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O governo Cláudio Castro (PL-RJ) divulgou o perfil criminal dos mortos na megaoperação contra o Comando Vermelho. A Polícia Civil confirmou que, dos 99 identificados, 78 possuíam histórico criminal relevante e 42 tinham mandados de prisão em aberto.

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Transcrição
00:00E o secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Cury, afirmou que dentre os 117 criminosos mortos na mega-operação,
00:0778 possuíam ficha criminal por crimes graves como homicídio, tráfico de drogas, organização criminosa, roubos, dentre outros.
00:16E 42 deles estavam comandados de prisão em aberto.
00:21Para ele, os números que ainda estão sendo apurados, já que as perícias não foram concluídas,
00:26mostram que as favelas da capital fluminense se tornaram um quartel-general do Comando Vermelho para comandar o crime em todo o país.
00:34Dentre os mortos, havia chefes de tráfico de drogas na Bahia, do Amazonas, Goiás e Mato Grosso.
00:42Dentre os presos, 33 eram de outros estados.
00:46O secretário de Polícia destacou que o cenário enfrentado pelos agentes é realmente de uma guerra irregular,
00:52revelando não se tratar mais de organizações criminosas, mas sim de um narco-terrorismo.
00:59Mota aos poucos, afixa a identidade das pessoas que morreram, vai aparecendo, vai sendo divulgada, né?
01:06A identidade de cada um deles e a gente já tem aí a informação do secretário de 78 pessoas,
01:12dentre essas, com antecedentes criminais.
01:15Para destacar a figura do secretário de Polícia Civil, o delegado Felipe Cury é um policial excepcional
01:28e eu conheço aqui no Rio muitos policiais excepcionais.
01:34Eu diria que a equipe que está à frente da segurança pública do Estado
01:40é formada por alguns dos melhores policiais que eu conheço.
01:46O delegado Felipe Cury, ele perdeu o pai quando era criança.
01:52O pai dele foi assassinado durante um assalto.
01:57Os criminosos mataram o pai da pessoa errada.
02:01O que o delegado disse é um fato.
02:07Porque a maioria dos criminosos presos pela polícia
02:11já foi presa inúmeras vezes antes.
02:15Isso é uma coisa absolutamente assustadora.
02:20Os líderes de facção, eles são presos e soltos, presos e soltos.
02:26E quando estão presos, continuam a gerenciar os seus negócios de dentro da cadeia.
02:30O Estado brasileiro não consegue ou não tem interesse verdadeiro
02:36em impedir que esses criminosos continuem a cometer crimes.
02:41Esse é um fato.
02:44Cada um dá a isso o nome que quiser.
02:48Tem gente que chama isso de proteção dos direitos humanos,
02:51ou da democracia, ou do Estado democrático de direito.
02:55Mas praticamente todos os brasileiros já foram assaltados.
02:59Ou conhecem alguém que já foi assaltado.
03:03O fato é que existe no Brasil uma indústria de proteção de bandidos.
03:11E nenhuma nação consegue sobreviver dessa forma.
03:15Tinha no Beraldo, além de 78 com antecedentes criminais,
03:1842 já tinham mandado de prisão em aberto.
03:21Portanto, eram já fugitivos da justiça.
03:26Pois é, a gente vê nisso aí a realidade dessa dinâmica de audiências de custódia,
03:32que vão liberando criminosos e decisões judiciais que colocam na rua,
03:37criminosos que são presos 80 vezes ou mais.
03:42E nós vivemos essa realidade em que se incorporou em parte do judiciário brasileiro
03:47essa concepção de que o cometimento de crime no Brasil, ele é tolerável.
03:55Quando, na verdade, o que a gente vê dessa absoluta insegurança
04:00que está em todos os cantos do Brasil,
04:03se deve justamente ao fato de que as pessoas que têm poder, condições de enfrentar
04:11ou de dar ordens e instrumentos para o enfrentamento do crime,
04:16elas há muito tempo estão fechando os olhos para o que está acontecendo no Brasil.
04:21O Rio de Janeiro é uma prova disso.
04:23Se nós observarmos o Rio de Janeiro no início da década de 70,
04:27o Rio de Janeiro era uma cidade realmente internacional,
04:33onde pessoas do mundo inteiro queriam ir e tinham muitas festas
04:38e era uma cidade muito animada, reis, rainhas, atores internacionais, empresários,
04:45tudo aconteceu no Rio de Janeiro.
04:47Ao mesmo tempo, também no início da década de 70,
04:51Dubai era um areão, não tinha nada lá.
04:53Tinha um aeroporto com uma pista de terra.
04:57E veja o que aconteceu nesses últimos 50 anos,
05:01a transformação de Dubai numa metrópole internacional
05:05com criminalidade praticamente zero.
05:09E olha o que aconteceu com o Rio de Janeiro, que tinha tudo, tudo.
05:13O Rio de Janeiro tinha a natureza, tinha a elite intelectual,
05:19tinha a elite política, tinha a elite financeira do Brasil
05:22e está completamente destruído.
05:26Então, para que se coloque as coisas na perspectiva correta,
05:32é fundamental entender que as pessoas pegas cometendo crime,
05:37não importa se pequeno ou grande crime,
05:40essas pessoas têm que ter punição exemplar.
05:43Deixar essas pessoas na rua gera isso.
05:47Elas estão ali, tem mandado de prisão contra elas,
05:50mas estão com fuzil na mão, dando tiro em policial,
05:54fazendo de refém as pessoas de bem.
05:57Eu acho impressionante, Coba,
05:59ver agora manifestações das pessoas ali chorando e protestando
06:04contra a ação da polícia.
06:07Essas mesmas pessoas que estão na comunidade
06:09protestando agora contra a polícia
06:11são as pessoas que têm que fechar os seus comércios
06:16quando morre algum traficante.
06:19Vocês acham que essas pessoas fecham o comércio
06:21porque elas querem honrar a vida do traficante?
06:25Não!
06:26Elas fecham as portas do seu comércio
06:28porque são obrigadas a fazê-lo,
06:30da mesma forma que estão sendo obrigadas agora
06:32a ir protestar contra a polícia.
06:35Não se tem liberdade nessas regiões
06:38para fazer aquilo que se acredita.
06:40A essas pessoas cabe cumprir a ordem
06:43que vem de cima.
06:45E vem de cima com o peso das armas,
06:48com o peso da bala.
06:49Porque se ousarem não cumprir as determinações,
06:53terão como consequência a mesma coisa que aconteceu
06:57com uma heroína, uma cozinheira do interior do Ceará
07:01que se recusou a colocar veneno na comida dos policiais
07:06e foi brutalmente assassinada na frente das suas filhas.
07:11É isso que acontece quando não se atende
07:14a uma ordem, uma determinação
07:16desses comandantes do crime organizado.
07:19Esse é o Brasil de verdade.
07:21Ávila, para além daqueles que já tinham passagem criminal
07:26desses outros que já estavam comandados de prisão em aberta,
07:30um outro dado tem chamado a atenção,
07:31que são os que são de outros estados.
07:3333 de outros estados.
07:36Isso revela naturalmente que enxergaram ali no Rio de Janeiro
07:40um lugar inacessível para a sua segurança
07:43e, portanto, muito seguro.
07:44Antes de você falar, Ávila, agora são 18 horas 27 minutos.
07:47Quem está na nossa rede vai para um rápido intervalo.
07:51Por aqui, seguimos com a opinião de Luiz Felipe Dávila.
07:53E este número impressionante de líderes do tráfico de vários estados
08:01do Espírito Santo, do Amazonas, e Goiás, e Bahia,
08:07estavam todos no Rio de Janeiro.
08:09Por quê?
08:11Por causa de algo que o nosso amigo Mota sempre traz aqui,
08:15a DPF 635.
08:17Ou seja, uma decisão do Supremo Tribunal Federal em 2020
08:22de impedir que a polícia subisse ao morro.
08:26Esta medida absurda durou cinco anos.
08:31Só terminou em abril deste ano.
08:34Durante este tempo, o crime organizado
08:37transformou os morros do Rio de Janeiro
08:40na central de todo o crime organizado.
08:44Como mostram esses números?
08:47Essas pessoas estavam no Rio de Janeiro
08:49sendo treinadas, municiadas
08:52para continuar a guerra nos seus estados.
08:55Por isso que eu enfatizo aqui.
08:57Nós estamos numa guerra.
08:59Não é uma política simples de segurança pública.
09:03É uma política de guerra
09:05para acabar com o crime organizado.
09:07Não vamos deixar que, mais uma vez,
09:12esse confronto com o crime organizado
09:14volte a ser apenas um episódio trágico
09:18e que as coisas voltem ao anormal,
09:21como antes, isto é, o crime organizado
09:24controlando parte do território brasileiro.
09:26É hora de aproveitar este episódio,
09:29a união dos governadores,
09:32para atacar de frente este problema
09:34que se tornou uma guerra.
09:36Se nós não tratarmos este problema
09:38como guerra, Koba,
09:40o que nós vamos ver é o Brasil
09:42em pouquíssimo tempo
09:44se transformar no narco-estado.
09:47Deixa eu chamar aqui o Roberto Mota.
09:49Mota, em dois minutos,
09:51as pessoas não precisam mais fugir
09:52para outros países, né?
09:53Basta fugir para um morro inacessível
09:56no Rio de Janeiro.
09:58É, é quase um milagre, Koba,
10:00que ainda existam policiais no Brasil
10:03dispostos a combater o crime.
10:06com todos os obstáculos
10:08que o próprio Estado coloca no caminho deles.
10:12Um policial sempre enfrenta dois desafios.
10:16O primeiro é na hora de enfrentar o bandido.
10:19O segundo é no dia seguinte, na mídia.
10:23Agora, a operação dessa semana no Rio de Janeiro
10:26foi um momento em que a polícia carioca brilhou,
10:30porque ela mostrou o seu preparo.
10:33Ela venceu na operação no terreno contra os criminosos
10:38e venceu no dia seguinte
10:40contra os falsos especialistas em segurança pública,
10:45os ativistas disfarçados de defensores de direitos humanos.
10:49A polícia carioca mostrou o seu preparo moral e intelectual,
10:54como, aliás, a polícia de São Paulo também já mostrou inúmeras vezes.
11:00Então, eu espero, e é esse sentimento que a população tem,
11:05que esse seja o momento de virada,
11:08nessa crise sem fim da criminalidade do Brasil.
11:12Números impressionantes desses todos que já se tem por identificar
11:18dos mortos no Rio de Janeiro, dos criminosos mortos no Rio de Janeiro,
11:2278 com antecedentes criminais, por crimes graves, inclusive,
11:26vários deles com condenação por homicídio, por tráfico de drogas,
11:30organização criminosa, portanto, já reconhecidamente pela justiça
11:34como faccionados a, justamente, o Comando Vermelho.
11:38Tantos outros com mandados de prisão em aberto e, portanto,
11:42já fugitivos da justiça, já foragidos de ordens judiciais anteriores
11:48por condenação, por prisão preventiva, prisões temporárias de toda a ordem
11:53e que estavam lá se abrigando nas favelas no Rio de Janeiro,
11:57na Penha e no Alemão.
11:58E, claro, esse número é alarmante.
12:00Muitas outras pessoas, mais de três dezenas aí de outros estados
12:03que enxergaram no Rio de Janeiro um local para fugir da aplicação da lei,
12:08fugir da polícia, fugir da justiça e lá se abrigavam.
12:12Agora são 18 horas e 32 minutos para você que estava no nosso intervalo da rede.
12:17Nós estamos de volta repercutindo os números alarmantes
12:20que vão surgindo a partir das identificações daqueles
12:24que foram mortos na mega-operação no Rio de Janeiro.
12:27Cristiano Beraldo, a sua opinião também sobre esse fato
12:31de que o Rio de Janeiro virou, de fato, um local seguro para o crime organizado.
12:36Infelizmente, nada seguro para a população,
12:39mas se tem alguém que tem uma ordem da justiça,
12:41o local mais seguro para ele certamente será na ponta do morro,
12:46como no Alemão ou na Penha, por exemplo.
12:49É porque esses lugares, eles não são acessíveis por ninguém
12:53que não seja autorizado pelo comando do crime.
12:57Por isso chama tanta atenção autoridades do governo brasileiro,
13:01representantes do Congresso Nacional,
13:04acessarem livremente determinadas regiões onde ninguém entra.
13:09E, ao contrário, como você disse,
13:11pessoas do Brasil inteiro, criminosos do Brasil inteiro,
13:13vêm se refugiar, talvez até criminosos do mundo inteiro.
13:16Talvez haja ali pessoas do Hamas,
13:19talvez haja ali pessoas do Irã
13:22e que se escondem ali porque sabem que ali a polícia não chega,
13:26a polícia não entra.
13:28E conseguem viver, inclusive, com todo o luxo que o dinheiro pode comprar.
13:32Então, essa realidade que se impõe
13:36é uma realidade absolutamente conhecida.
13:38As polícias do Rio de Janeiro,
13:41assim como as polícias dos outros estados,
13:43sabem disso,
13:44mas aí quando você vai fazer uma operação
13:47numa favela
13:49para poder restabelecer minimamente
13:53algum risco aos criminosos,
13:57aí você lembra que existe uma decisão
13:59do Supremo Tribunal Federal
14:00que impede que essas operações aconteçam.
14:04Então, é este ambiente
14:06de realidade gravíssima
14:10onde as ordens do Supremo Tribunal Federal
14:14não são válidas,
14:16mas é o próprio Supremo que protege
14:18esse ambiente,
14:20que inviabiliza as operações
14:22nesses ambientes.
14:23Então, realmente, não há
14:25o que fazer.
14:26Você tem ali a caracterização
14:28por
14:30vias oficiais
14:32de um lugar
14:33protegido
14:34para marginais
14:36e criminosos
14:36do Brasil inteiro,
14:38eventualmente,
14:39até do mundo inteiro.
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