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Mariana Almeida explicou que a continuidade do julgamento sobre o acordo entre União e Axia Eletrobras é a principal incerteza da Eletronuclear. Sem a homologação do STF, a estatal não consegue emitir R$ 2,4 bilhões em debêntures nem garantir a extensão da vida útil de Angra 1,
projeto estratégico.

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Transcrição
00:00E vamos continuar falando de estatal então, Mariana Almeida, porque a continuidade do julgamento no Supremo Tribunal Federal sobre o acordo entre a União e a Axia, a antiga Eletrobras, é hoje o principal foco de incerteza para a eletronuclear.
00:14A estatal espera a decisão para conseguir emitir 2,4 bilhões de reais em debentures, operação que o governo vê como a única saída imediata para reforçar o caixa da empresa dentro do governo.
00:26A avaliação é que a homologação do acordo, mesmo que parcial, já permitiria avançar com a emissão.
00:33Técnicos alertam, porém, que uma validação limitada pode comprometer a execução dos pontos financeiros do acerto, reduzir a segurança jurídica e atrasar ainda mais a entrada dos recursos.
00:45A urgência é grande por a eletronuclear enfrentar dificuldade para bancar ações necessárias à extensão da vida útil de Angra 1, projeto considerado estratégico para garantir a operação da usina pelos próximos 20 anos.
01:00A expectativa era usar parte das debentures para essas despesas.
01:04Mas, sem a homologação do STF, a estatal continua sem fôlego para cumprir o cronograma previsto.
01:11Maria Almeida, a eletronuclear que pediu em outubro um socorro, uma ajuda emergencial de 1 bilhão e 400 milhões de reais para o governo federal,
01:21para justamente conseguir manter a sua saúde financeira e o funcionamento da usina, principalmente da usina Angra 1.
01:27E tem um problema aí, a gente está vendo, da obra atrás de você, a gente pode mostrar aqui, a Maria Almeida, da Angra 3, justamente porque o governo precisaria fazer um aporte.
01:37Esse braço nuclear que estava com a eletrobraça foi passado para o grupo JIF, mas, mesmo assim, há uma dificuldade para se terminar essa obra,
01:47porque precisa de, talvez, bilhões de reais também de aporte financeiro.
01:53Então, sim, há uma confusão, né, depois da privatização da eletrobraça, por exemplo, que hoje virou axe.
02:00Pois é, e no caso específico aqui também tem, aí a gente estava falando sobre selecionar se é público ou privado,
02:05aqui fica também uma história no setor de ficar meio em cima do muro, né, você não decide o quanto você vai fechar essa,
02:10vai realmente fazer esse investimento, completar o processo e fazer a aposta, ou seja, ok, vamos completar essa obra,
02:17sabemos quanto ela custa, temos um cenário de retorno e vamos lá, vamos seguir nesse plano.
02:23O caso da Angra 3, ele vem e vai, a operação da Angra 1 também é uma operação bastante complexa,
02:28que, de novo, não é uma superaposta, é um setor que, do ponto de vista energético no Brasil, não é o setor prioritário,
02:35o Brasil acabou fazendo vários investimentos e opções em outras matrizes energéticas,
02:39a questão nuclear sempre foi mais controversa, como o Brasil é um país que tem muitas outras alternativas,
02:46isso sempre acaba afetando o debate público em relação a esse tipo de investimento e aí é o pior cenário,
02:52porque nem o modelo fica muito acertado, nem o setor fica muito acertado e aí você vai gastando,
02:56mas você não gasta com o resultado muito bem estabelecido.
03:00Quando eu gasto sem saber, eu gasto para manter um pouco, para fechar um pouquinho,
03:03a gente vai arrumando ao invés de realmente avançar, isso costuma ser um investimento que se perde ao longo do tempo
03:12e é uma falta de decisão, uma falta de realmente tomada mais enfática de assumir um determinado cenário
03:19e com ele todo o projeto Angra acaba, desde os anos 70, se arrastando sem ter um posicionamento estratégico
03:27na composição energética, seja na composição energética, seja na visão estratégica do ponto de vista
03:31de rentabilidade do setor bastante aquém do que poderia se fosse um setor investido
03:37ou do que, enfim, sem consumir isso caso se optasse por sair desse cenário.
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