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O Banco do Brasil investe em linhas de crédito voltadas a biocombustíveis certificados e agricultura de baixo carbono, conectando agronegócio à agenda climática. José Ricardo Sasseron, VP de Negócios e Sustentabilidade do Banco do Brasil, detalhou metas, captação internacional e impacto na COP30.

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Transcrição
00:005h35, o Banco do Brasil tem buscado ampliar o financiamento a projetos que reduzam o impacto
00:13ambiental, com novas linhas de crédito para produtores de biocombustíveis certificados.
00:20A iniciativa conecta o agronegócio à agenda climática e antecipa o movimento do país
00:25rumo à COP30. Para entender como é que o banco estrutura essa estratégia e quais resultados espera,
00:33eu vou conversar agora com o José Ricardo Saceron, vice-presidente de negócios de governo
00:38e sustentabilidade empresarial do Banco do Brasil. Saceron, boa tarde para você, muito obrigado
00:43pela sua disponibilidade em conversar aqui com a gente. Como é que funciona esse mecanismo
00:48de crédito rural do Banco do Brasil voltado aos produtores de biocombustíveis certificados?
00:55Boa tarde, Fábio, boa tarde aos nossos ouvintes. O Banco do Brasil tem uma carteira de crédito
01:05para agronegócio de algo em torno de R$ 400 bilhões. A maioria desse, hoje em torno de R$ 180 bilhões
01:16são usados como sustentáveis. A agricultura de baixo carbono, financiamento a projetos de plantio direto,
01:30financiamentos a biocombustível, financiamentos a preservação de áreas degradadas, recuperação de áreas degradadas,
01:40bioeconomia, etc. Então, o que nós fazemos é fazer financiamento para esse tipo de frente
01:50e rumo a uma economia de baixo carbono, a uma economia cada vez mais sustentável.
01:57Nós temos várias linhas de crédito, seja utilizando recursos do Plano Safra,
02:03que são recursos subsidiados do governo federal, seja com recursos próprios captados pelo banco,
02:12junto ao mercado, LCA, poupança verde e outras fontes de financiamento.
02:20Pois é, o avanço da pauta climática passa muito pela disponibilidade de crédito, né, Sacerum?
02:25Vocês têm essa percepção?
02:28Sim, temos essa percepção. Passa muito. Tem várias frentes que estão sendo abertas.
02:35Nós temos bioeconomia, por exemplo, na Amazônia. Nós temos R$ 2 bilhões de financiamento da bioeconomia,
02:44principalmente para populações que exploram recursos da floresta amazônica, já que estamos falando de COPE 30,
02:52impactando milhares de pessoas, mais de 60 mil pessoas hoje, né, e são recursos, inclusive,
02:59que nós fazemos captações internacionais com parceiros, como o Banco Mundial, como o BID, como o KFW,
03:08que é um banco de desenvolvimento alemão, e essas captações são destinadas ao financiamento de agricultura sustentável,
03:16de bioeconomia e, principalmente, de pequenas propriedades, então, de pequenos produtores rurais.
03:23Então, essa frente que nós abrimos, que nós exploramos, é uma frente que dialoga com os objetivos da COPE 30,
03:35dialoga com a construção de um planeta cada vez mais sustentável.
03:39E existe hoje, na sua leitura, maturidade, até, globalmente falando, para essas fontes de funding, para esse tipo de programa?
03:51Existe, sim. Qual a diferença nossa do Banco do Brasil? É importante explorar isso, né?
03:58O Banco do Brasil é um banco que está presente no Brasil inteiro.
04:01A gente tem capilaridade, estamos presentes em quase todos os municípios do país, direto ou indiretamente,
04:09e existe um apelo mundial para destinar recursos para esta área de sustentabilidade,
04:17para explorar, para conservar de uma maneira as florestas, conservar o meio ambiente,
04:25e, ao mesmo tempo, seguir as exigências ambientais que existem no Brasil e em outras partes do mundo.
04:31Acontece que os parceiros que nós temos, o Banco Mundial e outros,
04:36eles não conseguem chegar na ponta e levar o recurso até o agricultor diretamente.
04:42O Banco do Brasil consegue, seja financiando grandes conglomerados,
04:46mega produtores rurais, ou então uma família, através do PRONAF,
04:54do Programa de Agricultura Familiar, ou então extrativistas, comunidades ribeirinhas
04:59e outros que vivem na Oazônia.
05:02Então, a gente consegue fazer a captação,
05:05atendendo esse apelo que existe de outros bancos, de instituições financeiras e do mundo,
05:11e instigar na ponta, através das nossas agências, do nosso pessoal,
05:1786 mil pessoas espalhadas pelo Brasil inteiro.
05:21E esse programa, especificamente, ele tem alguma meta traduzida em termos de produção de biocombustíveis?
05:29Sim, nós temos produção de biocombustíveis, tem frentes que estão sendo abertas,
05:36por exemplo, lá em Minas Gerais, na região de Montes Claros,
05:41existem empresas que estão explorando outras fontes de biocombustível,
05:48como Macaúba, por exemplo, ou então soja.
05:52Hoje, a maior parte do biocombustível no Brasil é produzido através de soja,
05:56mas nós estamos firmando parcerias com empresas que estão explorando outro tipo,
06:03outra fonte de recurso para biocombustível.
06:06Então, nós estamos criando essas linhas através das parcerias,
06:12para que tanto grandes produtores quanto pequenos produtores
06:17possam produzir a matéria-prima que se transforma em biocombustível.
06:23Quem pega esse tipo de crédito tem que apresentar qual tipo de contrapartida?
06:27Então, a contrapartida é a produção direcionada para biocombustível,
06:35direcionada para fábricas que fazem a produção do biocombustível.
06:43Como você sabe, no Brasil hoje nós temos a exigência de 20% de biocombustível
06:50misturado ao óleo diesel, que é uma exigência que não existe em outra parte do mundo,
06:56só no Brasil.
06:58Você diria que o Banco do Brasil hoje está posicionado como uma referência em finanças sustentáveis?
07:05Sim, com certeza.
07:07O Banco do Brasil foi eleito seis vezes como o banco mais sustentável do mundo,
07:13exatamente por esse tipo de aplicação.
07:16Nós temos hoje, a nossa carteira de crédito tem um trilhão e trezentos bilhões de reais
07:22e desse total, quatrocentos bilhões aproximadamente, nós já aplicamos em investimentos sustentáveis,
07:32desde energia renovável, operações de crédito para energia renovável,
07:37agricultura de baixo carbono e várias outras frentes,
07:41biocultura familiar, bioeconomia, preservação de florestas, por exemplo.
07:46Então, toda essa carteira hoje tem 400 bilhões de reais
07:51e nós temos o objetivo de chegar a 500 bilhões até 2030,
07:57de acordo para cumprir os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU.
08:04Quais são os objetivos do Banco do Brasil na COP30?
08:08Que tipo de resultado o banco vai levar para o evento?
08:13Então, nós temos vários anúncios, várias parcerias que nós vamos firmar lá na COP30,
08:22anúncios que nós vamos fazer com parceiros, estreitar uma série de acordos.
08:29Nós assinamos, por exemplo, recentemente, no final do mês de setembro,
08:35um acordo com o governo do Pará, um acordo de cooperação técnica
08:38para trabalhar com bioeconomia lá naquele estado.
08:42O governo do estado de Pará, um dos produtos da COP vai ser a montagem de um parque de bioeconomia
08:51para trabalhar com startups, para trabalhar com os produtos lá originários daquela região.
08:56Então, esse é só um exemplo, mas nós vamos assinar acordos de cooperação,
09:03nós vamos assinar acordos de captação.
09:06Então, tem uma série de objetivos, de anúncios e de entregas que nós vamos fazer na COP.
09:15José Ricardo Saceron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil.
09:22Saceron, muito obrigado pela gentileza da sua entrevista. Um bom fim de semana.
09:25Eu que agradeço. Bom fim de semana. Fala.
09:29Obrigado.
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