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Donald Trump voltou a ameaçar os países do Brics, incluindo o Brasil, com uma tarifa de 10% sobre importações. A repórter Fernanda Sette, de Brasília, explicou os impactos da medida e os avanços do bloco com o Brics Pay. A tensão cresce em meio à disputa pela hegemonia global.

Acompanhe a cobertura em tempo real da guerra tarifária, com exclusividade CNBC: https://timesbrasil.com.br/guerra-comercial/

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Transcrição
00:00A gente vai continuar falando do Trump e ele voltou a ameaçar os países dos BRICS com uma tarifa de 10% sobre produtos importados.
00:10Então vou voltar a Brasília com a nossa repórter Fernanda Sete.
00:13Fernanda, então assim, o Brasil já tem 50% neste momento de tarifas.
00:18Seriam mais 10% porque ele é um país do BRICS, seriam 60%.
00:22A gente tem 25% de tarifa sobre automóvel.
00:26Então a gente põe 50%, 60%, 85%.
00:30Você tem mais 50% do aço, daqui a pouco não vai ter preço para vender lá para os Estados Unidos, né Fernanda?
00:39Exatamente isso, viu Eric Klein.
00:41É cada vez mais severas essas últimas declarações de Donald Trump com relação a diversos países,
00:47mas principalmente o Brasil e os países que compõem o bloco do BRICS.
00:52Mas o presidente dos Estados Unidos reiterou mesmo a ameaça em taxar em 10%, né?
00:58Os países que compõem ali o BRICS, afirmando que o bloco queria derrubar a dominância do dólar.
01:06Além disso, o presidente dos Estados Unidos, como eu falei, já havia ameaçado em taxar em 10% os países, né?
01:12Que se alinhassem às políticas anti-americanas do BRICS, mas não especificou quais medidas seriam essas.
01:19Mas Donald Trump afirmou assim em sua declaração o seguinte,
01:23quando eu ouvi falar desse grupo do BRICS, basicamente seis países, fiquei muito chateado.
01:28E se eles realmente se formarem de forma significativa, isso acabará muito rápido.
01:34Então, mais uma ameaça de Donald Trump, né?
01:37Não só apenas de taxar em 10%, mas também de querer derrubar, acabar com o BRICS, com o bloco de países emergentes.
01:45Além disso, né? Desde que emitiu essas ameaças em taxar em 10%, Trump vem afirmando, né?
01:52Que o grupo foi criado, de fato, para prejudicar os Estados Unidos e o papel do dólar como moeda ali de reserva mundial,
02:01moeda de transação comercial.
02:03Mas os líderes do BRICS reiteraram, né?
02:05Em contrapartida, falaram que o grupo não é anti-americano.
02:11Negaram essas declarações de Donald Trump.
02:14E além disso, Clay, vale a gente ressaltar que o grupo está avançando na criação de um sistema de pagamento internacional
02:21chamado BRICS Pay, que vai facilitar ali o comércio e também as transações financeiras em moedas locais.
02:29Além disso, né?
02:29Os líderes da cúpula do bloco ali do Brasil expressaram críticas indiretas
02:35às políticas militares e comerciais dos Estados Unidos.
02:39Mas é como você falou, né?
02:41Se continuar essas declarações de ameaça e mais ameaça, a gente não sabe onde vai parar, né, Clay?
02:46E a gente segue aqui acompanhando essas declarações de Donald Trump, claro,
02:51e todos esses impactos que elas causam aqui no país, principalmente aqui em Brasília.
02:57Clay, volto com você.
02:58Legal, Fernanda Sete.
02:59Qualquer repercussão, você volta aqui no Agora para nos informar.
03:03Até já.
03:05Mariana Almeida, o Trump mirando suas armas o tempo inteiro, né?
03:09Europa e Brasil agora voltou a falar do BRICS e aquilo que a gente estava comentando.
03:15São muitas tarifas em cima de tarifas, né?
03:18Isso vai ficar inviável, né?
03:19Não deve entrar tudo isso em vigor, né?
03:22A gente vê que os países estão negociando, a China tem acordos já com os Estados Unidos.
03:29Então, assim, é bom que deixe claro quais serão as tarifas, né?
03:33Ele precisa decidir quais são as tarifas, parar de ameaçar, para o mundo entender.
03:37Mesmo que haja uma tarifa superior, mas para os investidores, para os empresários entenderem
03:42e voltarem à vida normal e continuarem trabalhando, né, Mário?
03:46Porque com essa ameaça vai, volta e põe 10 e tira 20 e coloca 50 e vai 100,
03:51fica muito difícil com essa incerteza, né, Mário?
03:53Pois é, para o mundo, essa é a excepcionalidade ideal.
03:56Para Donald Trump, não necessariamente, né?
03:58Porque ele se alimenta desse movimento.
04:01Ele fica no centro do debate, ele acaba sendo a personagem, né, principal dos noticiários,
04:08das gílias econômicas.
04:09Ele não sai nunca do Lofote.
04:09Não, ele não nos deixa ter nenhum tédio, né?
04:13Esse movimento, ele também confunde, porque como são muitas informações, o tempo inteiro,
04:17diversas estratégias aqui e ali, fica difícil de entender, mas tá, mas o que é que ele
04:23quer, afinal de contas?
04:24Quer dizer, para onde vai Donald Trump?
04:25Qual a intenção dele com os Estados Unidos?
04:28E é importante, talvez, retomar, basicamente, ele quer reafirmar a hegemonia dos Estados Unidos,
04:33o poder de liderança dos Estados Unidos, sem ter que se comprometer com processos de desenvolvimento
04:40mais amplos do mundo como um todo.
04:41Ou seja, ser líder, mas não ser responsável.
04:44É uma liderança não muito maternal, digamos assim.
04:47Não é preocupado com o desenvolvimento geral, é com a sua capacidade de impor o poder
04:51e de dirigir mais a economia.
04:53Por isso os BRICS têm tanto significado.
04:56Porque os BRICS, enquanto bloco, é um bloco de países de renda média.
05:00Ou seja, países que têm força econômica, mas que ainda não atingiram patamar de desenvolvimento
05:05como o do próprio Estados Unidos.
05:06Então, são países em processo de desenvolvimento e que buscam estratégias conjuntas.
05:11Dentro do BRICS, importante dizer, quem está lá?
05:13A China.
05:14A China é o principal país que, pelo seu tamanho e pela força com que ressurgiu a economia,
05:19tem uma capacidade de colocar em questão a hegemonia norte-americana.
05:23E aí, nesse ambiente e com renda média, ela incorpora a possibilidade de ser uma outra
05:28forma de pensar a economia internacional.
05:30Sim, com compromisso mais geral.
05:31Claro, tem várias questões do ponto de vista da gestão política da China, que não é
05:36propriamente um país pró-liberalismo e democracia.
05:40Mas, nessa guerra de quem vai ser o mundo, se você precisa ter um dono, é ela que ameaça.
05:46E aí o BRICS vira contato, vira foco, exatamente pela forma como ele desenha a possibilidade de
05:52influência da própria China.
05:53Então, é muito assunto, é muito tema, vai para todo lado.
05:57Mas, no fundo, a raiz é sempre a mesma, reafirmar a hegemonia norte-americana e isso tem que
06:02vir da fragilização das possibilidades alternativas, principalmente da China e da forma, dos mecanismos
06:08que a China foi encontrando de agir no mundo.
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