- há 2 dias
- #meiodiaembrasilia
O Senado realizou sessão solene em memória das vítimas dos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023. A cerimônia, proposta por Sérgio Moro, contou com discursos de autoridades, representantes da Conib e sobreviventes.
O evento foi marcado por críticas ao governo brasileiro e condenação ao terrorismo.
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NotíciasTranscrição
00:00O Senado Federal realizou nesta terça-feira uma sessão solene em homenagem às vítimas
00:04dos ataques terroristas cometidos pelo Hamas em Israel, em 7 de outubro de 2023.
00:09A iniciativa foi do senador Sérgio Moro e recebeu apoio de diversos parlamentares.
00:13A direção da Confederação Israelita do Brasil participou da cerimônia.
00:17Estiveram presentes Cláudio Lothenberg, presidente da entidade,
00:20Rony Van Zoff, secretário-geral da Conib e especialista em direito digital e proteção de dados,
00:26Carlos Reis, coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba,
00:29e Rafael Zimmerman, brasileiro sobrevivente dos ataques ao Festival de Música Nova.
00:34Já deu aqui entrevista ao nosso podcast também.
00:37Vamos ouvir primeiramente o senador Sérgio Moro. Pode soltar.
00:40O objetivo é nós transformarmos um dia de infâmia em um dia de celebração à memória das vítimas
00:50e contra o antissemitismo.
00:53Há exatos dois anos, no dia 7 de outubro de 2023,
00:58o mundo testemunhou dos ataques terroristas mais brutais e devastadores da história recente.
01:06Mais de 1.200 vidas foram ceifadas.
01:10Centenas de pessoas foram sequestradas e levadas como reféns para a faixa de Gaza,
01:19separadas de sua família, arrancadas de suas rotinas,
01:24mergulhadas em um pesadelo que, para muitas delas, 48, ainda não terminou.
01:32O exercício do direito de defesa, reconhecido pela comunidade internacional,
01:38nenhuma nação pode ser obrigada a permanecer inerte
01:42enquanto seus cidadãos são massacrados, sequestrados e brutalizados.
01:48O debate acerca de como esse direito de autodefesa é exercido
01:55e como as ações tomadas por Israel têm sido aplicadas,
02:02esse debate é legítimo e é um debate necessário.
02:06Mas nós não podemos deixar que esse debate obscureça ou relativize
02:14a gravidade dos crimes que deram origem a essa espiral de violência.
02:21Não podemos esquecer quem atacou primeiro,
02:24quem matou os civis armados que celebravam a vida,
02:27quem sequestrou crianças, idosos e mulheres.
02:31O antissemitismo não é apenas uma questão histórica.
02:34Ele permanece vivo, foi alimentado por esse atentado terrorista
02:41e por suas repercussões, a meu ver, o produto mais grave dessa ação.
02:48Ele se adapta aos tempos, assumindo novas formas,
02:52mas mantendo sua essência, a negação da humanidade plena,
02:56do povo judeu e de seu direito à autodeterminação e à segurança.
03:01Quando crimes bárbaros contra civis israelenses são justificados,
03:08quando o contexto é usado para desculpar o imperdoável,
03:13quando a violência contra judeus é tratada como uma inevitabilidade aceitável,
03:20estamos diante de manifestações contemporâneas deste ódio milenar.
03:24O combate ao antissemitismo não é apenas uma causa judaica,
03:30é uma causa de toda a humanidade.
03:32Onde há espaço para a discriminação, para o preconceito,
03:37para o ódio contra um grupo, há risco para todos.
03:42Que a memória das vítimas nos convoque à responsabilidade de construir um futuro
03:48onde tais atrocidades não encontrem mais espaço.
03:52Esse é o desejo dessa instituição que representa, nesse ato solene, o Senado Federal.
04:00Muito obrigado.
04:01E outro que se pronunciou foi o presidente da Confederação Israelita do Brasil,
04:05Conib, o Cláudio Lotenberg, ele que é médico. Vamos assistir.
04:08Falo hoje não só em nome da comunidade judaica brasileira e dos judeus brasileiros,
04:15mas falo principalmente em nome de seis milhões de judeus
04:20que sucumbiram na Segunda Grande Guerra Mundial.
04:25Aquilo sim foi, deputado Pazuello, um verdadeiro genocídio.
04:30E basta conhecer a etimologia e conhecer um pouco de antropologia
04:33para entender o real significado e a definição legal
04:37do que é um genocídio e não, como muitos querem, no fundo,
04:42tentar macular a imagem daquilo que o Estado faz
04:46ao se defender de um ataque terrorista.
04:50Dois anos se passaram desde o ataque de Gaza,
04:55dois anos desde que Israel foi atacado covardemente
05:00por um grupo terrorista.
05:01Não foi, em absoluto, deputado Sostenes,
05:07uma guerra convencional, e o senhor sabe muito bem.
05:11Não foi, muito menos, uma disputa política.
05:14Foi, para quem quer ver, e também para quem não quer ver,
05:20puro terrorismo.
05:22Terrorismo que assassinou, que sequestrou,
05:25sequestrou e que destruiu vidas inocentes,
05:31uma verdadeira operação fraticida,
05:34um ato, esse sim, de genocídio.
05:37Porque ali existia intenção pura de matar
05:42toda e qualquer pessoa, deputado Nascimento,
05:46que ali estivesse presente,
05:48levando-se em consideração que seriam judeus.
05:51No primeiro momento, o mundo reconheceu isso.
05:56Reconheceu que Israel havia sido atacado pelo Hamas,
06:00um movimento terrorista.
06:02Mas logo depois, a farsa.
06:06Passaram a tratar o Hamas como se fosse um ator político legítimo.
06:10Aliás, Hamas, cujo livro tem prefácio até com a participação de brasileiros.
06:20Como se a voz do Hamas fosse a voz de um povo.
06:25E não é.
06:27Isso é mentira.
06:28O Hamas não é política.
06:30O Hamas representa o terror, um braço estendido,
06:34do governo do Irã.
06:35Que patrocina não somente o Hamas,
06:37mas o Hezbollah, o Rutiz,
06:40que usa aquilo que há de pior em termos de interlocução.
06:45O terrorismo, a violência deliberada.
06:49Portanto, essa é uma marca de terror.
06:52Essa é uma obra de terror.
06:55Deu uma alfinetada no Celso Amorim,
06:57que é o chanceler informal do governo Lula.
07:01A gente já fez, inclusive, matéria.
07:03Está lá o título em livro.
07:04Amorim vê potencial no Hamas na busca pelos direitos palestinos.
07:08Rodolfo Borges, daqui a pouco, vai comentar esse assunto também.
07:10Mais cedo, o nosso repórter Wilson Lima, de Brasília,
07:13conversou com alguns participantes da sessão solene dessa terça-feira.
07:16O senador Sérgio Moro aproveitou o momento para criticar a forma dúbia
07:19como o governo federal tem tratado a questão.
07:21Vamos assistir.
07:22São Sérgio Moro, o que representa essa sessão solene
07:26e esse marco dos dois anos dos ataques de 7 de outubro?
07:30Olha, todos nós repudiamos aquele grave atentado terrorista
07:34do Hamas contra Israel, que gerou tantas vítimas.
07:38É um ato em solidariedade em memória às vítimas,
07:41mas também para rogar a libertação dos reféns.
07:43E apelar também pela paz, uma paz que seja justa no Oriente Médio.
07:48De certa forma, também representa aqui um ato solene dentro do Senado Federal.
07:53Isso é importante, o reconhecimento de uma instituição relevante
07:58dentro do Brasil em apoio a Israel.
08:02A Israel, essa guerra no Oriente Médio tem diversas causas,
08:06tem que ser resolvida, mas tem que partir do pressuposto
08:09do direito à existência e à segurança dos Estados Unidos.
08:13Senador, só para fechar, como é que o senhor avalia
08:16as respostas que o governo brasileiro tem dado nos últimos dois anos
08:20em relação a essa crise lá no Oriente Médio?
08:22A posição do governo brasileiro, a meu ver, é lamentável,
08:26uma posição dúbia, que até nós entendemos ali
08:30a preocupação com os danos, com o sofrimento
08:34da população da região, da Palestina,
08:38mas também é necessário reconhecer o outro lado,
08:41o sofrimento da população de Israel
08:43e a responsabilidade do Hamas, esse grupo terrorista,
08:46por aqueles atentados do 7 de outubro.
08:49Então, falta equilíbrio à posição brasileira,
08:52tanto assim que, infelizmente, o atual presidente brasileiro
08:56é mal visto pelo governo de Israel.
08:59E é importante esse tipo de evento também para nós deixarmos claro
09:02que a população brasileira apoia a causa de Israel,
09:07o direito de existência, o direito a uma paz com segurança para Israel.
09:12Já o Cláudio Lutemberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil,
09:16a Conib, lembrou à nossa reportagem que a sessão solene
09:18é uma forma de o Brasil refletir sobre o tipo de sociedade
09:21que quer ter.
09:22Pode soltar.
09:23Presidente, o que representa essa sessão solene,
09:27essa lembrança dos dois anos dos atos de 7 de outubro?
09:32É uma oportunidade para demonstrar
09:35que existe uma percepção negativa
09:38a respeito da importação de ter um cenário.
09:42Esse episódio começa com um ataque terrorista
09:44e nasce com uma verdadeira ação de extermínio
09:49de todo e qualquer judeu que fosse ali encontrado.
09:52Aliás, qualquer cidadão.
09:53Não morreram só judeus.
09:56Posteriormente, quase que simultaneamente,
09:58o sequestro, e hoje ainda nós temos lá
10:00cerca de 50 de feitas.
10:03Muito se fala daquilo que aconteceu depois.
10:06Pouco se diz a respeito daquilo que foi a razão
10:09de tudo que nós estamos passando.
10:11O mundo não pode chegar aqui
10:13como um fenômeno isolado, localizado,
10:16e sim como reclado de algo muito maior,
10:19de uma guerra entre dois modelos de civilização,
10:23uma civilização que respeita a liberdade, a democracia,
10:26e outro que é absolutamente absolutista, intolerante.
10:30E, portanto, enquanto não houver um mundo
10:32um pouco mais aberto ao diálogo,
10:34de uma compreensão de aspectos,
10:36inclusive um grande profilógico,
10:38a razão dessa guerra,
10:40nós não vamos poder avançar.
10:42Portanto, hoje é uma oportunidade de pensar
10:44o que tipo de sociedade queremos estar falando.
10:48E também em conversa com o Wilson Lima,
10:49Rony Wainzhoff, secretário-geral da Conib,
10:51declarou que a sessão solene chama atenção
10:53para o aumento do antissemitismo no Brasil e no mundo.
10:55Vamos assistir.
10:56Meu caro Rony,
10:58o que representa esse evento de hoje?
11:00O que representa esse marco dos dois anos,
11:02os ataques de oito, sete de outubro de 23?
11:05Esse tipo de sessão solene é fundamental
11:08para a gente lembrar os ataques bárbaros terroristas
11:11praticados pelo Hamas
11:13e o desencadeamento do que aconteceu
11:15após esses atentados terroristas.
11:18Porque depois, com a defesa de Israel
11:20em relação ao resgate dos reféns,
11:22o aumento do antissemitismo no Brasil e no mundo
11:24aumentou de forma avassaladora.
11:26Só no Brasil, a gente teve mais de mil por cento
11:29de aumento do antissemitismo.
11:31São mais de 250 mil menções antissemitas online
11:34que podem chegar a 150 milhões de visualizações.
11:39E a gente não pode esquecer que o Holocausto
11:41começou com o antissemitismo,
11:43uma guerra de desinformação.
11:45E, infelizmente, a gente vê isso ocorrendo novamente.
11:48E esse evento significa para a gente sempre lembrar
11:51do que aconteceu com o Holocausto, com o antissemitismo
11:53e com o Nunca Mais é agora.
11:56E eu não sei se vocês que usam muito as redes sociais
11:59se lembram de uma mulher brasileira
12:02que vive há muitos anos em Israel
12:05que foi entrevistada em uma outra emissora de TV ao vivo
12:08e criticou justamente a postura do governo Lula.
12:11Aquele vídeo foi cortado, foi publicado nas redes sociais,
12:14acabou viralizando.
12:15Ela é a Márcia Kellner Polizuk.
12:18Ela mora lá em Israel há muitos anos,
12:20é brasileira, acompanha o trabalho de O Antagonista
12:23e enviou para a gente um vídeo
12:24lá da Praça dos Sequestrados, em Tel Aviv,
12:27onde eu tive a oportunidade de ir em maio de 2024,
12:30na minha viagem que rendeu o vídeo que está aqui no canal,
12:32o Trauma de Israel,
12:34um mini documentário para o YouTube que eu fiz por lá.
12:36Então vamos assistir a mensagem enviada para o Antagonista,
12:39ali na frente do relógio que marca o tempo
12:42desde o ataque terrorista do Hamas
12:44e, portanto, o tempo em que muitos reféns
12:47continuam em cativeiro.
12:48E foi essa Márcia que trouxe para o Brasil,
12:51inclusive, o Hillel Neuer,
12:52que deu para a gente entrevista aqui no podcast O.A.
12:56Ele que é o diretor da ONG UN Watch,
12:59que vigia e monitora a ONG,
13:01muitas vezes refutando ali narrativas de ditadores
13:04e seus apoiadores.
13:05Pode soltar.
13:05Caros Antagonistas,
13:09Márcia Keanu Afonizuk falando com vocês,
13:11diretamente aqui de Tel Aviv,
13:13da Praça dos Sequestrados,
13:14onde a gente contrata hoje dois anos do massacre
13:16e do sequestro,
13:18onde hoje ainda 48 pessoas
13:20continuam reféns em Gaza,
13:2421 vivos.
13:25Esse relógio, ele mostra os minutos,
13:28as horas e os dias,
13:31desde que aconteceu o massacre do Hamas
13:34aqui em Israel.
13:35Nós entramos numa guerra
13:36que a gente não queria entrar
13:37para defender o nosso país,
13:40a nossa gente.
13:42O que eu posso dizer para vocês?
13:43Os soldados altruístas,
13:45até hoje em Gaza,
13:46e nós aqui,
13:48resilientes,
13:50confiantes,
13:51que todo mundo volta,
13:52e correndo atrás do mundo
13:55para que impere a verdade.
13:57E a gente conta com vocês,
13:59os antagonistas para isso.
14:00Hillel Neuer,
14:01a gente trouxe para o Brasil,
14:02e foi aí que ele foi fazer a entrevista também.
14:05E o Hillel,
14:05ele justamente faz isso.
14:07Ele vai para a ONU,
14:08e antes de todo mundo começar a falar da ONU,
14:10ele está lá há 20 anos
14:12denunciando as mentiras
14:13e o apoio aos ditadores.
14:16Então,
14:17mais uma vez,
14:17estou aqui com os antagonistas
14:19e
14:20num dia muito complexo.
14:23Obrigado pelo trabalho de vocês
14:24e parabéns pelo trabalho de vocês.
14:25Muito obrigado,
14:27Márcia Kellner Polizuk,
14:29ela que é ligada
14:30à Organização Judaica Internacional,
14:32que tem unidade
14:32aqui no Brasil,
14:34no Rio de Janeiro,
14:35que também tem o nome,
14:36por coincidência,
14:36é Hillel.
14:37Muito bem,
14:38Ricardo Kertzmann e Rodolfo Borges
14:39dividem a tela agora comigo
14:41para fazer as análises desse dia,
14:43além do nosso repórter em Brasília,
14:44Wilson Lima.
14:45Ricardo Kertzmann,
14:46eu começo por você,
14:47você que publicou
14:47um ótimo artigo
14:48na edição especial
14:49da revista Cruzoé,
14:50de dois anos,
14:51dos 7 e do 10.
14:52o que você destaca
14:53nessa data?
14:55Boa tarde, Felipe,
14:56boa tarde a todos
14:57nossos amigos antagonistas.
14:58É uma data trágica,
15:00mas é uma data
15:00que precisa ser lembrada,
15:02Felipe,
15:02e precisa,
15:04sobretudo,
15:05servir não apenas
15:06como uma homenagem
15:07às vítimas,
15:09aos familiares
15:09e amigos das vítimas,
15:11mas deve servir,
15:12sobretudo, Felipe,
15:13como um alerta,
15:14um alerta para o mundo,
15:16porque essa guerra
15:17que Israel trava
15:18contra o terror,
15:19contra o Hamas,
15:20deveria ser a mesma guerra
15:22que os Estados Unidos,
15:23que foram atacados
15:24em 11 de setembro
15:26de 2001,
15:27deveriam travar,
15:28quase que diariamente,
15:29se não diariamente.
15:30É a mesma guerra
15:31que a França,
15:32que também já foi alvo
15:33de atentados terroristas
15:34por diversas vezes,
15:36também deveria travar
15:37diariamente.
15:38É a mesma guerra
15:38que a Inglaterra,
15:39que agora,
15:40recentemente,
15:40dois,
15:41três dias atrás,
15:41foi alvo de um atentado
15:43terrorista em uma sinagoga,
15:45deveria travar diariamente.
15:46É a mesma guerra
15:47que a Argentina,
15:48que também já foi alvo
15:49duas,
15:50três,
15:50quatro vezes
15:51de atentados terroristas,
15:52devia travar diariamente.
15:54Não é uma guerra
15:55só de Israel,
15:56é uma guerra
15:57do Ocidente Democrático
15:58contra o fundamentalismo,
16:00contra o terror.
16:02E esta guerra,
16:03Felipe,
16:03que se iniciou
16:04em 7 de outubro
16:05de 2023,
16:06ela permanece,
16:07porque enquanto
16:08houver reféns israelenses,
16:10enquanto houver
16:11filhos de Israel
16:12sob a guarda
16:13e sob toda sorte
16:15de iniquidades
16:16nas mãos
16:17dos terroristas
16:18do Hamas,
16:19Israel como um todo
16:20continua sendo atacado.
16:22O que muita gente,
16:23Felipe,
16:23desconhece,
16:24o que boa parte
16:25do mundo não compreende,
16:26é que diferentemente
16:27de outros países,
16:28de outras etnias,
16:30de outras religiões até,
16:32o judaísmo,
16:33os israelenses,
16:34eles têm um senso
16:35de pertencimento
16:36muito forte.
16:37É um país pequeno,
16:38são cerca de 10 milhões
16:40de pessoas,
16:41e são 2 milhões,
16:422 milhões e meio
16:43de não-judeus
16:44vivendo em Israel.
16:45Todo mundo ali,
16:46Felipe,
16:46de alguma forma
16:47é parente
16:47ou é amigo
16:48de uma vítima
16:50agora do 7 de outubro,
16:51como são parentes
16:52e vítimas
16:53de toda uma geração
16:54de 6 milhões
16:55de pessoas
16:56que perderam a vida
16:57no holocausto.
16:58Então,
16:58quando uma pessoa
16:59é atacada,
17:00quando um israelense,
17:01um judeu
17:02se encontra
17:03como refém,
17:05isso atinge
17:05a toda a comunidade
17:06israelense.
17:07E para terminar,
17:08Felipe,
17:08eu só vou discordar
17:09um pouquinho
17:10do que falou
17:11o senador Sérgio Moro
17:12quando ele disse
17:13a respeito
17:14da posição dúbia
17:15do governo brasileiro.
17:17Eu não concordo
17:18que a posição
17:18do governo brasileiro
17:19é dúbia.
17:20Ao contrário,
17:21a posição
17:21do governo brasileiro
17:22é clara.
17:23O governo brasileiro
17:24tem um lado,
17:25é o lado do Hamas,
17:26é o lado anti-Israel.
17:27Sempre foi assim
17:28sob todas as administrações
17:30e o lupetistas
17:30e assim continua sendo,
17:32infelizmente.
17:34Principalmente
17:34porque o governo Lula,
17:36assim como o governo Dilma,
17:37já que a Dilma
17:37foi uma criatura política
17:39do próprio Lula,
17:40é aliado histórico
17:42do regime do Irã.
17:43Desde a época
17:44de Mamura Amadinejá,
17:45passando por diversas lideranças,
17:48sempre esteve muito próximo
17:49do regime que patrocina
17:50o terror contra Israel
17:52em diversas frentes,
17:53como a gente já falou
17:54muitas vezes aqui,
17:55o Hamas e a Jihad Islâmica
17:56na faixa de Gaza,
17:58o Hezbollah
17:58no sul do Líbano,
18:00os Rutsis no Iêmen,
18:01todos atacando Israel
18:03ao longo desses últimos dois anos.
18:05Wilson,
18:05a gente no começo do programa
18:07tentou dar uma espiadinha
18:08ao vivo,
18:08mas teve um probleminha
18:09na transmissão
18:10e quem estava falando
18:10era justamente o senador
18:11Jacques Wagner
18:12do PT da Bahia,
18:14que certamente
18:14estava defendendo
18:15o governo Lula
18:16de todas as críticas
18:17que são feitas
18:18nesse momento
18:19de lembrança
18:20daquele ato
18:21que foi o ato
18:23de maior assassinato
18:24em massa
18:25de judeus
18:26e de pessoas ligadas
18:28a Israel,
18:28porque teve gente
18:29que não era
18:29da comunidade judaica
18:31por lá,
18:32desde o Holocausto.
18:33O que você relata
18:34do que está acontecendo
18:36e aconteceu mais cedo
18:37nessa sessão solene,
18:38Wilson?
18:38Então, Felipe,
18:41esse momento
18:42da fala
18:42do Jacques Wagner
18:43foi o momento
18:44mais constrangedor
18:45que foi visto.
18:48Na verdade,
18:48o único momento
18:49constrangedor
18:49da sessão,
18:50porque enquanto
18:51ele tentava defender
18:52o indefensável,
18:54no meio da fala
18:54as pessoas aqui
18:55fizeram...
18:58Estamos ouvindo.
18:59Esse momento agora...
19:00É.
19:01O bom de estar dentro
19:02do panário, Felipe,
19:03é que temos esses momentos
19:04aqui no calor da notícia.
19:06Então,
19:07ele tentou defender
19:08o governo
19:08e a reação
19:09foi extremamente negativa.
19:11Senadores,
19:11representantes
19:12da comunidade israelita,
19:13enfim,
19:15fizeram quase...
19:16Ele quase foi vaiado,
19:17Felipe,
19:18mas por educação
19:19ninguém acabou vaiando.
19:20Mas que houve
19:21aquele momento
19:22de constrangimento,
19:23isso houve.
19:24Teve um outro momento,
19:26Felipe,
19:26aqui da sessão
19:27que a gente tem
19:29que lembrar,
19:30é que em determinado
19:31momento da sessão,
19:32acho que aproximadamente
19:3220 minutos,
19:33durante a entrevista
19:33do deputado Alfredo Gaspar,
19:36os parlamentares
19:37e participantes,
19:38eles fizeram
19:40um instante de silêncio.
19:41E nesse momento,
19:42eles exibiram
19:43a foto
19:44de todas as vítimas.
19:45Aqui, Felipe,
19:46não dá para a gente mostrar,
19:47mas eu estou aqui
19:49numa galeria aqui
19:50e aqui embaixo
19:51eu tenho basicamente
19:53as mesas dos senadores.
19:54Em cada mesa, Felipe,
19:56tem a foto
19:57de uma vítima,
19:58como se ela também
20:00ocupasse nesse momento
20:01o plenário
20:03do Senado Federal.
20:05Enfim,
20:05a sessão transcorre
20:06aqui com várias homenagens
20:08e agora,
20:10nesse momento,
20:11fala o deputado federal
20:12Eduardo Pazuello.
20:14E como o Ricardo Kersen
20:16estava lembrando aqui
20:17no nosso grupo,
20:18o Jacques Wagner
20:18é judeu.
20:19O Jacques Wagner
20:19é filho de imigrantes
20:21judeus da Polônia,
20:22nasceu no Rio de Janeiro,
20:23embora seja senador
20:24eleito pela Bahia,
20:25onde fez carreira política
20:26sendo governador,
20:27fazendo o seu sucessor
20:28Rui Costa,
20:29inclusive.
20:30Mas mesmo assim,
20:32fica do lado do Lula
20:33em todas essas colocações
20:34que demonizam Israel,
20:37que fazem acusações
20:38distorcendo
20:39determinados conceitos
20:41e, obviamente,
20:41relativizam o terror.
20:43Cita no máximo
20:43o ato terrorista,
20:44não chama o Hamas
20:45de grupo terrorista
20:46e já coloca um mas
20:47na frase
20:48para ir atacar
20:49verbalmente Israel.
20:51Rodolfo Borges,
20:52você que fez o trabalho
20:53primoroso aí
20:54nessa edição especial
20:55da Cruzoé,
20:56nós fizemos várias matérias,
20:58uma delas
20:59junto, inclusive,
21:00na abertura,
21:01Superando o Terror,
21:02que foi o título
21:02que ficou na capa
21:04da edição.
21:05O que você destaca
21:06nesse dia
21:06e de todas
21:07essas declarações?
21:09Boa tarde a todos.
21:10É muita coisa
21:11para falar, né,
21:11Filipe?
21:12Até por isso
21:12a gente fez
21:12essa edição especial.
21:14Então, assim,
21:15a gente está falando
21:15muito aqui
21:16sobre o assunto,
21:17mas tem uma edição especial
21:18na revista Cruzoé.
21:19Quem entrar
21:20no portal
21:20do Antagonista
21:21também vai ter acesso
21:21está liberado
21:22para não acidentes,
21:23para todo mundo
21:24poder ler,
21:25porque é uma data,
21:27são dois anos agora,
21:28e é um momento ainda
21:30de digerir o que ocorreu,
21:31mas também de entender
21:32como é que o mundo
21:33encarou isso, né?
21:34Então, a gente está tentando,
21:36tem um monte de colunistas
21:38escrevendo,
21:38ouvimos muita gente,
21:40gente que mora lá
21:42em Tel Aviv,
21:43e para dizer como é
21:44que estão as coisas lá,
21:45inclusive, agora, né?
21:46Continua, quer dizer,
21:46não é que passou
21:48desde esse atentado,
21:50houve outros ataques
21:51ao território israelense
21:52que não tiveram,
21:54não causaram tanto estrago
21:56quanto o Hamas fez
21:57naquele dia 7 de outubro,
21:58mas é como se esse território
22:00não estivesse ainda
22:01sob ataque.
22:03E, apesar disso,
22:04a gente fala,
22:05trata nesse material
22:06de que Israel
22:07foi muito bem sucedido
22:09no enfrentamento,
22:11principalmente,
22:11às lideranças do Hamas,
22:12praticamente,
22:13matou todas as lideranças
22:14históricas do Hamas,
22:16e, mesmo assim,
22:18diante do horror
22:19que foi registrado,
22:20inclusive,
22:21principalmente pelos próprios
22:23terroristas naquele dia,
22:24nos últimos dois anos
22:25Israel passou por um processo
22:28de desprestígio internacional
22:30que é uma coisa assustadora
22:31diante do que foi registrado ali,
22:34do que ocorreu,
22:35e da forma, inclusive,
22:36como as forças israelenses
22:38tentam atuar
22:39contra o inimigo,
22:42tentando diminuir
22:43as baixas civis,
22:46que é exatamente o contrário
22:47do que o Hamas fez
22:48naquele dia 7 de outubro.
22:50Então, é uma tentativa,
22:51é uma reflexão,
22:52a gente tem vários textos
22:53reflexivos sobre
22:54o que ocorreu ali
22:56e a partir dali
22:58com a impressão
23:00que parte do mundo
23:01tem sobre
23:01o direito do Estado de Israel
23:03de se defender
23:04dos ataques
23:04que vem sofrendo
23:05há muitos anos.
23:06Exatamente.
23:07Então, passamos aí
23:09pela organização
23:10da sociedade israelense,
23:12eu fiz entrevista
23:12com o Major Rafael Rosenstein,
23:14porta-voz das Forças
23:14de Defesa de Israel
23:15nascido no Brasil,
23:17perguntei sobre
23:18todas essas questões
23:18delicadas envolvendo
23:20a guerra na faixa de Gaza,
23:23a morte de civis,
23:24a questão de responsabilização
23:27de militares
23:27que eventualmente
23:28cometem erros
23:30ou têm desvios
23:30de conduta,
23:31também as suas questões
23:33pessoais,
23:34as questões
23:34de episódios
23:36que causaram
23:37muita comoção
23:38em Israel
23:38de famílias
23:40que foram
23:40eliminadas integralmente
23:43ou em parte
23:43durante os ataques
23:45terroristas do Hamas,
23:46algumas depois
23:47em cativeiro
23:48na faixa de Gaza,
23:49teve muita gente
23:49que passou lá
23:50centenas de dias
23:51e depois acabou assassinada,
23:52a gente viu aí
23:53o relógio
23:54atrás da Márcia
23:56lá na Praça
23:56dos Sequestrados
23:57já marcando
23:58mais de 730 dias,
24:00ainda há dezenas
24:01de pessoas
24:02que estão lá
24:03há 730 dias,
24:06não se pode esquecer,
24:07existe muita discussão
24:08sobre fome
24:09em Gaza,
24:10mas quando saiu
24:11recentemente
24:12o vídeo
24:13de um refém
24:14mantido pelo Hamas
24:15em cativeiro
24:16e absolutamente
24:17esqualido,
24:18a gente viu que
24:19se tem discussão
24:21a respeito
24:22de responsabilidade
24:23sobre fome
24:24na faixa de Gaza,
24:25é Hamas,
24:26é Israel,
24:27é o político,
24:28é o governo,
24:28etc,
24:29em relação
24:30a fome de refém,
24:31que foi sequestrado,
24:32não há discussão
24:33alguma,
24:34o responsável
24:34é o Hamas,
24:36e é o Hamas
24:36que obviamente
24:37coloca a população
24:38palestina
24:39numa situação
24:40de sofrimento,
24:41ao usá-la
24:41como escudo humano,
24:42atacando
24:43o país
24:45vizinho
24:45e depois
24:46se escondendo
24:47atrás
24:48desses civis
24:49inocentes,
24:50usando inclusive,
24:51como mostram
24:52os vídeos
24:52registrados
24:53nessa guerra
24:54da faixa de Gaza,
24:55crianças
24:56para fazer
24:58ataques,
24:59inclusive nos
24:59conflitos
25:00com os próprios
25:00clãs de Gaza,
25:02você tem ali
25:02as chamadas
25:02milícias
25:03anti-Ramás,
25:04eu fiz uma matéria
25:05específica
25:06sobre a guerra
25:06entre as milícias
25:09anti-Ramás,
25:09quer dizer,
25:09a guerra dos clãs
25:10de Gaza
25:11contra o Hamas,
25:12foi o título
25:12nessa edição especial
25:14da Cruz Oé,
25:15detalhando o que acontece
25:16lá internamente,
25:16mesmo nesses conflitos,
25:17às vezes eles levam
25:18uma criança
25:19para não serem
25:20alvejados,
25:21seja pelos clãs
25:22inimigos,
25:23seja pelo exército
25:24israelense
25:25que muitas vezes
25:26monitora,
25:26muitas vezes
25:27acaba apoiando
25:29milícias anti-Ramás
25:30por uma questão
25:30estratégica
25:31de guerra.
25:33Então a gente
25:33está vivendo
25:34uma situação
25:34bastante complicada,
25:35com uma incompreensão
25:36mundial muito grande
25:37e a gente
25:38descompacta
25:39todas as sínteses
25:40enganosas,
25:41explicando tudo
25:43nos mínimos detalhes.
25:45Muito bem,
25:45vamos em frente,
25:46quem quiser acessar
25:48a Cruz Oé
25:48está aberta
25:49para não assinantes
25:50e lá você tem
25:51essa edição especial
25:53completa
25:53em cruzoé.com
25:54.br
25:55.
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