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A ata do Federal Reserve revelou divergências internas e destacou maior preocupação com a inflação do que com o emprego. Analistas da CNBC avaliaram os riscos para a economia dos Estados Unidos e os possíveis efeitos nas próximas decisões sobre juros.

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Transcrição
00:00E a ata do Federal Reserve, divulgada ontem, mostra que a maioria dos diretores da instituição
00:06vem em riscos de inflação e também aos empregos nos Estados Unidos.
00:11Vamos acompanhar no conteúdo exclusivo da CNBC.
00:15O Federal Reserve acaba de divulgar a ata de sua última reunião.
00:18E, na verdade, além do que eles disseram sobre a economia daqui pra frente,
00:22Eamon Javers, talvez haja um pouco de drama nas pessoas que não concordam com o presidente do Fed, Jay Powell.
00:27É isso mesmo, Brian. As atas do Fed indicam um comitê de mercado aberto um tanto dividido.
00:33Veja o que eles dizem sobre a reunião de julho.
00:34De modo geral, os participantes apontaram riscos para ambos os lados do mandato duplo do comitê.
00:39A maioria, dizem eles, dos participantes, julgou o risco de alta da inflação como o maior dos dois riscos.
00:44Lembre-se, para o Fed, é inflação versus empregos.
00:47Vários participantes, no entanto, consideraram os dois riscos mais ou menos equilibrados.
00:51E alguns participantes consideraram o risco de queda no emprego como o risco mais saliente.
00:55Portanto, escolha sua própria aventura com relação ao Fed, em termos de qual é a maior ameaça.
01:01Em termos de fundamentos, eles dizem que a inflação está um pouco acima da meta de 2%.
01:06A taxa de desemprego continua baixa.
01:09O nível de emprego está dentro ou próximo das estimativas de emprego máximo.
01:13Lembre-se de que isso foi antes da grande revisão de empregos que vimos um pouco depois dessa reunião em julho.
01:17A incerteza sobre as perspectivas econômicas continua elevada.
01:20E alguns participantes mencionaram que os indicadores poderiam sugerir um abrandamento na demanda de mão de obra.
01:26Portanto, talvez eles tenham visto alguns desses dados que indicavam que as revisões estavam a caminho.
01:30O Fed também disse que espera que a inflação aumente no curto prazo.
01:33Os efeitos das tarifas, segundo eles, estão se tornando mais evidentes.
01:37Segundo eles, alguns participantes observaram que fatores relacionados a tarifas poderiam levar a uma inflação persistentemente elevada.
01:45E dizem que as evidências sugerem que as empresas nacionais e os consumidores estão arcando predominantemente com os custos das tarifas.
01:51Isso coloca o Fed em desacordo com a Casa Branca, que afirmou que os custos das tarifas estão sendo absorvidos por países estrangeiros.
01:58O Fed afirma que as evidências sugerem que as empresas e os consumidores domésticos são os que mais estão arcando com esses custos.
02:04Além disso, eles dizem que os participantes observaram que o crescimento da atividade econômica desacelerou no primeiro semestre do ano.
02:10E para a segunda metade do ano, eles dizem que vários participantes esperam que o crescimento permaneça lento no segundo semestre.
02:17Duas observações interessantes aqui, Brian.
02:19Uma delas é o declínio da imigração, segundo eles, que está reduzindo o crescimento real e potencial da produção.
02:25E também sobre IA, eles dizem que o risco de que o aumento do uso de IA no local de trabalho possa reduzir o emprego no futuro.
02:31Portanto, dois aspectos a serem observados na dinâmica do local de trabalho são a diminuição da imigração e o aumento do uso da IA.
02:39Brian, de volta para você.
02:42Mariana Almeida, de volta para a gente.
02:45A gente percebe pela ata do Fed que o Federal Reserve não é que está dividido.
02:50Dos 11 votantes, porque um teve um probleminha de saúde e acabou não votando, dois, Michele Bauman e Christopher Waller, que também estava cotado para assumir o Fed no lugar de Paulo,
03:01eles discordaram da manutenção na última reunião do Fed e da manutenção dos juros em 4,25% e 4,5%.
03:09Há uma avaliação de que entre desemprego que pode aumentar e inflação alta, é melhor ainda olhar para a inflação e tudo bem, o desemprego a gente tem como manter aqui,
03:23tem como dar um jeito no desemprego, até a gente viu na reportagem, escolha a sua aventura, ou desemprego ou inflação.
03:30Porque entre os Fed Boys que participaram da reunião, alguns destacaram que disrupções na cadeia de oferta poderiam levar à inflação.
03:38E outros também observaram, por exemplo, evidência de que exportadores pagam por maiores tarifas, que é em relação ao tarifácio de Donald Trump,
03:48e que tarifas levariam à alta única de preços.
03:52Essas três colocações estão na ata do Fed.
03:56Então, já começa a se questionar aí, talvez, uma baixa ou um corte de juros muito agressivo.
04:04Pois é, a ata do Fed não dá um tom otimista para a economia norte-americana.
04:10Então, quando você fala do desenho, do desenho, estou falando da estratégia econômica, pensa assim, para onde vai a economia americana?
04:17Os vários aspectos que são ressaltados na ata não são aspectos que falam, nossa, estamos aqui a caminho de uma grandiosidade,
04:24que muitas vezes Donald Trump coloca.
04:25Não é isso. Ele traz problemas, traz questões para serem observadas.
04:30E aí, vale a pena entender quais são as principais questões e qual é o papel do Fed em relação a essas questões.
04:35O que pode ou não o Fed fazer?
04:37Porque numa situação... Quando você baixa a taxa de juros, que é o que Donald Trump quer?
04:40Ou porque está indo tudo numa situação muito positiva e dá para pagar menos pelo dinheiro, dá para baixar com uma situação positiva,
04:49ou porque você precisa, eventualmente, dar um estímulo para o emprego.
04:52Mas aí, o fator juros tem que ser a ferramenta, de fato, que converge para esse estímulo,
04:58pensando em por que o emprego precisa de estímulo e se a taxa de juros resolve este tema ou não.
05:03Então, vamos lá. Bem rapidinho.
05:05Primeiro, o assunto inflação. O assunto inflação, o Fed, é bastante taxativo em dizer
05:11olha, não são só os exportadores e os países exportadores que estão pagando o custo da tarifa.
05:17Os importadores, as empresas americanas e os consumidores também estão
05:20e cada vez que a gente vai vendo mais esse efeito sobre preços internos.
05:24E é um efeito que vai vir de maneira persistente.
05:27Isso é importante. Por que persistente?
05:29Porque eles não vislumbram uma possibilidade da tarifa sair, diminuir,
05:35ou de você resolver com maior produção interna de uma hora para outra.
05:39E aí, vamos para a produção, então. Por que não vislumbram resolver rápido?
05:42Porque, internamente, o padrão produtivo também não está muito solucionado.
05:46E aí, eles apontam para duas questões.
05:48Uma, a queda na imigração mesmo, das taxas de imigração.
05:51Então, tem menos oferta de trabalho e menos produtividade também desse trabalho,
05:54considerando as possibilidades positivas da imigração.
05:57e a IA entrando e mudando a situação de mercado de trabalho.
06:01Então, é como se a gente tivesse uma dúvida também muito grande
06:05de como fazer com que se gere mais emprego.
06:08Se a outra fatia do FED seria olhar para o emprego,
06:12de repente, mais negócios com o IA não significa mais emprego.
06:16E o perfil do emprego nos Estados Unidos está mudando
06:19em função dessa mudança da composição em relação à imigração.
06:22E aí, se baixar a taxa de juros e isso virar mais investimento com o IA,
06:27vai gerar emprego?
06:28Essa é uma dúvida.
06:29Será que vale a pena baixar a taxa de juros por aí?
06:31Eu vou resolver esta aventura?
06:33Ou, na verdade, a taxa de juros vai afetar mais a questão dos preços,
06:37no final das contas,
06:38e aí forçar um mercado que não tem para onde ser forçado?
06:42Na minha opinião, olhando a taxa, o FED está dizendo
06:44essa economia não está segura, talvez até baixe o 0,25 que ele vinha medindo,
06:49mas quedas mais substanciais, um sentido de mudança radical
06:53para um fator expansionista monetário
06:56não parece estar no horizonte dessa diretoria do FED.
06:59É, a gente observa que é uma ata mais rox,
07:02que considera uma hora em trave para a economia elevada à inflação,
07:07que precisaria ser contida mesmo que custe o crescimento econômico de um país.
07:11Então, é muito mais rox do que dovish.
07:15Só um detalhe, se tem a questão da inflação e do crescimento,
07:17sim, são dois mandatos, mas os Estados Unidos sempre foi muito forte
07:21na forma de como ele pensa o crescimento.
07:24E não tem crescimento com os preços desancorados.
07:28Se eu não tenho uma boa estabilidade de preços,
07:29eu não tenho boa alocação de recursos para crescimento.
07:32Então, se tiver que escolher,
07:34neste momento mais recente dos Estados Unidos,
07:35não se escolheu apoiar, aumenta a inflação para salvar o emprego.
07:42Isso aconteceu na história dos Estados Unidos,
07:44mas não na história recente do Federal Reserve.
07:46Isso está mais lá para trás como alternativa.
07:50Controlar a inflação, em geral, é um método,
07:52inclusive, para tentar estimular de uma determinada maneira o crescimento.
07:56E é como norteia-se Jeremy Powell na sua política econômica,
08:00mais cautelosa e olhando principalmente também o risco inflacionário.
08:05E aí
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