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No Direto Ao Ponto, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) critica o que considera ser o avanço indevido do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre pautas que são privativas do Legislativo.

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Transcrição
00:00Em relação à questão da interferência do executivo, na verdade do legislativo no judiciário,
00:06essa parte o senhor acabou não respondendo, e eu vou só complementar a pergunta,
00:10o senhor falou que é necessário que seja uma aliança entre os três poderes
00:15para que se concretizasse essa anistia.
00:17Mas como convenceu o governo federal, sendo que o presidente Lula já disse que vetaria,
00:21o próprio Supremo Tribunal Federal já disse que vai,
00:24se caso esse processo chegar para o STF, vai barrar,
00:27como fazer essa articulação entre os três poderes, mas a parte da interferência do legislativo no judiciário,
00:34eu queria muito que o senhor respondesse.
00:36Olha, eu não vejo uma interferência do legislativo no judiciário dessa forma, né, João?
00:41Eu vejo o judiciário interferindo, legislando, né, nós temos o caso do marco da internet,
00:46nós temos a questão do marco temporal, onde o judiciário avança em pautas que são privativas do legislativo.
00:55Então eu vejo uma, não vejo essa, vamos dizer, interferência por parte do legislativo em cima das decisões
01:03que o judiciário vem tomando.
01:05E em relação a essa consertação, né, hoje o fulano diz que não, o cicrano também diz que não,
01:13mas conversando todo mundo se entende, da mesma forma, né, que no palco internacional isso acontece.
01:20Vamos lá, Zé Maria Trindade, a sua mais uma vez.
01:23Quem me falou em primeira mão sobre o general Mourão foi o então presidente do Senado, José Sarney.
01:33Presta atenção nesse general, sei que o senhor estuda história, história política,
01:40e sempre viveu muito ali entre o quartel e a atividade política, né.
01:46Houve um determinado momento que se misturou o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro,
01:52diz que se voltar à presidência não coloca tantos militares assim.
01:57E recentemente há uma norma no exército brasileiro impedindo o pessoal da ativa de exercer funções em governos, né,
02:08independente do governo.
02:10E a situação está ali, é muito general, definindo que os militares não devem participar da política.
02:19Primeiro, o senhor concorda com essa separação, quer dizer, o militar não deve fazer política.
02:25Há, inclusive, uma proposta de lei para dar uma quarentena grande, né.
02:29E eu já ouvi o senhor comentando sobre, diferente do tenetismo, do governo Getúlio e da ditadura militar.
02:38O senhor não concorda? O senhor acha que são ditaduras iguais?
02:40Há um preconceito e o porquê dessa confusão hoje que separou o pessoal da ativa da reserva.
02:48Quer dizer, está muito conturbado esse ambiente da caserna, né.
02:53É, Zé Maria, é o...
02:57Em primeiro lugar, a questão da política e força armada, elas não podem se misturar.
03:03Eu tenho uma visão muito clara que quando a política entra pela porta da frente de um quartel,
03:08a disciplina e a hierarquia saem pela porta do fundo.
03:11Então, discussão política dentro do quartel não leva a bom termo.
03:14É óbvio que o militar da ativa, né, ele se vai se candidatar, ele é afastado, né, da sua função.
03:23E, se for eleito, né, ele não retorna mais para a força.
03:27Acaba o tempo dele de serviço.
03:30Isso foi uma conquista do governo do presidente Castelo Branco,
03:33que foi quem definitivamente afastou os militares desse processo,
03:37porque antes era uma porta giratória.
03:39O camarada era eleito deputado, passava quatro anos,
03:42e aí, depois, ele não perdia a eleição e voltava para dentro da força
03:46com toda a contaminação do papel político que ele havia exercido.
03:51Então, isso foi afastado pelo presidente Castelo Branco.
03:55Em relação à participação dos militares em governo,
03:58vamos lembrar que o grupo militar é um grupo que é formado, aperfeiçoado,
04:03pós-graduado, mestrado, doutorado, pago pela nação brasileira.
04:08Ou seja, são pessoas que têm um conhecimento muito grande
04:11e têm uma característica da mobilidade dentro do país, né,
04:16de terem vivido nas mais diferentes regiões.
04:18Ou seja, têm um conhecimento do Brasil.
04:21Então, não pode se desperdiçar, né, esse conhecimento.
04:24Então, se se julgar que alguém tem a capacidade para exercer determinada função,
04:29ele exerça essa função.
04:31Em relação à atual dicotomia que está havendo entre a ativa e a reserva,
04:36eu vejo, né, da seguinte forma.
04:39O nosso companheiro da reserva, da qual eu me incluo, né,
04:42eu já estou nessa situação há quase oito anos, né,
04:47eles têm a sua visão de mundo, vivem mais, né,
04:50nós temos aí uma com oitenta, oitenta e tantos anos,
04:54vinte anos a mais do que os atuais comandantes de força, né,
04:58e há uma diferença de pensamento.
05:00Então, obviamente, com o advento de rede social,
05:04essa discussão, ela toma um outro rumo.
05:07Mas não é nada que não se resolva com uma boa conversa.
05:11Senador, durante a sua gestão com o ex-presidente Jair Bolsonaro,
05:14a política entrou pela porta do quartel?
05:16Não, Evandro, não entrou.
05:20Os quartéis continuaram, né, na sua atividade.
05:23Você pode ver que ao longo do governo do presidente Bolsonaro
05:26não houve nenhuma manifestação de algum general,
05:30não houve manifestação de coronel,
05:33não houve nada nesse sentido de apoiar A, B ou C.
05:37Então, eu vejo que o exército, a marinha, a força aérea
05:41não foram contaminados, né, da forma como muitas vezes se coloca, né,
05:47principalmente por meio dos nossos colegas da imprensa.
05:51E, na realidade, as nossas forças armadas
05:54são grandes desconhecidas por parcela expressiva
05:58da população brasileira, que não serviu, né,
06:02não tem parentes militares,
06:04então desconhece como é que é o processo de seleção,
06:08o processo de mérito que ocorre dentro das forças.
06:12Ou seja, existe, né, um, vamos dizer assim,
06:16um antagonismo, não talvez seja forte essa palavra,
06:20mas existe uma falta de simpatia, uma falta de empatia,
06:24vamos colocar assim,
06:25entre determinado segmento da população brasileira
06:27e as forças armadas pelo desconhecimento que há uns dos outros.
06:32Mas, senador, rapidamente, o senhor menciona de maneira muito direta
06:35que não houve, que a política não entrou pela porta dos quartéis.
06:39Mas, essa versão não seria contrariada
06:42quando a gente vê generais dos quartéis
06:45também nos bancos dos réus no Supremo Tribunal Federal?
06:49E não é daí que surge, então,
06:52a possível especulação ou informação ou o fato, né,
06:56e aí vai do senhor interpretar qual maneira o senhor gostaria de seguir,
07:00de que, sim, a política teria entrado pela porta dos quartéis?
07:05Então, vamos lá, Evandro.
07:07Os generais todos que estão citados aí,
07:10a exceção de um, que é o general Teófrico,
07:12que ainda está para ser julgado,
07:14todos estavam na reserva, fora do Exército.
07:17Então, vamos lá.
07:18O general Braganeto passou para a reserva no ano de 2020.
07:23O general Heleno passou para a reserva,
07:25acho que não me engano, em 2011.
07:27Paulo Sérgio passou para...
07:29Era ministro da Defesa,
07:30o cargo de ministro da Defesa obrigou a passar para a reserva.
07:33Estava na reserva desde 2021.
07:37Então, o almirante Garnier, como comandante da Marinha,
07:40o comandante de Força, ele já pertence à reserva,
07:43apesar de ser comandante de Força.
07:45Então, é importante que se conheçam esses detalhes
07:47para compreender que essa turma não comandava mais nem a esquadra,
07:51como a gente diz.
07:52Vai lá, Valentina.
07:55Senador, eu aproveito a resposta do senhor,
07:58justamente a respeito da opinião pública.
08:02Como o senhor mesmo disse,
08:04a percepção da opinião pública
08:07é que o Exército, é que as Forças Armadas
08:09estavam próximas ao governo Bolsonaro,
08:12apesar do senhor estar pontuando a questão
08:14de não necessariamente os oficiais serem da ativa.
08:17A população brasileira acompanhou o julgamento no último mês
08:21e foi a primeira vez que a gente acompanhou
08:24a condenação de generais, enfim,
08:26de pessoas oficiais da alta patente do Exército
08:30e das Forças Armadas.
08:31Eu entendo o que o senhor me diz
08:33a respeito da diferença entre estar na ativa
08:35e estar na reserva.
08:37Mas eu queria perguntar para o senhor
08:38justamente sobre essa visão,
08:40qual foi o saldo político e magético
08:44que a experiência no governo Bolsonaro
08:46passou para as Forças Armadas?
08:48Foi um saldo positivo?
08:50Ou as Forças Armadas,
08:51em uma eventual nova candidatura do Jair Bolsonaro,
08:55teria uma atuação semelhante?
08:56Estaria disposta a se expor dessa forma?
08:59Como o senhor avalia isso?
09:01Valentina, eu vou tocar da seguinte forma.
09:03Se o governo do presidente Bolsonaro
09:06tivesse um grande número de médicos,
09:09por exemplo, nos seus quadros,
09:11seria um governo de médicos?
09:14Há uma distorção nessa questão
09:16por haver alguns companheiros da Força Armada
09:18ocupando o cargo.
09:20É óbvio.
09:22E há sempre essa identificação,
09:24o general está condenado.
09:27Passado, nós tivemos generais condenados
09:29no passado aqui no país.
09:31Então, os revoltosos lá de 22,
09:34o pessoal que foi revoltoso em 24,
09:37essa turma foi condenada.
09:39O pessoal que se revoltou em 35, em 37,
09:42essa turma foi condenada.
09:43Então, nós temos vários casos anteriores aqui,
09:46se perde aí na memória da história
09:49do processo político brasileiro.
09:52Então, há essa, vamos dizer,
09:55essa visão de que as Forças Armadas
09:59entraram de cabeça no governo do presidente Bolsonaro.
10:01o que, na minha visão,
10:04nós tivemos elementos oriundos das Forças Armadas lá dentro,
10:08mas Exército, Marinha e Aeronáutica
10:10se fecharam e se mantiveram
10:12sem querer se imiscuir nos assuntos políticos do governo.
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