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A US Chamber e a Amcham Brasil pediram negociação urgente para evitar a tarifa de 50% dos EUA. Segundo Rodrigo Loureiro, a medida afeta milhares de empresas de ambos os países e pode gerar prejuízos bilionários. O prazo para um acordo termina em 1º de agosto.

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Transcrição
00:00A U.S. Chamber of Commerce e a Câmara Americana de Comércio para o Brasil, a Amcham,
00:05divulgaram posicionamento sobre a tarifa de Trump sobre o Brasil.
00:09Abre aspas.
00:10A U.S. Chamber e a Amcham Brasil solicitam aos governos dos Estados Unidos e do Brasil
00:15que se engajem em negociações de alto nível a fim de evitar a implementação da tarifa de 50%.
00:21A imposição dessa medida como resposta a questões políticas mais amplas
00:25tem o potencial de causar danos graves a uma das relações econômicas mais importantes dos Estados Unidos,
00:32além de estabelecer um precedente preocupante.
00:35A tarifa proposta de 50% afetaria produtos essenciais às cadeias produtivas e aos consumidores norte-americanos,
00:42elevando os custos para as famílias e reduzindo a competitividade de setores produtivos estratégicos dos Estados Unidos.
00:50Mais de 6.500 pequenas empresas dos Estados Unidos dependem de produtos importados do Brasil,
00:57enquanto 3.900 empresas americanas têm investimentos nesse país.
01:01O Brasil está entre os 10 principais mercados para exportações dos Estados Unidos
01:06e é o destino a cada ano de cerca de 60 bilhões em bens e serviços norte-americanos.
01:12Uma relação comercial estável e produtiva entre as duas maiores economias das Américas
01:17beneficia consumidores, sustenta empregos e promove prosperidade em ambos os países.
01:23A US Chamber e a Amstam Brasil seguem à disposição para apoiar iniciativas
01:29que favoreçam uma solução negociada, pragmática e construtiva
01:32que evite a escalada na atual situação e garanta a continuidade de um comércio bilateral
01:37mutuamente vantajoso.
01:41Rodrigo Loureiro, obviamente todo o setor de negócios quer que essa situação se resolva o mais rapidamente possível.
01:47Exatamente, Marcelo. Não adianta o presidente Donald Trump brincar com as tarifas
01:52e esperar que 50% de tarifa fique ok para todo mundo.
01:57Não é assim que funciona o comércio internacional.
02:00Isso vai gerar um impacto na economia brasileira? Vai.
02:03Mais de 10 mil empresas brasileiras exportam para os Estados Unidos.
02:07Mas como a gente viu nessa nota da Amsham Brasil, várias empresas, milhares de empresas, aliás, americanas,
02:14também exportam, também dependem dos produtos brasileiros.
02:18Ou seja, uma relação comercial muito próxima entre Brasil e Estados Unidos.
02:24Em números, ela pode não ser tão grande quanto a relação que Estados Unidos tem com o Canadá,
02:28com o México, com a China, mas é uma relação que importa para essas empresas.
02:33E muitas vezes a gente não está nem falando de empresas multinacionais, a gente está falando de pequenos negócios.
02:39Empresas que dependem quase que exclusivamente das exportações para o mercado americano.
02:45Então, uma tarifa de 50% machuca muito esses empreendedores.
02:50A gente viu essa nota da Amsham Brasil e a gente viu a declaração recente do vice-presidente Geraldo Alckmin,
02:57que falou que vai tentar negociar, que o caminho para tentar abaixar essas tarifas parte para uma negociação,
03:04que está tentando fazer isso de forma diplomática e que pode pedir um prazo maior.
03:09Mas que se esse prazo não vier, vai tentar negociar no prazo que tem, até o dia 1º de agosto.
03:16Se vai dar certo ou não, a gente vai ter que acordar os próximos episódios.
03:19Mas o certo é que uma tarifa de 50% machuca o Brasil, mas machuca também a própria economia americana,
03:27os próprios empresários norte-americanos.
03:30É, como você disse, Rodrigo, do lado do Brasil, a gente está vendo muita disposição em negociar
03:34para deixar essa situação o melhor possível para as duas partes.
03:38Eu achei interessante até quando o presidente da CNI falou o seguinte,
03:43que esse virou um jogo de perde-perde.
03:46E as negociações boas são o contrário, são um jogo de ganha-ganha.
03:50É isso que a gente vê sempre, por exemplo, as autoridades chinesas falando para o Brasil.
03:54A gente quer uma relação de ganha-ganha com o país.
03:57Agora, se ficar uma relação de perde-perde, é o pior cenário para todo mundo.
04:00É o pior cenário.
04:02E também vale destacar a outra fala do vice-presidente Geraldo Alckmin,
04:07quando ele disse que foram enviadas duas cartas para o governo americano.
04:10Uma carta há mais de dois meses em que foram enviadas ali as tratativas para essa negociação da relação comercial
04:16entre os dois países, porque o Brasil entendia que os 10%,
04:21pelo menos isso é o que deu a entender na fala do Geraldo Alckmin,
04:24os 10% não seriam fixos.
04:26Haveria alguma negociação em relação àquela tarifa que foi colocada inicialmente.
04:31E o Brasil enviou essa carta.
04:33Desde então, não houve resposta.
04:35Depois, no dia 4 de julho, mais uma carta brasileira enviada para os Estados Unidos.
04:43Também, aparentemente, sem uma resposta válida do governo americano.
04:47Alckmin também disse que manteve relações, manteve negociações com o secretário de comércio dos Estados Unidos,
04:54Howard Ludnick, com quem a gente sempre está mostrando aqui as declarações,
04:59quando ele dá uma entrevista para a CNBC.
05:01O Howard Ludnick é um fiel escudeiro de Donald Trump e defende essas tarifas.
05:06Vamos ver se essa negociação entre Estados Unidos e Brasil vai caminhar.
05:11Há esforço da política brasileira, há esforço do Congresso brasileiro para que isso aconteça.
05:17Há esforço também dos empresários brasileiros, há esforço dos próprios empresários norte-americanos.
05:23Mas quem não está fazendo muito esforço é a própria Casa Branca.
05:26Pelo menos, isso é o que dá a entender a partir dos últimos movimentos.
05:29Serão semanas movimentadas, hein, Rodrigo?
05:31Serão semanas movimentadas.
05:33Até o dia 1º de agosto muita coisa vai acontecer e vamos ver se esse prazo vai ser estendido.
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