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A Casa Branca reforçou que Donald Trump pode anunciar novas tarifas até 1º de agosto. Louise Maiana detalhou os impactos para o Brasil, que ainda enfrenta ameaças de sanções por importar petróleo russo. O clima é de incerteza global no comércio. Acompanhe a análise de Mariana Almeida.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://timesbrasil.com.br/guerra-comercial/

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Transcrição
00:00Legal, e a gente vai continuar falando sobre o tarifácio de Donald Trump, Mari,
00:04porque há menos de 10 dias do prazo para o fim das negociações das taxas dos Estados Unidos,
00:09a Casa Branca falou que até 1º de agosto o presidente Donald Trump ainda pode anunciar outras medidas comerciais.
00:16E a nossa correspondente, Luiz Imaiana, traz as últimas notícias das negociações.
00:22A porta-voz da Casa Branca fez questão de deixar claro que o prazo de 1º de agosto continua vigente
00:28e ela inclusive acrescentou que até lá é bem possível que o presidente Donald Trump envie novas cartas a outros países.
00:37Em momento anterior, o presidente Donald Trump já chegou a dizer que não é todo o país que vai receber essa carta,
00:44ele inclusive chegou a dizer que cerca de 150 nações vão receber apenas um comunicado, uma espécie de notificação
00:52e neste documento é que eles vão ficar cientes da alíquota a ser cobrada pelos produtos importados pelos Estados Unidos.
01:00Uma outra fala muito importante veio por parte de Howard Lutnick, que é o secretário de comércio americano.
01:07Ele reafirmou esse prazo de 1º de agosto, mas chegou a dizer que é um prazo difícil
01:13e que também é muito possível que alguns países entrem em um acordo ou uma negociação apenas depois desse 1º de agosto.
01:22Ele disse que a partir deste dia as tarifas sim serão cobradas, mas que mesmo assim é muito possível
01:28que a Casa Branca entre em acordo em negociações com outras economias.
01:34A gente separou um trecho do momento em que a Caroline Leavitt, que é a porta-voz da Casa Branca,
01:39fala justamente sobre esses prazos, ela fala sobre a possibilidade de um envio de novas cartas.
01:45Vamos acompanhar.
01:47A equipe comercial e o próprio presidente continuam muito engajados com países do mundo todo
01:52no que diz respeito aos nossos acordos comerciais.
01:55O presidente das Filipinas visitará a Casa Branca amanhã, mas o prazo de 1º de agosto é apenas a data de início
02:04para que os Estados Unidos da América comecem a coletar essa receita de todos os países do mundo
02:10para os quais o presidente enviou essas cartas.
02:12Você poderá ver mais algumas cartas antes de 1º de agosto.
02:16É possível que haja mais anúncios comerciais também.
02:19O presidente, o secretário do Tesouro, o secretário de Comércio, o embaixador Greer,
02:24todos continuam em constante comunicação com nossos parceiros comerciais.
02:28Mariana Almeida, e os ataques comerciais contra o Brasil estão vindo de todos os lados,
02:35não só de Donald Trump.
02:37O senador republicano, Lindsey Graham, que é um aliado de primeira hora do presidente norte-americano,
02:44em uma entrevista ontem a uma emissora de TV nos Estados Unidos,
02:47ameaçou o Brasil de uma taxação de mais 100% caso o Brasil continue comprando o petróleo da Rússia
02:54por causa das sanções que os Estados Unidos impõem à Moscou por causa da guerra contra a Ucrânia.
02:59Mas aí extrapola um pouco, porque a sanção está um pouco restrita ali aos Estados Unidos e Europa.
03:05Precisa fazer esse acordo com o Brasil antes das ameaças.
03:09Isso vem, essa discussão sobre como chegar na Rússia,
03:13vem acho que desde a última semana, faz uns 10 dias que isso tem se aquecido,
03:17não especificamente ao Brasil, mas se for acrescentar outros países no processo de sanção indireta,
03:25aí teria todo mundo que ainda negocia com a Rússia, e aí o principal alvo não é o Brasil, é a China.
03:30Quem que realmente está no centro que pode fazer uma diferença na Rússia?
03:33Por quê? Porque em tese, é sempre importante a gente pensar que cada uma das ações,
03:39do ponto de vista de uma tarifa, tem algum tipo de intenção.
03:43Qual que seria a intenção no caso russo?
03:45Acabar com a guerra na Ucrânia, pressionar a Rússia para que ela deixe de fazer os ataques que ela segue cometendo
03:50e volte a ter um processo de negociação, com espaço para negociação concreta e uma construção de um cessar-fogo.
03:57Bom, se é isso, a pergunta tem que ser, o que é que move a Rússia?
04:01O que pode provocar alteração nesse ímpeto russo de seguir com a guerra?
04:05E aí a China é muito mais relevante do que o Brasil.
04:08Então, o que significa essa fala do senador?
04:11Tem mais a ver com uma coisa que é bem preocupante, que é que a colocação de tarifas,
04:17a ameaça com tarifa, virou parte do vocabulário cotidiano.
04:20Agora tudo, qualquer opinião política, parece poder se desdobrar em uma ameaça de tarifas.
04:25E aí a gente fica o tempo inteiro mexendo em lógica de preço relativo,
04:29porque tarifa, de novo, é custo, que afeta a produção, para falar de política.
04:34Numa mistura de economia política, que não é que não existia, ninguém é ingênuo,
04:37sempre existiu, mas fica num tom, num nível de calor e com risco direto em preço,
04:43volto a dizer, é direto na relação de preços, portanto direto na composição da racionalidade econômica
04:48mais profunda que a gente tem.
04:50E aí, se isso segue, se continua assim, qualquer um pode fazer e não tem regras,
04:54e a intenção de cada tarifa não fica nítida, com certeza isso significa uma bagunça,
04:59uma desorganização do sistema econômico muito grande,
05:01e essa bagunça significa capacidade de tomada de decisão pior, com menos eficiência,
05:06que vai provocar em algum momento menos produção.
05:09E um mundo mais caro é isso e menos positivo para o conjunto da sociedade aí.
05:15É, Mari, e a gente sabe que os Estados Unidos, neste momento, não vão fazer esse tipo de ameaça à China,
05:21que é um dos principais compradores do petróleo da Rússia, porque já está chegando a um acordo,
05:25o Trump teve que recuar daquela guerra polarizada com a China, de que taxa de 100 e tal,
05:32e tem um ditado que diz o seguinte, o fantasma sabe para quem aparece,
05:35então acho que esse momento não é bom o fantasma de Trump aparecer na frente de Xi Jinping
05:40com uma nova ameaça, já que eles estão quase encaminhando um acordo comercial,
05:44que também é muito interessante para os Estados Unidos,
05:47o vídeo que a gente viu que as exportações de terras raras da China para os Estados Unidos aumentaram,
05:51e a economia e a indústria norte-americana precisa muito dessas terras raras.
05:57Aumentaram, não, subiram mais de 600%, dispararam nesse foco,
06:02que é um foco que a gente até vai falar mais aqui no Agora Hoje ainda,
06:04sobre o crescimento das novas tecnologias focadas em inteligência artificial,
06:09focada na produção de chips, de questão de eletrificação,
06:12então assim, é um assunto super central na economia americana e aí vale, né?
06:16O problema todo, Klein, acho que assim, é a falta de transparência em qual é a intenção
06:22de cada uma das ações econômicas, isso é o que a gente está vivendo hoje intensamente,
06:26e é isso, então falar que o problema no caso da Rússia ali seria o Brasil,
06:30ah não, não vai, seria a China, mas a China não pode agora, então vai no Brasil,
06:34e o Brasil adianta? Essa é que é a pergunta, preciso saber,
06:36vai servir para algo em termos de desmonte da questão da guerra Rússia-Ucrânia?
06:42Provavelmente não, então tem outro fator ali que está pressionando,
06:44que daí é o assunto político daqui, do lado de cá, e poder falar isso é fundamental,
06:49senão a gente não entende, no meio do excesso de informação, nesse caso,
06:53alguém precisa organizar, e aí, para a gente poder se posicionar com aquilo que realmente
06:57está em cima da mesa, que é uma pressão política para fortalecer o próprio Estados Unidos.
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