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Bruno Musa analisa como a Argentina pode influenciar a relação e as negociações no possível encontro entre os presidentes Lula (PT) e Donald Trump.

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Transcrição
00:00Ô Bruno Musa, como é que o mercado tem reagido diante dessa possibilidade de diálogo?
00:06Há uma reação mais intensa com a saída do presidente da república a esse encontro ali no sudeste asiático
00:13e isso pode movimentar aquilo que a gente vai ter de decisões econômicas nos próximos dias?
00:20Bem-vindo.
00:22Muito obrigado pela pergunta, viu, Andrão?
00:24Mas vamos lá, um dos grandes temas que a gente discute aqui, até mesmo com os clientes,
00:29com a parte de investimentos e tal, é justamente a complacência do mercado como um todo.
00:34A gente vê várias guerras, vários problemas fiscais, os governos assumindo os problemas fiscais,
00:39vi de França, Alemanha, Estados Unidos, enfim, uma série de países assumindo o problema
00:46e o mercado continua muito mais próximo das máximas do que de uma grande correção.
00:52Na minha opinião, isso tem muito a ver com a liquidez que os bancos centrais voltaram a injetar
00:56caminhões e caminhões, ou seja, trilhões e trilhões de dólares em geral nos mercados
01:03e acaba sustentando muitos dessa, talvez, falta de razoabilidade
01:07dentre determinados valuations e nível de preços nos mercados como um todo.
01:12Mas é claro que uma porta fechada, um eventual mercado proibitivo,
01:18o comércio proibitivo entre os países acabaria por piorar.
01:21Não sei se muito como foi inicialmente, porque a gente vai naturalizando também
01:25e basicamente ficamos um pouco anestesiados com tudo isso.
01:30Parece muito de morde a sopra, morde a sopra, então a liquidez vai fazendo o seu preço
01:35e os ativos seguem em alta.
01:38O que nós estamos vendo hoje é uma correção importante, mais de 5% do ouro,
01:41que vem crescendo, batendo recordes há semanas.
01:44Mas aqui um ponto importante que eu quero deixar aqui,
01:47corroborando um pouco do que eles falaram, mas trazendo aqui uma provocação um pouco maior
01:53pra todo mundo refletir, afinal de contas é um campo especulativo.
01:56O Donald Trump tá fazendo um baita de um apoio ao governo da Argentina,
02:01fazendo um swap de 20 bilhões de dólares.
02:04O que significa isso?
02:06Entregando 20 bilhões de dólares pra reserva internacional da Argentina
02:09pra ele conseguir defender a própria moeda, o peso, e recebendo 20 bilhões de dólares em pesos.
02:15E a pergunta é, ora, por que o governo americano, os Estados Unidos,
02:20querem receber 20 bilhões de pesos só uma moeda que não vale absolutamente nada?
02:24Na minha opinião, e aqui fica claro, por que não vai ser fácil essa conversa,
02:29como todo mundo está colocando entre Lula e os Estados Unidos, com o Marco Rubio no meio,
02:34pra mim, essa ajuda argentina não é uma mera ajuda porque ele gosta do Millet.
02:41Não, eu acho que é uma baita de uma ajuda pra diminuir a influência da China na América Latina.
02:47E aí isso vai encurralando o Brasil em determinado canto.
02:51Será que, de repente, se essa ação dos Estados Unidos se concretiza na Venezuela,
02:55o Brasil assume a posição da América Latina e acaba jogando fora uma relação com os Estados Unidos,
03:00sendo que o americano é o principal país que mais investe de longe no Brasil com investimentos de longo prazo?
03:09Então, pra mim, fica muito claro que é o Donald Trump exercendo a influência americana
03:13pra tirar ou diminuir a influência da China na América Latina como um todo.
03:19Vale lembrar que tem uma base da China na Argentina, criada em 2012,
03:23que apenas eles, os chineses, têm acesso.
03:26E o maior porto da América Latina tá sendo construído, dois deles, inclusive, no Peru, com capital 100% chinês.
03:33Então, pra mim, tem muito a ver com isso.
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