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A CNBC entrevistou ao vivo Stephen Miran, diretor do Federal Reserve indicado por Donald Trump. Ele comentou sobre juros, dólar, inflação e o crescimento da economia americana, destacando cautela nas decisões do Fed.

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Transcrição
00:00A gente está vendo aí uma entrevista ao vivo com o Stephen Mirren, que é um dos diretores do FED, o Federal Reserve, o Banco Central Americano.
00:08E ele é o diretor que foi indicado neste ano ainda pelo presidente Donald Trump, com a expectativa de que ele ajudasse a forçar os juros para baixo.
00:17A gente sabe que o Trump, desde o começo desse mandato, está tentando bastante interferir no FED.
00:22E lembrando que o Stephen Mirren, na última reunião, que determinou uma queda de 0,25 ponto percentual, ele foi o único diretor do FED que advogou por uma queda maior.
00:33Ele queria que caísse 0,5 ponto percentual, mas acabou sendo derrotado aí nessa situação.
00:52Bom, estão perguntando para ele aí sobre a magnitude dos cortes, ele estava explicando que ele acabou de chegar, está pedindo para dar mais uns dias para ele poder falar sobre esse cenário.
01:10Mas ele já disse aí que ele não viu uma razão para a gente ficar tão longe da neutralidade de juros nesse momento.
01:18O que é neutralidade de juros? É assim, você tem um juro compatível, por exemplo, com a inflação do país naquele momento.
01:24Ele acha que os Estados Unidos não deveriam estar tão longe dessa neutralidade.
01:30Aqui no Brasil, a gente está muito longe, né, Rodrigo?
01:32Exatamente. Aqui no Brasil, a gente está com uma Selic muito elevada.
01:36E a gente está vendo essa entrevista do Stephen Mirren, falando sobre a questão de juros nos Estados Unidos,
01:41que é esperado que o Fed possa fazer até mais dois cortes esse ano, trazendo a taxa de juros mais para baixo.
01:49Ele está dizendo que ele acredita que vai haver um crescimento maior da economia americana no segundo semestre,
01:54porque os novos dados que estão chegando mostram que a economia está melhor do que se pensava.
02:00Ele está dizendo que alguns riscos tributários que estavam sobre a mesa dos empresários americanos
02:14estão sendo substituídos aí por cortes de impostos, né, e também por outras políticas aí do Trump
02:21que devem ajudar o crescimento a ser maior.
02:24É uma estratégia do governo americano onde você reduz os impostos, mas, em contrapartida, você ganha investimentos.
02:36Bom, está perguntando agora sobre uma possibilidade de se vai haver mais cortes moderados ou mais intensos, né?
02:54Eles estão falando de um artigo que ele escreveu há algum tempo atrás aí, né,
03:03antes de ele ser diretor do Federal Reserve, porque a gente sabe que o Stephen Mirren estava no governo Trump, né, Rodrigo?
03:09Ele não caiu de paraquedas aí, ele foi colocado justamente por um alinhamento muito forte com o Trump.
03:13Ela está perguntando se ele teve contato com o Trump recente e ele disse que o Trump ligou para ele para parabenizá-lo por assumir o cargo,
03:34mas que eles não conversaram sobre os juros, Rodrigo.
03:36É um pouco difícil de acreditar, mas vamos dar o benefício da dúvida.
03:39Vamos dar o benefício da dúvida.
03:40Stephen Mirren, que é mais próximo do Donald Trump, então é uma voz a mais da Casa Branca,
03:46das vontades da Casa Branca dentro do Federal Reserve.
03:49E ele falou que todas as decisões dele vão ser baseadas nas interpretações que ele próprio tem
03:55sobre os dados que ele recebe, sobre a economia americana, e ele vai sempre seguir isso.
03:59E está dizendo que o Trump, mais uma vez, telefonou apenas para parabenizá-lo.
04:03Ele tem a obrigação até de ser bastante neutro.
04:09Ela perguntou qual é o relacionamento que ele teve até agora com a Lisa Cook, que o Trump está tentando demitir.
04:16E ele falou que todas as interações que ele teve com ela foram interações muito simpáticas, muito gentis,
04:22que todos têm tratado com bastante delicadeza.
04:26Evita se posicionar numa polêmica, essa polêmica entre a Lisa Cook e o presidente Donald Trump.
04:33Ele está perguntando aí se tem algum benefício do dólar fraco para a economia americana, se isso vai ter, vai estar no radar do Federal Reserve.
04:45E ele está dizendo que dólar fraco ou forte não está no radar do FED.
04:51Eles têm mandato para controlar a inflação e o desemprego e não a cotação do dólar.
04:58Dólar perdeu bastante força nas últimas semanas, justamente com a possibilidade de corte de juros nos Estados Unidos, o que se confirmou.
05:05Ele falou que, apesar disso, o FED olha para o valorizado tal dólar para analisar os dados da economia.
05:13Porque a gente sabe, por exemplo, que dólar alto, pelo menos aqui no Brasil, dólar alto aqui no Brasil significa mais inflação.
05:19Dólar alto nos Estados Unidos, obviamente, tem um significado diferente, mas, de qualquer maneira, mexe com as previsões de inflação, de emprego, etc.
05:27Dólar alto nos Estados Unidos pode afastar investidores de ativos de renda variável, por exemplo, pode fortalecer o tesouro americano,
05:34O que, nesse momento, não seria algo tão positivo.
05:40Ele está reafirmando aí que o Congresso tem objetivos muito claros, que ele manda para o FED, que é manutenção de emprego, controle de inflação.
05:50E nenhum lugar lá diz isso que você falou.
05:54Eu, na minha competência como diretor do Federal Reserve, vou simplesmente tentar cumprir os objetivos estabelecidos pelo Congresso.
06:07Está bastante cauteloso no que ele diz, né, Rodrigo?
06:12Exatamente, Marcelo. Agora, o Stephen Mirren falando sobre a questão de um sell-off, né, uma venda massiva no Tesouro por conta do corte de juros nos Estados Unidos.
06:26Vamos ver se isso vai acontecer de fato.
06:27Falando sobre os indicadores, né, do Tesouro americano, dos índices do Tesouro, tanto de 5, de 10, de 2 anos, enfim.
06:49Bom, encontro bastante bem-humorado. Daqui a pouquinho a gente vai voltar com uma consolidação dessa entrevista para vocês.
07:01E, obviamente, a gente vai trazer aqui no Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC, qualquer informação que possa te ajudar a tomar decisões de negócios, decisões de investimentos também.
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