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Gabriela Gugelmin, diretora de estratégia e sustentabilidade da Earth Renewable Technologies, falou sobre o protagonismo do Brasil no mercado de carbono e o crescimento do bioplástico compostável como oportunidade de investimento sustentável.

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Transcrição
00:00Os rumos para uma economia de baixo carbono já estão sendo traçados na COP30.
00:11Negociações bilaterais de créditos de carbono com Japão e Singapura estão avançando,
00:17assim como o fortalecimento dos investimentos climáticos.
00:20E claro, o Brasil tem se destacado, tanto na diplomacia quanto na atração de capital verde.
00:26E a gente vai entender melhor os desdobramentos econômicos e de mercado em relação à COP30.
00:31Todas as oportunidades que essa conferência traz.
00:34A conversa ao vivo é com a Gabriela Gugelmin, que é diretora de Estratégias e Sustentabilidade
00:39da Earth Renewable Technologies Bioplásticos.
00:42Tudo bem? Boa tarde, Gabriela. Bem-vinda.
00:45Olá, Natália. Felipe, boa tarde. Tudo bem?
00:48Tudo certo por aqui também. Prazer te receber aqui.
00:51Bom, Gabriela, a COP começou agora, mas já está trazendo aí um sinal claro
00:57sobre o caminho para uma economia de baixo carbono.
01:00A partir dessas primeiras negociações, quais são, na sua visão, os pontos mais estruturantes
01:06que devem influenciar diretamente a economia global e o mercado brasileiro daqui para frente?
01:11Perfeito. Sim, a COP começou essa semana e já começou com alguns compromissos financeiros
01:19de altos valores de algumas economias, mostrando que as economias globais estão buscando
01:27alocar recursos para a crise climática.
01:31O Brasil se destaca como protagonista, como essa COP está acontecendo agora em Belém.
01:38O Brasil está liderando essa conversa e tem um grande destaque aí da coalização
01:45que foi assinada por alguns países destaques para a regularização do mercado de carbono global.
01:53Isso é muito importante porque ele traz mais segurança para que isso seja comum entre os países
02:01e que a gente consiga ter mais clareza jurídica, regulatória desse mercado de carbono.
02:07Então, esse foi um grande ganho já desses primeiros dias da COP.
02:11E o Brasil é um grande potencial país para receber recursos, porque o Brasil tem muito potencial
02:19de geração de crédito de carbono por sua abundância de florestas e florestas nativas.
02:26É, com certeza. Felipe, seu ponto.
02:29Legal. Gabriela, boa tarde.
02:30Gabriela, a gente sabe que uma das questões mais importantes aí desse mercado de crédito
02:37de carbono é justamente ter uma espécie de certificação universal, né?
02:41A gente tem algumas mudanças, algumas diferenças entre as certificadoras agora no Brasil, na Europa.
02:46Você acha que isso também está no escopo da COP, quer dizer, essa discussão sobre ter um mercado
02:50de carbono mundial, universal, que tem os mesmos parâmetros, os mesmos índices?
02:56Isso está em discussão na COP? Qual que é a importância disso?
03:00Sim, com certeza. Está em discussão.
03:02Países como o Brasil já assinaram.
03:05A própria China também, que foi super relevante por ser um dos maiores produtores e emissores
03:12de carbono do mundo.
03:13E isso está em discussão justamente pela importância de ser mais transparente e mais claro para
03:20todos os países como que vai ser medido esse crédito de carbono e para que também não
03:25tenha sobreposição de créditos de carbono no mundo.
03:29Então, para que, por exemplo, que o mesmo crédito seja vendido em lugares diferentes.
03:34Isso é extremamente relevante porque mostra, está unindo a questão econômica em prol da
03:42crise climática, em prol da gente achar soluções reais para a crise climática.
03:46Mas isso só vai acontecer se a gente tiver soluções econômicas que dão segurança para
03:51os investidores e que tem também segurança jurídica a nível mundial.
03:56Interessante isso, curioso, esse risco da sobreposição do mesmo crédito de carbono
04:02sendo negociado em outros lugares.
04:04Agora, Gabriela, eu mencionei aqui no começo da conversa os diálogos bilaterais que a gente
04:09tem visto, então, Brasil com Japão, também Brasil com Singapura.
04:14Como é que você avalia o potencial econômico desse mercado para o país e o que precisa
04:18avançar, então, em termos de governança e regulação e o que já está no horizonte
04:24aí de curto prazo para avançar?
04:27Perfeito.
04:27Sim, o Brasil tem a chance, sendo agora o líder nessa COP30, de ser protagonista nessa mudança
04:37mundial pelo foco em ações pragmáticas para a solução da crise climática.
04:46E o Brasil realmente tem um grande potencial para ser esse protagonista em inovação, em sustentabilidade,
04:53e está ganhando cada vez mais essa credibilidade com essa COP.
04:59Mas também tem que estar muito no radar que os investidores estrangeiros e os outros países
05:04ainda sentem um pouco de insegurança para a instabilidade jurídica, segurança realmente
05:11financeira no Brasil, segurança jurídica e a estabilidade regulatória do país.
05:17Então, isso é uma coisa que o Brasil tem que ter em mente para dar essa clareza para
05:22os investidores internacionais e para os investidores nacionais é super importante também os incentivos
05:28fiscais, porque, por exemplo, os agricultores vão colocar dinheiro em conservar se eles
05:37verem retorno financeiro nisso.
05:38Então, é super importante dar essa estabilidade jurídica, essa previsibilidade também, que
05:46isso passa mais segurança para os investidores, tanto internacionais quanto nacionais.
05:51Gabriela, o que a gente tem visto nessa COP, geralmente as COPs são eventos com participação
05:59muito grande do setor público, quer dizer, governos, ministérios do meio ambiente, ligados
06:04geralmente aos governos dos países.
06:07E nessa COP, a gente está vendo uma participação grande da iniciativa privada.
06:12Queria que você falasse um pouquinho da importância de ter justamente esse equilíbrio entre governos
06:17e iniciativa privada para alcançar um resultado mais positivo.
06:22Perfeito.
06:23A iniciativa privada, com certeza, é o catalisador da mudança climática.
06:27Não vai existir avanço real se não tiver uma união entre setores públicos, a ciência
06:38e a iniciativa privada.
06:40Pois é a iniciativa privada, onde geralmente tem a maior parte dos investimentos realmente
06:45e conseguem mobilizar para essas mudanças.
06:49Então, nossa, é muito importante que a iniciativa privada está cada vez mais participativa na COP,
06:54está mostrando que realmente está buscando soluções reais e quer ter essa conexão
07:00e esse alinhamento com o setor público e com os cientistas, com os inovadores,
07:06quem traz realmente essas mudanças para a gente, essas inovações,
07:10para que a gente avance na questão de novas tecnologias e baixa redução nas emissões de carbono
07:18e para que a gente consiga realmente avançar nas questões climáticas como o país e como o mundo.
07:24Gabriela, não tenho como não te perguntar sobre o bioplástico, você aqui como porta-voz DRT,
07:31porque quando a gente fala em descarbonização, esse tema, o plástico, esse material,
07:35ele sempre aparece com muita força.
07:37Então, eu queria que você contasse para a gente em que momento vocês estão,
07:42em que momento o mundo está em relação a esse tipo de material
07:46e quais são os principais obstáculos para substituir, de fato, os plásticos convencionais em larga escala?
07:53Ainda é o preço, por exemplo?
07:56Sim, perfeito, Natália.
07:58Que bom que você perguntou isso, porque agora com essa movimentação de investimentos
08:05para inovações e novas tecnologias que buscam melhoras e são mais sustentáveis, enfim,
08:12existem vários setores que têm grande vantagem, né?
08:16Porque vão receber mais aportes, têm mais incentivos para realmente buscar tecnologias.
08:22E o setor do bioplástico é um deles.
08:23Os setores como do plástico comum, de materiais fósseis, de origem fóssil comum,
08:31eles podem sofrer mais regulamentação ou custos mais altos para financiamento, por exemplo.
08:37E o bioplástico é uma solução para o mercado de plástico,
08:41porque ele já é um produto 100% circular.
08:44Então, o produto que a RT trabalha, ele é 100% compostável no fim de vida.
08:49Então, ele poderia ser compostado em uma compostagem industrial,
08:53que é um pátio de compostagem, ou compostagem doméstica.
08:57Então, ele traz aí uma solução para a sociedade para o descarte de lixos orgânicos,
09:03de todo o resíduo orgânico que a gente gera como sociedade.
09:07E isso, muitas vezes, está misturado com plásticos, né?
09:11Porque a gente come ou recebe delivery ou em praça de alimentação, enfim.
09:16Então, ele traz essa solução para a sociedade.
09:20Hoje, a gente está no Brasil já crescendo bastante.
09:24A gente já está aí rumo a ter um faturamento de 100 milhões de reais este ano,
09:32com vendas tanto no Brasil quanto na América Latina.
09:35E hoje, a gente já abriu nossa segunda fábrica, inclusive em Manaus,
09:39pensando justamente em todas as sinergias com a bioeconomia da Amazônia
09:43que a gente pode ter no nosso bioplástico.
09:46No desenvolvimento dessa tecnologia, a gente pode usar vários resíduos agroindustriais
09:52que são gerados no ambiente da Amazônia,
09:55e a gente pode incorporar isso no bioplástico.
09:58Então, tem aí uma oportunidade gigante para tecnologias bioeconômicas,
10:04sustentáveis, circulares, e o bioplástico compostável,
10:07que é o que a IT faz, é um deles.
10:09E a gente fica muito feliz com todos esses investimentos que estão sendo direcionados
10:13e com o ânimo que está sendo visto na COP30
10:17para que tenha esses investimentos nessas tecnologias sustentáveis.
10:21Já fiquei feliz junto com você.
10:23Boas notícias, então.
10:24Eu quero agradecer a Gabriela Gugelmin,
10:26que é diretora de Estratégia e Sustentabilidade da Earth Renewable Technologies,
10:31bioplásticos, pela participação ao vivo aqui no Fast Money.
10:35Obrigada, viu, Gabriela? Boa tarde.
10:36Obrigada a vocês, Natália e Felipe. É um prazer estar aqui.
10:39Tchau, tchau.
10:39Tchau, tchau.
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