Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, falou em Jackson Hole sobre inflação persistente nos EUA e reforçou que o foco do Fed é controlar preços, mesmo com um mercado de trabalho em desaceleração. Ele descartou estratégias passadas e priorizou a inflação acima de tudo.
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00:00Nós vamos ouvir então agora Jeremy Powell, o presidente do Federal Reserve, que está em Jackson Hole, fazendo o seu pronunciamento e a gente vai acompanhar neste momento a fala do chair do FED.
00:30Para que o mercado de trabalho... Estou ouvindo.
00:44Esse ano a economia enfrenta novos desafios, tarifas mais altas com nossos parceiros comerciais, isso refaz o sistema global de comércio.
00:54Políticas mais severas de imigração reduziram a força de trabalho.
01:00No longo prazo, mudanças em impostos, políticas de gastos e regulações podem ter impacto no crescimento econômico e na produtividade.
01:09Há incerteza considerável sobre como essas políticas terão impacto e quais serão os efeitos sobre a economia.
01:18Mudanças no comércio e nas políticas de imigração afetam a demanda e a oferta.
01:23Nesse ambiente, diferenciar desenvolvimentos cíclicos de desenvolvimentos estruturais é fundamental.
01:32A política monetária pode estabilizar flutuações cíclicas, mas não faz muito para alterar mudanças estruturais.
01:39O mercado de trabalho é um exemplo disso.
01:42O relatório de emprego que foi lançado no início desse mesmo mostra que o crescimento de empregos formais teve um acréscimo de 3 mil por mês nos últimos meses.
01:53Eram 68 mil ao longo de 2024.
01:57Essa desaceleração é muito maior do que havia sido avaliado há um mês.
02:02Os números de maio e junho foram revisados para baixo.
02:05Mas não parece que essa redução nos empregos abriu uma grande margem no mercado de empregos.
02:13A taxa de desemprego aumentou em julho e está em 4,2%.
02:20Está estável no último ano.
02:22Outros indicadores de condições do mercado de trabalho também não mudaram muito ou tiveram mudanças modestas,
02:29como demissões, vagas versus desemprego e crescimento nominal de salários.
02:36A oferta de trabalho teve uma queda na criação de empregos para manter a taxa de desemprego constante.
02:46O crescimento da força de trabalho teve uma redução este ano, com uma queda na imigração e com uma taxa de participação que caiu nos últimos meses.
02:56De maneira geral, enquanto o mercado de trabalho parece estar em equilíbrio, é um equilíbrio interessante que reflete a redução do ritmo do mercado na oferta e demanda por mão de obra.
03:07Essa é uma situação inusual que sugere que há um aumento de riscos para o emprego.
03:12Se esses riscos se materializarem, isso pode acontecer rapidamente com demissões e uma alta no desemprego.
03:20Ao mesmo tempo, o crescimento no PIB foi reduzido no primeiro semestre deste ano para 1,2%.
03:26Metade do ritmo, o que é metade dos 2,5% do ano passado.
03:33Essa queda reflete uma redução nos gastos dos consumidores.
03:37Como no mercado de trabalho, essa queda no PIB reflete, provavelmente, um crescimento mais lento da oferta e da produção.
03:45Falando de inflação, as tarifas mais altas estão aumentando preços em algumas categorias de produtos.
03:51Estimativas baseadas nos últimos dados mostram que os preços aumentaram 2,6% no período de dois meses, que terminou em julho,
04:01excluindo as categorias de alimentação, energia.
04:06Aí, nesse caso, os preços aumentaram 2,9%.
04:10Os preços de produtos aumentaram 1,1% nos últimos 12 meses, o que é uma mudança em relação à queda discreta que tivemos ao longo de 2024.
04:20Serviços habitacionais para essa área há uma queda e essa inflação ainda está um pouquinho acima do que foi historicamente consistente com essa taxa de 2% de inflação.
04:34Os efeitos das tarifas nos preços aos consumidores já estão visíveis.
04:38Esperamos que esses efeitos se acumulem ao longo dos próximos meses, com maiores incertezas em relação a valores e períodos.
04:46Isso é importante para a política monetária.
04:49Esses aumentos de preço, será que vão aumentar o risco da inflação?
04:54Há uma base para isso, é que os efeitos serão curtos, uma mudança única nos níveis de preço.
05:02Mas, claro, uma mudança única não significa que tudo aconteça de uma vez só.
05:06Leva tempo para que os aumentos das tarifas tenham um impacto na cadeia de fornecimento e nas redes de distribuição.
05:12Os aumentos nas tarifas continuam evoluindo, prolongando o processo de ajuste.
05:18Também é possível que a pressão para cima nos preços possa mudar a dinâmica de inflação.
05:27Isso é um risco que deverá ser avaliado e administrado.
05:30Uma possibilidade é que os trabalhadores que veem uma queda na sua renda por causa da alta nos preços
05:35exijam salários mais altos dos empregadores e isso pode mudar a dinâmica de salários.
05:41Mas, considerando que o mercado de trabalho não está muito fechado e está enfrentando alguns riscos,
05:48esse resultado parece improvável.
05:49Uma outra possibilidade é que a expectativa de inflação leve a inflação junto consigo.
05:57A inflação está acima da meta há mais de quatro anos e continua sendo uma preocupação para lares e empresas.
06:04A expectativa de inflação está sendo refletida nas medidas do marketing e parece estar consistente com o nosso objetivo de longo prazo de 2%.
06:18Nós não podemos tomar como certa essa expectativa.
06:24Aconteça o que acontecer, não vamos permitir que um aumento único nos preços se torne um problema contínuo de inflação.
06:31Bom, reunindo tudo isso, quais são os impactos para a política monetária?
06:35No curto prazo, o risco de inflação está para cima e o risco de desemprego está para baixo.
06:44Os nossos objetivos, a nossa estrutura pede que a gente equilibre os dois lados das nossas tarefas.
06:51A taxa, agora temos 100 pontos próximo do neutro, é diferente do que estava no ano passado,
06:56e a estabilidade da taxa de desemprego e de outras medidas do mercado de trabalho nos permitem continuar cuidadosamente considerando mudanças na nossa política.
07:07Com restrições nas políticas e a mudança no equilíbrio de riscos, isso pode exigir mudar a política.
07:15A política monetária não está num curso pré-determinado, os membros tomarão decisões com base apenas na avaliação dos dados
07:25e nos seus impactos para o equilíbrio de riscos e para a economia.
07:30Nós nunca vamos nos desviar dessa meta.
07:34Bom, passando para o segundo tópico, a estrutura da política monetária é construída sobre a base das tarefas
07:42que temos que cumprir, que são emprego e controle de inflação.
07:49Nós queremos cumprir essas tarefas e sempre apoiamos essa missão com uma série de condições econômicas.
07:59Falando de objetivos de longo prazo e política monetária, nós temos uma frase de consenso sobre isso,
08:05isso descreve como nós cumprimos essas duas tarefas.
08:08O público precisa ter uma ideia clara de como nós pensamos na política monetária
08:13e essa compreensão é importante para a transparência e também para a responsabilidade
08:17e também para que a política monetária seja mais eficaz.
08:21As mudanças que fazemos nessa revisão são uma progressão natural,
08:25baseadas na nossa compreensão da economia.
08:28Seguimos continuando com a nossa declaração anterior.
08:33De acordo com o Ben Bernanke, o presidente anterior, agora temos essa revisão da nossa estrutura,
08:41isso é feito a cada cinco anos.
08:42A revisão desse ano incluiu três elementos,
08:47bancos ao redor do país, pesquisa de confiança e debate e deliberação
08:53apoiada pela análise da nossa equipe de uma série de dados.
08:58Para falar da revisão desse ano, um objetivo é garantir que a nossa estrutura
09:05se adeque a diversas condições econômicas.
09:08Ao mesmo tempo, ela precisa evoluir com mudanças na estrutura da economia
09:13e a nossa compreensão dessas mudanças.
09:15A grande depressão apresentou diferentes desafios do que uma grande inflação
09:20e, por sua vez, isso é diferente da situação que enfrentamos hoje.
09:23No momento da última revisão, nós vivíamos no novo normal,
09:28caracterizado pela proximidade das taxas de juros mais para baixo,
09:34com crescimento baixo, inflação embaixo e uma curva Philips plana.
09:39Ou seja, a inflação não estava respondendo a uma política monetária mais solta.
09:45Uma estatística que captura essa era é que a taxa de políticas
09:48ficou durante sete anos presa ao ELB após a crise financeira de 2008.
09:56Muitos devem se lembrar do crescimento lento e da dificuldade de se recuperar naquele momento.
10:02Se a economia experimentasse uma queda suave, a taxa de políticas
10:07teria voltado para o ELB rapidamente, por um período estendido.
10:11A expectativa de inflação poderia cair numa economia fraca,
10:16aumentando as taxas reais de juros, porque na época estavam próximas de zero.
10:22Taxas teriam um impacto no emprego e empurrariam a inflação para baixo,
10:29levando a uma dinâmica adversa.
10:32As condições econômicas que trouxeram a taxa de juros para o ELB
10:36e levaram às mudanças de 2020 eram baseadas em fatores globais
10:41que persistiram durante um longo tempo.
10:44E isso aconteceu também por causa da pandemia.
10:47O consenso de 2020 incluiu várias características
10:50que trataram dos riscos ELB que estavam proeminentes nas décadas anteriores.
10:57Falamos da importância das expectativas de inflação a longo prazo
11:01para apoiar a estabilidade de preços e emprego.
11:05Usando a literatura de estratégias para mitigar riscos associados ao ELB,
11:09adotamos uma meta de inflação flexível
11:13para garantir que as expectativas de inflação continuassem bem ancoradas,
11:19mesmo com as limitações do ELB.
11:22No período seguinte, a inflação estava acima de 2%.
11:25Política monetária poderia ter um efeito moderado
11:30e deixar a inflação acima de 2% por algum tempo.
11:33Em vez de inflação baixa e ELB,
11:37a reabertura pós-pandemia trouxe a inflação mais alta
11:41para várias economias do mundo.
11:44Vários bancos centrais.
11:47Até o fim de 2021, nós achamos que a inflação iria ceder rapidamente
11:51sem precisar de políticas mais severas, conforme vocês veem aqui no slide.
11:56O que ficou claro é que esse não foi o caso.
11:59Nós aumentamos a nossa taxa de política
12:03e durante 16 meses,
12:06essa ação combinada,
12:07a ruptura na pandemia,
12:10a ruptura de oferta,
12:11contribuiu para uma inflação mais próxima da meta
12:14sem aumentar o desemprego
12:16conforme havia ocorrido anteriormente.
12:19A revisão deste ano considera como as condições econômicas
12:23evoluíram nos últimos cinco anos.
12:25Durante esse período, nós vimos que a situação da inflação
12:28pode mudar rapidamente diante de grandes choques.
12:31Além disso, as taxas de juros estão mais altas hoje
12:34do que estavam durante a crise financeira e a pandemia.
12:39Com a inflação acima da meta,
12:41a nossa taxa de política tem que ser restritiva,
12:44de forma modesta, na minha opinião.
12:45Não é possível saber onde estarão as taxas no longo prazo,
12:49mas a taxa neutra pode ser mais alta hoje
12:52do que era nos anos 2010,
12:54refletindo mudanças de produtividade,
12:56demografia, política fiscal
12:57e outros fatores que afetam o equilíbrio
13:00entre poupança e investimento.
13:02Discutimos como a declaração de 2020
13:05e o foco no ELB
13:06pode ter impactado a nossa resposta à inflação.
13:10Concluímos que a ênfase
13:11em condições econômicas específicas
13:14talvez tenha levado a alguma confusão
13:16e, por isso, fizemos mudanças importantes
13:18àquela declaração para refletir essa conclusão.
13:22Primeiro, nós retiramos linguagem
13:25indicando que o ELB
13:26era uma característica definidora
13:29da paisagem econômica.
13:31A nossa política econômica
13:32deve promover máximo emprego
13:35e preços estáveis
13:36em todas as condições econômicas.
13:38A dificuldade de operar próximo do ELB
13:42continua sendo uma preocupação,
13:44mas esse não é o nosso foco principal.
13:46A revisão mostra que o comitê está preparado
13:49para usar todas as ferramentas necessárias
13:53para atingir essas metas de emprego
13:55e estabilidade,
13:57sobretudo se houver alguma limitação
13:59imposta pelo ELB.
14:00retornamos para uma estrutura
14:02de meta flexível de inflação.
14:07Descobrimos que a ideia
14:08de uma inflação moderada
14:11se provou irrelevante.
14:13Não havia nada intencional ou moderado
14:16na inflação que surgiu
14:18alguns meses depois de anunciarmos
14:20as mudanças em 2020
14:21naquele consenso,
14:23conforme eu já reconheci publicamente
14:24em 2021.
14:25As expectativas de inflação
14:29foram fundamentais para o nosso sucesso,
14:31para baixar a inflação
14:32sem um grande aumento no desemprego.
14:35As expectativas promoveram
14:36o retorno da inflação à meta
14:38quando algum choque aumentava a inflação
14:41e isso limita o risco de deflação
14:43quando a economia está mais fraca.
14:45Isso permite também
14:46que a política monetária
14:47apoie o emprego
14:48em ciclos ruins para a economia
14:50sem comprometer a estabilidade de preços.
14:53A nossa revisão
14:54enfatiza o compromisso
14:56de agir para garantir
14:57que a inflação de longo prazo
14:59continue ancorada,
15:01beneficiando as duas tarefas
15:03que temos que cumprir.
15:04A estabilidade de preços
15:05é essencial
15:06para uma economia sólida
15:08e para apoiar
15:09o bem-estar
15:10de todos os cidadãos americanos.
15:13Isso ficou muito claro
15:14para nós nos últimos cinco anos
15:16que foram um lembrete difícil
15:19da inflação alta,
15:21sobretudo para quem tem
15:22menos condições de pagar mais
15:25por produtos.
15:27A declaração de 2020
15:28disse que mitigaríamos
15:29problemas e desvios
15:32do emprego máximo.
15:34Houve uma ideia
15:35de que a avaliação em tempo real
15:37da taxa natural do desemprego,
15:40ou seja,
15:40o máximo emprego,
15:41havia incerteza nesses números.
15:44Depois da crise financeira
15:46e da recuperação,
15:47vimos um emprego
15:49acima das expectativas
15:51de níveis sustentáveis,
15:53assim como a inflação
15:55indo abaixo da meta de 2%.
15:57Na ausência de pressão inflacionária,
15:59talvez não seja necessário
16:01restringir a política
16:03apenas com base
16:04nas estimativas incertas
16:07de desemprego.
16:08ainda temos essa opinião,
16:10mas o uso do termo
16:11problemas
16:12nem sempre foi
16:12interpretado
16:13da forma correta,
16:15isso trouxe problemas
16:16de comunicação.
16:18O uso desse termo
16:19não foi um compromisso
16:21para ignorar
16:24os problemas
16:24no mercado de trabalho.
16:26Nós também, então,
16:27retiramos
16:27das nossas declarações
16:29e o documento revisado
16:31agora fala
16:32mais precisamente
16:33que o emprego
16:35às vezes
16:36pode estar
16:37acima
16:37da avaliação
16:39de emprego máximo
16:40sem necessariamente
16:41criar riscos
16:42para a estabilidade
16:42de preços.
16:44Claro,
16:44ações preventivas
16:45podem ser necessárias
16:47se houver algum problema
16:48no mercado de trabalho
16:49que imponha riscos
16:50para a estabilidade.
16:53A revisão
16:54também fala
16:55que o emprego máximo
16:56é o nível mais alto
16:57de emprego
16:57que pode ser
16:58atingido
17:00numa base
17:00sustentada
17:01durante um contexto
17:02de preços estáveis.
17:04Com isso,
17:04queremos um mercado
17:05de trabalho forte
17:06para atingir
17:08emprego máximo.
17:09A gente consegue
17:10trazer mais oportunidades
17:12econômicas
17:13e criar mais benefícios
17:13para todos os cidadãos
17:14americanos.
17:15O feedback
17:16que recebemos
17:18reforçou o valor
17:20de um mercado
17:21de trabalho sólido
17:22para pessoas,
17:23empregadores
17:24e comunidades.
17:27Consistente
17:27com a retirada
17:28desse termo,
17:29a gente
17:30trabalha
17:32para que
17:33períodos de inflação
17:34não haja
17:35uma interferência
17:36no outro.
17:36Nós vamos seguir
17:37uma abordagem
17:38equilibrada.
17:40Essa revisão
17:41agora está
17:42mais alinhada
17:43com a linguagem
17:44que tínhamos
17:44em 2012.
17:46Vemos
17:47os nossos objetivos
17:49e os tempos
17:50nos quais
17:51há uma projeção
17:53para que isso volte
17:54para um nível
17:55consistente
17:55com as duas tarefas
17:56que temos que cumprir.
17:57Esses princípios
17:58guiam as nossas
17:59decisões
17:59hoje,
18:01assim como fizeram
18:02entre 2020
18:03e 2024,
18:04quando houve
18:04esse afastamento
18:06da meta
18:06de 2%
18:07de inflação.
18:09Além dessas mudanças,
18:10há uma grande
18:12continuidade
18:12em relação
18:13a declarações
18:13anteriores.
18:14O documento
18:14continua explicando
18:15como interpretamos
18:17as nossas tarefas
18:18e descreve
18:19a estrutura
18:20de políticas
18:20que acreditamos
18:21que vai produzir
18:22emprego máximo
18:23e estabilidade
18:24de preços.
18:24monitoramos
18:26a política monetária,
18:27ela precisa olhar
18:28para a frente
18:29e precisa considerar
18:30seus efeitos
18:30para a economia.
18:32As nossas ações
18:32de políticas
18:33dependem
18:33da situação
18:34econômica
18:34no equilíbrio
18:35de riscos.
18:37Continuamos
18:38acreditando
18:38que ter um
18:40objetivo numérico
18:41para o emprego
18:42não é sábio,
18:43porque isso não pode
18:44ser mensurável
18:45diretamente.
18:45Isso muda
18:46ao longo do tempo
18:47por razões
18:48que não são relacionadas
18:49às nossas políticas.
18:51Acreditamos
18:51também
18:52que a taxa
18:53de 2%
18:54de inflação
18:54é coerente
18:56com as nossas tarefas.
18:57O nosso compromisso
18:58com essa meta
18:59é um fator importante
19:00para ajudar
19:01a manter
19:02as expectativas
19:03futuras de inflação
19:04bem ancoradas.
19:05Inflação de 2%
19:06é baixa o suficiente
19:07para garantir
19:08que a inflação
19:08não seja uma preocupação
19:10para a tomada
19:11de decisões
19:12e dar também
19:13ao Banco Central
19:14alguma flexibilidade
19:15para fazer
19:16acomodações
19:17durante períodos
19:18de desaceleração
19:19econômica.
19:20A nossa declaração
19:21também mantém
19:22o compromisso
19:22de conduzir
19:23uma revisão pública
19:24a cada cinco anos.
19:26Não há nada mágico
19:28nesse número
19:28de cinco anos.
19:29Essa frequência
19:29permite
19:30que a gente avalie
19:31a questão estrutural
19:32da economia
19:33e que estejamos
19:34em contato
19:35com o público,
19:36com universitários
19:37para entender
19:38a nossa estrutura.
19:40Isso também
19:40é coerente
19:41com os períodos globais
19:42em outros países.
19:44Para encerrar,
19:45eu gostaria
19:45de agradecer
19:46ao presidente Schmidt
19:47e a equipe
19:49aqui da cidade
19:50de Kansas
19:51que realizou
19:52esse evento.
19:54Tivemos
19:54algumas participações
19:57virtuais
19:58durante a pandemia.
19:59Essa é a oitava
19:59vez que eu estou
19:59aqui nesse púlpito.
20:01Esse simpósio
20:02oferece oportunidade
20:03para que os líderes
20:04do FED
20:05escutem ideias
20:06sobre os desafios
20:08que enfrentamos.
20:09é muito importante
20:13ter esse ambiente
20:15aqui
20:15e eu me orgulho
20:16muito de fazer
20:17parte dessa tradição.
20:18Muito obrigado.
20:24Bom, nós ouvimos
20:26então
20:26o pronunciamento
20:27do presidente
20:29do Federal Reserve,
20:30o Banco Central
20:31dos Estados Unidos,
20:32Jeremy Powell,
20:33na conferência
20:34de política econômica
20:36do FED
20:37com economistas
20:38e líderes financeiros
20:39que ocorre
20:41lá em Jackson Hole
20:42em Wyoming
20:43que é uma conferência
20:45né, Rodrigo Loureiro
20:46que acontece
20:46todos os anos
20:47é muito importante
20:49agora
20:49bem rock
20:51bem conservador
20:52essa fala
20:53ou conservador
20:54essa fala
20:55de Jeremy Powell
20:55eu já ousaria dizer
20:57que eu já não aposto
20:58mais nem
20:58num corte
20:59de 0,25 ponto percentual
21:01porque eu destaco
21:02aqui para você
21:02que entre
21:03essa fala
21:05que durou
21:05um pouco mais
21:07de 20 minutos
21:07de Jeremy Powell
21:08ele diz o seguinte
21:10que a expectativa
21:11de inflação
21:11continua sendo
21:12uma preocupação
21:13para lares
21:14e empresas
21:15e claro
21:15para o Banco Central
21:16norte-americano
21:18que está acima
21:19da meta
21:19há alguns anos
21:20e que ele
21:21não vai medir esforços
21:22para trazer a inflação
21:24para a meta
21:24que é de 2%
21:25Loureiro
21:26exatamente
21:26Klein
21:27dois recados
21:28muito claros
21:29do Powell
21:29nesse discurso
21:30de 20 minutos
21:31em Wyoming
21:32em Jackson Hole
21:33o primeiro
21:34já houve impacto
21:36das tarifas
21:37nos preços
21:38nos Estados Unidos
21:39já houve um primeiro impacto
21:41o Powell
21:42fez questão
21:42de falar
21:43que vai ser
21:43um impacto curto
21:44vai ser um impacto
21:45limitado
21:46mas com as discussões
21:48ainda tarifárias
21:49com as negociações
21:51acontecendo
21:51a gente viu
21:52por exemplo
21:53ontem
21:53Estados Unidos
21:54e União Europeia
21:55chegarem a um acordo
21:56ou seja
21:57essas negociações
21:58ainda estão em andamento
21:59entre Estados Unidos
22:00e diferentes países
22:01um deles
22:02por exemplo
22:03o caso do Brasil
22:04com essas discussões
22:06ainda em andamento
22:06os impactos
22:07eles podem ser sentidos
22:09num período maior
22:10ou seja
22:11vai haver um reajuste
22:12ao longo do tempo
22:14Powell diz que
22:15o impacto
22:16ele pode ser limitado
22:17mas se as negociações
22:18continuarem acontecendo
22:19a gente não sabe
22:20até onde é esse limite
22:21esse é um ponto importante
22:23ele destacou
22:24que já houve
22:25aumento de preços
22:26nos Estados Unidos
22:27e aí
22:27aumento de preços
22:28significa o que?
22:29significa
22:30inflação crescente
22:31e aí que a gente
22:32chega no segundo ponto
22:33que é um ponto
22:34mais crítico
22:35dessa história toda
22:36o Federal Reserve
22:38e o Powell
22:38diz que mudou
22:39a estratégia agora
22:41para analisar
22:42a inflação
22:43antes você tinha
22:44o que o Fed
22:45chama de
22:45make up strategy
22:46que era o que
22:47que isso significava
22:48era uma estratégia
22:49de compensação
22:50o Klein
22:51durante 2012
22:52entre 2012
22:53e 2020
22:54a inflação americana
22:55ficou abaixo da meta
22:56e aí
22:57durante um longo
22:59período abaixo da meta
23:00o que o Fed
23:01entendeu
23:01agora a gente pode
23:02deixar ela
23:03mais alta
23:04por um longo
23:04período
23:05porque a gente tem
23:06lastro
23:07vamos dizer assim
23:07havia uma gordurinha
23:08exatamente
23:09você pode
23:10compensar
23:11olha
23:11ficou abaixo
23:12da inflação
23:12por um longo
23:13período
23:13então a gente pode
23:14deixar por algum
23:15tempo
23:15acima
23:16da meta
23:18foi o que aconteceu
23:20durante a pandemia
23:20foi o que aconteceu
23:21durante o governo
23:22Biden
23:22a inflação
23:23chegou a disparar
23:24só que agora
23:25o Fed está entendendo
23:27que essa estratégia
23:27não funciona mais tão bem
23:29é mais ou menos
23:29como faz no Brasil
23:30exatamente
23:31não interessa
23:31tem que puxar para baixo
23:33a inflação
23:34não existe margem
23:35não existe gordurinha
23:36vamos deixar de olhar
23:37para o passado
23:38vamos olhar para o número
23:39atual
23:40o número atual
23:40de inflação
23:41nos Estados Unidos
23:42está bem acima
23:43da meta
23:44de 2%
23:45e vamos olhar
23:46para as expectativas
23:47futuras
23:48ou seja
23:48esquece o passado
23:49esquece que a inflação
23:51entre 2012 e 2020
23:52ela ficou abaixo da meta
23:53esquece que entre 2020
23:55e 2024
23:56ela chegou a subir
23:57não vamos esquecer o passado
23:59e vamos olhar
23:59a inflação atual
24:00e vamos olhar
24:01a expectativa futura
24:03e aí quando o Fed
24:04passa esse recado
24:05o que ele passa
24:06passa que a inflação
24:07está alta
24:07passa que a inflação
24:08está subindo
24:09passa que o efeito
24:10das tarifas
24:11vai gerar uma inflação
24:12maior
24:13e aí a conclusão
24:14que a gente tem
24:15é uma postura
24:17mais conservadora
24:18uma postura
24:18cuja prioridade
24:20é controlar a inflação
24:21e não acelerar o consumo
24:23nada doves
24:24muito rock
24:25é o controle
24:26da inflação
24:27inclusive ele fala
24:28exatamente isso
24:29política monetária
24:30é construída em cima
24:31de tarefas
24:32manter emprego
24:33e ficar de olho
24:34na inflação
24:35mas a inflação
24:36está acima
24:380,7
24:39e o emprego
24:40está para baixo
24:41então assim
24:42a taxa de desemprego
24:44acabou subindo um pouquinho
24:45mas muito menos
24:46do que a inflação
24:47então a taxa de desemprego
24:49passou de 4,1
24:51para 4,2
24:52e a inflação
24:53que a meta é 2
24:54está em 2,7%
24:56e subindo
24:56a gente vê o preço
24:57da carne
24:57nunca na história
24:59teve 150 dólares
25:00o quilo
25:01lá nos Estados Unidos
25:03principalmente
25:03afetado muito
25:04pelo tarifácio
25:05a exportação
25:06de carne brasileira
25:07também foi afetada
25:09e isso está atingindo
25:10tem um impacto direto
25:11na mesa do norte-americano
25:12então a preocupação
25:13dele no momento
25:14é controlar mais
25:15a inflação
25:16porque o emprego
25:17segundo ele
25:18tem desacelerado
25:20mas crescido
25:21exatamente
25:22e outra coisa
25:23e ele fala
25:23que tem um dado
25:24específico
25:25porque a taxa de desemprego
25:27deu uma leve
25:28crescidinha
25:29por causa da política
25:31de imigração
25:31de Donald Trump
25:32por causa das deportações
25:34claro
25:35faz todo sentido
25:36esse discurso
25:37do Powell
25:38porque ele se apoia
25:39em dados
25:39é um discurso
25:40apoiado em dados
25:41quando ele fala
25:41sobre mercado de trabalho
25:43ele diz
25:43mercado de trabalho
25:44está crescendo
25:46nos Estados Unidos
25:46ou seja
25:47quando você tem
25:48um mercado de trabalho
25:49crescendo
25:50mesmo que em desaceleração
25:51ou seja
25:52está crescendo menos
25:53mas ainda assim
25:54crescendo
25:55o consumo
25:56tende a aumentar
25:57e aí o consumo
25:58aumentando
25:59você tem uma elevação
26:00de preços
26:01soma essa elevação
26:02de preços
26:03por um mercado
26:04de trabalho
26:04ainda aquecido
26:06mas mesmo
26:06em desaceleração
26:08ainda crescente
26:09e você tem
26:11um impacto
26:11de tarifas
26:12que vai deixar
26:13as coisas
26:13naturalmente mais caras
26:14vai deixar os produtos
26:15naturalmente mais caros
26:16aí você tem
26:17um risco muito grande
26:18de você ver
26:19uma inflação
26:20muito crescente
26:21essa é a principal
26:22preocupação
26:23do Jaron Powell
26:24essa é a principal
26:25preocupação
26:25do Federal Reserve
26:26por isso que a prioridade
26:27é controlar a inflação
26:29nesse momento
26:29Eric
26:30do Jaron Powell
26:31do Jaron Powell
26:31do Jaron Powell
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