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O Palácio do Planalto está articulando um encontro entre o presidente Lula (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a viagem de ambos à Ásia. Os dois líderes participarão da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), e a reunião bilateral é vista como um passo importante na reaproximação. Reportagem: André Anelli.

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00:00Quero começar contando que o presidente Lula embarcou para a Ásia nesta manhã com destino à Indonésia e à Malásia.
00:06Vamos conversar com o André Anelli, que está de olho nessa agenda e vai trazer os detalhes para a gente agora.
00:10Anelli, haverá uma reunião entre Lula e o primeiro-ministro Narendra Modi e a expectativa para o encontro também com Donald Trump.
00:19Como segue? Bem-vindo, meu amigo.
00:23Obrigado, Evandro. Muito boa tarde a você e a todos aqui no 3 em 1 da Jovem Pan.
00:27O presidente Lula reservou toda a tarde do próximo domingo, dia 26 de outubro, para que então ele faça reuniões bilaterais que vão ocorrer paralelamente à cúpula dos países do sudeste asiático.
00:42Esse encontro ocorre no fim dessa semana. O Brasil participa como um dos convidados, assim como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
00:51Por conta disso, existe sim a expectativa de um encontro de pelo menos meia hora entre os dois no domingo.
00:58Mas até o momento, nessa agenda reservada para reuniões bilaterais, a única confirmação é com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
01:08O Ministério das Relações Exteriores não confirma, pelo menos por enquanto, um encontro com o presidente americano Donald Trump.
01:15A gente destaca que, na semana passada, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, esteve em Washington, capital americana,
01:23e se encontrou com Marco Rubio, representante do Departamento de Estado do governo local.
01:29E, naquela ocasião, os dois traçaram o conjunto de pautas que vai ser debatido nesse encontro entre Lula e Trump, que ainda não tem agenda confirmada.
01:40Entre as confirmações de pautas estão, logicamente, o tarifácio imposto pelos Estados Unidos aos produtos importados do Brasil,
01:50as sanções aplicadas a autoridades brasileiras e até mesmo a expectativa de alguns outros assuntos fora da ordem econômica.
01:58Há exemplo da possível invasão dos Estados Unidos ao território da Venezuela, no norte da América do Sul,
02:04também a guerra no leste europeu entre Rússia e Ucrânia e a paz no Oriente Médio entre o grupo palestino Hamas e também o Estado de Israel.
02:16Portanto, é uma série de agendas, de pautas, melhor dizendo, que devem fazer parte, então, desse encontro,
02:23que ainda não tem data confirmada, mas que tem, sim, a melhor das expectativas por parte do governo brasileiro,
02:29até tendo como base o telefonema que Donald Trump fez ao presidente Lula na segunda-feira da semana passada
02:38e que, de acordo com os dois países, tanto Estados Unidos quanto Brasil, foi uma conversa positiva
02:44no sentido de fortalecer novamente, então, os laços diplomáticos que já têm, historicamente, mais de 200 anos entre os países.
02:55Evandro.
02:55Muito obrigado pelas informações, André Anelio. Um abraço para você.
02:58Vamos analisar, então, essas agendas do presidente Lula na Malásia que podem culminar com o encontro com Donald Trump.
03:05Ô, Fábio Piperno, Lula já tem, sim, uma confirmação com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.
03:09E a gente sabe que a Índia também teve uma taxação intensa feita pelos Estados Unidos,
03:14mas com um poder de briga tão grande quanto o da China, digamos assim, guardadas as suas devidas proporções,
03:22pois é, e vocês entendam como quiser, mas você acha que essa conversa prévia pode garantir também mais respaldo
03:29para o presidente da República na hora de brigar por situações que atendam às necessidades dos nossos empresários brasileiros?
03:36Ô, Evandro, essa conversa prévia com o primeiro-ministro líder da Índia, Narendra Modi,
03:41e Modi, que, aliás, se reelegeu, é o político mais poderoso da Índia há praticamente uma década,
03:49ela tem dois aspectos muito importantes.
03:51Uma é, de fato, digamos, esse aquecimento, esse ensaio em relação àquilo que eles podem barganhar e conversar com os Estados Unidos,
04:01porque os dois receberam tarifas muito altas, de 50%, são dois mercados muito importantes, muito grandes,
04:11e dois países que, tradicionalmente, têm ótimas relações com os Estados Unidos.
04:16Sem contar que são políticos de árvores ideológicas diferentes, Lula mais à esquerda, Modi mais à direita,
04:23e que, mesmo assim, mesmo com essas diferenças, são políticos que são, agora, de alguma forma, impactados da mesma forma por esse tarifácio.
04:33A outra coisa muito importante, e que eu acho que vem sendo um pouco ofuscado,
04:39e talvez seja até melhor assim, em relação a esse encontro entre os dois líderes,
04:44é que, outro dia, foi uma grande delegação brasileira, foi até a Índia, liderada, inclusive, por Geraldo Alckmin,
04:53porque Brasil e Índia estão costurando uma série de acordos de cooperação econômica,
05:01e isso é, igualmente, importante, porque a gente está falando do Brasil se relacionando mais intimamente
05:09com o país que tem, simplesmente, a maior população do mundo.
05:12Como é que você avalia, Gani?
05:14Olha só, é claro que eles acabam estando do mesmo lado nos BRICS, né?
05:18São dois países muito importantes, dentro de um bloco que não é um bloco econômico,
05:23é um bloco mais geopolítico das economias, países emergentes,
05:28então, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, inicialmente, depois entraram outros membros.
05:34O motivo da taxação é diferente entre ambos os países, né?
05:39A Índia está muito mais relacionada a manter um comércio ativo de petróleo com a Rússia.
05:46A Índia não cedeu porque isso significaria, na prática, Evandro, parar de comprar o petróleo russo,
05:52o colapso da agricultura na Índia, e isso é a base de apoio do presidente Modi.
05:57Ela simplesmente disse para os Estados Unidos, não tem como eu cumprir.
06:01No Brasil, existe uma dúvida até que ponto que é a tarifa por conta de uma sanção política,
06:08pelo que acontece em relação a Jair Bolsonaro, né?
06:11Liberdade de expressão, etc.
06:13Ou também uma aproximação geopolítica da China e as declarações do presidente em relação à substituição do dólar.
06:23De qualquer maneira, tanto o Brasil quanto o Índia,
06:25são países importantes também para os Estados Unidos do ponto de vista geopolítico.
06:31Os Estados Unidos não querem romper com o Brasil e não querem romper com a Índia.
06:37Uma coisa é a estratégia de negociação do Trump, que é dura.
06:40Mas, muitas vezes, essa estratégia de negociação é justamente para tentar puxar esses países para próximo dos Estados Unidos.
06:48A gente pode até questionar se isso é válido ou não.
06:51Agora, existem sim estratégias comuns que podem ser traçadas.
06:56O Brasil tem um grande trunfo, que inclusive a Austrália está usando, Evandro, que é terras raras.
07:01A Austrália já se aproximou dos Estados Unidos oferecendo a possibilidade de terras raras.
07:06Lógico que isso não é feito da noite para o dia, mas é uma sinalização importante para o Brasil.
07:11Zé Maria Trindade, aí o Aneli conta para a gente que a equipe do presidente Lula está pensando em deixar um dia disponível ali
07:18para que esse encontro aconteça.
07:19É aquela coisa, né?
07:20Vamos ver se o telefone toca e my friend Donald Trump me chama para uma reunião.
07:26Como é que você avalia essa estratégia?
07:28Isso indicaria que sim, a possibilidade de haver uma reunião bilateral é bastante grande?
07:36O presidente já embarcou na Indonésia e Malásia, vai ficar 10 dias.
07:39Houve um tempo em que, quando o presidente viajava, o vice tomava algumas decisões.
07:44Já pensou se Geraldo Alckmin indica logo esse ministro do Supremo, né?
07:47E toma outras decisões importantes.
07:50Quando chegar já está tudo resolvido, mas isso não deve acontecer.
07:53Olha, isso está sendo guardado sobre um certo sigilo, sobre um certo cuidado,
07:59porque entendem, olha que ponto chegamos, entendem alguns assessores do presidente Lula,
08:04inclusive Itamaraty, de que antecipar estratégia, nesse caso,
08:09acaba alimentando adversários a falarem para o presidente Donald Trump,
08:14mas não vai ou auxiliares evitarem o encontro.
08:18Mas o certo é que está tudo ali na expectativa de que haverá, sim, um encontro entre os dois,
08:25o presidente Lula e o presidente Donald Trump.
08:27Há por aqui um questionamento sobre esta oportunidade.
08:31Não se faz uma reunião assim de dois países, como o Brasil e os Estados Unidos, né?
08:37Em encontros fortuitos, como se fossem dois amantes e não dois presidentes democraticamente eleitos, né?
08:46Então, isso está sendo questionado também, que deveria ser tratado numa reunião ou nos Estados Unidos
08:52ou que poderia, sim, o presidente Donald Trump foi convidado para vir aí para a COP,
08:57mas ele não aceitou, não vem, já definiu que não vem.
09:01Então, há uma expectativa desse encontro e, principalmente, uma fotografia entre os dois.
09:08Veja como as relações acabaram tomando contornos políticos,
09:13que uma fotografia ali bastaria.
09:16Nos últimos dias, o presidente Lula não vem fazendo jus a este encontro com o presidente Donald Trump, né?
09:23Ele vem se colocando aí a favor da Venezuela, né?
09:26Contra uma ação dos Estados Unidos na Venezuela.
09:30Vem defendendo demais relações com outros países, inclusive na Ásia, né?
09:35Onde eles estão para o encontro, é importante lá, da Associação dos Países do Sudoeste da Ásia.
09:41Então, é um novo mercado que está sendo disputado pelo Brasil e pelos Estados Unidos na área do agronegócio.
09:47É importante esse encontro.
09:49Mas, de qualquer maneira, entendem que alguns, e eu sou um desses,
09:53que o encontro dessa importância não pode ser uma coisa assim,
09:57ah, vão ali conversar como se fossem dois amigos se encontrando numa festa de casamento, por exemplo.
10:03Exatamente, Zé Maria Trindade.
10:04Até porque as pautas já estão colocadas a partir do encontro que a gente acompanhou entre Marco Rubio e também o chanceler Mauro Vieira.
10:11Bruno Musa, como é que o mercado tem reagido diante dessa possibilidade de diálogo?
10:17Há uma reação mais intensa com a saída do presidente da República a esse encontro ali no Sudeste Asiático?
10:25E isso pode movimentar aquilo que a gente vai ter de decisões econômicas nos próximos dias?
10:31Bem-vindo.
10:32Muito obrigado pela pergunta, viu, Vandrão?
10:35Mas vamos lá.
10:36Um dos grandes temas que a gente discute aqui, até mesmo com os clientes, com a parte de investimentos e tal,
10:43é justamente a complacência do mercado como um todo.
10:45A gente vê várias guerras, vários problemas fiscais, os governos assumindo os problemas fiscais.
10:51Vida em França, Alemanha, Estados Unidos, enfim, uma série de países assumindo o problema.
10:57E o mercado continua muito mais próximo das máximas do que de uma grande correção.
11:04Na minha opinião, isso tem muito a ver com a liquidez que os bancos centrais voltaram a injetar caminhões e caminhões,
11:09ou seja, trilhões e trilhões de dólares em geral nos mercados e acaba sustentando muitos dessa,
11:17talvez, falta de razoabilidade dentre determinados valuations e nível de preços nos mercados como um todo.
11:23Mas é claro que uma porta fechada, um eventual mercado proibitivo, o comércio proibitivo entre os países acabaria por piorar.
11:32Não sei se muito como foi inicialmente, porque a gente vai naturalizando também e basicamente ficamos um pouco anestesiados com tudo isso.
11:41Parece muito de morde a sopra, morde a sopra, então a liquidez vai fazendo o seu preço e os ativos seguem em alta.
11:49O que nós estamos vendo hoje é uma correção importante, mais de 5% do ouro, que vem crescendo, batendo recordes há semanas.
11:55Mas aqui um ponto importante que eu quero deixar aqui, corroborando um pouco do que eles falaram,
12:01mas trazendo aqui uma provocação um pouco maior para todo mundo refletir, afinal de contas é um campo especulativo.
12:07O Donald Trump está fazendo um baita de um apoio ao governo da Argentina, fazendo um swap de 20 bilhões de dólares.
12:15O que significa isso? Entregando 20 bilhões de dólares para a reserva internacional da Argentina para ele conseguir defender a própria moeda do peso
12:23e recebendo 20 bilhões de dólares em pesos. E a pergunta é, ora, por que o governo americano, os Estados Unidos,
12:31querem receber 20 bilhões de pesos só uma moeda que não vale absolutamente nada?
12:36Na minha opinião, e aqui fica claro, por que não vai ser fácil essa conversa, como todo mundo está colocando entre Lula e os Estados Unidos,
12:44com o Marco Rubio no meio? Para mim, essa ajuda à Argentina não é uma mera ajuda porque ele gosta do Millet.
12:52Não, eu acho que é uma baita de uma ajuda para diminuir a influência da China na América Latina.
12:58E aí isso vai encurralando o Brasil em determinado canto.
13:02Será que, de repente, se essa ação dos Estados Unidos se concretiza na Venezuela,
13:06o Brasil assume a posição da América Latina e acaba jogando fora uma relação com os Estados Unidos,
13:12sendo que o americano é o principal país que mais investe de longe no Brasil com investimentos de longo prazo?
13:20Então, para mim, fica muito claro que é o Donald Trump exercendo a influência americana
13:24para tirar ou diminuir a influência da China na América Latina como um todo.
13:30Vale lembrar que tem uma base da China na Argentina, criada em 2012,
13:34que apenas eles, os chineses, têm acesso.
13:37E o maior porto da América Latina está sendo construído, dois deles, inclusive, no Peru, com capital 100% chinês.
13:45Então, para mim, tem muito a ver com isso.
13:47É interessante o Bruno Musa trazer o que ele entende como estratégia de Donald Trump.
13:53Agora, na Argentina, isso pode funcionar de uma maneira mais intensa e específica,
13:58até porque há um grande aliado de Donald Trump lá.
14:00No Brasil, como que funcionaria essa tentativa de influenciar mais e, consequentemente,
14:06reduzir a influência de um país como a China, que tem uma parceria intensa com o Brasil
14:13e para a qual o Brasil procurou uma solução, ou na qual o Brasil procurou uma solução,
14:19quando o Donald Trump apontou ali no horizonte a taxação que prejudicaria o nosso comércio exterior, Alangani?
14:26Evandro, o Brasil está na lista daqueles países, assim como a Índia também,
14:31que a gente tem que ser muito cuidadoso, porque a gente não pode falar não nem para os Estados Unidos,
14:37e aqui eu estou falando do ponto de vista econômico, e nem não para a China.
14:42Por quê? Porque também falar não para a China tem o seu prejuízo.
14:48A China é a principal parceira comercial, é um país que, lógico, os Estados Unidos ainda é disparado,
14:55o país que mais coloca dinheiro aqui dentro, em termos de investimento,
14:58mas a China vem crescendo ano a ano.
15:01Basta ver, por exemplo, empresas de energia elétrica.
15:04Então, para quem que o Brasil vai vender?
15:06Porque não é tão fácil você achar comprador mundo afora.
15:10Então, o Brasil tem que pisar em ovos, justamente para não ferir interesses econômicos,
15:19nem dos Estados Unidos e nem da China, e a gente conseguir tirar proveito de ambos.
15:23Não é uma tarefa, do ponto de vista diplomático, fácil.
15:27A Índia também passa por isso.
15:30Geralmente, esses países emergentes, como o Brasil, como o Índia, entre outros,
15:36acabam caindo nessa delicada situação, Evandro.
15:38Fala, Piperno.
15:39O Brasil está numa situação extremamente privilegiada hoje em relação a isso.
15:43Primeiro que o Brasil, apesar do tarifácio, o Brasil reage bem.
15:48O Brasil é óbvio que gostaria de normalizar as relações com a maior economia do mundo.
15:53Isso é óbvio, né?
15:55Me parece que isso está fora de debate,
15:57mas a questão é que, mesmo assim, o Brasil, a economia do Brasil reage bem.
16:04Segundo, ontem o presidente Trump anunciou que a economia da Argentina está morrendo,
16:11para justificar, inclusive, essa operação que o Moussa citou,
16:14esse swap de 20 bilhões de dólares.
16:17Isso também tem que provocar uma outra reflexão,
16:22porque o efeito Millet encantou tanta gente e tal,
16:25e a economia argentina continua necessitando de socorro
16:30para manter-se minimamente ativo.
16:34O país está literalmente quebrado, a ponta, inclusive, do Tesouro Argentino.
16:40Outro dia anunciar que não tinha mais do que 700 milhões de dólares disponíveis.
16:44Isso, para quem não sabe quantificar, dá menos de 1% do que o Brasil tem em reservas cambiais.
16:52Outra coisa, é evidente que o presidente Trump tem como um dos objetivos barrar o avanço chinês,
17:02mas ele ainda não conseguiu encontrar uma estratégia para isso.
17:05Então, ele sabe muito bem que ele também precisa conversar com o Brasil
17:09para também tirar alguma vantagem dessa possível reaproximação com o Brasil,
17:16porque até agora, essa ruptura, esse distanciamento é ruim para o lado de lá também.
17:23A China continua aumentando os espaços aqui.
17:26E vejam, mês de setembro foi o primeiro mês em décadas em que a China, por exemplo,
17:33não importou uma tonelada sequer de soja americana.
17:37Pois é.
17:38Veio se abastecer no Brasil, ganhou muito mais que isso, e também a Argentina.
17:43Então, por enquanto, a estratégia não tem sido, digamos, muito bem sucedida em relação a barrar a China.
17:50Bom, já estão chegando aqui algumas manifestações dos nossos telespectadores.
17:53Vamos trazer no telão aquela que aparece aqui para a gente?
17:55A Lígia, boa tarde, Evandro e Bancada, sou fã do teu programa, sou gaúcha e só ligo a TV às 16.
18:02Obrigado, viu, Lígia?
18:03Muito bom ter a tua companhia todos os dias, de você e de todos aí do Rio Grande do Sul.
18:07Falando em sul do país, quero mandar um abraço também para o Lucas Santos e para o Rafael Vieira,
18:12que são lá de Florianópolis, Santa Catarina, que também sempre estão conosco aqui.
18:16São amigos da nossa querida editora Sani, aqui da Jovem Pan de São Paulo.
18:21Obrigado, viu, meus amigos?
18:22Um abração para vocês.
18:23É sempre muito bom ter a companhia de todos os nossos telespectadores e ouvintes que estão no sul do país.
18:30Alangani, só para a gente arrematar, o Zé Maria Trindade trouxe um detalhe que me parece bastante importante
18:35para a gente concluir aqui o nosso início de debate no 3 em 1,
18:39que é o fato de tudo aquilo que está relacionado a um encontro bilateral ser mantido em sigilo
18:44para que não haja possibilidade de influência ou interferência de alguns adversários políticos que queiram atrapalhar.
18:53Esses adversários têm essa capacidade?
18:55Eu acho que não, mas pode atrapalhar o discurso interno, não a negociação em si.
19:02A negociação não muda em absolutamente nada.
19:05O Trump não vai mudar a decisão dele, ou o Marco Rubio, seja lá quem seja,
19:09por conta de adversário político, ouviu aqui, ouviu do outro lado, mesmo aqui, o Lula.
19:15Agora, internamente, para a base, para o discurso político, ainda mais que a gente já entrou em campanha eleitoral,
19:21aí sim, Evandro, aí pode atrapalhar bastante.
19:24Tanto é que no final do encontro entre Marco Rubio e o Mauro Vieira, o que aconteceu?
19:30Cada um deu uma versão, né?
19:32O entorno do governo dizendo, não, foi muito bom, foi muito proveitoso, abrimos ali pontes.
19:37A direita dizendo, o pessoal saiu ali de cara fechada, já é um indicativo que com o Trump vai ser bem pior.
19:45Mas houve uma nota conjunta.
19:47É.
19:47É.
19:48Exatamente.
19:49Tem algumas questões que a gente precisa desvendar ainda.
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