Daniela Galego, head de operações da Uber, falou com Pablo Valler no evento Maximidia sobre como a empresa usa dados de viagem para criar anúncios personalizados sem prejudicar a experiência do usuário. Journey Ads e futuras novidades no Brasil também foram abordados.
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00:00E ainda aqui no Fast Money a gente fala agora das principais lideranças de marketing e comunicação do país que estão em São Paulo reunidas para debater os desafios do presente e os caminhos para o futuro do setor.
00:15A programação traz painéis sobre inteligência artificial, cultura criativa, inovação social e a mudança nas relações com o consumidor.
00:23E o repórter Pablo Waller está acompanhando de perto tudo o que está rolando por lá e agora está de volta ao vivo com a gente com uma conversa com a rede de operações da Uber, a Daniela Galego.
00:34É isso mesmo, Pablo? Boa tarde e bem-vindo mais uma vez ao Fast Money de hoje.
00:40É isso, Nath. Obrigado. Vamos falar desse aplicativo que ajuda a gente no dia a dia para a gente se locomover pelas cidades.
00:47Mas também hoje está nos abordando e muito com propagandas. Quando a gente abre o aplicativo ou quando a gente já pede o carro, aparece também um banner.
00:56E ele sempre vem, não vem à toa não, aliás, viu? Ele já vem pensando no que você consome.
01:03A Daniela Galego vai contar para a gente como é que isso está acontecendo.
01:06Boa tarde, bem-vinda. Obrigado pelo seu tempo aqui com a gente, né?
01:10Então quer dizer que o que a gente está vendo aqui no aplicativo da Uber não é à toa, né?
01:15Geralmente vem ali algo que eu já estou propenso a consumir.
01:19É, a gente, na verdade, é uma nova oportunidade que a Uber trouxe para que as marcas pudessem se conectar com os consumidores durante a sua jornada, na sua viagem, né?
01:29É uma experiência nova, a gente está há dois anos e meio operando dessa maneira.
01:33E o que é mais interessante é que todo esse processo, ele utiliza dados, que são ali dados declarados, né, dos usuários.
01:41E a gente identifica o ir e vir da vida da vida das pessoas.
01:44Essa pessoa está indo para o aeroporto, indo para um bar, para um restaurante consumir.
01:48Então a gente tem muita informação, que eu falo que é um pouco do dado da vida real, né?
01:53É uma forma diferente da gente construir a experiência e a conexão com as marcas.
01:57Então sim, a gente tem essa informação e a gente constrói narrativas com base nesses dados.
02:04Por exemplo, se eu estou indo para um endereço atravessando a cidade,
02:08no caminho dali pode ter algo que vocês vão me oferecer e que vai estar no caminho.
02:12Exatamente. Tem a informação tanto do contexto daquela viagem, do lugar de onde você sai, para onde você está indo,
02:19mas também um pouco do seu comportamento no uso, né?
02:21Então a gente sabe se você é residente daquela cidade ou não,
02:25se você pega Uber fora da sua residência ou fora do país.
02:29E a gente começa a construir um pouco dessa audiência, né?
02:32Para que a gente possa ter a comunicação da forma mais assertiva.
02:35É interessante se você, por exemplo, vai muito de Uber para a academia,
02:39que a gente possa te oferecer, não só no caminho para a academia,
02:42mas ao longo do seu dia a dia, alguma oferta de algum way, alguma roupa, né?
02:48Enfim, que faça parte dali da sua rotina, da sua experiência, que poderia te agregar naquele momento.
02:54Eu estava vendo, inclusive, também, que até reparam na bandeira do meu cartão,
03:00o nível do meu cartão, para também oferecer já de acordo, por exemplo,
03:05o almoço pode ser um tipo de restaurante que eles veem que eu tenho o costume de acessar.
03:09À noite já pode ser o melhor, porque quando eu vou à noite já é para, talvez, um date.
03:14É, vem por aí.
03:15Na verdade, a gente toma um cuidado muito grande, né?
03:18Na construção e no uso de dados.
03:21A gente nunca faz uma segmentação baseada no cartão que você está utilizando,
03:26mas a gente olha um pouco do histórico, de como foram seus métodos de pagamento
03:29e cria essas audiências anonimizadas, que a gente fala, né?
03:33São grandes grupos de audiência, mas nunca é só uma informação, né?
03:37Se você frequenta aeroportos internacionais, destinos de luxo,
03:41utiliza uma bandeira de um cartão, né?
03:44Ou já utilizou um pouco mais elevado, né?
03:48Então a gente usa todas essas informações para construir essa narrativa e essa audiência.
03:53Sabe que o jornalista gosta de spoiler, né?
03:55Nosso público também.
03:56Lá fora já tem outras situações de ads da Uber, né?
04:01Como tela dentro do carro, interativa, por aqui.
04:04A gente, como eu falei, a operação ainda é nova, tem dois anos e meio,
04:08então a gente começa com o Journey Ads, que é esse ad dentro da experiência da viagem,
04:12mas a gente vem evoluindo.
04:14Tanto no ferramental de mensuração, como novas oportunidades dentro do próprio OED e da corrida, né?
04:20Ali da viagem.
04:22Mas sim, lá fora a gente já tem a tela dentro dos carros, em diversas cidades dos Estados Unidos,
04:26e a gente vem estudando a viabilidade de trazer isso aqui para o Brasil.
04:30Realmente seria uma experiência complementar aquilo que a gente já oferece e uma experiência única.
04:35Sim, eu também já te falo como consumidor, né, Nath?
04:39Mantenha assim, porque tem outros aplicativos que ficam pulando pop-up na nossa tela,
04:45e a gente não consegue nem escolher o destino, o carro que vai, porque incomoda a gente.
04:48Vocês vão fazer isso? Não, né?
04:49Não, de jeito nenhum.
04:51Uma das grandes preocupações que a gente teve é a experiência do usuário,
04:53tanto que você não vê a propaganda antes de já ter solicitado o carro.
04:57Então, isso a gente preserva bastante e sabe que, em função disso,
05:01até o nível de engajamento, de resultado, de clique, interação com a propaganda,
05:06ela é muito maior.
05:07Então, pode ficar tranquilo que a gente não vai atrapalhar essa experiência.
05:11Obrigado por isso.
05:12Parabéns pelos negócios. Sucesso por aqui.
05:15Obrigada, obrigada.
05:17É com você, Nath. Até mais.
05:18Obrigada, Daniela. Obrigada, Pabllo.
05:21E arrasou aí, já levando a sua demanda, a sua percepção como usuário, como cliente,
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