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Rodrigo Loureiro e Danilo Porfírio, pós doutor em relações internacionais, analisaram o encontro entre Lula e Trump na Malásia. A conversa detalhou impactos econômicos, tarifas de 50% e a competição estratégica com a China, mostrando o real jogo do comércio internacional.

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Transcrição
00:00Vamos falar um pouquinho mais sobre o encontro, então, de Lula, Trump, a agenda de Lula e Trump na Malásia.
00:09Para isso, eu vou contar com a ajuda de Danilo Porfírio, que é pós-doutor em relações internacionais pelo Instituto Santiago Dantas.
00:19E quem me acompanha aqui nessa conversa é meu parceiro de estúdio, Rodrigo Loureiro, nosso analista de economia e finanças.
00:30Começo agradecendo muitíssimo a presença de quem eu gosto de chamar de amigo, o professor Porfírio.
00:38Muito gentil por nos receber aqui nessa manhã ensolarada de domingo, Porfírio, para a gente falar de algo que é tão urgente.
00:45Claro que nós estamos debatendo aqui relações internacionais.
00:52Não é uma ciência exata, mas no campo das ciências humanas.
00:57Então, abre muito um leque de interpretação.
01:01Se fosse uma equação matemática, três vezes cinco é quinze indiscutível.
01:05Aqui nós temos alguns argumentos que podem levar a diferentes interpretações.
01:10Eu e o Loureiro, nós estamos numa jornada aqui ouvindo diferentes opiniões e agora chegou a sua vez.
01:17Porfírio, você que é pós-doutor em relações internacionais, nos faça a sua leitura desse encontro.
01:23Por que isso é importante?
01:24Porque, por enquanto, como eu tratei mais cedo com o meu companheiro aqui de estúdio, Rodrigo Loureiro,
01:30nós estamos no banho-maria, né?
01:32A chancelaria brasileira veio a público, disse, disse, disse e falou muito pouco, né?
01:38Ah, portas abertas, foi tudo muito positivo.
01:41Fizemos até uma análise da presença de corpo do presidente Lula, muito confortável.
01:47O Donald Trump não estava agressivo, não estava vociferando contra ninguém ali dentro do ambiente.
01:54Eu achei que quem estava um pouco mais incomodado era o Marco Rubio, que não estava gostando,
01:58não estava do jeito que ele havia planejado, mas como o chefe estava na ponta da mesa,
02:03ele só estava ali em silêncio, sacudindo a cabeça.
02:07Mas diante dos pequenos argumentos que nós temos, Porfírio, que são a chancelaria brasileira
02:14dizendo que foi tudo muito positivo, o presidente Lula vindo a público dizendo que foi um dia
02:19muito feliz para ele e que deu tudo certo.
02:21O presidente Donald Trump, aparentemente, deixando uma porta aberta para que as equipes agora,
02:28os chefas, as chancelarias, os ministérios, falem sobre tarifácio.
02:33Faz a avaliação de quem estuda relações internacionais há muito tempo, por favor.
02:39Bom dia mais uma vez.
02:42Bom dia, Loureiro.
02:44Bom dia, meu amigo.
02:45É um grande trabalho, querido.
02:49E bom dia a todos que estão nos ouvindo.
02:52Bom, vamos lá.
02:53Primeiro ponto que eu quero levantar com vocês.
02:56Ficou muito claro, independente de retóricas políticas, retóricas ideológicas,
03:05que a questão é econômica.
03:08Favaro, por mais uma vez a gente conversou isso, inclusive, e aqui eu vou ratificar isso.
03:14O governo Trump começa a se incomodar e age endurecendo com o Brasil após junho, basicamente,
03:23desse ano, quando sediamos a reunião dos breques.
03:28Onde o Brasil se posiciona, alinhado a um novo modelo, a um novo palco político e, na lógica da diversidade,
03:39também reafirmando as suas parcerias, vamos dizer, substanciais com a China.
03:45Então, é a partir deste momento que os americanos agem contra o Brasil e trazem, posteriormente,
03:56a título de validação, com retóricas morais, a justificação das medidas.
04:04Esse é o primeiro ponto.
04:05Segundo ponto, reunião hoje, aparentemente, todos ali estavam numa situação de conforto,
04:17estavam numa situação de aparente, vamos dizer, informalidade,
04:26mas, na prática, eu senti uma tensão inicial entre os, vamos dizer, os dois grupos ali representados.
04:38Mas, lembrando, Favaro, nós temos ali dois grandes animais políticos.
04:46Dois grandes animais políticos.
04:49Um forjado no mundo empresarial americano, outro forjado na política brasileira.
04:58Então, são dois grandes e habilidosos articuladores, negociadores, cada um com as suas experiências.
05:08E, o que nos parece, é que, simbolicamente, esse encontro ratifica um processo que se inicia já com as conversas
05:22com o nosso ministro das Relações Exteriores e o secretário Marco Rubio.
05:28Que, por sinal, talvez ficou desconfortável, porque ele traz em si algumas pautas políticas.
05:37Enquanto, na verdade, Trump está interessado em questões econômicas.
05:43Então, eu vejo com um certo otimismo, mas sempre dizendo, com pés no chão, com freios e contrapesos,
05:51nesse processo aí de composição, onde os americanos, inclusive, deixaram muito claro,
05:56e é por isso que eu falo sempre da questão dos gregos.
05:59Nós, americanos, queremos ser parceiros prioritários dos brasileiros.
06:04Esse é o objetivo. O objetivo é focar na competição com os chineses, onde o Brasil aqui é peça-chimpo.
06:15Por filho, eu comecei na política, você virou a página para a economia,
06:20e aqui eu tenho o prazer de estar dividindo o palco com o Rodrigo Loureiro,
06:24que é o nosso analista de economia e finanças.
06:26Eu vou passar a bola para ele, que ele é o especialista.
06:29Eu só vou fazer aqui, às vezes, de assistente de palco, tá?
06:33Professor assistente de palco, você vai falando e eu vou apontando aqui no mapa, no nosso gráfico.
06:39Por favor, Rodrigo.
06:40Professor Porfirio, eu queria primeiro agradecer a sua presença nesse plantão especial aqui do Times Brasil,
06:45licenciado exclusivo CNBC, e perguntar para você em relação à postura do presidente Donald Trump.
06:51Porque a gente teve o tarifaço, que ele envia uma carta para o Brasil, e uma carta muito forte.
07:00Uma carta em que ele deixa o plano econômico de segundo plano, a questão econômica de segundo plano,
07:05e foca muito na questão do ex-presidente Jair Bolsonaro, na defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro,
07:12com quem Trump disse que tem uma amizade, que ele se identifica com Jair Bolsonaro,
07:16e fez vários elogios ao ex-presidente, focou muito nessa questão na carta anunciando o tarifácio de 50%.
07:24Nesse encontro, aí passou um tempo, agora estamos na Malásia.
07:29Nesse encontro na Malásia, o que a gente tem visto é, os dois presidentes deixaram o confronto ideológico lá nos seus países,
07:38não levaram na bagagem esse confronto ideológico.
07:41E ao que parece, pelo menos as declarações que a gente tem até agora,
07:47a questão de Jair Bolsonaro no meio dessas negociações de tarifa, parece ter também ficado muito menor.
07:56A gente viu o presidente Donald Trump falando sobre o Jair Bolsonaro,
08:00fez uma breve aspa ali sobre o ex-presidente,
08:03mas parece que nessa negociação, agora, parece que Jair Bolsonaro ficou talvez de coadjuvante
08:11ou quase de figurante nessa questão.
08:14É um pouco por aí, professor?
08:17Bom, Loreiro, eu vou complementar fazendo uma indagação provocativa
08:21para a gente concluir aqui alguns pontos.
08:23Será que esse encontro mostrou, na prática, que as retóricas ideológicas
08:31eram apenas para dar uma validação político-moral
08:36sobre questões que são essencialmente econômicas ou político-econômicas?
08:43Isso é que eu começo a me convencer.
08:47Eu já tinha suspeitas que havia aqui uma retórica de moralidade fundada
08:54nas ideias de liberdade, defesa da liberdade, da percebição política,
09:01envolvendo essa justificação do agir americano,
09:05mas na prática, o que me parece que os americanos,
09:10o governo Trump, está realmente preocupado
09:14é com a intensificação das parcerias econômicas,
09:20das parcerias comerciais com o bloco BRICS,
09:25especificamente a China.
09:28A China é a grande preocupação dos americanos.
09:31Eu volto também a insistir num ponto que também, hora ou outra,
09:34eu gosto de reforçar.
09:36Meus amigos, me parece que a cada dia que passa a visão de Trump
09:39sobre um mundo novo, um modelo de organização mundial,
09:42está aí se materializando, claro, com as suas tensões.
09:49Trump enxerga claramente o protagonismo de algumas potências para o futuro,
09:56convivendo ou competindo com os americanos,
10:00que sempre se entendem como potência necessariamente hegemônica.
10:05E quem são esses países?
10:09China, Rússia e Índia.
10:13China, Rússia e Índia.
10:17E nesse sentido,
10:19também reconhece o apequenamento da Europa nesse processo.
10:23As ações do Trump são muito claras
10:25em preterir a Europa
10:30de uma posição decisória mais protagonista.
10:34E, obviamente, dentro dessa nova realidade, vamos dizer,
10:40de disposição do poder mundial,
10:42ele também enxerga que existem nichos,
10:45espaços que devem ser reservados de forma regionalizada.
10:50E é por isso que, desde o início do segundo governo do Trump,
10:56nós observamos isso.
10:57Lembra do discurso, não é Golfo do México,
10:59é Golfo da América.
11:01Ah, não é Monte X, é Monte McKinley.
11:04Em homenagem ao presidente que estabelece
11:07essa política de afirmação dos americanos
11:11no final do século XIX, início do século XX,
11:14no mar do Caribe e, quiçá, no Pacífico.
11:18A ideia, tanto que, posteriormente,
11:21Theodor Husserl dá continuidade a esse processo,
11:24tratando daquela lógica que a América
11:28é, realmente, conforme a doutrina Monro,
11:32é um espaço dos americanos.
11:34Então, o Brasil está nesse projeto
11:36de ser trazido para dentro desse contexto
11:39e o ideológico é meramente justificador moral.
11:43Porfírio, os alemães cunharam essa expressão
11:48do real politica, que nem precisa de tradução,
11:54que eu chamo de bigorna da realidade.
11:56Quando cai o peso da realidade,
11:58os discursos ganham os contornos
12:01das necessidades práticas.
12:04E muito em linha do que nós três falávamos,
12:06eu e o Loreiro aqui e o senhor à distância,
12:09está aqui, olha, a balança comercial Brasil-Estados Unidos
12:13com relação a setembro.
12:17O que eu quero frisar é que esse número está fresquinho.
12:20Ele é do mês passado, números oficiais.
12:23Houve um fluxo de produtos Estados Unidos-Brasil,
12:28ok, até teve um aumento de 14% mais
12:33e compramos dos americanos, só em setembro,
12:374,3 bilhões de dólares.
12:40Mas aí, a balança, a gente usa essa expressão
12:43no comércio internacional,
12:45porque quando um prato sobe e o outro desce,
12:48está aqui uma queda das exportações brasileiras
12:52para os americanos de 20%.
12:54Tem um prejuízo para o exportador,
12:58para o produtor, quem vende,
12:59mas nesta análise, a partir do território americano,
13:04cujo presidente é o Donald Trump
13:06e que muda, então, o eixo do discurso,
13:10significa que os americanos estão comprando
13:12menos commodities americanas.
13:16Tudo bem que a gente também vende
13:17produtos de alto valor agregado,
13:18como autopeças, como aviões da Embraer,
13:21mas vamos olhar o americano médio,
13:23trabalhador, o operário, a classe média baixa,
13:26que não, coincidentemente, é a maioria dos eleitos,
13:29escritores, eles estão pagando bem mais caro
13:33pelo cafezinho brasileiro
13:35e basta a gente puxar da memória
13:37os filmes americanos que nós vimos,
13:39os seriados enlatados americanos que nós assistimos,
13:43é impossível desassociar a imagem do americano
13:46com um copo de café na mão.
13:48E a carne brasileira,
13:50que é tão essencial para o barbecue churrasco,
13:54que acontece agora num domingo,
13:56no caso, aqui tudo bem,
13:59eles já estão no outono,
14:01mas que ainda dá para ter churrasco,
14:03mas principalmente o hambúrguer,
14:05que é a refeição que talvez seja
14:07o maior símbolo da cultura culinária americana.
14:11Ficou tudo muito mais caro
14:12e uma queda de 20%
14:15nos produtos entregues para os americanos.
14:19Pum, bateu no bolso.
14:22Aqui eu fiz uma conta de balança comercial,
14:24mas eu quero chegar emendando uma outra premissa,
14:27Porfirio, que você trouxe.
14:30Ainda olhando para setembro,
14:33as exportações brasileiras para os Estados Unidos
14:35representaram 8,44% das nossas exportações,
14:39só que para a China foram 28%.
14:42As importações americanas,
14:45e a nossa relação com os americanos é deficitária,
14:48a gente paga mais do que compra,
14:50as importações quase 16%,
14:55só que dos chineses foram quase 23%.
14:59Voltando aqui,
15:01os Estados Unidos são o nosso segundo maior destino exportador,
15:06o nosso segundo da origem importadora,
15:11só que em primeiro lugar,
15:13nas duas linhas, está a China.
15:16Voltando para o que eu estou chamando de RealPolitik,
15:18os Estados Unidos perdendo lugar cada vez mais
15:23para aquele grande inimigo hegemônico do século XXI.
15:28E do outro lado,
15:30o preço ficando mais caro para o americano,
15:35as suas conclusões...
15:37Danilo Porfirio,
15:39eu só esquentei a batata para você descascar agora.
15:43Eu vejo que as ações do governo Trump
15:47são, claro, em tese aqui, calculadas.
15:53Essas, vamos dizer,
15:56esses inconvenientes,
15:59principalmente vinculados ao aumento de preço,
16:03à inflação,
16:04à perda de poder aquisitivo
16:07por parte do consumidor americano,
16:10é tratado como uma questão necessária
16:15dentro desse jogo político.
16:17e que, aos olhos do governo americano,
16:22isso pode ser contornado,
16:24primeiro,
16:26sob a justificativa política
16:30ao homem médio,
16:32que isso é, vamos dizer,
16:34algo passageiro
16:36em prol da defesa
16:38do mercado americano
16:40e dos interesses americanos,
16:42e que, ao final,
16:44os americanos
16:45sairão ganhando
16:47com esse processo,
16:48além,
16:50e Trump faz isso muito bem,
16:52usa bombas de fumaça,
16:53sempre o quê?
16:54Desviando as atenções.
16:56Eu quero ver até onde isso dura.
16:58E a ciência
17:00é que essa ação política
17:03econômica norte-americana
17:04gera prejuízos maiores
17:08para a parte adversa,
17:11seja Brasil
17:12ou outros países
17:14sujeitos a essas sanções
17:16estarem falhas,
17:17em relação ao quê?
17:19Aos americanos.
17:20Ou seja,
17:21é um jogo,
17:22é um jogo que pode custar caro,
17:24mas que me parece
17:25que está dentro
17:27dos cálculos
17:28norte-americanos
17:30e volto a insistir
17:32para atingir os chingueses
17:34e para tentar trazer novamente
17:37os brasileiros
17:39para um polo de influência
17:42prioritário norte-americano.
17:45Ciente que
17:46o Brasil,
17:48como vocês mesmos já falaram,
17:51é dependente de tecnologia,
17:54dependente de produtos,
17:58vamos dizer,
17:59manufaturados,
18:00produtos que têm valor agregado
18:03e somos, sim,
18:06potência agrícola,
18:09agroindustrial,
18:10afiançadora da segurança alimentar
18:14do mundo.
18:16Entretanto,
18:18devemos lembrar
18:19que os americanos também
18:20são uma potência agrícola
18:23e poderão se servir
18:24principalmente
18:25de acordos
18:27de livre comércio
18:28que tem com a Europa,
18:29ele tem acessibilidade
18:31ao mercado fornecedor
18:32francês,
18:33que também
18:34é uma grande potência.
18:35Então,
18:35é um jogo aqui,
18:36Favale,
18:37aonde quem vai,
18:38nós vamos ver,
18:39quem vai perder mais o Oredo
18:40ou quem vai perder menos
18:42nessa história.
18:43Da mesma maneira
18:44que eu falei
18:44que a gente tem
18:45essa analogia clássica
18:47da relação comercial
18:48ser uma balança,
18:50quando a gente fala
18:50de geopolítica,
18:51é um tabuleiro,
18:52de xadrez,
18:54que às vezes tem
18:54a movimentação de uma peça
18:56que naquele momento
18:57você não entende muito bem,
18:59mas que no desenrolar
19:01do jogo
19:02faz muita diferença.
19:04Ainda bem que nós temos
19:05um enxadrista
19:07como você,
19:08Porfírio,
19:08para nos ajudar
19:09a chegar a esses
19:10checkmates.
19:12Queria agradecer
19:13a tua presença aqui,
19:14muito obrigado
19:15por ter compartilhado
19:17os teus conhecimentos,
19:17as tuas explicações.
19:19em pleno domingo
19:20de manhã,
19:21espero que você curta
19:22o resto do dia
19:23merecidamente,
19:24que eu vou terminar
19:25de alinhavar as coisas
19:26aqui com o Rodrigo Loureiro.
19:28Porfírio,
19:28obrigado,
19:29até uma próxima.
19:30É um prazer
19:31estar com vocês,
19:32abraço forte para todos
19:33e até a próxima.
19:35Loureiro,
19:35deixa eu ser justo aqui,
19:37faça suas considerações finais.
19:39Olha só,
19:39Favalli,
19:40nesse jogo,
19:41nesse tabuleiro,
19:42ninguém quer ficar
19:43numa posição
19:44que esteja vulnerável.
19:45A gente viu isso acontecer
19:47nas últimas semanas.
19:49Essa relação entre Trump
19:51e Lula
19:51vem sendo reconstruída.
19:53Trump disse que tem
19:54uma química
19:55com o presidente brasileiro.
19:58Lula se mostrou receptivo,
20:00diminuiu ali,
20:01abaixou o tom
20:02do seu discurso.
20:03Quando Lula precisou
20:04ser agressivo,
20:05ele foi.
20:06Ele falou,
20:07olha,
20:07vamos tentar negociar.
20:09Se não tiver negociação,
20:10vamos retaliar.
20:12Se o Brasil tem força
20:13suficiente para retaliar ou não,
20:15é outra questão.
20:16Mas ninguém quer ficar
20:17vulnerável,
20:17Favalli.
20:18Tem toda razão.
20:19Não saia daí,
20:21Rodrigo Loureiro,
20:21nosso analista
20:22de economia e finanças.
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