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De Washington, Louise Maiana analisou a ata do Federal Reserve, que indicou cautela, risco de inflação e possível estagflação. A correspondente destacou as perspectivas para novos cortes de juros e o impacto político e econômico nas decisões do banco central americano. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.

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Transcrição
00:00E nessa quarta-feira foi divulgada a ata da última reunião do FED.
00:04Apesar dos participantes da reunião entenderem que há risco de alta da inflação,
00:09a maioria dos diretores entende que é possível uma nova redução na taxa de juros.
00:14De Washington, a nossa correspondente Luiz Maiana traz os detalhes.
00:19A ata do Federal Reserve refere-se à última votação que aconteceu no mês de setembro,
00:25onde o Federal Reserve, que é o Banco Central norte-americano, decidiu por um corte de 0,25 ponto base na taxa básica de juros.
00:34Agora esse novo relatório, essa ata, traz dois pontos que devem ser observados,
00:40que é justamente a questão do mercado de trabalho que se mantém enfraquecido,
00:45com poucas ofertas e poucas admissões no mercado de trabalho.
00:49E além disso, eles também têm levado em consideração um dado positivo, relativamente positivo,
00:55do mercado de trabalho, que diz respeito a um número reduzido de pedidos de seguro-desemprego.
01:02Mas do outro lado da balança tem também a questão da inflação,
01:06que está com ameaças de aumentar, existe uma expectativa ainda de estagiflação,
01:13justamente por conta da política tarifária do presidente Donald Trump.
01:17Existe uma expectativa de outros dois cortes da taxa de juros ainda esse ano,
01:22mas esse relatório mostra a questão da cautela do Federal Reserve,
01:27algo que o próprio presidente do FED, o Jeremy Powell, tem falado desde o início do ano,
01:33que ele precisa de cautela, que não iria ceder às pressões políticas,
01:37mas que iria tomar sua decisão com base em dados e dados concretos.
01:42E falando em dados, existe também uma preocupação com a publicação de índices econômicos importantíssimos,
01:48que fundamentam justamente a decisão do Banco Central americano no que diz respeito ao corte da taxa de juros,
01:54mas que correm riscos de não serem publicados justamente por conta da paralisação do governo americano.
02:01De Washington, Louise e Maiana, para o Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC.
02:08Mari, esse era um dado que as pessoas continuavam aguardando, os pronunciamentos lá do FED,
02:14e vai haver mesmo, já estava sinalizado que haveria redução no corte da taxa, e é o que está acontecendo.
02:20É, Paula, o que aconteceu? Teve a reunião do FED e naquela semana, naquele momento,
02:27alguns dados apoiavam mais fortemente a necessidade realmente de ter uma redução na taxa de juros,
02:33isso animou enormemente os mercados, se a gente lembrar aí, há umas três semanas,
02:37teve uma super euforia com a perspectiva de corte, e com a perspectiva de corte que seriam em três cortes ainda esse ano,
02:44então não só a que aconteceu em setembro, mas também outubro e novembro, possivelmente.
02:48Isso veio, animou, os bolsas subiram, de fato aconteceu o corte, mas na semana seguinte,
02:56o Jerome Powell veio a público e falou que não era tão certo assim, que tinha que observar a economia,
03:02que o risco inflacionário estava presente, que tinham coisas acontecendo que ainda não eram muito bem compreendidas,
03:08inclusive pelos agentes econômicos, por quê?
03:11Porque a expectativa era de que a inflação já teria chegado mais forte,
03:14então os agentes estariam tomando decisões aí, seja de segurar um pouquinho, de sustentar perdas, perder margem,
03:21e ao mesmo tempo só para garantir preços ainda mais baixos e conseguir um certo funcionamento de mercado.
03:26Então ele deu sinais aí que foram um pouco na contramão da euforia que tinha sido construída.
03:33E aí a economia americana voltou para uma expectativa muito duvidosa sobre, de fato, para onde vai o entendimento do Fed.
03:39Então é nesse contexto que a publicação agora da ata, ela reforça um pouco o sentimento anterior,
03:46o tal do sentimento de euforia, onde tem uma construção ali, e aí com o posicionamento dos diversos membros ali
03:54que participam da reunião, um posicionamento de que enxerga o risco da estagflação,
03:59reforça no cenário como a Louise trouxe a preocupação da redução do crescimento
04:05e com isso abrir espaço para realmente ter um foco aí na redução da taxa de juros.
04:11Isso é importante porque, ao falar dessa forma, sai de uma interpretação que era mais comum aí na compreensão
04:17da leitura de Jerome Powell, que o Fed sim pensa em emprego, pensa em garantir plano de emprego e em redução da inflação,
04:24mas a forma de se pensar em emprego é via inflação baixa, ou seja, a economia será tão mais estimulada,
04:31quanto mais estável forem os preços, portanto eu vou focar nos preços.
04:35Com essa ata, volta uma interpretação de que, às vezes, a inflação vai subir
04:40e você não tem como controlar só pela política monetária, porque para poder conseguir realmente baixar a inflação,
04:46eu vou ter que também estimular a produção, que é quando você tem esse cenário de estagflação clássico
04:51de problemas do lado da oferta e não da demanda.
04:54Se é a oferta que está restringindo aí a possibilidade de estabilizar um pouco mais a economia,
05:01eu preciso fazer com que ela cresça e crescimento de oferta vem com taxas de juros mais baixas.
05:05Então, essa construção aí teórica da economia mais tradicional, algo difícil de ver hoje na economia americana,
05:12mas mais tradicional no embate entre é um problema de oferta, é um problema da demanda,
05:16ele volta à tona e, de alguma maneira, acende de novo a luz para quem estava buscando sinais
05:23de que deve ter estímulo na economia americana e dá para contar com crédito mais barato por lá.
05:27Até a próxima.
05:27Até aí
05:27Obrigado.
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