Após a revelação de uma conversa entre Lula e Nicolás Maduro, o presidente brasileiro afirmou que disse a Donald Trump não querer guerra na América Latina. Segundo Lula, o diálogo ocorreu na semana passada. O chefe do Executivo declarou acreditar que a palavra tem mais poder do que a arma e afirmou que buscará uma saída diplomática para reduzir as tensões entre os países.
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00:01Após ser revelado uma conversa entre Lula e Nicolás Maduro, o presidente brasileiro afirmou ter dito a Donald Trump que não quer guerra na América Latina.
00:11A conversa entre eles aconteceu na semana passada.
00:14O chefe do executivo disse acreditar que a palavra tem mais poder do que a arma e que ele tentará negociar o fim da tensão entre os países por meio da diplomacia.
00:25É isso. Lula dizendo que teria dito para Donald Trump que não quer guerra, não quer conflito, não quer que se utilizem armas na América Latina.
00:36É preciso pensar em uma saída diplomática para a situação que envolve o conflito entre os dois países.
00:43Eu vou receber a Rede Jovem Pan, por isso eu fiz esse prefácio, essa introdução um pouco maior.
00:47Agora sim.
00:48Recebendo a Rede Jovem Pan, tensão entre Estados Unidos e Venezuela em destaque e a manifestação do presidente brasileiro para o norte-americano.
00:59Lula teria dito em uma das conversas que não quer guerra na América Latina.
01:04Vou começar essa com o Roberto Mota que tem acompanhado essas manifestações do presidente brasileiro e há um entendimento de que ele compreende que pode ser um agente negociador para evitar um conflito entre os dois países.
01:19Mota.
01:21América Latina é uma terra de paz.
01:23Se você tiver muito dinheiro, ou se você pertencer a uma das castas privilegiadas do Estado, aquelas que têm carro blindado e segurança armada pelo resto da vida.
01:38Porque, para os outros, a América Latina é um inferno.
01:43Aqui no Brasil são assassinadas 40 mil pessoas por ano.
01:49São mais de 100 assassinatos por dia.
01:52Só durante o primeiro período, em que a esquerda esteve no governo federal, entre 2003 e 2018, foram assassinadas no Brasil 875 mil pessoas.
02:06Um estudo mostrou que um policial militar na região metropolitana do Rio de Janeiro tem três vezes mais chance de morrer do que um soldado americano na Segunda Guerra Mundial.
02:20E sete vezes mais chance de morrer do que um soldado americano no Vietnã.
02:27Essa é a realidade.
02:28Você, delegado Palumbo, manifestação do presidente da República, dizendo que não quer guerra na América Latina, delegado Palumbo.
02:37É só que aí tem que ser os dois lados, né?
02:40Para não desejarem a guerra.
02:41Eu gostaria de usar esse argumento, né?
02:45De ver esse argumento servir para traficantes com fuzil calibre 762.30, munição traçante, com drone que solta granada em cima dos policiais, bomba.
02:57Não adianta, não cola.
02:59Maduro não vai sair do poder se não for pela força.
03:03Todo mundo sabe o que eles fizeram nas eleições, que foi roubado.
03:09E aí o governo brasileiro até tentou conversar.
03:12E literalmente tomou uma chapuletada, tomou uma resposta atravessada.
03:17Não adianta.
03:19Quando uma pessoa que é do crime, como esse narcoditador, não quer conversar, não adianta você ficar com lorota furada, dizendo, não, vamos abaixar as armas.
03:28Abaixar a arma.
03:29Seria como se um policial subisse o morro do Rio de Janeiro, aqui numa comunidade aqui em São Paulo.
03:35Vamos conversar.
03:36Entregue as suas armas, por favor.
03:39Eu vou te levar à justiça.
03:40É melhor assim para todo mundo.
03:42E aí a gente toma uma cerveja e resolve tudo por aqui mesmo.
03:45Não é assim que funciona e não vai funcionar com esse ditador.
03:48Não adianta.
03:50Não vai funcionar.
03:51São palavras jogadas ao vento que não vão dar em absolutamente nada.
03:57Se afrouxar agora, ele vai continuar no poder por mais dois anos, dez anos, vinte anos, até morrer.
04:04É isso que vai acontecer.
04:05E aí o povo da Venezuela esquece.
04:09Esse daí vai ser sempre o que vai pagar as contas.
04:14É isso.
04:14A escalada de tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela e o presidente brasileiro entendendo que ele pode colaborar com a pacificação, com o arrefecimento dos ânimos.
04:24Dizendo, inclusive, Bruno Moussa, que não quer guerra na América Latina.
04:28O Motta fez uma reflexão interessante, né?
04:30Porque o que nós vivemos aqui é praticamente isso, né?
04:33É totalmente isso.
04:34Venezuela, que eu estive três vezes, a última vez em dois mil e vinte e dois, fazendo documentário.
04:38Dois mil e vinte e três, eu fui para o Salvador.
04:41E você chega nesses países, você percebe que eles chegaram a um determinado nível que, de fato, não há negociação.
04:46O Lula sabe disso.
04:47Mas, obviamente, ele vem com a narrativa política como um todo.
04:51Uma outra frase dele que me chamou a atenção, que dá para a gente fazer link com isso, foi hoje, numa apresentação, que ele falou o seguinte.
04:58O Brasil, para melhorar, basta eleger alguém que preste.
05:04Se elegermos alguém que não preste, o Brasil continuará dessa maneira.
05:08E ele falou também, na mesma frase, na sequência, que você, para destruir um país, precisa de um minuto.
05:16E para melhorar o país, você precisa de muito tempo.
05:20E aí, eu vou fazer uma reflexão e deixo em cima de cada um aqui, se essa vontade dele de não querer a guerra é condizente com o discurso dele de hoje em dia.
05:29Então, vamos lá.
05:30Precisa de um minuto para destruir o país e precisa eleger alguém que preste para o país melhorar.
05:35Nós já temos 25 anos desse século.
05:38Um quarto do século já foi, Caniato.
05:4072% do século está governado pelo PT.
05:44E nesse mesmo dia que falamos, hoje, sexta-feira, saiu uma pesquisa que o Brasil é um dos dez países mais perigosos do mundo,
05:51junto com Canadá, Haiti e Equador.
05:54Todos que têm o crime organizado lá dentro da máquina pública.
05:57Se o país, elegendo alguém que não preste, precisa de um minuto para destruir o país,
06:04imagina com 72% do século o que seria capaz num país desse.
06:10Pois é, importante a análise do Bruno Musa.
06:14Mota, dá para fazer algum tipo de projeção sobre a maneira como Donald Trump tem tratado dos conflitos que acontecem pelo mundo?
06:22Ele se coloca como uma figura, um agente que tem a capacidade de colocar um ponto final num conflito.
06:31E o presidente brasileiro talvez se inspire nessa postura, entendendo que ele pode ser a figura que iria convencer as duas partes a darem um passo para trás,
06:42tirarem o pé do acelerador.
06:44Falamos muito, ao longo dos últimos meses, sobre a possibilidade de um ataque dos Estados Unidos à Venezuela, uma invasão terrestre,
06:51o posicionamento dos porta-aviões, os navios que foram deslocados para lá.
06:57Parecia, há uns dois meses, que isso estava em vias de acontecer.
07:00Depois daquelas mensagens, em breve a novidade, não podemos dar detalhes, mas os dias de Maduro estão contados.
07:09E aí a dúvida paira, o que deve acontecer e como o presidente brasileiro administrará uma situação de conflito propriamente?
07:18Essa dúvida cresce a cada dia, Caniato, sobre o que realmente está planejado e o que vai acontecer.
07:29A gente viu essa enorme quantidade de equipamento de tropas sendo colocadas ali no Mar do Caribe,
07:36mas efetivamente até agora o que aconteceu foram ataques a barcos pequenos que transportavam drogas
07:43e uma coisa muito interessante, há dois dias atrás, os Estados Unidos abordaram um petroleiro
07:51ali no Mar do Caribe, que tinha acabado de sair da Venezuela e fizeram uma ação cinematográfica.
07:59Tem imagens que parecem imagens de um filme, a missão é impossível.
08:05A guarda costeira, usando helicópteros, desembarcou no petroleiro e assumiu o controle.
08:11Esse petroleiro tinha acabado de sair da Venezuela, estava carregado com quase 2 milhões de barris de petróleo,
08:18se não me engano, ia para Cuba e de lá ia para a Ásia.
08:24E num primeiro momento muita gente especulou que isso fosse a primeira ação dessa invasão,
08:31ou ataque à Venezuela.
08:32Depois veio a tona de que esse, o fato de que esse navio, ele já estava desde 2022 sujeito à apreensão,
08:42porque ele tinha violado sanções que os americanos impuseram em relação a comércio com o Irã.
08:51Aparentemente existe uma frota enorme de navios, que é uma chamada frota fantasma,
08:57que vive de burlar as sanções, levando óleo daqui para lá.
09:02Então parece que essa captura do navio não tem necessariamente a ver com a ação armada com a Venezuela.
09:10O outro dado também curioso foi a saída da Maria Corina,
09:17ela estava há quase um ano escondida dentro da Venezuela, clandestina,
09:21e ela conseguiu sair e foi para Ójulo.
09:24Não chegou a tempo de receber o Prêmio Nobel da Paz, chegou no dia seguinte, mas chegou.
09:30E aí veio à tona uma história que eu confesso que eu achei muito esquisita,
09:35de que ela teria saído através de uma operação de resgate,
09:40feita por uma ONG, uma espécie de ONG,
09:44e as notícias fazendo bastante questão de dizer,
09:47olha, não houve envolvimento do governo americano,
09:49isso aí são membros aposentados das Forças Armadas,
09:53o que eu achei, cá entre nós, muito estranho.
09:57Muita gente especulou que Maria Corina teria saído da Venezuela
10:02com autorização do governo venezuelano,
10:06e que isso teria sido feito, seria parte de um acordo
10:10que teria sido feito entre Donald Trump e Maduro,
10:14e vamos lembrar que Donald Trump já admitiu que ligou para o Maduro,
10:17e conversou com ele há duas semanas atrás.
10:20E aí teve também aquela ligação do governo brasileiro para Maduro,
10:24a visita do pecuarista, muita coisa estranha.
10:29São peças de um quebra-cabeça,
10:31que a gente ainda não sabe que figura vai ser formada no final.
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