Tchau.
36:08Tchau.
36:09Instituto Daniel de Tecnologia. Departamento de Psicofisiologia Aeromédica.
36:18Agora, Sr. Biggs, por favor, tenha bondade de nos contar exatamente o que vê.
36:23Eu vejo uma pequena luz.
36:26E o que está fazendo a luz?
36:28Olha, está se movendo, só isso? Está se mexendo um pouco.
36:33Pronto, Major. Luzes, por favor.
36:39O que vai perguntar em seguida é, como se move essa luz, é isso?
36:45Exato. Essa luz não podia se mexer se fosse preciso, podia?
36:49Não, não podia.
36:51Não precisa se alarmar, Sr. Biggs.
36:53Acaba de experimentar o que chamamos de ilusão autokinética.
36:57Há muitos tipos de métodos científicos para explicar a ineficácia da observação humana.
37:03Veja esse diagrama no quadro aqui.
37:04Então, diria que a linha A, B é tão longa quanto a linha C, D?
37:17Sim.
37:18Eu diria que a linha entre A e B tem o mesmo tamanho exato da linha entre C e D.
37:23Muito bem.
37:25Olhe bem de perto agora.
37:27Messa as duas.
37:27Sei, D, é cinco centímetros maior.
37:46Nem sempre vemos o que pensamos ver, Sr. Biggs.
37:50Ah, um momento. Aquela luz e o diagrama no quadro não vão me convencer de que não vi o que vi na floresta.
37:56Não queremos convencê-lo de coisa alguma, Biggs.
37:59Esta é uma das áreas relativamente novas que tentamos sondar.
38:02E o Dr. Bensinger tem feito uma quantidade enorme de pesquisas no setor de sincronística
38:06e pensamos que a sua experiência podia ser examinada nesse contexto.
38:09E pode ser tão útil para você como para nós.
38:11Olha, eu fico agradecido por tudo que estão tentando fazer.
38:14Mas essa sincron, sei lá o quê, não significa nada para mim.
38:18Sincronística é apenas uma palavra técnica, Sr. Biggs.
38:22É a maneira de descrever a psicologia de um ambiente.
38:25A mente de uma pessoa tentando unir ou harmonizar uma coisa que realmente conflita
38:34com o que essa pessoa sabe ser lógico.
38:37E porque não podemos explicar a sincronística da nossa observação
38:41junto com nossas reações psicológicas,
38:44nosso cérebro tenta explicar isso de outra maneira.
38:48E nem sempre acuradamente.
38:51Então, sargento, pensa que meu cérebro mentiu sobre o que sei e que vi?
38:54Não dizemos que seja o caso, Biggs.
38:57Apenas uma possibilidade.
38:59Eu estava naquela floresta já de noite.
39:01Estava sozinho.
39:02Ouvi uma porção de ruídos.
39:03Vi uma porção de coisas.
39:05Mas hoje aqui, nada do que me mostraram ou disseram até agora
39:09convenceu-me de que passei por uma aberração psicológica.
39:13Não, desculpem, senhores.
39:15Sei o que vi.
39:16Sei de fato.
39:18Nem estamos tentando dissuadi-lo.
39:20Se esses métodos não puderem ajudar-nos a fornecer uma explicação,
39:23continuaremos tentando.
39:24Damos início a outro trabalho.
39:26E que tal provar que vi o que vi, major?
39:29Pois não, rapaz.
39:30Estaremos fazendo isso também.
39:33Bem, pois avise-me quando descobrirem.
39:36Senhores.
39:36Então, o que acha, doutor?
39:46Os testes que fiz com ele demonstram ser bastante brilhante.
39:50Tudo isso que ele diz ter visto,
39:53possivelmente podia ser explicado pela teoria da sincronística.
39:56Mas não provado.
39:57Não, major.
39:58Não provado.
39:59De nenhum modo.
40:00Então ficamos com uma só prova concreta.
40:03A ponta da flecha de aço.
40:06E quer dizer, não liberaram nenhuma informação?
40:10Foi o homem que disse.
40:11Nosso laboratório reconstituiu o composto químico
40:14e atribuiu a Safety Chemical Company em 3CIOA.
40:18Mas eu não entendo por que jogam esse manto de segredo
40:21sobre um composto químico.
40:22Não quiseram me dizer.
40:23Apenas disseram que era sensibilidade da companhia.
40:26Não falam, a menos que apareça alguém
40:28com as adequadas credenciais da força aérea.
40:30E isso vocês têm.
40:31E quanto aos testes da ponta de flecha?
40:32Estão fazendo o serviço completo.
40:34análise espectroscópica e irradiação nuclear.
40:37Ótimo.
40:38Mande esse relatório o mais rápido que puder.
40:40Assim que receba.
40:42Pegue seu cap, sargento.
40:44Vamos ter um bate-papo com o presidente
40:45de um complexo industrial
40:46para ver se ele nos conta um segredo da companhia.
40:49Que espécie de segredo?
40:50Eu não sei bem,
40:51mas pode ser a receita dos cabelos de anjo.
40:54Academia Militar de Waterford.
40:56Seja bem-vindo em seu regresso à academia, major.
41:05Obrigado, senhor Brown.
41:06De nada, major.
41:09Acho que talvez tenhamos uma resposta.
41:11Vou gostar?
41:12Eu espero que sim.
41:13E acerta.
41:14E quantos cabelos de anjo?
41:16Observem a tela, senhores.
41:19Chama-se Shaft.
41:20Este é um avião de transporte C-130.
41:23O avião está empenhado no exercício militar.
41:26Este Shaft é um material recém-desenvolvido
41:29destinado ao uso militar.
41:31O fabricante estava tentando criar
41:32uma substância totalmente biodegradável.
41:35E a cor verde em suas mãos
41:37resultou da tinta usada no processo de fabricação.
41:40A explicação para seu desaparecimento total,
41:43já que é biodegradável,
41:45é simplesmente solúvel na chuva.
41:48Mas o que é Shaft, major?
41:50Este Shaft em particular
41:51está estritamente em fase experimental.
41:53Será destinado a falsear ou esconder o radar.
41:57E se for um sucesso,
41:58durante períodos de conflito militar,
42:00podemos semear resoluções ocas
42:02ou confusas nas telas de radar do inimigo.
42:08O fabricante desenvolveu esse novo material
42:11e preparou um teste em voo.
42:13No dia da sua aparição,
42:15o Sol estava pouco acima do horizonte
42:16naquela hora precisa.
42:18E eis o que tiveram.
42:19Um avião de fuselagem de alumínio altamente reflexiva
42:22carregando quatro motores
42:23criou aquele som de alta intensidade
42:25e eis os seus cabelos de anjo.
42:29O brilho da fuselagem
42:30e o estranho som dos motores
42:32podem ter criado a ilusão
42:34de que os meninos estavam vendo algo
42:35diferente do que realmente viam.
42:37E infelizmente,
42:45rajadas incomuns de vento
42:47devido a uma frente meteorológica
42:49forçaram grande quantidade do material
42:51a cair na área de sua academia.
42:53É óbvio que não houve essa intenção.
43:00Coronel?
43:00Major, eu endosso isso
43:03com grande admiração
43:05pela sua habilidade de investigação.
43:08Então, rapazes, o que acham?
43:10Esses moços da Força Aérea
43:11merecem um aplauso da nossa parte?
43:15Muito bem.
43:17Cadetes de Bandar.
43:18Eu posso ficar sós com o Timmy?
43:36Não ajudamos muito a explicar
43:37o que você viu, não foi, Timmy?
43:40Não, senhor.
43:43Acredita no que falei
43:44sobre o cabelo de anjo?
43:46Sim, senhor, acho que sim.
43:48Se aceita isso,
43:50terá de dizer
43:50que não era resíduo
43:51de uma nave espacial, não é?
43:54Acho que sim, senhor.
43:56Mas eu vi, Major.
43:57Eu juro que vi.
43:59Tim, todos nós
44:00vemos uma porção de coisas
44:01que não podemos explicar.
44:02Sabe o que acontece?
44:03Nosso cérebro
44:04tenta explicar por nós.
44:06Nosso cérebro
44:07tenta explicar?
44:09Eu vou explicar
44:09de outro modo.
44:10Seu cérebro
44:11é assim como uma esponja.
44:13Tudo o que vê,
44:14tudo o que ouve,
44:15tudo o que você lê
44:16fica ali naquela esponja.
44:18Leu muitos livros
44:19sobre naves espaciais,
44:20programas da NASA,
44:21até mesmo algumas de ficção,
44:23não foi?
44:23É, eu gosto de ler
44:25sobre esse assunto.
44:26Eu sei que gosta.
44:27E às vezes,
44:28o que acontece,
44:29principalmente nos jovens,
44:30quando ainda não aprendemos
44:31uma porção de detalhes
44:32que vemos,
44:33ou quando não aprendemos
44:34muito sobre a explicação
44:36das coisas,
44:37um erro na observação
44:38de um acontecimento
44:39pode levar
44:40a mais uma porção
44:41de erros.
44:42E tudo isso
44:43que você armazenou
44:44em seu cérebro
44:45começa a tomar corpo
44:46e em breve.
44:48Sua imaginação
44:48está em alta velocidade
44:49e você vê coisas
44:51e sonha com coisas,
44:53coisas em que talvez
44:54queira acreditar.
44:55E elas se tornam reais,
44:56Tim.
44:57Porque seu cérebro,
44:58aquela esponja maravilhosa
45:00que você tem
45:00bem aqui em cima,
45:02quer acreditar
45:03nesse tipo de coisas.
45:05Compreende
45:06o que estou dizendo?
45:07Acho que compreendo.
45:09Mas por que eu ia ver
45:10alguém dentro de uma coisa
45:11que nunca tinha visto antes?
45:14Por que, Major?
45:15Pelo mesmo motivo.
45:17Porque você queria ver.
45:18E, Tim,
45:19a melhor parte
45:20do que viu
45:21e do que ouviu
45:22é que queria ver
45:23alguém amigo
45:24naquela nave espacial.
45:26E se acontecer um dia
45:27que gente de outros planetas
45:29venha mesmo aqui,
45:31eu só espero
45:31que sejam bons
45:32e amigos
45:33como esses
45:33que você tanto queria ver
45:34e até falar.
45:35Sabe,
45:40eu me sinto
45:41bem melhor
45:41do que me senti
45:42ainda há pouco.
45:45Ótimo.
45:46O senhor,
45:47o senhor acha
45:48que os outros
45:49vão rir de mim?
45:50Eu não acredito
45:51nisso, Tim.
45:53Sabe,
45:54eles também
45:54têm uma imaginação
45:55ativa demais
45:56e a maioria
45:56é mais velha
45:57do que você.
45:58É,
45:59não é?
46:03Sentido!
46:05apresentar armas!
46:10Descansar armas!
46:12Senhores,
46:13infelizmente,
46:14este é o melhor obrigado
46:15que podemos dizer.
46:16Não poderíamos pedir
46:17um melhor.
46:18Um esplêndido
46:18grupo de moços,
46:19coronel.
46:20E obrigado a vocês
46:21que nos ajudaram
46:22a torná-los melhores.
46:23Se pudermos fazer
46:23mais alguma coisa...
46:25Obrigado, senhor.
46:31Andrews?
46:31licença, coronel.
46:38Sim, senhor Delany.
46:40Acha que podemos ir
46:41para casa semana que vem
46:42para ver mamãe e papai?
46:45Acho que é uma ideia
46:46muito boa, Tim.
46:48E quando chegarmos lá,
46:50acha que pode se lembrar
46:51de me chamar de vovô?
46:53Sim, senhor.
46:53Farei isso, sim.
46:54do Wright-Peterson, major.
47:07Obrigado.
47:14O relatório do laboratório.
47:17O que apuraram?
47:20Não há dúvida.
47:21A flecha chocou-se
47:23com algo mais duro
47:24que o aço super temperado.
47:25E aonde isso nos leva?
47:28Como sempre acontece,
47:31apenas meia resposta.
47:51A flecha chocou-se
47:53com algo mais duro
47:54como sempre tem no comal.
47:55A flecha chocou-se
47:56com algo mais duro
47:57mas duro
47:58que o aço está
47:58com algo mais duro
47:59que deixa
48:12de ser feliz.
48:13Legenda por Sônia Ruberti
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