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O relatório da Polícia Federal revelou que Jair Bolsonaro recebeu cerca de R$ 30 milhões em um ano, incluindo Pix, CDBs e câmbio. Ao Jornal Times Brasil - Exclusivo CNBC, o ex-ministro Maílson da Nóbrega analisa os efeitos políticos e econômicos desse caso, abordando riscos para bancos e tarifas internacionais.

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Transcrição
00:00E o relatório da Polícia Federal sobre a investigação contra Jair Bolsonaro e o filho dele, Eduardo Bolsonaro,
00:06apontou que o ex-presidente recebeu no período de um ano aproximadamente 30 milhões e meio de reais.
00:14Eu vou conversar com o Vinícius Torres Freire, nosso analista de política e economia.
00:17Vinícius, boa noite para você. De onde vem esse dinheiro e qual é o impacto político dessa revelação?
00:24Boa noite, Cris. Boa noite para todo mundo.
00:26Olha, o relatório da PF especifica bem o dinheiro que o ex-presidente Bolsonaro recebeu nesse primeiro ano,
00:34embora tenha mais 11 milhões que ele recebeu, pelo menos 11 milhões que ele recebeu no segundo ano, até agora em junho de 2025.
00:42Esse relatório que especifica o primeiro ano diz o seguinte, que são 19 milhões e pouco de transferências via PIX,
00:498 milhões e 800 mil de aplicações, de recebimento de aplicações de certificados de depósito bancário, os famosos CDBs,
00:58e, por exemplo, 1,5 milhão e meio de operações de câmbio, quer dizer, venda de moeda estrangeira.
01:04De proventos, em tese, salários e coisas similares, ele recebeu 373 mil.
01:09Então, quer dizer, a maior parte disso foi PIX.
01:12Há faz um tempo, mais ou menos na época desse primeiro ano, o Bolsonaro disse que tinha recebido 17 milhões de transferências de doadores
01:19que estavam ajudando ou ajudando a pagar advogados, embora contra os advogados, pelo relatório da PF, também tenha ficado só em 6,6 milhões.
01:28Em tese, tudo isso pode ser justificado de modo legal.
01:32Você pode receber um monte de doação, receber dinheiro de uma herança de um tio rico e declarar tudo e está tudo bem.
01:38Bem, agora, o COAF, o Conselho de Atividades Financeiras, identificou indícios de operações ilegais.
01:46Não estão provadas, não tem processo e tem indícios, por isso que a PF botou isso no papelório do indiciamento.
01:53Agora, ontem a gente soube do quê?
01:56De atividades de coação da justiça, tentativas de coação e de obstrução da justiça de Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro
02:04e é por isso que eles foram indiciados, basicamente.
02:06Esse tipo de palavra é meio complicado e, afinal de contas, a gente já estava ouvindo falar a respeito disso faz algum tempo,
02:14até porque Eduardo e Jair Bolsonaro têm trabalhado, aliás, de maneira explícita,
02:20para que o governo americano, por exemplo, intervenha e atrapalhe a justiça brasileira, para ficar só num dos casos.
02:26Agora, quando você fala de 30 milhões, talvez mais de 40 milhões, isso pode ter um impacto político mais direto.
02:35É mais difícil encaixar isso numa narrativa.
02:37Ah, estão perseguindo os Bolsonaro nesse processo, de coisas que a gente já sabia mais ou menos.
02:42Agora, muito dinheiro causa suspeita.
02:45Muito dinheiro que ainda por cima está sob suspeita de lavagem, como indica o relatório de indiciamento da Polícia Federal,
02:54pode causar um pouco mais dano.
02:56Dinheiro, esse vendaval de dinheiro, pode ser muito mais pop e causar um pouco mais de dano político do que aquela história de ontem,
03:05que é grave, mas é difícil de passar numa opinião pública,
03:08na opinião pública, ainda mais temperada por narrativas de redes sociais.
03:13Obrigada, Vinícius.
03:14Preciso continuar aqui comigo, porque a gente vai conversar agora com Maílson da Nóbrega,
03:18ex-ministro da Fazenda e sócio da Tendências Consultoria.
03:23Ministro, boa noite.
03:24Sempre um prazer enorme tê-lo aqui com a gente.
03:27Ministro, como é que esse cenário político-jurídico afeta a condução da economia brasileira?
03:33Olha, em primeiro lugar, Cris, esse embrólio que se criou em torno da sanção do governo americano sobre o ministro Alexandre de Moraes
03:44criou uma confusão terrível, confusão de interpretação, confusão de geração de incertezas.
03:51O ministro Dino, de boa fé, de boa vontade, ele quis resolver um problema que afetava o seu colega de Supremo,
04:00o ministro Alexandre de Moraes, e criou uma baita confusão, né?
04:04Porque a interpretação de que a lei americana não pode ser aplicada no Brasil é correta.
04:12Acontece que o que está ocorrendo é que os Estados Unidos estão aplicando a sua lei nos Estados Unidos.
04:19E é bom ter uma análise disso aí, as origens de tudo isso.
04:24Com o surgimento do terrorismo na Europa, sobretudo, e também nos Estados Unidos,
04:31que começou com aquele desastre, o sequestro de atletas e resilientes que foram assassinados
04:37por terroristas em Munique, em 1972, discutiu-se muito largamente como fazer para asfixiar financeiramente
04:47os terroristas, os ditadores, os corruptos, né?
04:52E, claro, a solução óbvia foi fazer através do sistema financeiro.
04:56Então, existe um acordo tácito em todo o mundo que uma maneira de reprimir o terrorismo
05:05e outras males da sociedade moderna é através da asfixia financeira,
05:11ou também chamada morte financeira.
05:13E, por isso, vários países criaram regras sobre como proceder.
05:20Nos Estados Unidos, a regra muito clara, ela está, entre outras leis, essa do...
05:26Como é que chama a lei...
05:29Magnitsky.
05:31Magnitsky, né?
05:31Magnitsky.
05:33Magnitsky.
05:34Essa lei tem realmente, tem efetivamente esse propósito,
05:37asfixiar financeiramente o terrorista, o corrupto, o ditador.
05:43Então, você pode duvidar e deve duvidar se isso se aplicaria ao ministro Alessandro Moraes.
05:50Eu, pessoalmente, acredito que não.
05:52É um excesso do presidente Trump, é um exagero do governo americano
05:56indiciar um ministro do Supremo que segue a lei ainda com alguns exageros e que é curar,
06:02e não, ele está infringindo, como se chama, direitos humanos, né?
06:11Acho que não.
06:12Como é que funciona isso?
06:15As instituições que operam nos Estados Unidos, elas são obrigadas pela lei americana a seguir a regra da lei Magnitsky, né?
06:24Então, por exemplo, o ministro Alexandre Moraes, na minha interpretação,
06:30ele está proibido de fazer transações com instituições financeiras,
06:35que mesmo brasileiras operam em território americano,
06:39ou que fazem transações com instituições, outras instituições financeiras,
06:44em moeda americana nos Estados Unidos, né?
06:46É um sistema de extraterritoriedade que todo mundo aceita, certo?
06:52Então, e tem vários casos que já foram julgados,
06:57tanto da lei Magnitsky quanto de outras, né?
06:59Em que sanções não foram seguidas por bancos europeus
07:04e eles foram punidos pelo governo americano, né?
07:07Bancos da Suíça, da Alemanha, da Holanda, do Reino Unido, da França,
07:14e eles foram punidos porque não observaram as regras a serem seguidas
07:20no caso de sanções para terroristas, geralmente na África, né?
07:25E são multas bilionárias.
07:28No caso de um banco francês, o BNP, foi de quase 9 bilhões de dólares a multa, certo?
07:38Então, qual é o problema dos bancos brasileiros, então?
07:40Eles, operando nos Estados Unidos, ele tem que seguir a lei americana,
07:45que se aplica a eles, e eles operam lá por licença do governo americano.
07:50Então, duas coisas podem acontecer.
07:53Os americanos eliminam, revogam a licença e eles deixam de operar nos Estados Unidos,
07:59portanto, no mundo, né?
08:01Porque o centro financeiro é Nova York, né?
08:04Ou eles impõem multas bilionárias a esses bancos, né?
08:10Por outro lado, o próprio ministro Alexandre de Moraes disse que se eles cumprirem isso,
08:16eles vão ser punidos pelo judiciário.
08:18Como é que faz?
08:20Eu não vejo saída para isso sem uma revisão dessa decisão do ministro Dino,
08:26porque ele criou uma confusão.
08:27Não tem solução sem rever essa decisão, né?
08:31E os bancos brasileiros estão na iminência ou no risco de serem punidos,
08:37inclusive de forma muito grave, deixando de operar nos Estados Unidos.
08:41Imagina, o Banco do Brasil, por exemplo, é um banco que opera nos Estados Unidos há quase 50 anos, né?
08:47Tem operações em Miami, tem operações em Nova York, tem operações em outras partes dos Estados Unidos.
08:52O Banco do Brasil vai ser terribilmente prejudicado por isso.
08:55Mas os outros bancos brasileiros também, o Itaú, o Bradesco, o Santander, vão sofrer os efeitos dessas sanções.
09:02Eu vou passar para a pergunta de nossos analistas.
09:05Vamos começar pelo Alberto Azental.
09:06Alberto, boa noite para você.
09:08Cris, boa noite.
09:09Boa noite a todos que nos acompanham.
09:11Ministro, o Brasil está sendo, de certa forma, bombardeado, não é?
09:15É uma situação muito simples.
09:17Toda essa tempestividade do presidente norte-americano.
09:22Indo do micro para o macro, como é que você avalia a atuação dos nossos líderes e do governo brasileiro
09:31face a essa crise que a gente está passando?
09:35Olha, em primeiro lugar, eu acho que o governo brasileiro deveria ter adotado uma atitude mais ponderada,
09:42mais moderada, no tratamento dessa questão grave do presidente Trump em relação ao comércio mundial,
09:50especialmente com relação ao Brasil, não é?
09:52O presidente Lula fala um dia, sim, outro dia também, não é?
09:58Contra o Trump, ele consegue vocalizar suas diferenças com o Trump.
10:05E, a meu ver, ele é o único chefe de governo que adotou essa postura.
10:10Claro, ele está sendo elogiado por analistas, por jornalistas, por políticos, não é?
10:16Mas o Brasil não tem dimensão nem poder para enfrentar um presidente que, segundo a revista The Economist,
10:24adota normas, atitudes típicas da máfia.
10:29E, como disse o cientista político americano, que recentemente esteve no Brasil, o Stephen Levinsky,
10:35ele disse que é como negociar com alguém com uma pistola na sua testa.
10:40Você não tem como reagir.
10:42Então, a atitude correta nesse caso foi adotada, por exemplo, pelo Xi Jinping.
10:48Não se viu o Xi Jinping fazer nenhuma manifestação de crítica pública para o Trump.
10:54Por outro lado, o ministro, o vice-presidente, ministro da Indústria e Comércio, Alckmin,
11:02eu acho que ele agiu corretamente.
11:04Mobilizou empresas que exportam para os Estados Unidos.
11:07Elas se mobilizaram nos Estados Unidos com seus clientes
11:12e tiveram sucesso em eliminar da lista da tarifa de 50%, pelo menos 40%,
11:20vários produtos que representam 40%, 45% da pauta de exportações para os Estados Unidos.
11:27Eu acho que é hora de baixar a bola, deixar essa tarefa para os profissionais do Itamaraty,
11:33e nós temos bons negociadores, bons diplomatas no Itamaraty,
11:36e evitar, tentar resistir ao microfone, tentar resistir à plateia
11:42e manter uma atitude de moderação e sempre disposto a negociar.
11:47O senhor acredita ainda que temos espaço para negociação?
11:52Eu acho que sim, depende do argumento que se possa levar ao presidente Trump.
11:57Depende do lobby, o lobby legítimo que possa ser feito perante os assessores do Trump
12:02para mostrar que o povo americano, o consumo americano, vai sofrer.
12:09Por exemplo, convenceu-se que o suco de laranja não deveria ser taxado,
12:14porque o suco de laranja é parte essencial do café da manhã dos americanos.
12:19E o maior exportador de suco de laranja para os Estados Unidos é o Brasil.
12:23Mas essas conversas podem ter continuada.
12:26E aqui, acolá, essa semana mesmo teve uma decisão que melhorou a situação
12:31da explotação brasileira de aço.
12:33Isso sempre pode acontecer.
12:35Claro, na medida em que o discurso oficial continua de crítica pública ao Trump,
12:41isso só dificulta.
12:43Porque o Trump, como a gente viu, quem viu um vídeo que circulou na internet,
12:48em que a Bruna Lombardi entrevista o Trump há 44 anos,
12:52e ela pergunta, as pessoas chamam o senhor de chantageista.
12:56E ele diz, mas eu sou chantageista, né?
12:58Eu sempre negocio como chantageista.
13:00Então, nós estamos lidando com a pessoa imprevisível,
13:03uma pessoa que tem visões erradas do comércio exterior,
13:07que tem visões erradas do poder que possa ser exercido pelo seu país, né?
13:13Abandonando a atitude que foi adotada nos Estados Unidos
13:15depois da Segunda Guerra Mundial,
13:17o Estados Unidos renunciou, de certa forma,
13:21ao exercício desse poder da potência mundial,
13:24das maiores forças armadas do mundo,
13:26para estabelecer uma ordem internacional baseada em regras.
13:32Por exemplo, numa disputa comercial na OMC,
13:36Organização Mundial do Comércio,
13:38entre, digamos, a Bolívia e os Estados Unidos,
13:41os dois estão em pé de igualdade,
13:42porque o que vale é a regra e não o poder americano.
13:45O Trump está revirando isso de cabeça para baixo.
13:48O que vale é o que ele pensa.
13:50E, como ele já respondeu várias vezes,
13:51eu faço porque eu posso.
13:53E pode mesmo, né?
13:54Ele está desmoronando essa ordem mundial baseada em regras,
13:58que foi base, que foi fonte da grande prosperidade mundial
14:02do pós-guerra, os chamados 30 anos gloriosos,
14:06que são as décadas de 50, 60, 70.
14:08E aqui no Brasil tem a questão política
14:12que está se sobressaindo à questão econômica,
14:17o que eu digo, Estados Unidos, em relação ao Brasil.
14:20Ah, sim, porque a exigência que o Trump fez
14:23é uma exigência inadmissível.
14:25Na prática, ele disse, Lula, o que é que ele disse?
14:30Presidente Lula, por favor,
14:32elimine imediatamente, tudo em maiúsculas,
14:35o processo que está em curso no Supremo Tribunal Federal.
14:39Ou seja, ele ignorou até como funcionam os poderes,
14:43até porque nós somos, ele deveria saber,
14:46porque o Brasil se mirou, mirou os Estados Unidos
14:49para construir as suas instituições políticas,
14:52os Estados, o Congresso, o Judiciário e o Poder Executivo.
14:59Ele deveria saber que o Presidente da República,
15:01como acontece nos Estados Unidos,
15:03não tem o poder de determinar
15:04que o Supremo Tribunal Federal
15:06tome uma decisão de interesse político
15:09do Bolsonaro e do Trump.
15:11Ele ignora tudo isso,
15:13mas essa é a realidade com que o mundo está vivendo.
15:16E os países são cada vez mais pragmáticos.
15:19Por exemplo, há grandes críticas
15:21ao acordo feito entre a União Europeia e os Estados Unidos.
15:25Mas, na verdade, eles foram pragmáticos,
15:27porque se não tivesse acordo,
15:29o Trump poderia dobrar alíquotas.
15:32Então, pragmaticamente, é melhor evitar o dano maior,
15:36que é isso que fez a União Europeia,
15:38é isso que fez o Japão,
15:40é isso que está fazendo o Canadá.
15:41Você tem uma situação que pode durar anos
15:46com essa bagunça criada pelo Trump,
15:49e criar interesse, inclusive.
15:51Há estudos mostrando,
15:52ou suposições,
15:54que isso pode continuar,
15:55porque o governo começa a contar
15:58com esses recursos das tarifas
16:00para compor o orçamento
16:02e começa a ter dificuldade
16:03em renunciar a essa arrecadação,
16:06voltando às tarifas,
16:08ao que era.
16:08A tarifa americana média era de 2,5%,
16:11agora está indo para 17%, 18%.
16:14É a mais alta média tarifária americana
16:18desde 1930.
16:21Vou passar para a pergunta do Vinícius.
16:24Vinícius, boa noite.
16:25A minha pergunta é sobre ainda
16:27o impacto de Trump no Brasil.
16:29Em julho, os mercados aqui
16:31tiveram um susto com o tarifácio,
16:33tanto nos juros como no câmbio.
16:36Passou.
16:36A gente voltou àquela desvalorização do dólar,
16:39do dólar,
16:40a curva de juros voltou a cair.
16:43Agora, a gente teve outro susto,
16:44em tese, por causa da decisão
16:46do ministro Flávio Dino.
16:48Agora, vamos supor que existe
16:50algum arranjo para amenizar,
16:52para modular esse tipo de decisão,
16:54talvez na decisão do ministro Zanin.
16:57O mercado vai voltar a ficar calmo
16:59mesmo que venha essa decisão,
17:01ou, enfim, entrou no radar
17:02que existe um risco de novas sanções,
17:05quaisquer que sejam,
17:06do governo Trump,
17:07e que isso pode ser um problema
17:08para a taxa de câmbio
17:10e, pois, até para a inflação no Brasil.
17:12Entrou no radar?
17:14Eu acho que sim, Vinícius.
17:15Não só aqui,
17:16mas como nos Estados Unidos.
17:17Até recentemente,
17:18o mercado acionário americano,
17:20por exemplo,
17:21ele estava super otimista
17:23depois que o Trump
17:24começou a voltar atrás
17:26nas decisões dele.
17:28Ou seja,
17:29criou-se, inclusive,
17:30uma sigla para isso,
17:30que é o taco, né?
17:32Que em inglês significa
17:33o Trump sempre amarela.
17:34Ele sempre volta atrás.
17:36Só que agora está ficando claro
17:37que ele não volta atrás mais.
17:40Ele tem algumas isenções,
17:41mas a tarifa gigantesca
17:43que ele está impondo ao mundo
17:45vai continuar.
17:47Então, daqui a pouco
17:48vai ter inflação.
17:51Os cálculos variam,
17:52mas provavelmente a inflação
17:54começa a ficar mais visível,
17:56os efeitos do tarifato
17:59na inflação
18:01a ir por volta
18:02de final deste ano
18:03e primeiro trimestre
18:04do próximo ano.
18:05Então, o mercado
18:06começa a incorporar,
18:08eu acho,
18:08essa nova realidade.
18:10Olha,
18:10as tarifas do Trump
18:11são para valer.
18:14Ministro,
18:14muito obrigada.
18:15É sempre um prazer mesmo
18:16conversar com o senhor.
18:18Volte mais vezes
18:19e boa noite.
18:20Disponha sempre, Cris.
18:21Boa noite.
18:22Boa noite.
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