- há 2 meses
- #jovempan
- #jornaljovempan
O professor de relações internacionais Carlos Gustavo Poggio avalia a aproximação e o iminente encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Donald Trump.
Carlos Gustavo Poggio comenta que o Brasil e os Estados Unidos estão "saindo do pior momento das relações nos últimos 200 anos", devido a sanções e atritos políticos.
Assista à íntegra: https://youtube.com/live/pBeLKDqpW0s
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal Jovem Pan News no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
#JornalJovemPan
Carlos Gustavo Poggio comenta que o Brasil e os Estados Unidos estão "saindo do pior momento das relações nos últimos 200 anos", devido a sanções e atritos políticos.
Assista à íntegra: https://youtube.com/live/pBeLKDqpW0s
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal Jovem Pan News no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews
#JovemPan
#JornalJovemPan
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00O nosso entrevistado agora é o professor de Relações Internacionais do Biria College dos Estados Unidos, no Kentucky, Carlos Gustavo Pódio.
00:08Tudo bem, professor? Como sempre, bem-vindo à Jovem Pan.
00:13Tudo bom, Tiago? Boa noite. Prazer em conversar com você e quem nos assiste nos ouve pela Jovem Pan.
00:18Bom, professor, são inúmeros os assuntos, as questões, essa expectativa da reunião do presidente Lua com Donald Trump no domingo,
00:25mas essa tensão na América Latina cada vez mais ganhando força, ganhando destaque com esse aparelhamento de Donald Trump.
00:35De que forma isso pode prejudicar ou interferir nessa reunião do presidente Lua com Donald Trump
00:41e também mexer nessa relação entre os países no Brasil, tentando esse posicionamento, como a Dora falou agora há pouco,
00:48da liderança aqui na América Latina, pelo menos, se é que o Brasil ainda é o líder, apesar da dimensão territorial, professor.
00:55Olha, Tiago, vamos lembrar primeiro da importância desse encontro do Trump com o Lula.
01:04Nós estamos aqui saindo do pior momento das relações entre Brasil e Estados Unidos dos últimos 200 anos,
01:11reestabelecendo um canal de contato.
01:13Então, este encontro que, como está sendo reforçado, não foi ainda confirmado, não consta na agenda oficial do presidente Donald Trump.
01:22Há uma expectativa muito grande para que ocorra esse encontro.
01:26Este é um encontro muito importante, dado o momento em que estamos na relação entre Brasil e Estados Unidos.
01:33Acho que só o simbolismo do encontro em si, uma foto, etc., já seria um ganho muito significativo para o governo brasileiro.
01:41Tendo isso em vista, é claro que a situação da Venezuela é um elemento bastante complicador.
01:47Vamos lembrar que o Donald Trump, ele, sabidamente, é alguém bastante temperamental,
01:53ele acabou de cancelar negociações com o Canadá porque ele não gostou de uma propaganda
01:58que o governo de Ontário, não foi nem o governo federal do Canadá,
02:01o governo de Ontário fez colocando algumas falas do Ronald Reagan falando contra tarifas.
02:06Ele cancelou negociações com o Canadá.
02:09Ele disse que ia se encontrar com o Vladimir Putin, mas o Putin acabou agindo da forma que o Trump esperava
02:18e ele cancelou esse encontro com o Vladimir Putin.
02:20Não custa absolutamente nada para o Donald Trump também ter essa mesma ação com relação ao Brasil.
02:26Assim como ele parece que agora está um pouco aberto com relação ao Lula,
02:30ele pode, como sabemos que é assim que o Donald Trump opera, mudar de ideia de uma hora para outra.
02:36Então, eu acho que sabendo disso, sabendo como opera o presidente Trump,
02:41não caberia ao Brasil trazer, nesse momento, a questão da Venezuela,
02:45ainda que seja, evidentemente, uma questão importante do ponto de vista do governo brasileiro,
02:50da questão da América do Sul, etc.
02:52Mas talvez não seja este o momento para trazer.
02:56Acho que esperar um pouco, nem que seja esperar uma semana que seja,
02:59garantir que este encontro ocorra, trabalhar muito para que seja um encontro bem sucedido
03:05e evitar este tipo de conversa sobre a Venezuela,
03:10porque este, sim, é uma questão que tem um atrito aí muito grande
03:14entre a administração Trump e o governo Lula nesse momento.
03:18Professor, pode? Eu vou chamar os nossos comentaristas, a Dora Kramer e o Cristiano Villela.
03:23A Dora disse que tem dez perguntas.
03:25Professor, a gente vai ter às dez horas da noite com as questões da Dora.
03:28Vamos, três dias aqui de conversa, nem sei mais, professor, o que perguntava.
03:34Vamos ver se eu consigo juntar.
03:36É realmente, eu queria, dá para a gente compreender o que quer o Trump?
03:44Eu já pensei que pudesse ser mera cenografia,
03:47já vi que não, que ele faz esses movimentos que habitualmente são de dissuasão,
03:53quando manda esse aparato todo, mas dissuadir de quê?
03:58Faz o movimento com a Colômbia, o senhor diria, tem a posição de que era melhor no Brasil
04:04deixar batido por enquanto, passar batido, por enquanto, até haver o encontro,
04:10mas o presidente Lula já falou, Celso Amorim já falou, inclusive contrariando,
04:17porque quando ele diz que o Maduro não é Bin Laden, ele contraria a posição do Trump
04:22que trata o Maduro como terrorista, né?
04:25Então já foram bastante explícitos.
04:28O senhor acha que esse tipo de posição que já foi externada
04:34pode colocar entraves nesse encontro e como o Brasil deveria se posicionar?
04:42Olha, Dora, é claro que, novamente, em se tratando de Trump, sim,
04:46a gente sabe que o Trump é imprevisível, né?
04:49A gente sabe que ele é alguém que é volátil,
04:51alguém que muda de ideia de uma hora pra outra,
04:53alguém que opera muito com base no instinto, no personalismo, né?
04:59Então, claro que isso pode, sim, gerar algum problema.
05:02Inclusive, essas declarações que você mencionou,
05:05pode ser que elas sejam interpretadas pelo Donald Trump
05:08e que ele amanhã diga, olha, não vou me encontrar com o presidente Lula
05:10por conta daquelas declarações.
05:12Isso pode perfeitamente acontecer, né?
05:14Acho que o risco aumenta na medida que o Brasil continua falando sobre esse tema.
05:20Eu repito, é uma situação delicada pro governo brasileiro.
05:23Não tô dizendo que não é.
05:24É claro que este é um elemento que está diretamente ligado aos interesses do Brasil.
05:29Se a gente, de fato, tiver algum tipo de intervenção na Venezuela,
05:33só pra gente entender o peso histórico disso,
05:35seria a primeira intervenção direta militar dos Estados Unidos
05:39em um país que faz fronteira com o Brasil,
05:41em um país da América do Sul, né?
05:43Os Estados Unidos têm uma série de intervenções ao longo da história,
05:46no Caribe, na América Central,
05:49mas não tem intervenções diretas na América do Sul.
05:53Há intervenções indiretas, apoio a alguns golpes militares,
05:57como aconteceu, por exemplo, no próprio Brasil, no Chile,
06:00em outros lugares, né?
06:01Durante a Guerra Fria.
06:02Mas você não tem uma presença, um tipo de invasão militar,
06:07como se está colocando agora com esta movimentação que nós estamos vendo no Caribe, né?
06:12Então, historicamente, seria algo muito inédito, né?
06:17E, portanto, relevante aí pros interesses brasileiros,
06:20que, afinal de contas, faz fronteira com a Venezuela,
06:22que seria atingido diretamente com qualquer tipo de desestabilização
06:27mais aguda na Venezuela, né?
06:30Com refugiados e etc.
06:32Então, portanto, faz parte, sim,
06:35é dentro daquilo que é o interesse imediato e estratégico
06:39do entorno regional brasileiro.
06:41Porém, há essa questão específica,
06:43este momento específico.
06:44Fosse um outro momento qualquer,
06:46eu acho que o Brasil poderia e deveria até
06:48ter uma postura um pouco mais incisiva.
06:51Eu acho que, por conta desta oportunidade,
06:53essa janela que se abre na Malásia,
06:56pesa aí, talvez, ter um pouco de
06:59ponderar a posição do Brasil,
07:01se segurar um pouco neste momento específico,
07:04segurar a língua,
07:05eu sei que é difícil, principalmente,
07:07para o presidente Lula,
07:08mas neste momento específico,
07:10para tentar, repito, garantir
07:12este que seria um encontro estrategicamente, né?
07:16Que seja um encontro rápido,
07:18que seja, mas que saia algum tipo
07:20de algo positivo, né?
07:23Que seja algo que seja interpretado
07:25como algo, como um encontro positivo,
07:28seria um ganho estratégico muito grande
07:31para o Brasil neste momento.
07:31O Donald Trump parece que entendeu
07:33que tem interesses na questão de terras raras,
07:37na questão, principalmente, de café e de carne,
07:40tem interesses em reabrir o comércio com o Brasil,
07:44já entendendo os custos dessas tarifas de 50%.
07:47Café e carne foram dois produtos
07:49que aumentaram muito de preço nos Estados Unidos.
07:51Então, portanto, ele está, me parece,
07:53aberto a esta negociação.
07:55Mas temos que lembrar que trata-se
07:58de uma personalidade bastante temperamental
08:02e que pode mudar de ideia a qualquer momento.
08:05Pode, antes da pergunta do Vilela,
08:06chega aqui a informação que o presidente da Venezuela,
08:09Nicolás Maduro, fez agora há pouco um pronunciamento
08:11em cadeia de rádio e televisão,
08:14dizendo o seguinte,
08:15eles, uma referência aos Estados Unidos,
08:17estão inventando uma nova guerra eterna.
08:20prometeram que nunca mais se envolveriam em uma guerra
08:24e estão inventando uma guerra que nós vamos evitar.
08:28É o que declarou agora há pouco o presidente venezuelano.
08:30Cristiano Vilela, sua pergunta para o professor Carlos Gustavo Pódio.
08:35Professor, boa noite.
08:37Professor, qual das falas do presidente Lula
08:41tem maior potencial de causar constrangimento?
08:44essas envolvendo essa questão do conflito com a Venezuela?
08:49Ou talvez a questão envolvendo o dólar,
08:52a fala onde o presidente retomou aquela questão
08:54do dólar ser a referência nas negociações comerciais?
09:00Acho que foi muito bem dito, Cristiano.
09:02São dois pontos muito sensíveis para a administração.
09:06Falávamos aqui da questão da Venezuela.
09:08O segundo ponto é essa questão do dólar
09:11que já foi dita pelo Lula
09:12numa outra oportunidade
09:15e houve uma resposta do Donald Trump
09:17dizendo que iria tarifar qualquer país
09:19que se aproximasse dos BRICS.
09:21Olhando os BRICS como uma ameaça
09:23ao domínio do dólar
09:25no comércio internacional,
09:28ainda que seja muito distante disso.
09:30Quer dizer,
09:31há várias razões econômicas e políticas
09:33que levam o dólar
09:35para se a moeda internacional
09:36e outras moedas não conseguirem competir com o dólar.
09:39Não é uma mera questão de vontade.
09:41Agora, a gente sabe também
09:42que este é um outro tema
09:43muito sensível para o presidente Donald Trump.
09:47De modo que me parece
09:49que se a despeito dessas declarações do Lula
09:52sobre Venezuela e sobre o dólar
09:54o Trump ainda assim
09:56fizer esse encontro com o Brasil,
09:58eu acho que isso será um sinal bastante claro
10:00que o Donald Trump está bastante interessado
10:03em reabrir o contato
10:05e normalizar as relações com o Brasil.
10:08Porque estamos aí cutucando, digamos assim,
10:10a onça com a vara curta.
10:12Se isso não for suficiente
10:13para o Donald Trump mudar de ideia,
10:16eu acho que o positivo para o governo brasileiro
10:18seria que isto é um indicativo claro
10:20que o Trump está disposto a olhar para o outro lado,
10:22a ignorar essas falas
10:23ou que isso não está chegando,
10:25pelo menos muito fortemente,
10:26para o Donald Trump,
10:27que por si só é algo positivo também para o Brasil.
10:30Ou seja, quem são as pessoas que têm acesso
10:32aos ouvidos do presidente Donald Trump
10:34e, portanto, seria uma sinalização muito positiva.
10:37Agora, é evidente que na medida que o Brasil
10:38insiste nesses temas,
10:40que são temas...
10:41Não se discute aqui se são temas importantes
10:43ou não importantes,
10:44se deve ou não deve falar.
10:45Discute-se o timing disso,
10:47se este é o momento para se falar sobre isso.
10:50E acho que essa é a questão
10:51que o governo tem que ter muito claramente.
10:53Ou seja, qual que é o ganho
10:55que tem em falar sobre isso agora
10:57e qual que é o ganho que tem
10:58em garantir um encontro com o presidente Trump
11:02num momento em que as relações
11:03entre Brasil e Estados Unidos
11:04estão no seu nível mais baixo
11:05dos últimos 200 anos.
11:07Dora, Dora, a Câmara quer fazer mais uma questão?
11:09Dora?
11:11Mas aí, relativo ao cenário mais amplo
11:14da América do Sul e América Latina,
11:17a gente estava...
11:18Nossa região estava fora do radar
11:20há tempos dos Estados Unidos.
11:22Os Estados Unidos não davam.
11:23Obama não dava atenção,
11:25Biden não dava atenção.
11:26Então, a gente acabou entrando
11:27nesse radar pelo pior caminho possível.
11:32E aí, bom, temos com o Brasil
11:33a questão das tarifas,
11:34agora tem a Colômbia
11:35com a questão das drogas,
11:37tem a Venezuela com o regime do Maduro.
11:40Professor, o que o Trump quer
11:44com a América Latina?
11:45Por que ele resolveu votar
11:47os olhinhos, as garras, enfim,
11:50se voltar a atenção dele para cá?
11:52Quais são as diferentes motivações?
11:54Olha, Dora, a gente tem visto
11:57desde o começo desse segundo governo Trump
12:01uma visão muito particular
12:04das relações internacionais.
12:06Uma visão que, em certa medida,
12:08remonta à ordem do século XIX.
12:11Uma visão que, em larga medida,
12:13rejeita a ordem internacional
12:15que foi criada, patrocinada e sustentada
12:18pelos Estados Unidos desde o final
12:19da Segunda Guerra Mundial
12:21e defende a volta a uma política
12:23onde não haviam instituições internacionais,
12:26uma política pré-ONU,
12:28e uma política onde as grandes potências
12:30ditam as suas vontades.
12:32E nesta visão do século XIX,
12:34onde a força fala mais alto,
12:36ela também inclui uma visão
12:37de áreas de influência.
12:38É isso que explica, por exemplo,
12:40o fato que o Donald Trump
12:40não liga muito para o que acontece na Ucrânia.
12:43Ele enxerga a Ucrânia, de fato,
12:44como a área de influência da Rússia,
12:46na qual os Estados Unidos
12:47não tem nada a ver.
12:48O governo Biden enxergava a Ucrânia
12:50como parte de um componente
12:51de uma ordem internacional mais ampla
12:53do qual os Estados Unidos
12:54eram os principais patrocinadores.
12:56Essa não é a visão do Donald Trump.
12:57Então, desde o começo do seu governo,
12:59ele vem falando de Groenlândia,
13:01ele vem falando do Canadá,
13:02de anexar o Canadá,
13:03ele vem falando do canal do Panamá,
13:04e agora se voltando os olhos
13:06para a América do Sul.
13:07Ou seja, ele tem uma visão clássica
13:09do século XIX
13:11de que o hemisfério,
13:12aquilo que os Estados Unidos
13:13chamam do hemisfério,
13:14que é as Américas como um todo,
13:16esta é a área de influência
13:18dos Estados Unidos.
13:19Esta é, para usar a expressão
13:20muito em voga no século XIX,
13:23que está retornando agora
13:24o quintal dos Estados Unidos.
13:26Então, a gente tem uma visão
13:27que retorna a este momento imperialista,
13:31claro, dos Estados Unidos.
13:32Tanto que o presidente
13:33que o Donald Trump tem falado
13:35e falou muito no começo
13:36do seu mandato,
13:37que ele mais admira,
13:37é o McKinley.
13:38O McKinley é o presidente
13:39associado à expansão imperial
13:43dos Estados Unidos.
13:43A guerra é com a Espanha
13:45no comecinho,
13:47no final do século XIX
13:48e início do século XX,
13:49e que leva a um momento
13:51de expansão imperial
13:52dos Estados Unidos,
13:53onde eles vão adquirir,
13:54por exemplo,
13:55territórios na Ásia.
13:58Então, esta visão
13:59do Donald Trump,
14:00que é uma visão diária
14:01de influência,
14:02de grandes potências,
14:04uma visão
14:04pré-instituições internacionais,
14:07é o que explica
14:08o que a gente está vendo
14:09agora acontecer
14:10também na América do Sul.
14:11Professor Carlos Polio,
14:13diretamente dos Estados Unidos,
14:15professor de Relações Internacionais
14:16do Bidia College.
14:18Muito obrigado,
14:18como sempre,
14:19pela gentileza.
14:20Bom fim de semana.
14:20Voltaremos a nos falar,
14:21professor.
14:21Um abraço.
14:23Obrigado,
14:23um abraço
14:24e boa fim de semana a todos.
14:25Um abraço.
14:26Um abraço.
14:27Um abraço.
14:27Um abraço.
Seja a primeira pessoa a comentar