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  • há 6 meses
Chegamos ao cúmulo do patrulhamento político. Nas redes sociais, especialmente, cresce a pressão pelo adesismo a uma ou outra candidatura, como se cada um de nós fosse obrigado a declarar seu voto.

Políticos fazem política, o que ajuda a explicar apoios inexplicáveis neste segundo turno, como fez Sergio Moro com Jair Bolsonaro e Ciro Gomes (ou Simone Tebet) com Lula.

É da dinâmica política a composição e a traição, mas isso não é parâmetro para que artistas, jornalistas, professores, empresários, donas de casa e estudantes sejam forçados a encampar qualquer opção e, pior, declará-la aos quatro ventos. 

Com a intensificação das interações via plataformas digitais, o 'efeito manada' -- em sua origem relacionado à fuga coletiva de animais de uma mesma espécie -- virou objeto de intensos estudos das ciências sociais, com destaque para a ciência política.

Tal comportamento é explicado, dentre outras coisas, pela busca instintiva por aceitação e segurança, evitando-se o risco de "punições" por agir ou pensar de forma diferente, assim como a busca por benefícios da adesão a determinado líder ou membros de um grupo.

As consequências desse tipo de atitude são imprevisíveis, pois situações de urgência, ou urgência aparente, tendem a passar, assim como as condições que a caracterizaram. Normalmente, são poucos os que se beneficiam desses momentos.

Essa 'onda' é turbinada pelo anonimato nas redes e a atuação remunerada de influenciadores e militantes. Não, eles não vieram de graça!

Pode parecer óbvio, mas sugiro reflexão sobre as razões que possam fazê-lo votar em A ou B (L ou B, no caso). Anular ou simplesmente não votar também são opções válidas. Seja qual for sua escolha, ela pode e deve ser mantida em sigilo. Aos que reclamarem, sugira educadamente a leitura da Constituição.

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Transcrição
00:00Quem disse que o voto não é mais secreto?
00:04Põe lá, por favor.
00:05Põe na tela aí.
00:10Quando, perdão.
00:11Quando eu que mesmo escrevi e já esqueci o título.
00:13Quando o voto deixou de ser secreto.
00:16É que vocês não têm ideia de quantas coisas eu faço aqui.
00:19Baixa aí, por favor.
00:21Vamos lá, vamos ler junto.
00:23Chegamos ao cúmulo do patrulhamento político.
00:25Nas redes sociais, especialmente,
00:27cresce a pressão pelo adesismo
00:30a uma ou outra candidatura,
00:32como se cada um de nós fosse obrigado
00:34a declarar seu voto.
00:36Políticos fazem política, gente.
00:38O que ajuda a explicar apoios inexplicáveis
00:41neste segundo turno,
00:43como fez Sérgio Moro com Jair Bolsonaro
00:44e o Ciro Gomes ou a Simone Tebit com o Lula.
00:48É da dinâmica política a composição e a traição.
00:52Mas isso não é parâmetro para que artistas,
00:55jornalistas, professores, empresários,
00:59donas de casa, estudantes e afins
01:01sejam forçados a encampar qualquer opção
01:04e, pior, declará-la aos quatro ventos.
01:07Com a intensificação das interações
01:10via plataformas digitais,
01:11o efeito manada em sua origem
01:14relacionado à fuga coletiva de animais
01:16de uma mesma espécie
01:17virou objeto de intensos estudos
01:19das ciências sociais,
01:20com destaque para a ciência política.
01:22Tal comportamento é explicado, dentre outras coisas,
01:26pela busca instintiva por aceitação e segurança,
01:30evitando-se o risco de punições
01:32por agir ou pensar de forma diferente,
01:34assim como a busca por benefícios
01:36da adesão a determinado líder
01:38ou membro de grupo.
01:40As consequências desse tipo de atitude
01:42são imprevisíveis,
01:43pois situações de urgência
01:45ou urgência aparente
01:47tendem a passar,
01:48assim como as condições que a caracterizaram.
01:51Normalmente são poucos os que
01:52se beneficiam desses momentos.
01:55Essa onda é turbinada
01:57pelo anonimato nas redes
01:58e a atuação remunerada,
02:01muito bem remunerada,
02:02de influenciadores e militantes.
02:05Não, eles não vieram de graça.
02:08Pode parecer óbvio,
02:09mas eu sugiro uma reflexão
02:11sobre as razões que possam fazê-lo
02:13votar em A ou B,
02:14no caso, L ou B.
02:16Anular ou simplesmente não votar
02:18também são opções válidas, por que não?
02:21Seja qual for a sua escolha,
02:23ela pode e deve ser mantida em sigilo.
02:26Aos que reclamarem,
02:27sugira educadamente
02:29a leitura da Constituição.
02:32O voto ainda é secreto.
02:51Aos que reclamarem,
02:52sejam,
02:53Sejam boas,
02:54a leitura da Constituição.
02:54Sejam boas,
02:55sejam...
02:56Sejam boas,
02:57vejam,
02:57a memória sejam boas.
02:58Sejam boas,
02:58caras,
02:59caras,
02:59caras,
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