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No Direto Ao Ponto, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) comenta a mobilização da oposição para protocolar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes no Senado Federal. Mourão classifica a abertura do processo como uma "decisão drástica" que o Senado, por sua natureza, não deve levar adiante.

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Transcrição
00:00Senador, o senhor disse recentemente ser a favor do impeachment do ministro Alexandre de Moraes,
00:06mas que isso seria muito difícil de passar no Senado.
00:10Há, no entanto, diversos senadores de oposição e alguns setores da sociedade que defendem essa possibilidade.
00:17O senhor não avalia que esse tipo de proposta enfraquece o Supremo como instituição
00:22e tensiona ainda mais a relação entre os poderes?
00:25Oi, Luísa. O impeachment, nós já fizemos dois impeachments de presidente da República,
00:32é uma decisão drástica e está prevista na lei.
00:37Existe a previsão do ministro da Suprema Corte passar por um processo dessa natureza.
00:42É difícil, é complicado, vamos lembrar.
00:44Somos nós, Senado Federal, que validamos a decisão do presidente da República
00:49de indicar A, B ou C para o cargo na nossa Suprema Corte.
00:54Se eu valido essa decisão, eu também tenho autoridade para mudar essa validação
01:01em determinado momento se eu julgar que aquele ministro está incorrendo em algum crime de responsabilidade.
01:08Nós somos muito cobrados pelos nossos eleitores a esse respeito.
01:11Não tem um único lugar que eu não vá nesse país,
01:14eu não estou falando só no Rio Grande do Sul, é de norte a sul, de leste a oeste,
01:18onde a gente não seja cobrado por isso.
01:20Ou seja, existe um certo anseio na população.
01:24Agora, é muito difícil porque é uma decisão drástica e são necessários 54 votos
01:32para que esse processo chegue a bom termo.
01:35Então eu não vejo hoje que o Senado tenha condições de fazer um processo dessa natureza.
01:40Mas o senhor votaria favorável a esse pedido de impeachment?
01:43Votaria favorável porque eu julgo que o ministro extrapolou várias vezes as competências dele,
01:51principalmente aí no caso das acusações que foram montadas em relação às pessoas
01:56que participaram do oito de janeiro.
01:58Temos agora o caso do Filipe Martins.
02:00Tem muita coisa ainda que vai aparecer em algum momento.
02:04Você sabe que o mundo gira e vai continuar girando.
02:07Vai lá, Valentina.
02:10Já que a gente está falando do mundo girar, senador,
02:12eu queria voltar com o assunto das eleições do próximo ano.
02:16Aproveitando um pouquinho o que o meu colega também, João, falou.
02:19Queria perguntar para o senhor, a partir do que foi comentado da sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro,
02:27das questões que foram levantadas, de como foi dado o encaminhamento da relação entre vocês dois,
02:32A gente sabe que o senhor em alguns momentos já se posicionou a favor de uma eventual candidatura
02:37à presidência do Tarcísio de Freitas, governador aqui de São Paulo.
02:40Queria perguntar para o senhor, senador.
02:42Você avalia que em algum momento essa lealdade, essa relação entre o Tarcísio e o Bolsonaro
02:48pode ser tensionada e pode ser colocada à tona, como foi colocada com o senhor no passado?
02:55Olha, Valentina, eu vejo que o presidente Bolsonaro está numa situação muito difícil, né?
03:00Em primeiro lugar, porque ele está inelegível.
03:01Em segundo lugar, absurdamente condenado a 27 anos.
03:05Então, a saída que eu vejo para o presidente é ele convocar, dentro dos limites que ele tem hoje,
03:14uma união em torno de um nome que num futuro poderá lhe favorecer, né?
03:19Seja por meio de um indulto, seja por meio de algum outro tipo de estatuto que lhe devolva a liberdade.
03:26Então, eu acho que em determinado momento o presidente Bolsonaro vai tomar uma decisão
03:31de quem será aquela pessoa que vai carregar a bandeira dele, que ele tão bem carregou ao longo dos últimos anos.
03:38Mas o senhor avalia que esse nome já está fechado em torno do Tarcísio?
03:42A gente chegou a comentar aqui a respeito do...
03:45O senhor mesmo foi um pouco crítico em relação à condução das tarifas pelo próprio Eduardo.
03:50Queria perguntar para o senhor que o Tarcísio, que é do mesmo partido do senhor,
03:54a gente está falando de uma direita que já está decidida no nome dele.
03:58E o que que falta a ele hoje para se colocar como candidato?
04:03Olha, Valentina, tem que ficar muito claro, né?
04:06Na minha visão, que o grupo Bolsonaro está efetivamente alinhado com essa linha de ação, né?
04:13Caso contrário, o Tarcísio trocaria o certo pelo duvidoso.
04:16O certo seria a reeleição que ele tem praticamente garantida.
04:20Falo praticamente porque nunca você pode duvidar do que pode acontecer numa eleição.
04:26Lá para governador de São Paulo e aí teriam outros nomes a serem disponibilizados.
04:31Então nós temos que aguardar o melhor momento.
04:34Eu sei que há muita ansiedade nisso aí, mas faltou um ano para o processo eleitoral
04:38e tem muita água para correr debaixo dessa ponte.
04:41Senador, eu só quero te fazer uma questão sobre isso porque há um temor por parte de integrantes da direita
04:46de que essa demora para uma indicação possa levar a uma fragmentação que enfraqueça a direita
04:52diante da competitividade com uma, talvez, uma nova candidatura do presidente Lula,
04:58que é o que se encaminha até aqui.
05:00O senhor acha que realmente há esse tempo todo e que não haveria um risco dessa fragmentação,
05:07talvez, tirar uma possibilidade maior de eleição de alguém da direita em 2026?
05:14É, Evandro, é óbvio que se não houver uma união, nós iniciaríamos o primeiro turno numa posição desvantajosa.
05:23Agora, eu lembro que em 89, né, nós também tivemos uma eleição fragmentada, a direita tinha vários candidatos,
05:31só que eu lembro aqui de cabeça o Collor, a FIFI Domingos, o Zé Maria que, pô, já me leva mais tempo de vida,
05:37eu acho que ele lembra melhor do que eu isso aí.
05:40Nós tivemos um momento de fragmentação e depois um segundo turno, né, onde o presidente, o Collor, né,
05:51disputou com o atual presidente da república.
05:53Então, tudo é possível, né, agora, qual é o melhor cenário?
05:57O melhor cenário é chegarmos fechado com um único nome e já no primeiro turno é aquele combate, né,
06:03de um contra o outro.
06:05O Zé, o senador tá te colocando como decano dessa conversa.
06:09Eu aceito, eu aceito pra não desagradar o senador.
06:14O senador, é...
06:15Você que tá do lado dele, né?
06:17Não, não, não, não, esquecendo aqui dos assuntos nacionais, mas a grande notícia hoje é essa paz,
06:28que eu diria até foi imposta pelo presidente Donald Trump, Israel Hamas, né?
06:35Eu queria que você analisasse essa novidade do presidente norte-americano
06:39ocupar tanto tempo, assim, num processo de paz e dizer que é o exterminador de guerras
06:46e que é o homem da paz.
06:48O que que mudou, senador?
06:49Aquela velha dúvida machadiana, né, mudou o Natal ou mudei eu, né?
06:56Não, a realidade é que o Trump, desde o começo do seu mandato, né,
07:01ele procurou se estabelecer como um pacificador, apesar de algumas ações dele
07:06não demonstrarem esse intuito dele de ser esse pacificador.
07:10Mas ele, com duas guerras grandes pela frente, que é a guerra da Rússia e da Ucrânia
07:15e com o conflito Israel Hamas, ele tinha que buscar algum tipo de saída.
07:20E esse conflito do Oriente Médio, se arrastando aí há dois anos,
07:26uma população sendo totalmente, vamos dizer assim, afastada do seu território,
07:33refém de uma organização terrorista como é o Hamas,
07:37então tinha que haver alguma linha de ação que levasse a um cessar-fogo
07:40e, consequentemente, a um processo que afastasse os lados.
07:44Eu acho que se confirmar efetivamente, eu tenho minhas dúvidas,
07:48que o Hamas vai aceitar esse processo da forma como ele está colocado
07:53e que em algum momento ele pode voltar às suas ações ofensivas,
07:58mas vamos julgar que essa ação do Trump dará bons frutos
08:02e que nós teremos, então, um período de paz no Oriente Médio.
08:06Obrigado.
08:07Obrigado.
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