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O presidente Lula (PT) telefonou para Nicolás Maduro para expressar preocupação com a escalada militar dos Estados Unidos no Caribe e oferecer apoio diplomático. Segundo o Itamaraty, o diálogo foi cordial e buscou reforçar o papel do Brasil como possível mediador entre EUA e Venezuela. Lula também questionou Donald Trump sobre a intenção de atacar o país vizinho, alertando para impactos em toda a América Latina.

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Transcrição
00:00Você, Diego, em meio a essa escalada de tensões entre Estados Unidos e Venezuela, até semana passada nós discutimos a possibilidade de um ataque por terra norte-americano, retirada a força de Nicolás Maduro do poder, Lula aparentemente sinalizando que poderia ser um agente pacificador. Quais são suas apostas?
00:21A minha aposta é exatamente o que você disse, Caniato. É uma mera sinalização. É só um gesto, acho que, para deixar marcado que, de alguma forma, o presidente da República, o presidente Lula, que tenta cravar uma imagem como líder do Sul Global, seja lá o que for o Sul Global, é mais um desses conceitos que se criam para tentar emplacar um slogan bonito sobre uma personalidade política,
00:47É mais uma forma do presidente da República propagandiar que ele tem uma certa influência no que tange esses conflitos, naquilo que diz respeito à resolução desses conflitos.
00:58Maduro já recebeu, no dia 2 de dezembro, um ultimato de Donald Trump. Ou deixa o governo, ou nós faremos a incursão. O governo de Maduro já acabou.
01:07Não existe mais nenhum analista sério no mundo que acha que a conduta de Donald Trump é um mero balão de ensaio, é uma pressão geopolítica aos chineses e aos russos.
01:18Tudo isso já ficou para trás quando o Trump empregou centenas de milhões de dólares em um exercício militar sério.
01:26Quando ele desloca o maior porta-aviões do mundo para o Mar do Caribe, para a costa venezuelana, está muito claro que Maduro já pode se considerar um ex-presidente.
01:35Então, nesse sentido, não passa de um gesto de Lula para poder dizer, seja para o seu eleitorado, seja para outros líderes da esquerda mundial,
01:42que de alguma forma ele participou da solução desse conflito, que de certa forma ele ofereceu algum tipo de influência na solução do conflito.
01:52Nada mais do que um símbolo, como você disse.
01:54Lula pode usar aquela química que ele disse e Donald Trump também chegou a sinalizar entre os dois para tentar reverter um caminho de um conflito, um ataque norte-americano.
02:07Ele teria esse poder de reverter o quadro, Musa?
02:10Ele me parece que nem um pouco.
02:14Ainda mais quando nós olhamos hoje os posts feitos pelo próprio advogado do Lula, a respeito de tudo que está acontecendo aqui no Brasil.
02:23Me parece que essa tal química realmente não foi tão forte quanto alguns imaginavam.
02:29Agora, veja, eu tive a oportunidade de estar lá na Venezuela três vezes.
02:33E o que me parece é que essa peça dessa geopolítica é um pouquinho maior do que a gente imagina.
02:40Veja, no meu entender, por que é que Trump vem apoiando, inclusive, um acordo, um eventual acordo entre a Rússia e a Ucrânia,
02:51que ele é um acordo muito mais pró-Putin do que pró-Ucrânia?
02:54Ou seja, o Putin poderia assumir os territórios da Ucrânia, os elencios que teriam, obviamente, que aceitar isso.
03:01Só que a Rússia é um importante financiador da Venezuela.
03:07E me parece que ao Trump sinalizar um acordo pró-Putin, poderíamos ter aqui um acordo mais ou menos assim.
03:16Ok, eu aceito algo que seja mais pró-Rússia, se a gente conseguir chegar nesse acordo,
03:22mas você, Rússia, vai parar de financiar a Venezuela aqui e o regime de Nicolás Maduro.
03:27Deixamos você mais quieto no teu canto aí e você deixa a gente no nosso canto e é fim para a Venezuela.
03:34Vale lembrar que custam alguns milhões de dólares por dia para manter o Gerald Ford lá nas costas do Caribe
03:39e toda a operação que sinaliza.
03:42Sejamos claros, pessoal, se o Trump quisesse matar o Maduro ou retirá-lo, ele precisa talvez de 30 segundos.
03:48Tem até pessoas ali dissidentes do regime que falaram em anonimato, deram entrevistas falando que eles não durariam
03:56e ele falou 25 segundos esses dissidentes.
03:59Então, para mim, o grande ponto aqui é o seguinte.
04:02É muito custoso politicamente ele atacar e tem um ponto pior.
04:06Como será essa mudança desse regime?
04:09O Nicolás Maduro falou alguns dias atrás, eu fiz um vídeo lá no meu canal explicando isso,
04:14falando o seguinte, que tem mais de 280 pontos espalhados pela Venezuela,
04:19que os chamados coletivos, ou seja, os grupos militares que apoiam o chavismo, apoiam o Maduro,
04:25espalhados pela Venezuela que imporiam uma situação de anarquia.
04:28Isso é custoso para os Estados Unidos também.
04:31Então, a questão seria como conseguir fazer uma transição
04:34onde o país, de fato, entre em um regime democrático
04:38e seja, obviamente, amparado pelo Edmundo Gonçalves,
04:41que é o legítimo vencedor das últimas eleições.
04:43Esse é um ponto importante e interessante, né, Mota?
04:47Porque, ainda que Donald Trump tenha sinalizado várias vezes,
04:51dizendo que os dias de Nicolás Maduro estariam contados,
04:55vários analistas disseram, bom, basta apertar um botão que ele resolve essa situação.
05:00Essa não é a dificuldade norte-americana.
05:02A dificuldade seria o day after, né?
05:05Como fazer a transição de poder?
05:07É preciso que isso esteja muito bem arquitetado.
05:11E os Estados Unidos não gostariam de gerir a Venezuela por alguns anos,
05:16algo que aconteceu, que nós vimos, inclusive, no Afeganistão.
05:20Você acha que o start não foi dado por conta dessa dúvida, ou esse desajuste?
05:26Já faz algum tempo que eu abandonei a esperança de entender qual é a estratégia de Trump
05:36para a Venezuela e para a América Latina.
05:39Eu tenho conversado com muitas pessoas nos últimos dias e eu não consegui ouvir de nenhuma delas
05:48uma explicação razoável para essa combinação de eventos,
05:53para a mudança de postura de Trump desde aquela reunião na ONU,
05:59para essa conversa que ele teve com Maduro.
06:02Algumas pessoas disseram, não, isso aí deve ter sido algum acordo
06:06para permitir que a Maria Corina saísse para receber o prêmio Nobel da Paz lá em hoje.
06:12Pode ser.
06:13Mas aí a gente tem a ida do pecuarista brasileiro aos Estados Unidos,
06:19que foi veiculada na imprensa como sendo uma missão não só autorizada,
06:24mas acordada com Donald Trump.
06:26E ninguém dos Estados Unidos, do governo americano, respondeu a esse rumor.
06:33Ficou dito pelo dito.
06:35E aí ontem acontece um outro, a gente viu um outro,
06:41uma outra peça desse quebra-cabeça, Caniato,
06:44para a qual eu acho que ainda não foi dada a importância devida,
06:48que foi a captura no mar do Caribe, pela guarda costeira americana,
06:54de um petroleiro, com mais de um milhão de barris de petróleo.
07:00Esse petroleiro tinha acabado de abastecer no porto da Venezuela
07:04e estava a caminho de Cuba.
07:07De lá ele ia para a Ásia.
07:10E foi uma operação de guerra.
07:13Tem vídeos aí na internet.
07:15É muito interessante ver a operação de captura desse navio.
07:18E me parece que Donald Trump, com essa estratégia dele,
07:23ele está assumindo riscos cada vez maiores.
07:27O risco, por exemplo, de que uma operação como essa
07:30possa vir a ser considerada por algum tribunal internacional
07:34como um ato de guerra, uma violação da lei internacional.
07:40E isso possa, no futuro, ter repercussões graves,
07:43não só para Donald Trump, mas para as outras pessoas
07:45que estão na administração dele.
07:46A pergunta é, como é que você encaixa isso tudo
07:50que está acontecendo num quebra-cabeças que faça sentido?
07:54Muita gente diz, olha, o Trump não colocaria essa frota toda
07:58que custa uma fortuna, à toa, lá no mar do Caribe.
08:01Mas, tirando essa captura de um navio petroleiro desarmado
08:07e tirando aquelas explosões de barcos de traficantes,
08:12nada mais aconteceu.
08:14Então, tem alguma coisa por trás aí que a gente ainda não entendeu.
08:21E há um tratamento diferente do governo norte-americano,
08:24de Donald Trump, para com a América Latina, né, Diego?
08:28Falar somente em combate ao crime organizado,
08:32ao narcotráfico e à imigração ilegal,
08:35talvez seja prematuro, né?
08:36Sem dúvida nenhuma, Caniato, e todas as vezes que os Estados Unidos
08:40manifestaram preocupação com a democracia ou com a criminalidade alheia,
08:45nós sabemos que o que tinha no plano de fundo
08:46eram os interesses econômicos norte-americanos.
08:50Não vejo nada diferente nesse episódio da Venezuela.
08:53É claro que o tráfico internacional de drogas tem os seus efeitos
08:57nos Estados Unidos da América, mas isso não passa nem perto
09:00da necessidade de um exercício militar da monta, como nós acompanhamos.
09:05Então, para mim, está muito claro que, muito possivelmente,
09:08Trump está de olho nas reservas de petróleo venezuelanas.
09:11A Venezuela tem as maiores reservas de petróleo do mundo
09:14e, aliado a isso, numa recomposição do tabuleiro geopolítico na América Latina.
09:19Ele tem também interesse nos minerais críticos brasileiros.
09:22E aí, Mota, eu acho que passa a fazer sentido essa interlocução
09:27com esse grande empresário brasileiro, que é também, de certa forma,
09:31um porta-voz extra-oficial do governo do presidente Lula.
09:36Então, Trump está de olho numa reorganização geopolítica
09:39para atender aos interesses norte-americanos.
09:42É claro, Trump é um ser político totalmente imprevisível.
09:46Nós podemos descobrir que as motivações dele aqui na próxima semana
09:50são totalmente outras, mas os exercícios militares na Venezuela,
09:54essa dinâmica toda que o Mota esmiuçou muito bem aqui,
09:58nos levam, novamente, aos interesses econômicos dos Estados Unidos,
10:02que passam também pelos seus problemas,
10:04um encarecimento da vida do norte-americano,
10:07a popularidade de Trump, que tem sofrido ali pequenas oscilações
10:10em relação às decisões econômicas do presidente.
10:14Enfim, tudo isso, nós não temos dúvida que é um quebra-cabeça
10:18e, mais hora, menos hora, essas peças vão acabar se encaixando.
10:21Agora, segundo essas informações de bastidores,
10:23Musa, o presidente brasileiro teria pedido, solicitado
10:28ao líder venezuelano, o ditador Nicolás Maduro,
10:31uma saída política e diplomática para essa situação
10:35que envolve os Estados Unidos.
10:36Porque ele disse, se houver um ataque norte-americano,
10:40toda a América Latina será impactada.
10:42Haverá consequências muito graves.
10:44Que consequências são essas?
10:45Qual é a preocupação de Lula? Perder protagonismo?
10:50Eu acho que esse protagonismo já está sendo perdido
10:52ao longo aqui da América Latina.
10:54Se nós analisarmos, por exemplo, a influência que o Milley tem conseguido
10:59com os avanços de inflação, diminuição da pobreza,
11:02agora nós vimos uma provável possível, praticamente, mudança já no Chile.
11:07A gente viu na Bolívia, que inclusive voltou a ter relações com Israel
11:10hoje e depois, se não me engano, de 20 anos, né?
11:1420 anos sem relação e 26 anos, acho que, de governo de esquerda,
11:17alguma coisa assim.
11:18A gente viu Uruguai e Paraguai também, mudanças importantes.
11:23Então, a região, assim como a Europa, também está sendo conduzida por mudanças.
11:28Eu fiz uma análise mais profunda que está lá no meu canal hoje,
11:32sobre, por exemplo, o Reino Unido.
11:33O Reino Unido, mesmo governo de esquerda, agora está fechando os países aos imigrantes.
11:37Veja como a coisa está mais complexa do que era anos atrás.
11:41Então, eu acredito que sim, que ela deve...
11:44O Lula, ele vem sentindo essa diminuição e possibilidade de perder protagonismo,
11:51inclusive, dentro do Brasil, politicamente falando,
11:54ele também vem perdendo esse protagonismo,
11:56uma vez que a rejeição dele continua alta,
11:58em briga aberta e explícita com os outros poderes.
12:02Isso deixa claro que ele enfrenta algum tipo de problema.
12:06E se tivermos uma guerra aqui na América Latina,
12:09a situação política dele pode, inclusive, piorar.
12:12Veja, como ele vai...
12:14Quem ele irá defender?
12:16Os Estados Unidos, que ele chamou o Trump, por exemplo, de fascista,
12:19antes dele...
12:20Logo que ele assumiu, que o Trump assumiu,
12:22ou ele abertamente defenderá Maduro,
12:25que, claramente, tem um custo político muito alto para ele.
12:28E os Estados Unidos, ao passo,
12:31vêm, inclusive, defendendo a diminuição da relação do Brasil
12:34com a própria China,
12:36que tem um grande interesse nos minerais estratégicos,
12:38como muito bem foi colocado aqui pelo Tavares.
12:41Que o Brasil ainda é um bebê nascendo nisso.
12:44Nós somos a segunda maior reserva mundial
12:46de minerais críticos,
12:48de terras raras, perdão,
12:50só que nós temos, basicamente,
12:52menos de 0,5% da produção mundial.
12:55Então, tem um campo muito grande de exploração aqui,
12:58só que ele é custoso, ele é alto.
13:00Será que isso será feito pela China,
13:02que detém, hoje, basicamente,
13:0490% da mineração das terras raras do mundo,
13:0750% da produção.
13:09Será que eles explorarão aqui,
13:11ou será um espaço também para os Estados Unidos?
13:13Então, eu acho que é a sinuca de pico.
13:16O Lula teria que defender Maduro abertamente,
13:20talvez que eles sempre tiveram uma relação mais próxima,
13:23ou defenderão os Estados Unidos,
13:25que, abertamente, ele não gosta.
13:26Perceba que é delicada a situação, né?
13:29Rápida parada para você que nos acompanha pela rede.
13:33Nós seguimos aqui,
13:34trazendo as análises dos nossos comentaristas.
13:37Você, Mota,
13:38que exercício é possível fazer sobre essa preocupação,
13:41mas uma possível união
13:43de lideranças progressistas na América Latina
13:45para evitar um ataque norte-americano
13:49que está por trás dessa preocupação?
13:52Há, inclusive, a possibilidade de algum país
13:53oferecer asilo, oferecer morada a Nicolás Maduro.
13:58É, eu acho que essa possibilidade é forte
14:00e talvez esteja até já sendo negociada.
14:04Acho que é muito conveniente para os Estados Unidos
14:06que o Maduro suma de lá, vá para a Colômbia,
14:10vá para a Bolívia, para o Peru,
14:12ou aqui para a Copacabana,
14:13que é o meu medo, né?
14:14Da manhã acordar e comprar um pão
14:16e encontrar o bigodudo lá na fila da padaria.
14:19Mas eu acho que está acontecendo
14:23alguma coisa diferente
14:25que a gente não consegue explicar.
14:29Eu acho que o governo brasileiro
14:32não tem nenhuma preocupação com coerência,
14:35não tem nem...
14:35Basta você pegar vídeos de autoridade
14:38do governo brasileiro
14:39de três anos atrás,
14:40ou cinco anos atrás,
14:41ou dez anos atrás,
14:42para você ver elas falando coisas
14:44completamente opostas
14:45ao que eles dizem hoje
14:46e não tem nenhuma preocupação com isso.
14:48É normal, é do jogo.
14:50Então, eu vejo o governo brasileiro
14:53ora elogiando Trump,
14:55ora elogiando Maduro,
14:56posando de mediador,
14:58criando esta fantasia louca, né?
15:01De que o governo brasileiro atual
15:03é promotor da paz,
15:05é negociador internacional.
15:07O que é difícil entender
15:08é qual é a estratégia de Donald Trump.
15:11Não é...
15:12Parece que ficou claro até agora
15:15que a estratégia dele
15:16não é simplesmente usar
15:17a força bruta.
15:19Se fosse isso,
15:20a questão da Venezuela
15:21já tinha sido resolvida
15:23há muito tempo.
15:24Acho que outros elementos
15:25entraram em consideração,
15:28talvez conectados ao fato
15:29de que ano que vem
15:30tem eleição nos Estados Unidos também.
15:34Trump viu a vitória
15:36do extremista radical
15:38nas eleições de Nova York
15:42e aquilo ali deve ter sido
15:43um grande sinal vermelho para ele.
15:46Então, ele deve estar tentando
15:47lidar com a situação política interna.
15:50Isso tudo misturado
15:52está dando uma receita
15:53que, pelo menos para mim,
15:55até agora,
15:57só Donald Trump consegue explicar.
15:59Isso é um tema importante
16:02para nós analisarmos.
16:03Há muitas coisas
16:04que nós não temos conhecimento.
16:06Então, fazemos aqui
16:07um exercício
16:08para tentar também
16:09imaginar quais serão
16:10os próximos passos,
16:12o posicionamento do Brasil,
16:14a maneira como o ditador
16:16tem tratado dessas questões
16:17e se os Estados Unidos
16:19vão avançar
16:20com a possibilidade
16:23de uma invasão terrestre,
16:24retirada à força,
16:25enfim,
16:25me parece que nesse momento
16:28não é a intenção norte-americana.
16:30Quer só fechar essa discussão
16:31trazendo a reflexão
16:32sobre o Brasil
16:34e esse contato
16:36com as lideranças
16:36da América Latina?
16:38Diego,
16:3845 segundos, tá?
16:41Olha, Caniato,
16:42só o que nós podemos aqui
16:44cravar de fato
16:45em meio a tantas dúvidas
16:47que esse debate suscita
16:48é que se Donald Trump
16:50decidiu
16:51que Nicolás Maduro
16:52não será mais
16:53o presidente da Venezuela
16:54e seja lá quais sejam
16:56os interesses de Trump
16:57com a Venezuela,
16:58o fato é que Maduro
16:59já pode se considerar
17:01um ex-presidente.
17:02Os exercícios militares
17:04venezuelanos
17:04chegaram a virar piada
17:05na internet,
17:06viralizaram como meme
17:07ao passo que,
17:09como eu disse aqui,
17:09os meus colegas reforçaram,
17:11o maior porta-aviões do mundo,
17:13do maior exército do mundo,
17:14da maior potência militar do mundo
17:16se encontra na costa venezuelana.
17:18Legal, Diego.
17:19Deixa eu receber a rede Jovem Pan,
17:21os nossos comentaristas
17:22analisando uma situação
17:24que envolve o Brasil
17:26em meio à crise
17:27entre Venezuela e Estados Unidos.
17:29O presidente Lula
17:30teria conversado
17:31com Nicolás Maduro
17:33criticando a possibilidade
17:34de uma ação militar
17:35norte-americana por lá
17:37e há, inclusive,
17:39sinalizações
17:40de que Lula
17:41teria sugerido
17:42uma saída diplomática,
17:45uma saída política
17:46para a retirada
17:47de Nicolás Maduro,
17:48evitar o confronto,
17:50um conflito
17:51entre os dois países
17:52e até a possibilidade
17:54de um líder
17:54oferecer asilo
17:55a Nicolás Maduro.
17:56Você quer complementar, Diego?
17:58Pedir a palavra
17:59só para receber a rede.
18:00Se você quiser fechar,
18:01fique à vontade.
18:03Estou satisfeito
18:04por esse tema, Caniato.
18:06Perfeito.
18:06Então, vou passar
18:07para o Bruno Musa
18:07só arrematar,
18:08passar a régua
18:09nessas discussões,
18:10porque há uma aposta
18:12de que os Estados Unidos
18:14resolveriam isso rapidamente.
18:16O Bruno Musa
18:16há pouco disse,
18:18bom, os Estados Unidos
18:19se quisessem
18:19resolveriam isso
18:20em questão de minutos, né?
18:22Se não fizeram até agora,
18:24naturalmente,
18:25você acredita
18:26que há uma negociação
18:27diplomática em curso?
18:30Quem toca,
18:30quem dita
18:31o ritmo dessa negociação
18:32são os americanos?
18:35O que os americanos,
18:36Donald Trump,
18:37permitiria nessa negociação?
18:40Bom, vamos lá.
18:41Na minha opinião,
18:41vamos definir
18:42o que seria diplomático, né?
18:43Não seria de uma maneira educada,
18:45mas sim,
18:46há uma negociação,
18:47essa negociação,
18:48no meu entender,
18:49como você falou,
18:49nós não conhecemos bastidores,
18:51ainda mais de um regime
18:52tão fechado, né?
18:53Mas no meu entender,
18:54o que estaria negociado
18:55é para onde ele iria.
18:57Eu particularmente
18:58acho que Colômbia
18:59é um tanto quanto difícil,
19:00até porque
19:01o governo Petros,
19:03ele está com a sua popularidade
19:04na mínima,
19:05provavelmente teremos mudança
19:06em breve também na Colômbia,
19:08o que complicaria ainda mais
19:09a vida dele.
19:10Teve um ponto importante
19:11que poucos mencionaram.
19:14Na semana passada,
19:15o regime cubano
19:16ameaçou de morte
19:18Nicolás Maduro
19:19caso ele abandonasse
19:20o poder e renunciasse.
19:22E vale lembrar
19:23que a grande cúpula
19:24do exército hoje
19:25que está em volta
19:26e protegendo
19:27o Maduro pessoalmente,
19:29eles são formados
19:30por cubanos
19:31e por inteligência cubana.
19:33Então,
19:33veja aqui,
19:34para onde ele vai?
19:35O cubano ameaça
19:36ou ele pode ir para a Rússia,
19:38vai para o Irã,
19:39para a Coreia do Norte.
19:41São poucos os destinos
19:42que ele pode ir,
19:42apesar de ter
19:43bilhões e bilhões
19:45e para ele
19:45esse não será um problema.
19:47Na minha opinião aqui,
19:48a questão que ele está
19:48negociando é
19:49ele conseguir
19:52manter
19:52uma mínima vida razoável
19:54sem ser preso,
19:55sem ser condenado
19:56e qual o país
19:57que ele irá.
19:58Para mim,
19:58o ponto da discussão
20:00agora é justamente esse,
20:01porque eu concordo
20:02com o que foi colocado.
20:04O governo do Maduro
20:04acabou.
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