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O Supremo Tribunal Federal (STF) reabriu a investigação contra Valdemar Costa Neto, presidente do PL, por suposta participação na tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes e apoiada pela maioria da Primeira Turma. O processo busca apurar o envolvimento do parlamentar em crimes de organização criminosa e na tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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Transcrição
00:00A gente segue adiante aqui virando a página do Morning Show
00:02e até pra comentar, pessoal, que o Supremo Tribunal Federal segue agitado hoje, hein?
00:08Isso porque foi publicada agora há pouco a decisão do Núcleo 1
00:11do julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro
00:13e, além disso, o STF decidiu reabrir a investigação contra Valdemar da Costa Neto.
00:20Vai dar o que falar, hein?
00:21Vamos pra Brasília nesse momento, rumo à capital federal,
00:23pra entender todos os detalhes com o nosso repórter Igor Damasceno.
00:27Fala, Igor.
00:27Igor, anda brilhando aí com as apurações recentes.
00:31Agora, com o Acórdão publicado, Igor, o que acontece agora, hein?
00:34Fala pra gente.
00:37Oi, André. Bom dia pra você.
00:39Bom dia também para todos que nos acompanham.
00:41Com a publicação do Acórdão, agora a defesa de cada um dos réus do núcleo crucial da trama golpista
00:48vai ter um prazo de cinco dias para apresentar contestações.
00:52O que acontece?
00:53O Acórdão é um documento que oficializa a sentença dos sete réus.
00:58Todos eles foram condenados por cinco crimes.
01:01Abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, tentativa de golpe de Estado,
01:08deterioração do patrimônio tombado e dano qualificado.
01:11Entre os réus do núcleo central está, por exemplo, o ex-presidente Jair Bolsonaro,
01:17que foi apontado pela denúncia da PGR como o líder, o cabeça desse esquema, dessa organização criminosa.
01:25E por isso ele foi condenado a 27 anos e três meses de prisão.
01:29A publicação do Acórdão oficializa tudo isso e agora as defesas vão ter esse prazo para então apresentarem os embargos de declaração.
01:39A começar de amanhã, então a partir de amanhã vai ser contado o prazo de cinco dias para que os embargos sejam apresentados.
01:48Embargo de declaração são alguns pontos soltos que a defesa vai apresentar para tentar diminuir a pena, por exemplo.
01:55Mas também as defesas podem apresentar os embargos infringentes, que tem potencial de derrubar essa condenação,
02:04de anular tudo o que foi decidido na primeira turma do STF.
02:09A passar desse prazo, se for apresentado os embargos de declaração ou os embargos infringentes,
02:16caberá ao ministro Alexandre de Moraes decidir o que vai ser feito a partir de agora.
02:22Perdão, pessoal. O que vai ser feito a partir de agora?
02:27Como que isso vai funcionar?
02:29O ministro vai receber esses embargos e aí ele vai decidir individualmente,
02:34ou então ele vai pedir uma análise da Procuradoria-Geral da República, um parecer da PGR,
02:40ou vai levar esses embargos para o plenário da primeira turma.
02:44Então agora virou uma contagem de tempo.
02:46O acórdão, ele tem quase duas mil páginas.
02:51E então as defesas vão ter esses cinco dias para analisar essas páginas,
02:56para montar o embargo de declaração e devolver para o STF.
03:00Ali o ministro Alexandre de Moraes vai ou pedir um parecer da PGR ou tomar uma decisão sozinho.
03:08Nunca na história do STF os embargos foram então bem recebidos, foram aceitos pelo STF.
03:15Então a expectativa é que esses embargos apresentados vão ser negados
03:20e somente depois disso, quando se esgotarem os recursos,
03:24aí os condenados, entre eles Jair Bolsonaro, vão cumprir a pena.
03:28Agora, André, só para a gente finalizar, você falou do presidente do Partido Liberal,
03:32Valdemar da Costa Neto.
03:34Ele agora vai ser investigado, viu?
03:37A mando do ministro Alexandre de Moraes.
03:39Ele chegou a ser indiciado pela Polícia Federal por organização criminosa
03:44e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
03:47No indiciamento, a PF disse que ele contratou o Instituto Voto Legal
03:51para fazer uma auditoria paralela sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas.
03:57Essa auditoria, na acusação, no indiciamento da PF,
04:02essa auditoria não provou absolutamente nada em torno desse sentido
04:07e apenas insuflou a revolta do eleitor que já não estava satisfeito com a vitória de Lula.
04:13De acordo com a Polícia Federal,
04:15isso acabou culminando nas invasões antidemocráticas de 8 de janeiro de 2023.
04:21Agora, apesar do indiciamento,
04:23Valdemar Costa Neto não foi ali denunciado pela PGR
04:29e, por isso, ele estaria fora desse julgamento.
04:33Ontem, durante o julgamento do Núcleo 4,
04:35o presidente do Instituto Voto Legal,
04:38Carlos Moretzson,
04:39ele foi condenado a sete anos de prisão
04:41por abolição violenta do Estado Democrático de Direito
04:44e também por organização criminosa.
04:47Nesse sentido, Alexandre de Moraes pediu, então,
04:50para que Valdemar também fosse julgado,
04:52porque se o contratado foi julgado e condenado,
04:56então o contratante também deveria estar ali na mira do Poder Judiciário.
05:01Ele foi acompanhado pela maioria da primeira turma
05:04e agora Valdemar Costa Neto também está na mira do Supremo Tribunal Federal.
05:10Voltamos ao estúdio.
05:12É isso aí, Igor Damasceno, diretamente de Brasília.
05:15Não tem um dia de paz por aí,
05:17trabalhando em turno redobrado, como sempre,
05:19mas sempre entregando trabalho de excelência.
05:21Obrigado, Igor.
05:22Já acionando a nossa bancada aqui,
05:24retornando os contatos aqui também,
05:26o debate na bancada do Morning Show,
05:28Jess Peixoto com um complemento aqui das informações.
05:31Valdemar da Costa Neto na alça de mira, é o que tudo indica.
05:34Está na alça, lembrando que ele condenou,
05:37o ministro Alexandre de Moraes condenou essa reabertura
05:39a uma situação da condenação do Carlos César Rocha,
05:44que estava no núcleo 2,
05:46no núcleo 3, na verdade,
05:47em relação ao Instituto Voto Legal e, por isso,
05:49essa situação está sendo reaberta e reenviada à PGR.
05:52Lembrando a audiência, quem é esse sujeito que você mencionou?
05:55É o presidente do Instituto Voto Legal,
05:57que teria feito essa pesquisa.
05:59Agora, olha que interessante,
06:00eu quero que você que está nos escutando, nos assistindo,
06:02faça esse contraste.
06:03Na notícia passada, nós falamos como as pessoas não foram punidas,
06:08elas foram absolvidas,
06:09porque num ecossistema bem menor de uma empresa,
06:12de um clube de futebol,
06:14não se demonstrou que elas tiveram aquela intenção,
06:17é isso que está no voto do juiz,
06:18aquela responsabilidade.
06:20Mas aqui nós vemos,
06:21saindo da Justiça do Rio para o Supremo Tribunal Federal
06:23e para esses casos envolvendo o 8 de janeiro
06:26e a própria lógica dos núcleos da dita trama golpista,
06:29nós vemos uma situação totalmente diferente,
06:31uma situação de responsabilização máxima
06:35em relação a todos os envolvidos e dessa busca aí.
06:39Então, nós vemos dois Brasis, duas justiças
06:41que se contestam constantemente,
06:43que, por assim dizer, quase abrem margem para a frase
06:46dois pesos e duas medidas.
06:47Como você vê isso, João?
06:49Se você observa que ontem, até no julgamento,
06:52o Alexandre de Moraes, ele carregou muito nos termos,
06:54a todo instante falava milícias digitais,
06:57milicianos digitais, a todo instante,
06:58e como você bem colocou,
06:59um dos casos repercutiu para o Valdemar agora.
07:03E, veja, na lógica normal seria possível isso,
07:06um inquérito, um processo,
07:08ele repercute em outro para abrir com outra pessoa.
07:10Mas como o julgamento está todo contaminado, não é, Marinho?
07:13Então, a gente fica assim nessa dúvida,
07:14porque, pô, cada hora um viés político aqui,
07:17outro ali, todo mundo é condenado,
07:20e ontem no julgamento que a gente esperava,
07:22não só no julgamento em si,
07:23mas como todos que ocorrem,
07:24que o juiz fale os fatos, a lei, e decida.
07:27Ó, os fatos são esse, a lei é esse, decida.
07:29Não que fique fazendo discurso,
07:31ou mesmo classificando.
07:32O Alexandre de Moraes chegou a falar,
07:33durante o julgamento,
07:34que era bizarra a ação proposta pelo PL,
07:37à época, questionando alguma forma de auditoria da urna.
07:41Isso não compete ao juiz.
07:42Hoje, ao juiz, como é de falar, a ação foi proposta,
07:44conforme os elementos estão,
07:46a ação foi negada.
07:47É simplesmente isso.
07:48Só que agora a gente normalizou o juiz falar dessa forma.
07:51Então, fica difícil recuar,
07:53até nas instâncias mais baixas,
07:54porque o Supremo acaba dando o exemplo, viu, Marinho?
07:56Só para a gente relembrar também.
07:58Antes da gente relembrar,
07:59David, só fazer um rápido break,
08:00só para quem está nos ouvindo,
08:00pela rede Jovem Pan de Rádio.
08:02Morning Show volta já, já.
08:04David, complementando.
08:05Ao meu ver, essa fala insistente
08:07de as milícias digitais e tudo mais,
08:09isso foi o que levou também o ministro Alexandre de Moraes
08:12a ser o relator desse episódio.
08:13Então, de todos os julgamentos.
08:15Porque começou a investigação lá atrás,
08:17que tratava sobre as milícias digitais,
08:19por isso que ele continuou no caso,
08:20porque o entendimento dentro do Supremo Tribunal Federal
08:22é que aquele juiz que começou com uma ação,
08:26um julgamento, análise do mérito,
08:28ele continua,
08:29porque ele tem conhecimento de causa.
08:31Então, talvez,
08:31essa é uma narrativa também de,
08:33olha, eu estou julgando aqui,
08:35eu fui apontado também como possibilidade de vítima,
08:38que ele seria, teoricamente, assassinado, né,
08:40nessa suposta trama de golpe.
08:42E aí, eu acho que é uma tentativa de reforçar também isso,
08:45do porquê que ele é o relator.
08:46E aí, ele falou a todo instante da BIM Paralela também,
08:48no caso, que é outro inquérito da tal da BIM Paralela,
08:51que não estava em julgamento ali,
08:53a todo instante, qualificando as pessoas, as ações,
08:56o que não compete ao juiz.
08:57Inquéritos que foram abertos de ofício
08:59pelo Supremo Tribunal Federal.
09:01Lembrando que, normalmente,
09:03não é assim, não é assim que se faz.
09:06É que a gente está falando de vários,
09:06é que é um universo inquérito, não, né?
09:08Sim, mas eu estou falando, nesse caso,
09:10do que diz respeito às fake news,
09:13a toda a lógica que se sustenta em termos...
09:15Mas a BIM Paralela não, né?
09:17Não, a BIM Paralela não, em relação a isso.
09:19Vamos voltar ao caso Valdemar.
09:20Mano, concluindo, a gente segue adiante.
09:22Olha, uma das questões aí
09:23é a complexidade de um crime de golpe de Estado.
09:26A gente nunca pode esquecer
09:27que é a primeira vez na história do Brasil
09:30que o Supremo Tribunal Federal
09:31está julgando esse tipo penal,
09:33que também foi criado há poucos anos,
09:37durante a gestão de Jair Bolsonaro,
09:39em função da lei que revogou
09:41a Lei de Segurança Nacional
09:43e criou a nova Lei de Defesa
09:44do Estado Democrático de Direito,
09:46que é a que embasa todo esse julgamento.
09:48E os dois crimes de golpe de Estado
09:52e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
09:54são crimes extremamente complexos,
09:56que estão tendo o julgamento
09:59de um caso concreto pela primeira vez.
10:01Então, acho que há uma margem aí
10:05de normalidade a respeito da complexidade
10:08de como você tipifica esses crimes,
10:12dado que não há jurisprudência.
10:13Está sendo criada agora.
10:15E parte da questão é que conseguir dar um golpe de Estado,
10:19conseguir gerar uma abolição violenta
10:21do Estado Democrático de Direito,
10:23não é como assaltar um banco.
10:26É um crime muito mais complexo,
10:28que passa por muitas etapas,
10:31inclusive com a construção do clima político
10:34propício para a tentativa.
10:37E essa é a tese do Supremo.
10:39Nós podemos achar que a tese para de pé
10:42ou que não para de pé,
10:43mas a gente precisa sempre lembrar
10:45e levar em consideração
10:47que é esse grau de complexidade,
10:50essa trama de algo inédito,
10:52que nunca havia sido julgado,
10:54que está sob objeto de análise.
10:56Então, é difícil fazer paralelos com outros casos.
11:00Lembrando que Valdemar da Costa Neto
11:02já havia sido indiciado pela Polícia Federal,
11:05mas ele não foi adiante como denunciado pela PGR.
11:09Valdemar está habituado a ter problema com a justiça.
11:11Exatamente.
11:12Mas o fato é que ele escapou,
11:14achou que já tinha passado,
11:15já tinha saído em colume,
11:17mas veio esse, igual o Jason do Sexta-feira 13,
11:20o inquérito voltou para assombrá-lo.
11:22É, meus amigos.
11:22E é um personagem muito engraçado, né?
11:24Porque a primeira vez que ele teve problema com a justiça,
11:27ele era aliado e tinha indicado
11:29o candidato a vice-presidente e vice-presidente
11:32do então presidente Lula.
11:34E agora, indo para a justiça responder
11:37por envolvimento com o Bolsonaro.
11:39No Brasil, a gente está acostumado a escândalo
11:41prescrever, cansar, evaporar.
11:44Pelo visto, nesse caso específico,
11:46só mudou de fase e mudou o processo.
11:49E pode ser que novas diligências sejam abertas
11:51e que realmente Valdemar fique na alça de mira.
11:54Não é bem por aí, mano?
11:56Exato.
11:57Pode ser que isso ocorra, né?
11:59Porque, de fato, quando a gente pensa
12:03no fato de que a pessoa que foi contratada
12:07foi condenada, o contratante teria também
12:09que ser contratado.
12:10Agora, o que me chamou a atenção também, Marinho,
12:13nesse contexto todo,
12:14foi o pedido do ministro Luiz Fux
12:17para sair da turma.
12:19É isso aí.
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