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Todos os 20 reféns israelenses vivos em Gaza foram libertados nesta segunda, 13, como parte do acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
O governo israelense afirmou que também receberá, ao longo do dia, os corpos de 28 reféns mortos em cativeiro.
Em contrapartida, Israel se comprometeu a soltar e já está soltando quase 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo aproximadamente 250 que cumprem prisão perpétua.
Segundo o governo israelense, estas são "algumas das piores pessoas do mundo".
Felipe Moura Brasil, André Lajst e Duda Teixeira comentam:
Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores.
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O governo israelense afirmou que também receberá, ao longo do dia, os corpos de 28 reféns mortos em cativeiro.
Em contrapartida, Israel se comprometeu a soltar e já está soltando quase 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo aproximadamente 250 que cumprem prisão perpétua.
Segundo o governo israelense, estas são "algumas das piores pessoas do mundo".
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NotíciasTranscrição
00:00Todos os 20 reféns israelenses vivos em Gaza foram libertados nesta segunda-feira 13 como parte do acordo de cessar fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
00:09Segundo o Exército de Israel, os grupos foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha em dois pontos na faixa
00:14e levados para centros de recepção no sul do país para exames e identificação antes do reencontro com as famílias.
00:21A produção pode colocar na tela a arte com as fotos e nomes dos reféns que foram libertados pelo Hamas.
00:26Essa foi uma arte feita pela própria Stand With Us Brasil, aqui do nosso André Laich.
00:30Vocês estão vendo aí as imagens dos 20, obviamente imagens feitas antes dos ataques de 7 de outubro de 2023.
00:38Claro que eles voltam em condições muito mais adversas do que essas em que aparecem nessas imagens.
00:44A Cruz Vermelha informou que as equipes fizeram duas viagens para concluir a transferência.
00:48As autoridades de saúde israelenses confirmaram a avaliação médica e apoio psicológico imediatos.
00:53O governo israelense afirmou que também receberá ao longo do dia os corpos de 28 reféns mortos em cativeiro.
01:00Em contrapartida, Israel se comprometeu a soltar e já está soltando quase 2 mil prisioneiros palestinos,
01:05incluindo aproximadamente 250 que cumprem prisão perpétua.
01:10A lista divulgada pelo Serviço Penitenciário inclui membros do Hamas, da Jihad Islâmica Palestina e de outras facções.
01:18As liberações ocorrem por etapas com checagem de identidade e condições de saúde.
01:22Segundo o governo de Israel, estas são, aspas, algumas das piores pessoas do mundo.
01:28Fecho aspas.
01:29E, obviamente, Israel fez um fio ali, uma sequência de tweets, atualmente o pessoal brinca que são os tweets,
01:35com uma pequena biografia de cada um deles mostrando o seu histórico de crimes.
01:41Vamos agora para a nossa primeira rodada de vídeos.
01:43O primeiro deles mostra o momento em que o refém israelense, Matan Tsen Galcar, se reencontra com sua mãe, Einav,
01:50após 738 dias em cativeiro do Hamas.
01:54Os nomes, às vezes, são complicados para a gente.
01:56O André Lais certamente fala melhor do que eu, mas eu vou falar aqui da maneira aportuguesada que a gente concebe.
02:02Vamos assistir.
02:02O Lupe Lais.
02:32E aí toda a emoção da mãe.
02:57E o segundo vídeo mostra o refém Eitan Abraham Moore,
03:01de 25 anos, nascido em Jerusalém e reencontrando seus pais.
03:05Ele é o mais velho dos oito filhos de Efrat Itzvika Moore.
03:09Foi sequestrado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023
03:11no Festival de Música Eletrônica Nova, onde trabalhava.
03:14Ficou 738 dias em cativeiro. Pode soltar.
03:31O tempo é o que você consegue?
03:32É um ano.
03:46Você tem mais um estarei.
03:47Você tem mais um estarei.
03:48Estarei mais um estarei.
03:49Estarei mais um estarei.
03:50o que você estava fazendo?
03:52Você viu um bocante.
03:54Eu estou fazendo isso.
03:59Joni!
04:00Não! Não!
04:02Não! Não! Não!
04:03Não! Não!
04:04Olha o que é uma terra.
04:06Olha!
04:07Olho!
04:08Olho.
04:09Olho! Olho!
04:10Olho! Olho!
04:11Olhei!
04:12Olhei!
04:13Olho!
04:14Olhe o que você sente?
04:15Olho!
04:17Eu estou falando.
04:18Olhei.
04:19Não vou!
04:49Para quem quiser acompanhar a nossa análise aqui no Papo Antagonista a respeito do caso da Greta, o título do corte disponível no canal de YouTube é Greta Thunberg cai na própria armadilha.
05:09E vamos acompanhar o momento em que o refém israelense Gui Gilboa Dalau, de 24 anos, reencontrou sua família após, repito, 738 dias de cativeiro do Hamas.
05:21Também foi sequestrado em 7 de 10 de 23 no Festival Nova, junto com seu amigo Eviatar Daviesse, que a gente acabou de ver, e o seu irmão Gal escapou naquela manhã.
05:31O Gui perdeu a audição de um ouvido e agora vocês veem a imagem dele.
05:39Gui, Gui, Gui, Gui!
05:45Gui…
05:47Gui, Gui, Gui !
05:49Gui qué va, Gui cheva, Gui este anoado?
06:00Tu é à casa?
06:02Tu é à casa?
06:04¿私?
06:06¿Te?
06:07V lipsa?
06:08VENACH! VENACH! VENACH! VENACH!
06:17É só, é mcmer!
06:18É, mcmer.
06:20É oelhinho, é oelhinho, tuda aelhinho, tuda!
06:25É e oelhinho, tuda!
06:27É, é, é realmente, é lhe mcmer, é oi isso, é oi nós, é oi nós!
06:32.
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09:44.
09:46.
09:48.
10:14.
10:15Não, não, não, não.
10:45Muito bem. Eu, André Lá, estava lembrando aqui uma frase de Vinícius de Moraes,
10:51que eu nunca pensei com o sentido que essas imagens dão,
10:56que a vida é arte do encontro, embora já tanto desencontro pela vida.
10:59Nesse caso, desencontros forçados pelo terror.
11:02Então a gente vai abordar a questão da faixa de Gaza, do Donald Trump, etc.
11:05Mas primeiramente, antes dessas perguntas,
11:08queria que você relatasse para a gente, como alguém que trabalha com isso,
11:12no esclarecimento das questões envolvendo Israel?
11:15Como foi ver isso tudo para você hoje?
11:20Olha, Felipe, é um dia que a gente achou que não ia chegar.
11:27Eu tinha uma convicção bastante pessimista em relação à entrega de todos os reféns,
11:33principalmente todos os reféns de uma vez só,
11:35por causa do quanto isso era um elemento de alavancagem para o Hamas continuar com a sua guerra eterna.
11:46E imaginar todos os reféns voltando era um sonho distante.
11:53Mas a política é feita também de sonhos sendo realizados.
11:57Eu acho que o que aconteceu, a volta dos reféns e do jeito que foi,
12:03vai ajudar a sociedade israelense a se curar desse trauma de dois anos.
12:10Acho que nenhum israelense, nenhum judeu no mundo inteiro
12:13estava conseguindo lidar com o seu dia a dia e as suas coisas normais,
12:20sabendo que tinham pessoas em Gaza sequestradas há dois anos,
12:24simplesmente porque eram israelenses e eram judeus.
12:27Então, a volta deles dá um alívio muito grande
12:31de que agora a sociedade israelense vai conseguir realmente olhar para o dia 8 de outubro.
12:39O dia 8 de outubro e o dia 23.
12:41Porque desde o dia 7 de outubro de 23 até ontem,
12:45todos os dias foram o 7 de outubro de 23.
12:48Porque essas pessoas pararam no tempo.
12:50Elas foram sequestradas, como você mesmo mostrou aí no vídeo,
12:53que ele estava para ligar para o pai de volta e nunca ligou.
12:57Imaginem os celulares dessas pessoas desligados por dois anos
13:02e agora elas vão ter que retomar a vida a partir do dia 7 de outubro de dois anos atrás.
13:08E assim estavam as famílias dessas pessoas, a sociedade, os amigos.
13:13E os judeus do mundo inteiro da diáspora,
13:16que andam com a plaquinha e com o símbolo que a gente sempre usa em eventos,
13:21lembrando dos reféns.
13:24Então, isso é um novo começo.
13:27Eu acho que esse é um marco, um novo começo.
13:31E deixa todos nós muito emocionados.
13:33Eu dormi três horas essa última noite,
13:35vendo ao vivo na televisão israelense,
13:38a soltura deles e os encontros com as famílias.
13:41O país parou.
13:43500 mil pessoas na rua em Tel Aviv,
13:45seis horas da manhã, acompanhando ao vivo,
13:48nas televisões, na praça dos reféns, a soltura dos reféns.
13:52Realmente é um etos,
13:56essa questão de voltar os reféns para casa.
13:59Os israelenses têm isso muito no DNA deles,
14:03por causa desses sequestros que existiam,
14:05por causa desses assassinatos que existiam
14:07desde a fundação do Estado,
14:09desde antes da fundação do Estado.
14:11E dessa vez, a crise foi tamanha de 250 pessoas sequestradas
14:15e terminou com 48, dois anos depois.
14:20Ninguém imaginou que ia durar tanto tempo.
14:23Dua Teixeira.
14:24André, você tem mais alguma informação
14:26sobre essa libertação dos reféns?
14:29Porque, para quem não entende o hebraico,
14:31a gente perde muita coisa.
14:34A gente viu os gestos aí, é muito emocionante.
14:36O Felipe falou, a linguagem do amor é universal,
14:40mas muita coisa a gente perde.
14:42E especialmente em relação ao Eviatar Davi,
14:45também, se você tem mais alguma info,
14:47porque aquela imagem dele cavando a própria cova no túnel
14:51foi muito forte.
14:53Dá para ver os ossos dele, a amostra.
14:56E ele é libertado, parece que já está em melhores condições.
15:00Você tem mais alguma informação?
15:01As informações que a gente tem são as seguintes.
15:05Primeiro, foi pedido para a Cruz Vermelha
15:11passar essa informação para o Hamas,
15:13por meio de uma exigência de Israel,
15:15pedindo para que o Hamas não alimentasse em excesso os reféns
15:21para poder fazer com que eles tivessem uma boa aparência
15:24quando eles fossem soltos.
15:25justamente para tentar esconder os seus crimes de privação alimentar
15:31que eles fizeram contra os reféns nos últimos dois anos.
15:35Não sei se eles fizeram ou não isso,
15:37a gente vai saber nos relatos que os reféns vão contar
15:41no momento que eles se sentirem confortáveis
15:43de começar a contar suas próprias histórias.
15:46Há uma dessas pessoas que voltou, assim como aqueles que já voltaram,
15:51cada um tem uma história de um livro.
15:55E essas histórias serão contadas,
15:57provavelmente, no decorrer dos próximos meses, dos próximos anos.
16:01Então, essa é uma informação.
16:02A segunda informação que a gente tem é que quando os reféns voltaram
16:07e chegaram no primeiro posto de saúde já com o exército no sul de Israel,
16:12todos os reféns que foram de uma forma preliminar já examinados
16:19estavam com uma saúde que eles chamaram de beceder, ou seja, ok,
16:24e todos estavam andando.
16:25Só que depois eles foram para os hospitais para cada um fazer os seus próprios exames,
16:32fazer todo tipo de raio-x e todos os exames necessários
16:35para tentar aí já curar qualquer tipo de problema de saúde
16:40que poderia já estar acontecendo há muito tempo em Gaza, né,
16:45nesses túneis, nesses cativeiros que eles estavam.
16:49Agora, depois disso, eu não vi, para ser sincero,
16:52eu não vi nenhuma informação específica de outros, de reféns específicos.
16:57Daria para tentar imaginar que alguns deles vão ter sequelas,
17:01alguns poderiam ter algum tipo de problema de visão
17:03ou de vitamina D por muito tempo sem ver a luz do sol.
17:07A gente não sabe exatamente agora a situação de saúde de cada um
17:11e principalmente pelo fato de que nesse momento agora Israel já tem
17:16um costume cultural de Israel.
17:18Esse momento é o momento da privacidade,
17:20no momento que eles voltam, eles chegam,
17:23essas imagens saem deles abraçando as famílias deles,
17:27aí a partir de então, no momento que eles voltam para casa,
17:30esse momento que a imprensa israelense respeita com distância.
17:36E aí, quando eles quiserem falar,
17:38aí vão entrar em contato com os seus contatos na imprensa
17:41para eles falarem das suas histórias.
17:43Então, por ora, a gente não vai ter muitas informações
17:45justamente para poder preservar essa privacidade,
17:49porque a pessoa saiu da sua vida de cativeiro de dois anos,
17:54era uma pessoa normativa antes do 7 de outubro
17:58e de repente ele volta e é uma das pessoas mais famosas do país.
18:01Então, ele está numa situação emocional e psicológica bastante debilitada.
18:07Então, é se colocado aí uma distância bastante respeitosa
18:12às famílias e à pessoa que está voltando.
18:15André, a gente viu aí, portanto, na introdução do programa,
18:18algumas das mais belas imagens que a gente viu
18:20ao longo de dois anos de sofrimento,
18:23tanto de israelenses quanto de palestinos,
18:25nessa guerra iniciada pelo massacre cometido pelo Hamas
18:28e seguida ali com a reação militar de Israel.
18:32E um dos pontos centrais de uma discussão que se debate aqui e ali,
18:37mas no mundo todo, principalmente,
18:39entre jornalistas, historiadores, americanos, israelenses,
18:43é qual é o preço que Israel paga
18:45para ter conseguido fazer com que isso aconteça.
18:49E eu nem digo daquilo que já passou,
18:52que a gente já debateu bastante,
18:53mas daquilo que vem por aí.
18:55Porque Israel está libertando quase 2 mil prisioneiros palestinos.
18:59A gente sabe que o Yahya Sinoa,
19:01que era o número 1 do Hamas na faixa de Gaza,
19:03ele já foi prisioneiro, ele foi solto.
19:06E um tempo depois de ser solto,
19:08acabou sendo um dos idealizadores ali
19:10do massacre de 7 de outubro de 2023.
19:14Então veio Donald Trump,
19:15fez uma pressão derradeira ali,
19:17importante para que esse acordo fosse firmado,
19:20para que houvesse a libertação de reféns.
19:22Agora, o terror vai conseguir se reconstruir?
19:26Quais são as garantias?
19:28O que Israel pode fazer para que isso não aconteça de novo?
19:32Para que se saia desse ciclo?
19:34E é muito difícil de se desfazer.
19:38Felipe, acho que são vários aspectos que você mencionou.
19:41Primeiro, eu acho que um dos preços que Israel pagou,
19:43falando um pouco de passado,
19:46foram quase mil soldados.
19:48Quase mil soldados mortos nessa guerra.
19:51Esse é um número bastante significativo.
19:53Na guerra de Yom Kippur, em 1973,
19:56morreram 3 mil soldados.
19:58Na guerra dos seis dias,
19:59morreram quase mil soldados.
20:02É um número bastante expressivo
20:04para a sociedade israelense.
20:05São famílias inteiras destruídas
20:07por causa da morte dos seus entes queridos,
20:09que podem ser tanto jovens em serviço obrigatório,
20:12como pessoas,
20:14pais de família,
20:15engenheiros,
20:15médicos,
20:16advogados,
20:17empresários que,
20:19como membros da reserva,
20:21foram chamados,
20:22foram lutar
20:23e caíram ao longo desses dois anos
20:26na guerra em Gaza.
20:27Então, isso é um preço altíssimo.
20:29Isso também,
20:30além de ser um preço altíssimo,
20:32eu acho que para todos os lados
20:34o preço foi alto,
20:35também para os palestinos
20:36o preço foi alto,
20:37pela aventura que o Hamas fez,
20:38pelo ataque que eles fizeram,
20:40que não levou a nada.
20:41A gente também teria que mencionar aqui
20:45que, por causa da pressão militar de Israel,
20:50em determinados momentos da guerra,
20:53foi feito acordos por causa dessa pressão militar,
20:57porque a pressão militar não era contraproducente,
21:00ela é o principal fator e vetor
21:04que fez com que, eventualmente,
21:06o Hamas parasse e aceitasse certas condições.
21:10Exato.
21:10Dessa vez, além do Trump, claro,
21:13o Trump, na verdade,
21:16junto com a sua personalidade,
21:18obviamente, com a sua forma de negociar,
21:21e, obviamente, o preço é muito complicado
21:23falar não para ele,
21:24mas o Trump também ofereceu
21:26algumas coisas aí para o Egito,
21:28para a Turquia e para o Qatar,
21:30para ficar do lado dele nessa proposta.
21:32E o Hamas estava isolado.
21:33E o Hamas não tem ninguém
21:35tirando esses três países para conversar.
21:38No momento em que esses três países entraram,
21:39aí o Hamas se viu completamente isolado e curralado,
21:42e, além disso, as portas do seu reduto militar na faixa de Gaza,
21:48os tanques israelenses prontos para entrar e destruir o último reduto
21:53que o Hamas tinha na cidade de Gaza.
21:55Então, eu acho que se deve a isso a pressão que foi criada por vários elementos
22:04que vai dos Estados Unidos a Israel, ao exército, à política, à diplomacia,
22:09que fez com que se chegasse a esse acordo,
22:11que não foi possível chegar a um ano atrás,
22:14que o Hamas exigia a saída total de Israel de toda a faixa de Gaza,
22:17e hoje não.
22:18Esse acordo foi firmado com a soltura de todos os reféns,
22:21de uma vez só, em tropa da saída de Israel,
22:24de Israel ainda ficar em 53% da faixa de Gaza,
22:29num perímetro de segurança que traz segurança para a população de Israel.
22:34Dito isso, sobre futuro.
22:37Essas pessoas que foram soltas, realmente,
22:39são terroristas condenados à morte pelos tribunais israelenses
22:44por envolvimento direto com grupos terroristas,
22:47com produção de artefatos, com tráfico de armas,
22:51envolvimento em grupos terroristas, considerados terroristas pela lei israelense,
22:56cometeram atentados, planejaram atentados,
22:58recrutaram pessoas, eles têm bastante sangue em suas mãos,
23:03tanto de israelenses quanto de palestinos.
23:05Vamos lembrar que a Ressinuar, que foi líder do Hamas,
23:08morto por Israel, o mentor do 7 de outubro,
23:12um dos mentores do 7 de outubro de 23,
23:14ele foi condenado a prisões perpétuas em Israel
23:17por terem matado palestinos em Gaza, e não israelenses.
23:22Ele julgava e matava palestinos em Gaza de acusados,
23:25sem quase nenhuma prova, de estarem colaborando com Israel.
23:28Que nem agora o pessoal do Hamas está fazendo
23:30com palestinos em Gaza hoje, ontem,
23:33e por esses dias depois da saída de Israel em determinadas regiões.
23:38E aí, a questão é o que essas pessoas vão fazer, né?
23:42Elas vão voltar para o terrorismo,
23:44elas vão decidir construir uma vida diferente,
23:48longe de holofotes, longe do terrorismo.
23:51Tem aí também uma certa dívida que essas pessoas vão sentir
23:55para com o Hamas, para com grupos terroristas,
23:58porque elas ganharam a liberdade por causa da decisão do grupo
24:03de colocar eles na lista, porque tem em Israel 10 mil prisioneiros palestinos,
24:08muitos condenados à prisão perpétua,
24:11e nem todos foram libertados, nem todos estavam nessa lista.
24:15Então, esses que estão na lista e que foram libertados,
24:19foram colocados em liberdade por Israel,
24:23se sentem com uma dívida enorme para com o Hamas e com a gerada islâmica,
24:28até mesmo poderiam ser acusados de traição,
24:31se não se integrassem de novo ao grupo e pudessem,
24:34entre aspas, colaborar com as intenções do grupo.
24:37Então, isso pode virar um ciclo vicioso sem fim,
24:40onde essas pessoas vão acabar voltando para o terrorismo
24:43e vão acabar comandando pessoas, recrutando pessoas,
24:47são pessoas já com certa idade,
24:50então, eventualmente, não vão ser combatentes do Hamas,
24:52não vão ser terroristas pegando em armas do Hamas,
24:55mas vão acabar entrando para as fileiras intelectuais do Hamas,
24:59assim como aconteceu com a Yahya Sinuari e com outros.
25:02Isso é um ponto.
25:03O segundo ponto é que esse perímetro que Israel está
25:08é um perímetro que garante a segurança física das comunidades no sul de Israel.
25:13Ou seja, as pessoas podem viver nos kibbutos que foram atacadas
25:17sem ter medo de que vai haver uma invasão daquele território.
25:21Além disso, a gente tem que pensar que talvez essa situação do Hamas
25:26em parte de Gaza, e parte de Gaza está controlada por clãs,
25:30e outra parte controlada por Israel,
25:33e eventualmente, daqui a algum tempo,
25:34uma parte controlada por forças armadas internacionais,
25:38formada por árabes, até mesmo por palestinos que estão contra o Hamas,
25:42pode fazer com que a faixa de Gaza fique completamente dividida
25:46em cantões.
25:47E isso vai fazer com que, um, seja muito difícil
25:50para o Hamas controlar toda a região,
25:52ao mesmo tempo, não vai trazer uma estabilidade.
25:55Pode haver confrontos entre eles,
25:57eventualmente Israel pode precisar fazer intervenções,
26:00como Israel faz na Cisjordânia,
26:02pode fazer com que a faixa de Gaza passe por um processo
26:05que a gente chama em hebraico de lebanização.
26:08lebanização, que é o que acontece no Líbano.
26:11Você tem um governo libanês, tem o Hezbollah,
26:14o governo libanês quer desarmar o Hezbollah,
26:17não consegue, gostaria,
26:19mas o Hezbollah perdeu boa parte do seu poder,
26:23e do seu arsenal, e da sua cúpula militar
26:27na guerra contra Israel,
26:29assinou um cessar-fogo, basicamente se rendendo
26:32a todas as condições de segurança de Israel,
26:34e Israel usa o direito da força,
26:40do uso da força contra alvos do Hezbollah
26:42até ontem e anteontem,
26:45e que eventualmente estejam aí
26:48programando uma reconstrução,
26:50produção de armas e transferência de armas
26:53de um lugar para o outro.
26:54Isso pode acontecer, Felipe e Duda,
26:58na faixa de Gaza.
26:59Se Israel verificar daqui a algum tempo
27:01que o Hamas está se rearmando,
27:03construindo novas bases,
27:06fazendo recrutamento,
27:07até mesmo construindo mísseis,
27:10Israel pode eventualmente começar a fazer ataques cirúrgicos
27:13para evitar que o Hamas comece a se reconstruir
27:18como força militar na faixa de Gaza.
27:20E aí eu digo, para terminar a minha resposta,
27:22com certeza absoluta,
27:24Israel tem uma das características,
27:27na minha opinião, positivas de Israel,
27:28é que Israel aprende rápido com os erros.
27:32E houve vários erros de inteligência
27:35e de estratégia militar nos últimos anos.
27:38Esses erros não vão ser repetidos.
27:40Israel não vai deixar que uma facção criminosa,
27:44que um grupo terrorista,
27:45se arme e construa esse tipo de infraestrutura
27:49na faixa de Gaza.
27:51Isso nunca mais vai acontecer.
27:52E só afrisar algo que o André falou no começo da resposta,
27:56porque muita gente que acompanha a cobertura midiática
27:59pode perder isso de vista.
28:00Israel perdeu mil militares
28:03na reação militar na faixa de Gaza.
28:05Israel tem perda.
28:07Inclusive, eventualmente, até com erros militares.
28:09Erros militares,
28:10eles não atingem apenas civis palestinos,
28:14atingem muitas vezes os próprios soldados.
28:17Você tem morte por fogo amigo,
28:18isso acontece em diversas guerras
28:20e aconteceu nessa também, com dezenas de mortes.
28:23Porque quando se vê a cobertura do noticiário,
28:26se tem a impressão,
28:28principalmente quando ela é ecoada pelos ativistas,
28:31que Israel chega lá e vai matando as pessoas
28:34como se não houvesse guerra lá.
28:36Quer dizer, como se não houvesse reação armada do terror.
28:39Como se os soldados israelenses não estivessem,
28:41muitas vezes, sob fogo cruzado,
28:43porque você tem os fuzis automáticos
28:45disparados pelos terroristas do Hamas,
28:48você tem lançamento de foguete,
28:49você tem granada,
28:50tem uma série de armas que eles utilizam
28:52num cenário urbano, densamente povoado,
28:55que dificultou, evidentemente, toda essa operação.
28:58Doutor Teixeira.
28:59André, da sua resposta,
29:00eu depreendi aqui que o Hamas aceitou
29:03libertar os reféns
29:05porque não tinha alternativa.
29:08Teve um isolamento internacional
29:10com isso do Trump
29:12oferecer alguma coisa ali,
29:14principalmente ao Catar
29:16e à Turquia.
29:17Eu lembro que no passado o Catar
29:19ajudava o Hamas mesmo com dinheiro,
29:22dinheiro vivo,
29:24e tanto o Catar quanto a Turquia
29:26recebiam terroristas do Hamas.
29:30Você tem alguma garantia aí,
29:33alguma coisa dessa negociação dos Estados Unidos
29:36com o Catar e Turquia
29:37que mostre que esses dois países
29:39realmente mudaram de posição
29:42e não vão retomar essa ajuda
29:43para o Hamas no futuro?
29:45Olha, eu acho que não necessariamente
29:49essa ajuda está dentro desses acordos,
29:51mas eu sei que o que a gente tem de informação
29:54é que o Catar é um país muito importante
29:58para os Estados Unidos.
29:59De fato, o fundo soberano do Catar
30:01é um dos maiores do mundo,
30:03talvez um pouco menor,
30:05o mesmo tamanho,
30:06ou um pouco maior que o fundo soberano de Abu Dhabi,
30:08é mais de um trilhão de dólares,
30:10tem muitos interesses econômicos envolvidos,
30:13é um país controlado por uma monarquia totalitária
30:18riquíssimo de recursos,
30:20riquíssimo, riquíssimo, riquíssimo,
30:22que tem até envolvimento de negócios
30:24da própria família do Trump com eles.
30:27O Catar tem uma maior base americana na região,
30:30com mais de 30 mil soldados,
30:32uma coisa colossal,
30:34importantíssima estrategicamente para os Estados Unidos.
30:37E além de tudo isso,
30:39a gente está falando de um país
30:40que foi atacado por Israel
30:43para tentar matar os membros do Hamas.
30:46Israel não atacou o governo do Catar,
30:49e nem o Catar em si,
30:50apesar de ter matado um oficial do Catar nesse ataque,
30:53mas Israel atacou o Hamas.
30:56Tentou matar, não conseguiu,
30:58o gesto fica,
30:59a mensagem fica,
31:00eles não estão seguros em nenhum lugar,
31:02mas o Catar conseguiu,
31:03nos Estados Unidos,
31:04um pacto de defesa,
31:06que é uma coisa que Israel sonharia em ter,
31:09que é um pacto de defesa,
31:11ou seja, se você for atacado,
31:12você vai ser protegido pelos Estados Unidos.
31:15A questão é que Israel tem, obviamente,
31:17uma força aérea e um exército
31:18que dispensa os americanos,
31:22e o Catar não,
31:23o Catar precisa dos americanos
31:25para se proteger de inimigos externos.
31:28Agora, então isso que o Catar ganhou,
31:30e a Turquia ganhou os F-35,
31:34que é um avião que até então,
31:36na Força Aérea,
31:37só tem a Força Aérea israelense
31:38e os fabricantes,
31:40que são alguns países europeus,
31:42junto com os Estados Unidos.
31:43Pela informação que a gente tem,
31:45a Turquia está barganhando
31:47comprar esses aviões como membro da OTAN.
31:49É óbvio que talvez não com a mesma tecnologia,
31:51tem toda uma lei nos Estados Unidos
31:53que Israel precisa ter uma vantagem tecnológica
31:57nas armas americanas
31:59do que os outros parceiros americanos,
32:01e obviamente que os pilotos,
32:04a experiência israelense é melhor do que a turca.
32:07Mas eles também receberam alguma coisa.
32:10O Egito também recebeu alguma coisa.
32:12E aí, eu acho que nesse sentido,
32:16o Hamas se viu bastante isolado,
32:18mas ao mesmo tempo é a ameaça.
32:21Tanto Trump quanto Netanyahu falaram claramente,
32:24ou é pelo bem,
32:26ou vai ser pelo mal.
32:27E eu acho que os dois estavam bem determinados
32:30de que se o Hamas não aceitasse,
32:32Israel iria entrar no reduto final do Hamas,
32:35na cidade de Gaza.
32:37E com certeza, o pouco que eles tinham ainda
32:39para poder sobreviver com o grupo,
32:42eles iriam perder.
32:43E no fim do dia,
32:44eles iriam acabar cedendo com mais perdas
32:46para libertar esses reféns.
32:48Então, a decisão do Hamas
32:49foi uma decisão de sobrevivência,
32:51de rendição,
32:53e agora eles estão tentando,
32:54obviamente, mudar a história,
32:55reescrever como as coisas aconteceram,
32:57para tentar trazer algum tipo de vitória
33:00dentro desse caos inteiro que eles criaram.
33:03Maravilha.
33:03Vamos ver um trecho,
33:05alguns trechos, na verdade,
33:06do discurso do presidente dos Estados Unidos,
33:08Donald Trump,
33:08antes da próxima rodada de conversa
33:10aqui com o André Lais.
33:11O Trump afirmou que o acordo de paz
33:12entre Israel e Hamas
33:13só foi possível por causa dos ataques
33:15de seu país
33:15a instalações nucleares iranianas.
33:18Vamos acompanhar o que disse
33:19o presidente dos Estados Unidos
33:20nessa segunda-feira 13,
33:21durante o discurso
33:22no parlamento de Israel.
33:23Pode soltar.
33:23So we dropped 14 bombs
33:25on Iran's key nuclear facilities,
33:28totally, as I said originally,
33:30obliterating them.
33:31And that's been confirmed
33:33and everybody understands it.
33:35Together we stopped
33:35the number one state sponsor of terror
33:38from obtaining
33:39the world's most dangerous weapons.
33:43And if you think about it,
33:44if we didn't do that,
33:47and assuming we made
33:48the same deal that we have today,
33:50there'd be a dark cloud
33:52over this deal.
33:54And number one,
33:55it wouldn't happen
33:56because the other Arab
33:58and Muslim nations
33:59really wouldn't feel comfortable
34:00making the deal
34:01that we have now, right?
34:03If Iran had that nuclear weapon
34:05that they were about
34:06two months away from having,
34:08they would have had it
34:09in two months
34:09or maybe less than that.
34:10They were right at,
34:12this was our last shot.
34:14They looked at it
34:15for 22 years.
34:17This was our last shot.
34:18The pilots told me that.
34:19They said,
34:2022 years, sir.
34:21They looked at it.
34:22Our predecessors looked.
34:24They studied it.
34:25Three times a year
34:26would do drills
34:27on that exact attack.
34:29And boy,
34:30did they get it right.
34:31But let's assume they didn't.
34:32And let's assume
34:33there was
34:33large-scale nuclear weapons
34:36in the hands of Iran.
34:39We couldn't be here today.
34:41Even if we signed the deal,
34:42which we couldn't do
34:43because a lot of people
34:44would not want to have
34:45anything to do with it,
34:46we took a big cloud
34:48off of the Middle East
34:49and off of Israel.
35:03Trump
35:04foi ovacionado
35:04várias vezes
35:05durante o discurso.
35:06Ele também falou
35:06em se concentrar
35:07na Rússia
35:07e acabar com a guerra
35:08na Ucrânia
35:09iniciada por Vladimir Putin.
35:11Depois,
35:11o presidente americano
35:12destacou os avanços
35:12contra o terror
35:13no Oriente Médio,
35:14mencionando o enfraquecimento
35:15do grupo terrorista
35:16libanês Hezbollah.
35:18Vamos assistir.
35:18We always bring Jared
35:20when we want to get
35:21that deal closed.
35:22We bring Jared,
35:22but Steve,
35:23you and Jared
35:24and the general
35:25and Pete and Marco,
35:27you'll get that deal done easy.
35:29I think that'll be easy.
35:30But first,
35:31we have to get Russia done.
35:32We got to get that one done.
35:33If you don't mind, Steve,
35:35let's focus on Russia first.
35:37All right?
35:39We'll get it done.
35:41In Lebanon,
35:42the dagger of Hezbollah,
35:45long aimed at Israel's throat,
35:47has been totally shattered.
35:49My administration
35:49is actively supporting
35:51the new president of Lebanon
35:54and his mission
35:54to permanently disarm
35:56Hezbollah's terror brigades.
35:58He's doing very well.
36:01And build a thriving state
36:03at peace with its neighbors.
36:05And you're very much
36:06in favor of that, I know.
36:07And it's good things are happening there,
36:11really good things.
36:11And with this week's ceasefire,
36:13we've achieved
36:14the most challenging
36:15breakthrough of them all.
36:17The most challenging
36:18breakthrough maybe ever.
36:19I mean, I've never seen anything like it.
36:21I've been involved
36:21in a lot of success.
36:24I have never seen anything
36:25like what's going on today
36:26all over the world.
36:28People are dancing in the streets,
36:29not just in Israel.
36:31They're dancing in the streets
36:32of countries
36:33that would have never danced
36:35in the street
36:36about what's happening today.
36:38They're dancing in those streets.
36:40I've been involved in a lot of success.
36:46It's a very good thing.
36:47It's a very good thing to Trump.
36:48And Trump was interrupted
36:48while he was discussing
36:49in the parliament of Israel
36:50on this week's 13th.
36:51At least two members
36:52of the opposition
36:53were removed from the local.
36:54Let's watch.
36:56Over and over again.
36:57Let's watch.
37:27Sorry for that, Mr. President.
37:40Thank you.
37:41Please.
37:46That was very efficient.
37:48Thank you.
37:57This was very effective,
37:59very efficient,
38:00said Donald Trump
38:02after this intervention.
38:04And also,
38:05in the parliament of Israel,
38:06the Prime Minister Benjamin Netanyahu
38:07afirmou estar comprometido
38:09with this peace
38:09and made elogios to Trump.
38:11Let's watch.
38:12There's an aspers,
38:13not this?
38:13Let's put it on the table.
38:15Donald Trump is the largest
38:16amigo that the Israel
38:17has already had in the Casa Branca.
38:18Nenhum president americano
38:19never did so much for Israel.
38:21We welcome him here
38:22to thank you
38:23for your leadership
38:24and for bringing
38:26a proposta
38:27que trouxe
38:27todos os nossos reféns
38:29de volta
38:30para casa.
38:31Continua.
38:32Uma proposta
38:33que acaba com a guerra
38:33por alcançar
38:34todos os nossos objetivos.
38:35Uma proposta
38:36que abre as portas
38:36para uma expansão histórica
38:38e da paz
38:38na nossa região
38:39e além da nossa região.
38:40Senhor presidente,
38:41o senhor está comprometido
38:42com esta paz,
38:43eu estou comprometido
38:44com esta paz
38:44e juntos,
38:45senhor presidente,
38:46nós vamos alcançar
38:47esta paz.
38:47Já fizemos isso
38:48nos acordos de Abraão
38:49e nós faremos novamente.
38:51Fecho aspas.
38:52Segundo Netanyahu,
38:53Israel pagou um alto preço
38:54por essa guerra contra o terror,
38:55mas nossos inimigos agora
38:57entendem o quão poderoso
38:58e determinado Israel é.
39:00Quem também discursou
39:01no parlamento
39:01foi o líder da oposição,
39:03Yair Lapid.
39:04Ele afirmou que
39:04não houve genocídio em Gaza,
39:06rebatendo diversas acusações
39:07feitas a Israel
39:08durante a campanha militar,
39:09realizada para libertar
39:10os reféns mantidos
39:11pelo Hamas em cativeiro.
39:13Abra aspas.
39:14Eu não represento o governo,
39:15como vocês sabem,
39:16eu sou líder da oposição
39:17e eu posso falar aqui.
39:18Os senhores foram enganados
39:20porque especialistas
39:20em propaganda
39:21financiados pelo dinheiro
39:22do terror
39:23manipularam vocês.
39:25Agora que a guerra acabou,
39:26os senhores podem ter
39:27uma chance de aprender
39:28os fatos.
39:28Não houve genocídio,
39:29não houve fome intencional.
39:31A verdade é que
39:31havia um exército
39:32e um país lutando
39:33em condições muito complicadas
39:34e inimagináveis
39:35contra terroristas
39:36que mandavam
39:37suas próprias crianças
39:38para morrer
39:38ou para usá-las
39:39como escudos humanos.
39:40A verdade é que
39:41um Estado democrático
39:42foi atacado por uma
39:43organização terrorista
39:44fanática.
39:45Fecho aspas.
39:45está aí um representante
39:48da democracia israelense
39:50porque é um líder
39:51de oposição
39:51que tem críticas duras
39:52ao Benjamin Netanyahu
39:53que, no entanto,
39:54mas que, no entanto,
39:55obviamente defende Israel
39:56e a sociedade israelense.
39:58De tudo isso
39:59que a gente mostrou,
40:00André Lais,
40:01o que você quer destacar
40:02em primeiro lugar?
40:03Fique à vontade
40:03o que mais chamou
40:04a sua atenção.
40:06Primeiro,
40:07só uma pequena,
40:08não correção,
40:10mas um pequeno detalhe
40:11que acho que é importante.
40:12A pessoa,
40:13as duas pessoas
40:13que foram retiradas
40:14do parlamento
40:15que protestaram,
40:16eles fazem parte
40:18da oposição,
40:19mas não são oficialmente
40:21vistos como oposição
40:24ao governo
40:24porque realmente
40:25o partido,
40:26o maior partido
40:27que não faz parte
40:28da coalizão
40:29é, por automático,
40:31por definição,
40:32o líder da oposição
40:34é o líder desse partido,
40:35que, no caso,
40:36é o Yair Lapid,
40:37que você acabou de citar
40:37aí nas aspas.
40:39O Aymenouda
40:40é o líder
40:41da lista árabe unificada,
40:42é um dos partidos
40:43árabes,
40:45nesse caso,
40:46é um partido
40:46comunista
40:47árabe judaico
40:49e tem um judeu
40:50que é o segundo
40:51que foi retirado,
40:52que é o Afr Kassif,
40:54que é judeu israelense,
40:55o Aymenouda,
40:56o primeiro
40:56que foi retirado
40:57é um árabe israelense,
40:59ambos são bastante
41:00críticos
41:01a Israel
41:01como um todo,
41:02né,
41:03eles são críticos
41:04ao establishment
41:05israelense,
41:05ao governo de Israel,
41:07seja de esquerda
41:07ou de direita,
41:08poderiam ser considerados
41:11até a favor de,
41:12não são a favor
41:13de dois estados,
41:14são a favor
41:14de um estado único,
41:16são contra o sionismo,
41:17que é um movimento
41:17nacional de auto-determinação
41:19do povo judeu
41:20e por aí vai,
41:20ou seja,
41:21são pessoas que
41:22acabam compactuando
41:24e até mesmo
41:24se aliando
41:25aos piores inimigos
41:26de Israel,
41:27né,
41:27o Afr Kassif,
41:30eu não vou citar
41:30nomes aqui no Brasil
41:32para não fazer propaganda,
41:34mas eles se aliam
41:35com aqueles que
41:36eventualmente
41:37fazem propaganda
41:38aqui no Brasil
41:39de que Israel
41:41cometeu genocídio,
41:43que bajulam
41:45grupos terroristas,
41:46incluindo Hamas
41:47e Hezbollah,
41:48então,
41:49eles já fizeram isso
41:51com outros presidentes
41:52e primeiros ministros
41:53quando foram
41:54para discursar
41:55no parlamento
41:56israelense
41:56e não era
41:57para se esperar
41:58menos deles,
41:59porque é isso
42:00que fazem com que
42:00eles ganhem adeptos
42:02e conversem
42:03com a base deles.
42:04Segundo aspecto
42:05que eu queria dizer
42:05é justamente essa,
42:07o Lapid,
42:09que foi o primeiro-ministro
42:09também e que é
42:11o líder da oposição,
42:12ele é bastante crítico
42:14de Netanyahu
42:14por vários motivos,
42:16mas, obviamente,
42:17que ele é um patriota,
42:18ele está lá
42:19representando o Estado,
42:20ele é líder da oposição,
42:21já foi o primeiro-ministro,
42:23já sentou na cadeira
42:23do Netanyahu,
42:24já lutou guerras também
42:26como primeiro-ministro
42:27e ele,
42:28isso é uma,
42:29eu acho que é uma das
42:30vantagens
42:31e uma das virtudes
42:33da política israelense,
42:34apesar de muito barulhenta
42:35e bastante complexa,
42:38eu acho que
42:39uma dessas virtudes
42:40é que o interesse
42:41da nação,
42:42a maior parte das vezes,
42:44está à frente
42:45do interesse ideológico,
42:47o interesse da nação,
42:48estou falando
42:49de extremos,
42:50não estou falando
42:51nem da extrema direita,
42:52nem da extrema esquerda,
42:52mas o grosso,
42:54o grosso
42:55vai colocar o interesse
42:56da nação
42:57na frente dos interesses
42:58ideológicos,
42:59por isso que a política
43:00externa israelense
43:01ela é estável,
43:02entre a governo
43:03sai governo,
43:04a política externa
43:06de Israel
43:06de aumentar
43:08os acordos
43:08de Abraão,
43:09ter uma boa relação
43:10com os Estados Unidos
43:11cada vez mais próxima,
43:12ter uma boa relação
43:13com as potências,
43:14isso inclui China
43:15e Rússia,
43:16ter uma relação
43:17com os países
43:18periféricos,
43:20ter cada vez mais
43:21relação comercial
43:22com os países
43:22da América Latina,
43:23independentemente
43:24se o governo
43:24é de esquerda e de direita,
43:25essa é os interesses
43:28da nação israelense
43:29e esses interesses
43:30são compactuados
43:31pela direita
43:32e pela esquerda
43:33democrática
43:33de Israel.
43:34Duda Teixeira.
43:36André,
43:36se falava
43:37dois ministros
43:39da coalizão
43:40de governo,
43:40o Itamar Bengvir
43:41e o Bezalel Osmotrich,
43:43que havia possibilidade
43:44deles abandonarem
43:46a coalizão
43:47por serem contra
43:48esse acordo
43:48de paz,
43:49isso poderia
43:50derrubar
43:51o governo
43:52de Benjamin Netanyahu
43:53e a convocação
43:55de eleições
43:55antecipadas.
43:56Você vê que essa chance
43:57existe ou não existe mais?
43:59Eu não chamaria
44:00de acordo de paz
44:01porque estamos
44:02muito longe
44:03de ter paz
44:03com o Hamas,
44:05eu sei que o Trump
44:07chama de acordo de paz
44:08porque ele quer
44:09ficar colocando
44:10o nome paz
44:11na narrativa
44:13por causa
44:13da forma
44:15como ele está
44:16construindo isso,
44:17tem a história
44:18do prêmio Nobel
44:18também,
44:19mas isso não é
44:20um acordo de paz,
44:21isso é um acordo
44:21de cessar fogo,
44:22pode ser um acordo
44:23de cessar fogo
44:23permanente,
44:24mas não deixa
44:24de ser um acordo
44:25de cessar fogo,
44:26mas é muito longe
44:28ainda de a gente
44:29chegar nessa situação.
44:31Então,
44:32eu acho que sim
44:33existe essa possibilidade,
44:35Duda,
44:36o Itamar Benver
44:38disse
44:38que ele vai
44:40sair do governo,
44:42ele acha
44:43que o governo
44:43não tem mais legitimidade
44:44se não cumprir
44:46com o que está escrito
44:47no plano
44:48na segunda fase,
44:50desmantelar o Hamas
44:51e fazer com que o Hamas
44:52saia do governo
44:53de Gaza.
44:54Se o Hamas
44:55não for desmantelado,
44:56ou seja,
44:57no sentido de
44:58força militar
44:59que controla
45:00a região,
45:01pode ser que eles
45:02fiquem
45:02com uma guerrilha,
45:04pode ser que eles
45:04compitam com outra
45:06força que passe
45:07a governar Gaza
45:08e eles vão ser armados,
45:09mas não vão governar,
45:11aí tem que entender direito
45:12qual vai ser
45:13essa constelação,
45:14mas ele disse
45:14que se o cessar-fogo
45:17pausar
45:18só nisso
45:20que estamos agora
45:21com a libertação
45:22dos reféns,
45:23a libertação
45:24dos prisioneiros palestinos
45:25e não tiver mudanças
45:28políticas
45:28dentro de Gaza
45:30e que Israel
45:31fique estacionado
45:33dentro da faixa de Gaza,
45:35ocupando 50%,
45:37e o Hamas
45:38continue fazendo
45:39o que eles estão fazendo
45:41agora,
45:42tocando terror,
45:43se rearmando
45:44e tal,
45:45aí eu acho
45:46que existe
45:46uma grande chance
45:47de que em algum momento
45:48o Benvi
45:49e talvez os motres
45:50saiam do governo
45:52e o governo cai.
45:53Mas lembrando
45:54duas coisas,
45:56sair do governo
45:57não significa
45:58que o governo cai,
45:59para o governo cair
46:00precisa ter
46:01uma dissolução
46:01do parlamento,
46:02para ter uma dissolução
46:03do parlamento
46:04precisa ter um voto
46:04de não confiança.
46:06Neste momento,
46:08na coalizão,
46:09a coalizão já é
46:10uma coalizão de minoria
46:11porque os ortodoxos
46:12saiam,
46:13só que os ortodoxos
46:14saindo
46:14não significa
46:15que eles votariam
46:17sim
46:18em uma moção
46:19de não confiança
46:20do governo
46:21no parlamento,
46:22ou seja,
46:22o governo
46:22continua existindo
46:23mesmo com
46:24uma minoria
46:25no parlamento,
46:26porque o governo
46:27não foi dissolvido.
46:29Isso pode acontecer
46:30também com o Smotrich
46:31e com o Benvi,
46:32pode ser que eles
46:33saiam do governo
46:34mas não votem
46:35para dissolver
46:36o parlamento,
46:37visto que
46:38nas pesquisas
46:39eles não conseguiriam
46:41formar uma coalizão,
46:42mas pesquisas
46:42mostram
46:43a oposição
46:44conseguindo
46:45com uma pequena
46:46margem
46:46formar um governo
46:47e não um governo
46:48atual,
46:49ou seja,
46:50seria um tiro no pé
46:50porque eles
46:51estariam assinando
46:53a própria saída
46:55deles no governo.
46:56E ao mesmo tempo,
46:57às vezes,
46:57esses discursos
46:58que a gente escuta,
46:59tanto do Benvi
47:00quanto do Smotrich,
47:02são discursos
47:03políticos eleitorais,
47:05muitas vezes,
47:06tanto da esquerda
47:07quanto da direita,
47:08a gente escuta
47:08muitas vezes
47:09discursos políticos
47:10eleitorais que são
47:11oportunos para o momento
47:12que o país está vivendo.
47:14Então,
47:14no momento que você vê
47:15que o Smotrich,
47:16que é o ministro da Fazenda,
47:18ele está lá com 2, 3, 4%
47:20das intenções de voto,
47:22precisa de 4,25%
47:23para ser eleito,
47:24ele está com 3%,
47:25ele precisa roubar
47:26votos da direita,
47:27ele precisa falar
47:28uma coisa bastante forte
47:30para ele poder roubar
47:31esses votos.
47:32Então,
47:33quanto mais ele puxar a corda,
47:35mais votos ele vai ter.
47:36Então,
47:37existiam frases
47:38que a gente ouviu
47:39nos últimos dois anos
47:40que são completamente
47:41impraticáveis,
47:43criar assentamentos em Gaza,
47:45criar uma riviera em Gaza,
47:47tirar os palestinos de Gaza,
47:48todas essas frases de efeito
47:50eram para pegar votos,
47:52é para poder esticar a corda.
47:54E aí,
47:54o Netanyahu é visto
47:55como menos de direita
47:58do que ele.
47:58Então,
47:59quem quer realmente
48:00votar na direita
48:00vota no Smotrich.
48:01Assim,
48:02a gente tentaria ganhar
48:02um pouco mais de votos
48:04dentro do bloco da direita.
48:06E no fim do dia,
48:08nada disso
48:09que ele estava falando
48:10aconteceu ou vai acontecer.
48:11Então,
48:12eu vejo que existe
48:12essa possibilidade,
48:13mas a gente tem que esperar.
48:14Tem que ver
48:15o que vai acontecer
48:16nesse acordo
48:17que foi assinado no Egito,
48:18tem que ver
48:19o que vai acontecer
48:19com os acordos de Abraão.
48:21Eu estou com uma sensação
48:22que a gente vai acabar
48:23tendo alguma notícia
48:24aí de algum país
48:25entrando para os acordos de Abraão
48:27num futuro próximo.
48:30Estava aí uma notícia
48:31de que o presidente da Indonésia
48:33vai visitar Israel
48:34amanhã,
48:34não sei se ele cancelou,
48:35não cancelou,
48:36mas estava uma visita aí
48:37marcada para o presidente
48:39da Indonésia,
48:40o maior país muçulmano
48:41do mundo,
48:41240 milhões de habitantes
48:43visitar Israel
48:43pela primeira vez,
48:45não tem relações diplomáticas
48:46com Israel,
48:46é impensável
48:47até pouco tempo atrás.
48:49Isso tudo pode fazer
48:50com que exista
48:51uma movimentação,
48:52os acordos de Abraão
48:53se expandindo,
48:54eventualmente aí
48:55conseguir fazer
48:56uma transição
48:57com o Hamas.
48:58Se realmente
48:59isso acontecer,
49:00a coalizão segue.
49:01Se não acontecer
49:02e o Hamas realmente
49:03bater o pé
49:04que não vai entregar as armas
49:05e não vai entregar
49:06o governo em Gaza,
49:07pode haver uma cisão
49:08aí no governo de Israel.
49:10E André,
49:11só para a gente encerrar,
49:12desdobrando um pouco
49:12essa pergunta
49:13e essa resposta ainda
49:14sobre o Benjamin Netanyahu,
49:16uma figura que,
49:17obviamente,
49:17nos últimos dois anos
49:18foi falado no mundo todo.
49:19ele é ou era alvo
49:21de um processo
49:22com acusações
49:24de fraude,
49:24suborno,
49:25que envolvia até
49:26atos
49:28antes de ele
49:29ser primeiro-ministro
49:30de Israel.
49:31O Donald Trump
49:32deu discurso
49:33dizendo
49:34para o poder judiciário
49:36israelense
49:36esquecer isso,
49:37que ele era
49:37um ótimo líder,
49:38que ele tinha colaborado
49:39para defender Israel,
49:41que tinha colaborado
49:42para a neutralização
49:43da ameaça nuclear
49:44no Irã.
49:45Eu pergunto para você,
49:46como é que você vê
49:47o futuro desse processo
49:48e como é que você vê
49:49a imagem do Netanyahu
49:50na própria sociedade israelense?
49:54Felipe,
49:54eu sou um democrata,
49:55eu acredito
49:56no Estado de Direito.
49:58Eu acho que
49:58o judiciário
49:59tem que fazer o trabalho dele
50:00assim como o exército
50:01tem que fazer o trabalho dele,
50:02eu acho que a polícia
50:03tem que fazer o trabalho dela
50:04e todas as instituições
50:05têm que cumprir
50:07com o seu propósito.
50:08Se o julgamento dele
50:10não acabou,
50:10ele precisa continuar
50:11até ele acabar.
50:13Se existir algum tipo
50:14de prova e culpa
50:16e assim a procuradoria
50:17decidir e ele for julgado
50:19e culpado,
50:19que ele cumpre
50:20pelos seus atos.
50:21Se ele for absolvido,
50:22que ele seja absolvido.
50:24Eu acho que
50:24o que prejudica Israel
50:26é mais um impasse político.
50:28O impasse político
50:29cria um clima ruim
50:30porque os partidos políticos
50:31acabam vetando
50:32de fazer coalizões
50:33por causa
50:34desses impasses jurídicos.
50:36Quanto mais rápido
50:36a justiça for,
50:38mais rápido
50:38vai se resolver
50:39esses impasses jurídicos.
50:40Mas eu sou a favor
50:41que as instituições
50:42cumpram seus papéis.
50:44Eu não sou a favor
50:45porque um presidente
50:47ou um primeiro-ministro
50:48peça para um judiciário
50:49de um país estrangeiro
50:50deixar para lá.
50:51Não existe deixar para lá.
50:53Se existe um processo
50:54escorrendo,
50:55seja contra alguém
50:57da esquerda
50:57ou contra alguém
50:58da direita,
50:59esse processo
50:59precisa continuar.
51:01E termino dizendo
51:03que eu acho
51:05que essa é a beleza
51:06da democracia.
51:07eu acho que
51:09uma das coisas
51:09mais importantes
51:10que precisa acontecer
51:11nesse futuro próximo
51:13é o estabelecimento
51:14de uma comissão
51:15de investigação.
51:16É uma comissão
51:17de investigação
51:17do 7 de outubro
51:18que ainda não foi
51:19estabelecido
51:19dois anos depois.
51:20Agora a pressão
51:21vai aumentar ainda mais
51:22para estabelecer
51:23essa comissão.
51:24Se a comissão
51:26for uma comissão nacional,
51:28quem decide os juízes
51:29não é o governo.
51:31E se esses juízes
51:32decidirem culpar
51:33o Netanyahu
51:34pelo 7 de outubro,
51:34eles podem recomendar
51:35a demissão,
51:37a autodemissão
51:38do Netanyahu.
51:39E obviamente
51:39que o governo
51:40não tem interesse
51:41de formar
51:42uma comissão
51:42de inquérito nacional.
51:44Eles têm intenção
51:45de colocar
51:46uma comissão
51:47de inquérito
51:48governamental
51:49que tem menos força,
51:51porém quem decide
51:51os juízes,
51:53quem faz parte
51:54da comissão
51:55e quem vai decidir
51:55vai ser o governo.
51:57Então é meio que
51:57uma autoinvestigação.
51:59E o país está dividido.
52:00Na minha opinião,
52:01a maior parte do país
52:02está a favor
52:03de uma comissão
52:03de inquérito nacional.
52:04Eu acho que a gente
52:05teria que ser,
52:06eu como israelense,
52:07eu prefiro uma comissão
52:08de inquérito nacional
52:09do que uma comissão
52:10de inquérito
52:10governamental.
52:12André Lais,
52:13senhoras e senhores,
52:14presidente executivo
52:14da Stand With Us Brasil,
52:16essa instituição
52:17educacional
52:18nos temas ligados
52:19a Israel.
52:19Muitíssimo obrigado
52:20mais uma vez
52:21pela sua participação,
52:22pela colaboração,
52:23pelos esclarecimentos
52:24e parabéns
52:25pelo seu trabalho
52:25ao longo desses
52:26dois anos
52:27esclarecendo,
52:28ouvindo muita pergunta
52:30cheia de viés
52:31por aí.
52:32a gente sabe
52:33como é,
52:34você precisando
52:35muitas vezes
52:35refutar as premissas,
52:37mas sempre atuando
52:38com essa honestidade
52:40intelectual.
52:40Obrigado.
52:41Obrigado,
52:42obrigado,
52:42Duda,
52:43obrigado,
52:43Felipe,
52:43o convite.
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