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Fábio Piperno e Bruno Musa analisam a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que restringe o poder de pedir impeachment. Os comentaristas falam sobre se a medida pode intensificar ataques contra a Corte.

Assista à íntegra: https://www.youtube.com/live/Ds-xUiy6Kd4

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Transcrição
00:00Iperno, eu quero te fazer uma provocação aqui, porque o ministro Gilmar Mendes diz que ele toma essa decisão
00:04baseado também na quantidade de pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal
00:09por causa dos momentos políticos que a gente tem vivido recentemente aqui no país.
00:13Mas, ao fazer, tomar uma decisão monocrática que tenta alterar a maneira como se pede o impeachment hoje,
00:21ele não estaria dando mais um motivo ou justamente explicando por uma atitude própria
00:29por que tantos pedidos de impeachment acontecem, exatamente porque os ministros acabam superando
00:35as suas linhas, os seus limites e interferindo de certa forma no poder que pertence a outra instituição?
00:42Você tem tanta razão em relação a isso que eu fico até muito desconfiado das intenções
00:47do sofisticado ministro Gilmar Mendes ao fazer esse tipo de provocação até muito simbórias.
00:55A gente está falando de um decano que sempre se relacionou muito bem com o mundo político,
01:03a direita e a esquerda, sempre foi alguém de ótimas relações e que é claro, é óbvio,
01:12é cristalino que ele sabia que despertaria esse tipo de reação.
01:16A minha grande questão é saber o seguinte, a quem interessa essa questão do ministro Gilmar Mendes?
01:22Qual o objetivo dele? Ele está visando exatamente o quê?
01:25E isso eu ainda não consegui decifrar.
01:28Mas, certamente, ele fez uma provocação que ele sabia que teria uma resposta robusta.
01:35E é óbvio que isso acaba tensionando mais as relações entre legislativo e judiciário.
01:41Você concorda, Bruno Moussa?
01:42Concordo, claramente. E o pior é que quando você vai fazendo esse emaranhado de coisas,
01:49as tuas ações vão respingando em outras.
01:51Por exemplo, a gente viu ontem duas figuras importantes, o Everton e o Alcolumbre,
01:57mencionando que dificultou a indicação do próprio Messias.
02:00Ou seja, tensionou ainda mais as relações do próprio governo com o legislativo,
02:04que teve que liberar 807 milhões de reais de emendas, ou seja, do nosso dinheiro, do pagador de imposto,
02:10para que duas figuras importantes e os seus dois principais estados, o Amapá e o Maranhão,
02:15de o Everton Rocha e do Alcolumbre, recebessem 23% desses 807 milhões,
02:20para que ele pudesse aprovar, eventualmente aprovar, o Messias.
02:24Tanto é que não, mas será votado agora e já foi jogado para 2026.
02:28Portanto, uma ação dessa respingue em todo mundo.
02:31E aí está o grande problema.
02:32Quando nós temos uma colcha de retalhos, você vai tapando um buraco,
02:36por conta de besteiras, intromissões, exageros que as instituições vão fazendo,
02:44a colcha começa a ficar curta demais.
02:46Você puxa para cima e o pé descobre.
02:48A gente fala no mercado financeiro que quando a maré é baixa,
02:51a gente vê quem está nadando pelado.
02:52Agora, ô Fábio Piperno,
02:55você entende que isso possa provocar algum tipo de movimento no Congresso Nacional
02:58para alteração do que se tem até aqui sobre impeachment de ministros e outras autoridades?
03:03Eu acho que, inclusive, pode despertar aí até mais do que isso, Evandro.
03:08Mudanças, por exemplo, em relação à duração de mandato,
03:12de se estipular uma duração de mandato e uma série de outras medidas.
03:15E tem gente que defende isso.
03:17Aliás, o senador Carlos Viana é um deles.
03:19O senador Rodrigo Pacheco, lá atrás, ele defendia um limite, um mandato para ministros do STF.
03:28Veja, a Suprema Corte do Brasil, ela foi inspirada na Suprema Corte americana.
03:32Lá o ministro, ele tem o... vai, o cargo é vitalício.
03:36Tem um ministro agora, a última que saiu, enfim, era até uma ministra liberal, morreu aos 88 anos.
03:44Aqui no Brasil...
03:45Aqui no Brasil o limite é de 75 a partir da aprovação da PEC da Bengala,
03:51porque eram só 70, depois tinha um projeto da Biaquice que tentou reduzir.
03:54Então, cada um tem uma ideia mirabolante a cada ciclo e tal.
03:58Não pode ser assim.
03:59Tem que ser algo duradouro, não pode ficar mexendo nisso a todo instante.
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