Pular para o playerIr para o conteúdo principal
O Banco Central manteve a Selic em 15% ao ano, como mostrou a repórter Fernanda Sette. A decisão unânime do Copom reforçou as incertezas e afastou cortes no curto prazo, frustrando o Planalto. A economia e as expectativas do mercado foram analisadas por Mariana Almeida.

🚨Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber todo o nosso conteúdo!

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC nas redes sociais: @otimesbrasil

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: https://timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

#CNBCNoBrasil
#JornalismoDeNegócios
#TimesBrasilCNBC

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00O Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano.
00:06A decisão foi unânime e já era esperada pelo mercado.
00:09Em nota, o Comitê de Política Monetária reforçou o cenário de incertezas
00:14e sinalizou que os juros devem continuar elevados por um período prolongado
00:19sem indicar quando poderá iniciar cortes.
00:22E para falar sobre o assunto, eu vou à Brasília ao vivo
00:24com a repórter Fernanda Sete, que tem todas as informações.
00:28Oi, Fernanda, muito bom dia para você.
00:31Acredito que quem não gostou muito desta nova taxa de juros
00:36ou dessa decisão do Copom foi o Palácio do Planalto, não é mesmo, Fernanda?
00:41Seja bem-vinda aqui ao Agora.
00:45Exatamente, Erick e Clay, bom dia para você, para todo mundo que nos acompanha.
00:48Uma ótima quinta-feira.
00:50Pois é, diante do recuo da inflação e da desaceleração da economia,
00:55o Banco Central decidiu não mexer nos juros.
00:58Então, por unanimidade, o Comitê de Política Monetária
01:03manteve a taxa Selic em 15% ao ano.
01:08A decisão já era esperada pelo mercado financeiro, Erick Klein.
01:13O Copom não deu pistas, de fato, de quando vai começar a cortar os juros.
01:18Assim como na última reunião, repetiu que o cenário atual
01:22é marcado por grandes incertezas, que exige cautela na política monetária
01:27e que a estratégia do Banco Central é manter essa taxa de juros,
01:32a Selic, por bastante tempo.
01:35Além disso, vale a gente ressaltar, Clay, que essa é a quarta reunião do Copom,
01:39seguida do Copom, que decidem manter a mesma taxa.
01:43Mesmo os juros básicos, decide manter a Selic em 15% ao ano.
01:48A taxa está no maior nível desde 2006, quando estava ali na casa dos 15,25% ao ano.
01:57A Selic, lembrando, Clay, é o principal instrumento do Banco Central
02:01para manter o controle da inflação.
02:05E é medida pelo IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.
02:09Então, em novembro, vale a gente lembrar, no mês passado, o IPCA ficou em 0,18%,
02:16o menor nível para o mês desde 2018.
02:19Então, pelo novo sistema de meta contínua, que entrou em vigor desde janeiro deste ano,
02:25a meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central,
02:30definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%,
02:35com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.
02:39seja para cima ou para baixo.
02:41Ou seja, o limite é inferior a 1,5% e o superior é de 4,5%.
02:49Então, no último relatório de política monetária,
02:53que foi divulgado no final de setembro pelo Banco Central,
02:57a autoridade monetária diminuiu para 4,8% a previsão do IPCA para 2025,
03:04para este ano.
03:05Então, a expectativa, né, Clay, como você falou,
03:09realmente essa é a quarta reunião seguida do Copom,
03:13que é decidido manter essa taxa de juros,
03:16manter a Selic em 15% ao ano, né?
03:20E esse aumento da taxa Selic, de fato,
03:22ajuda, por um lado, a manter a inflação,
03:25o controle da inflação, como eu falei,
03:27isso porque juros mais altos encarecem o crédito
03:32e desestimula a produção e também o consumo dos brasileiros.
03:37Lembrando também que no último relatório de política monetária
03:40do Banco Central, diminuiu de 2,1% para 2%
03:45a projeção de crescimento para a economia em 2025.
03:50E o mercado projeta aí um crescimento um pouco melhor, né?
03:55Segundo a última edição do Boletim Focus,
03:58a expectativa prevê uma expansão de 2,25% do PIB em 2025, neste ano.
04:06Volto com você, Eric Clay.
04:08Muito obrigado, viu, Fernanda Sete, pelas suas informações.
04:11Já, já a gente volta a conversar aqui no Agora.
04:13Mariana Almeida está chegando conosco hoje presencialmente, ao vivo.
04:18Traz bons ventos lá de Brasília, Mariana Almeida.
04:22Muito bom dia para você.
04:24Bom dia.
04:25É, quase não cheguei, hein?
04:27Estava difícil realmente aterrissar aqui em São Paulo ontem.
04:30É, ontem foi um caos aqui nessa noite.
04:31Mas é isso.
04:32Tomara que hoje os ventos estejam mais tranquilos,
04:35um pouco mais de paz para você e para todo mundo que nos acompanha agora.
04:38Uma ótima pré-sexta.
04:39Obrigado, Mariana Almeida.
04:40Bom, os ventos não foram muito bons para o lado do Palácio do Planalto,
04:44o governo que anseia ir por um corte de juros.
04:47Mas o Copom, como era esperado, manteve aí os 15% da Selic.
04:52Porém, os investidores, o mercado estava de olho na sinalização, no guidance, no viés.
04:58E, pelo jeito, não vai haver uma redução tão próxima assim.
05:03Em janeiro já foi praticamente descartada um corte da Selic.
05:07E talvez, mas aí vai precisar ter uma análise dos indicadores econômicos
05:12na reunião do Copom de 17 e 18 de março do ano que vem, né, Mariana Almeida?
05:16É isso mesmo.
05:17Acho que a grande notícia, a gente já sabia que não ia ter muita graça
05:20o que ia sair sobre decisão da taxa de juros.
05:22A grande questão era exatamente e depois.
05:25Agora sabemos que vai ficar, mas e depois.
05:27E o e depois veio de uma maneira bastante desanimada para a indústria,
05:31atividade econômica, porque a sinalização foi essa que você trouxe,
05:35ou seja, de uma parcimônia maior, de um foco na incerteza,
05:41uma reafirmação da busca pela meta da inflação, ou seja, dos 3%,
05:47que ainda está bastante distante.
05:49E, importante dizer, nesse patamar, como o Brasil decidiu ficar com a taxa de juros em 15,
05:56mas, na superquarta de ontem, os Estados Unidos baixaram a sua própria taxa de juros,
06:00a rentabilidade relativa dos títulos públicos aqui no Brasil aumentou.
06:05Então, vamos ver como vai ser o influxo de capitais em relação a isso,
06:09como é que os capitais vão se comportar em relação a essa nova situação
06:13e se isso vai dar um pouco mais de fôlego e mais certeza ainda
06:16para quem sabe poder, no início do ano, realmente se confirmar
06:19um certo calendário de maior redução das taxas.
06:22Lembrando que, segundo o Boletim Focus, a perspectiva para o final do ano que vem
06:27era de 12%, ou seja, tinha já uma trajetória aí de que, em algum momento,
06:32você vai ter que reduzir, porque são 3 pontos percentuais,
06:34que dificilmente, no caso brasileiro, eles acontecem de maneira muito acelerada.
06:39A tradução brasileira é fazer essa redução mais lentamente.
06:42Então, para que esse cenário possa realmente se colocar,
06:46temos que ter alguma sinalização de que, em março, você começa realmente a mexer os pauzinhos.
06:51Diversos investidores estavam ainda em dúvida, tinha uma parte que já estava contando
06:56com essa hipótese de março, outra que acreditava que o Copom poderia ser mais assertivo
07:01em relação à necessidade de baixa taxa de juros, mas acho que agora tem uma grande convergência
07:07para esperar se março será, ou seja, que agora teremos o próximo marco,
07:13deixa de ser janeiro.
07:15E aí, de novo, qual que é o principal fator aí?
07:17É que a taxa de juros subiu, a economia foi desacelerando,
07:21não tivemos ainda um aumento do desemprego em si,
07:23mas em termos de ritmo de crescimento, sim, teve uma queda.
07:26E aí, que é o que o remédio tenta conter mesmo.
07:29Conter demanda, isso contém a renda.
07:31Vamos ver quão duro será esse remédio por esse lado
07:34e como foram as reações em quem depende de crédito
07:38e o crédito vai continuar caro.
07:40E aí, que foi o remédio aqui.
07:42Hoje em dia, vamos ver.
07:42Vamos ver.
07:43E aí, vamos ver.
07:43Vamos ver.
07:45Em cima, tá?
07:47E aí, vamos ver.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado