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O vice-presidente nacional do PT e prefeito de Maricá, Washington Quaquá, gerou tensão e bate-boca em um evento do partido ao declarar que o Bope, em operações recentes, "só matou otário, vagabundo e bandido". A fala confronta diretamente a narrativa ideológica da esquerda sobre o tema e levanta um debate urgente sobre a desconexão do PT com o sentimento de segurança pública da população. O Morning Show analisa a crise de identidade no partido.
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NotíciasTranscrição
00:00Porque o prefeito de Maricá, uma cidade do Rio de Janeiro,
00:04ele que é vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá,
00:07contrariou a ideologia partidária e promoveu um bate-boca entre integrantes do partido
00:13depois de dizer o óbvio, né?
00:15Que a polícia do Rio, do BOP, só matou otário, vagabundo, bandido.
00:21De que forma que a gente pode interpretar uma fala dessa
00:24vindo de um vice-presidente do PT, Mano Ferreira?
00:27Pois é, você sabe que o Quaquá é vice-presidente nacional do PT
00:31e não é a primeira vez que ele causa, digamos assim, polêmica dentro do partido
00:38ao trazer posições que falam de uma espécie de sindicalismo conservador.
00:45Então o Quaquá é alguém que sempre se colocou crítico, por exemplo, à esquerda identitária.
00:50Ele acha que o PT muitas vezes perde a conexão com a base de trabalhadores
00:57quando entra em pautas mais progressistas do ponto de vista dos costumes.
01:02Então não me surpreende essa fala do Quaquá.
01:06Agora, o curioso é como que o PT consegue manter no mesmo partido
01:12pessoas que têm essa visão mais conservadora,
01:17apesar de a esquerda do Quaquá, com outros que acham que bandidos devem ser tratados com flores.
01:24Então é realmente curiosa essa capacidade do PT de manter os sindicalistas raiz,
01:32como é o caso do Quaquá, que tem uma visão do ponto de vista dos costumes conservadora,
01:38com progressistas universitários da USP, que muitas vezes têm uma visão absolutamente oposta
01:46à do Quaquá em várias pautas.
01:49Mas é...
01:50É muita coragem, né?
01:51Ainda mais no evento do PT, teve bate-boca, inclusive, no evento,
01:53porque o pessoal, obviamente, reagiu a essa fala dele, Jess.
01:56É, ele também disse, não apenas isso, mas que era tudo bandido.
02:00Ele disse isso.
02:01E a partir disso, as pessoas começaram a gritar mentira, mentira.
02:05Uma mulher chegou a ter um bate-boca com ele e ele falou,
02:08vai ficar me ouvindo, vai me ouvindo, vai ficar só berrando.
02:10E ainda foi bem incisivo que era tudo bandido mesmo.
02:14E que ele escuta as pessoas, mas que ele tem ali a visão dele.
02:18E vamos ver uma análise mais estrutural disso.
02:21O presidente Lula hoje falou sobre morte, suave é pouco.
02:26Nós temos o vice-presidente nacional do PT falando que era tudo bandido.
02:29Eu estou com uma visão, assim, que o PT está tentando agora uma roupagem à pele, né?
02:36Porque daqui a pouco o Quacoa vai falar que bandido bom é bandido morto,
02:42se não é que já dá para ver isso dentro da fala dele.
02:45E é aquilo.
02:46Existe uma dissonância entre a base ali, que é esse USP,
02:52esse lado USP, que é do militante dentro da universidade,
02:55é vítima da sociedade.
02:57E agora eu também vejo uma tentativa de equalizar um discurso que não é deles,
03:02de que precisa ser mais duro em relação ao crime, aos bandidos,
03:07dar respostas mais contundentes.
03:10Então nós vemos essa mudança.
03:11E eu me pergunto assim, por que será?
03:13O que tem ano que vem que talvez faça...
03:16Ah, eleição.
03:18Eleições em 2026, né?
03:20O único questionamento que eu vi por enquanto em torno dessa operação,
03:23inclusive o Ministério Público já ofereceu denúncia, né?
03:27Foram aqueles policiais que acabaram promovendo um furto ali de um carro que estava no morro,
03:33e aí as câmeras corporais se identificaram com isso,
03:36e eles já estão presos e serão investigados pela corrigidoria.
03:40Mas do restante, até o Quacoa, ele disse assim,
03:42tinha trabalhador ali questionando o doutor Mesquita?
03:45A gente assiste aí mais uma vez, né?
03:48Entre essa colisão da narrativa ideológica que a maior parte da esquerda e do PT tenta defender,
03:55de bandido vítima da sociedade,
03:57e a realidade, de pessoas que enxergam a realidade,
03:59comete aí um sincericídio,
04:01esse vice-presidente do PT,
04:03porque acaba reconhecendo aquilo que é o grande sentimento
04:07da grande maior parte da sociedade,
04:10sobretudo das pessoas que moram nas comunidades,
04:12como já foi mostrado em pesquisa,
04:14que 90% da comunidade apoia esse tipo de operação.
04:18Então ele reconhece isso de alguma maneira,
04:20porque não tem como a gente não reconhecer a realidade.
04:22Doutor, rapidinho, desculpa te interromper,
04:24só para recepcionar o pessoal de volta que está no rádio, nos acompanhando,
04:28porque a gente está contextualizando aqui,
04:30o prefeito de uma cidade do Rio de Janeiro,
04:33vice-presidente do PT por lá,
04:35ele promoveu uma fala aí polêmica,
04:37dizendo que quanto à operação que foi realizada no Rio de Janeiro,
04:40com mais de 120 mortes,
04:43ele disse que o BOP só matou otário.
04:45E aí o doutor Mesquita está contextualizando aqui para a gente.
04:47Desculpa te interromper, e agora pode retomar, por favor.
04:50Justamente, esse vice-presidente aí do PT,
04:52ele reconhece, durante essa mesma declaração,
04:57que a operação só matou bandido,
04:58que não tinha trabalhador,
05:01e dessa maneira ele reflete o sentimento da sociedade,
05:04principalmente da comunidade que vive no local,
05:07comprovado por pesquisa,
05:0890% apoiaram a operação.
05:11Que a gente assiste cada vez mais
05:12essa desconexão entre o sentimento,
05:15a expectativa,
05:17o desejo da população mais carente,
05:19que justamente a esquerda diz e julga defender,
05:22e aquilo que eles realmente querem.
05:25A população mais carente quer e precisa
05:27de segurança, saúde, educação.
05:30Essa mesma população que segue sendo oprimida,
05:33sacrificada, silenciada,
05:34pelo crime organizado,
05:36que não quer saber de papo progressista,
05:39de legalização de droga,
05:41de aborto,
05:42de bandido vítima da sociedade,
05:44traficante vítima do usuário.
05:46Então, é essa desconexão que talvez agora
05:49está causando toda essa crise
05:51de identidade na esquerda,
05:53talvez em alguma medida,
05:55de maneira honesta,
05:56talvez tenha sido uma declaração até honesta,
05:58mas de outro lado pode ser também
06:00o reflexo do ano eleitoral que se aproxima,
06:02e essas pessoas estão percebendo
06:04que a segurança pública está no centro
06:06da pauta do debate nacional.
06:07É uma das maiores angústias,
06:08se não a maior angústia do povo brasileiro.
06:10E quem não acordar para a necessidade
06:12da gente tratar a segurança pública
06:14de uma maneira séria
06:15e combater a criminalidade como uma prioridade,
06:18vai ficar para trás.
06:19Exercendo aqui o meu legítimo direito de resposta,
06:22vejam,
06:23acho interessantíssima essa postura,
06:27sou pego de surpresa,
06:28mas ele tem umas opiniões divergentes do partido
06:31com frequência.
06:33Concordo que isso pode ter a ver com as eleições,
06:35mas eu vou fazer uma outra crítica justa,
06:38na minha concepção justa.
06:40A própria operação tem a ver com as eleições também.
06:43E eu vou dar um exemplo.
06:45A preocupação da segurança e violência
06:48como a maior preocupação brasileira
06:50não é algo fixo no nosso país.
06:54no começo do ano estava,
06:55isso era 20, 26%, 30% responde a isso.
07:00Quando que deu um salto esse ano grande?
07:03Novembro e dezembro.
07:04Após a operação.
07:05Então veja,
07:06não é a preocupação com a violência
07:08que pautou a operação.
07:10A preocupação em resposta da população
07:12nas pesquisas,
07:13ela surge após a operação
07:15porque vira uma grande pauta nacional.
07:17Depende da pesquisa, meu querido.
07:18Tem pesquisas que apontam isso
07:19como uma grande preocupação
07:20desde a eleição passada.
07:22Não, é uma das grandes preocupações do país.
07:24A grande insegurança das pessoas
07:25em relação a esse momento que a gente vive
07:26é muito alta.
07:28E outra questão
07:28é a questão dos impostos.
07:30A população tem pago
07:31cada vez mais impostos.
07:33Então medidas como essa do IPVA
07:35para os carros com mais de 20 anos,
07:37elas acabam sendo muito bem vistas.
07:39E aqui a gente tem que comemorar,
07:41celebrar fogos de artifício
07:43quando o imposto é tirado ali
07:45porque o brasileiro já paga
07:47uma carga muito alta
07:48de imposto, veículo, propriedade, sobretudo.
07:52Mas o Mano coloca aqui a ponderação
07:53que para mim é a mais importante.
07:56Nós estamos diminuindo a receita
07:57em várias medidas.
07:59O dinheiro virá de onde?
08:00Do aumento da dívida pública?
08:01Do endividamento do Estado?
08:02Ou finalmente teremos aí
08:04um corte de gastos
08:05que é prometido desde o dia 1,
08:07mas que os gastos
08:08eles só conseguiram, David,
08:09aumentar.
08:10É estatal no prejuízo,
08:12é tudo.
08:12E a gente afastando
08:13as questões ali de renda.
08:16Então eu acho que o mais urgente
08:17no Brasil hoje economicamente
08:18é um corte de gastos.
08:20Mas deixa eu falar mal
08:21da operação um segundinho.
08:22Pode ir.
08:22Falar mal.
08:23Eu prometo que vocês
08:24podem jogar pedra depois.
08:26Não.
08:27Às vezes só argumento.
08:30Você chamou para o contato,
08:31o contato às vezes vem.
08:32Não, a pedra eu aceito,
08:33acontece.
08:34Não, a gente veja,
08:35a crítica não é feita
08:37por mim no caso.
08:38Não é que eu critico
08:39ou não tem que combater
08:40o coitado do bandido.
08:42Não é isso, tá?
08:44É que o formato
08:45desse tipo de operação,
08:46primeiro,
08:46por ser eleitoreiro
08:47e segundo,
08:49por ser ineficiente
08:50no combate ao crime,
08:51eu não vejo
08:52que o custo-benefício
08:53faz sentido.
08:54Então observe,
08:55o subsecretário da PM
08:56do Rio de Janeiro
08:57deu uma declaração
08:59depois da operação
08:59dizendo,
08:59olha,
09:00o impacto que isso tem
09:01no Comando Vermelho
09:01é ínfimo, tá?
09:03Isso aqui não resolve.
09:04Outro exemplo,
09:06dos mandados de prisão,
09:08quantos dos mortos
09:09eram as pessoas
09:10que eles estavam buscando?
09:11Desde o último levantamento
09:12que eu vi nenhum.
09:14Então vamos lá
09:14prender tantas 115 pessoas
09:16e eles não prendem.
09:17Então tinham diversos
09:18mortos identificados
09:20que tinham mandado
09:21de prisão contra eles.
09:22Outros mandados de prisão.
09:24Mas de alguma maneira
09:25acertou-se o Alvaro.
09:27Inclusive,
09:28contrariando também,
09:30respeitosamente
09:31o que você falou,
09:31que a operação
09:32ela foi inócua,
09:34que não atingiu.
09:35A operação
09:35ela foi
09:36largamente planejada,
09:39tinha o objetivo
09:39inclusive de capturar,
09:40o objetivo principal
09:41era capturar
09:42um criminoso
09:43que tinha atentado
09:44contra a vida
09:45de uma idosa.
09:46E a partir disso
09:47a operação passou
09:48a ser construída.
09:49Eu concordo com você,
09:51talvez,
09:51quando você
09:52menciona
09:54que esse tipo
09:55de operação
09:55por si só
09:56ela não vai gerar
09:57o impacto
09:57que a gente pretende
09:58no crime organizado.
10:00tem que vir acompanhado
10:01de outros instrumentos,
10:03meio de investigação,
10:04estrangulamento
10:04do poder financeiro,
10:06asfixia financeira,
10:07rastreamento dos valores,
10:08apreensão de bens,
10:10tudo isso é fundamental.
10:11Mas o que eu penso,
10:12e boa parte das pessoas
10:13pensam dessa mesma maneira,
10:15é que uma coisa
10:15não anula a outra.
10:16Um eixo de atuação
10:17não anula a outra.
10:18O que a gente não pode
10:19é cruzar os braços
10:20diante dessa situação
10:21onde o Estado
10:22de fato
10:23perdeu a soberania
10:24nesses locais.
10:25Tanto se fala
10:26em soberania.
10:26a soberania
10:27é o completo domínio
10:28sobre determinada área,
10:31o poder do Estado
10:32em determinada área
10:33que havia sido perdido,
10:34a imposição
10:35do poder paralelo
10:36que sacrificava
10:37e segue sacrificando
10:38as pessoas
10:39que moram lá
10:40por meio de opressão,
10:42por meio de cobrança
10:42de mensalidades,
10:44distorções,
10:45de violência sexual
10:46contra mulheres,
10:47tudo isso
10:48que segue acontecendo
10:49e a gente não pode
10:50cruzar os braços.
10:50Então,
10:51o eixo da força,
10:53a ação da força,
10:53eu penso que ela não anula,
10:54ela tem que ser trabalhada
10:55de maneira complementar
10:58a outras ações
10:58de inteligência
10:59e investigação
11:00também.
11:01E de diminuição
11:01da lucratividade
11:03do que...
11:03Eu vim até aqui pertinho
11:04porque é uma pessoa
11:05que é da USP
11:06e um delegado de carreira.
11:08Um debate bom isso aqui,
11:09não é não?
11:10Eu sou da PUC também.
11:12PUC eu acho que ele não sei.
11:13Mas eu concordo.
11:14É o que é mais esquerdista.
11:14Eu quero representar a USP
11:16mais a direita.
11:17Eu concordo.
11:19Tem que ter outras medidas,
11:20mas veja,
11:21um exemplo
11:21de uma tentativa disso
11:23foram as UPPs
11:24em 2008,
11:25que criaram os UPPs
11:26do Rio de Janeiro.
11:27Qual era o plano inicial
11:28das UPPs?
11:29Entra,
11:31domina,
11:31faz uma base
11:32que você usa
11:33como base
11:34para você então
11:35implementar processos
11:36de melhorar a cercania,
11:38a escola,
11:39tal, tal, tal.
11:40Que eles simplesmente
11:40chamaram de UPP social.
11:42Não,
11:42chegou a ter esse projeto.
11:43Sim,
11:44mas agora está rolando
11:44a minha barricada zero.
11:45E falhou miseravelmente,
11:46entendeu?
11:46E aí quando,
11:48doutor,
11:48e aliás,
11:48parabéns pelo seu dia.
11:50Eu não sabia.
11:51Quando você diz,
11:51tem que ter outros elementos
11:53em torno desse combate,
11:55eu concordo plenamente
11:56com isso.
11:57Mas assim como o Rio
11:58não fez
11:59o prosseguimento adequado,
12:00porque esse projeto
12:01falhou miseravelmente
12:02por vários motivos,
12:03tá?
12:04Quando ele não faz
12:05esse outro,
12:06a gente sobra só
12:07com a operação
12:08que é cara,
12:09que custou a vida
12:09de quatro policiais,
12:11inclusive,
12:12que tem impactos financeiros.
12:14E aí,
12:14eu até entendo
12:15a população apoiar,
12:16porque apoia.
12:17E como eu disse,
12:18depois de uma operação dessa,
12:19você faz uma pesquisa
12:21e a maior parte das pessoas
12:22passa a dizer,
12:23ah,
12:23a violência é o maior problema.
12:24Porque é claro que apoia,
12:26é claro que gera impacto.
12:27E até mesmo
12:28que a população local apoie,
12:30as operações armadas
12:32em modelo armamentista
12:33e de exército,
12:34de invasão,
12:35como se fosse um combate a exército,
12:36tem impacto financeiro negativo
12:39na comunidade.
12:41Além de dano,
12:42comércio, etc.
12:43Mas aí também não tem
12:44o cachezinho ali
12:45que tem que pagar
12:46pro crime organizado.
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