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O Partido Liberal (PL) avalia que a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro pode estar relacionada à intolerância religiosa. Segundo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), uma das justificativas utilizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para converter a prisão domiciliar em preventiva foi a convocação de uma vigília religiosa feita pelo próprio senador. A defesa alega que o ato de fé foi interpretado de forma equivocada pela Justiça.
Reportagem: Rany Veloso


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Transcrição
00:00Bolsonaro, isso porque o PL entende que essa prisão, chegou a falar isso ontem,
00:04poderia estar relacionada a uma intolerância religiosa.
00:08A Rani Veloso tem mais detalhes pra gente a respeito desse assunto.
00:12Pois não, Rani?
00:16É isso, Roberto Nonato.
00:18Depois da reunião que reuniu mais de 50 políticos do PL,
00:23o filho do ex-presidente, o senador Flávio Bolsonaro,
00:26disse que a motivação da prisão preventiva de Bolsonaro tem a ver com intolerância religiosa,
00:34uma vez que uma das justificativas do ministro Alexandre de Moraes
00:37para a conversão da prisão domiciliar em preventiva,
00:41na sede da Superintendência Regional da PF, aqui em Brasília,
00:45foi exatamente a convocação da vigília feita pelo próprio senador.
00:50Além disso, a gente lembra que Moraes também falou sobre a tentativa de violação
00:55da tornozeleira eletrônica.
00:57Mas Flávio Bolsonaro foi bem objetivo ao dizer que o único projeto que eles têm
01:04nesse momento e prioridade é aprovar a anistia,
01:09tanto para os condenados pelo 8 de janeiro,
01:12quanto também para os envolvidos na trama golpista.
01:16Vamos ver o que ele disse.
01:17Essa decisão de tirar o presidente Bolsonaro da prisão domiciliar
01:23com base na intolerância religiosa.
01:27Eu fiz um chamado para orar pelo presidente Bolsonaro,
01:32pela sua saúde, por justiça e de uma forma mirabolante.
01:38O que nós vimos foi isso ser transformado, ser criminalizado.
01:41Nós fomos acusados de metodologia de uma organização criminosa
01:47por querer orar, exercer o nosso direito constitucional sagrado de reunião
01:52e de direito ao culto.
01:54Bom, a oposição pressiona para que o Hugo Mota, presidente da Câmara,
02:04paute a anistia, que teve a urgência aprovada há mais de dois meses,
02:09no dia 17 de setembro, com mais de 310 votos favoráveis a essa urgência.
02:16Na semana passada, o Hugo Mota até chegou a falar que a Casa discutiria o tema
02:21nos próximos dias, mas até agora não há sinalização.
02:25Ontem eu trouxe aquele bastidor que Mota ainda não havia respondido à oposição
02:29depois da prisão de Bolsonaro, que já passou três noites na Polícia Federal.
02:35E hoje, uma outra apuração, Roberto Nonato, Paulo e a todos que nos acompanham
02:40ao vivo direto de Brasília, é que Mota tem consultado os líderes da Câmara dos Deputados
02:46e eu ouvi de alguns líderes que, por enquanto, não há clima para pautar a anistia.
02:53Isso porque a Câmara dos Deputados avalia que eles saíram vitoriosos
02:58depois da aprovação do projeto de lei antifacção, que envolve um tema acessível para o governo,
03:04que é o caso da segurança pública, e que por isso não há motivo para desgaste neste momento.
03:11A gente lembra que depois da aprovação da PEC da blindagem pela Câmara dos Deputados,
03:15manifestações foram feitas por todo o país e a imagem da Câmara ficou bastante arranhada,
03:22o que fez com que o Hugo Mota, o presidente da Casa, desse uma guinada na pauta
03:26e buscasse propostas positivas, incluindo as da segurança pública.
03:32E que, neste momento, os líderes avaliam que seria arriscado pautar um projeto
03:39que não tem apoio da maioria da população.
03:43Então, portanto, até o momento, eles dizem que não há clima,
03:48mas há uma expectativa de reunião de líderes, que deve ser convocada ainda hoje por Hugo Mota,
03:56provavelmente à tarde, uma vez que ainda não há definição do horário.
04:00E esse tema será novamente debatido, uma vez que o líder do PL, o partido de Bolsonaro,
04:06o sócio Tênis Cavalcante, ameaçou obstruir as pautas, as votações da Casa pela segunda vez neste ano.
04:15A primeira a gente lembrou ontem que não saiu muito bem, inclusive com punições a deputados.
04:21Eles obstruíram o plenário da Câmara dos Deputados e aí impediram qualquer tipo de votação
04:27e até que o presidente Hugo Mota sentasse na sua própria cadeira.
04:30Volto com vocês.
04:31Rani Veloso, direto de Brasília. Obrigado, viu, Rani, pelas informações.
04:35É assunto aqui para mais uma rodada de análises com a Cássio Miranda e José Maria Trindade.
04:40Zé Maria, vou começar contigo essa rodada, à medida em que a gente tem aí duas informações importantes.
04:45A primeira delas, o PL, entendendo que houve algum tipo de intolerância religiosa.
04:50Não sei se dá para a gente cravar isso nesse cenário todo de prisão de Jair Bolsonaro.
04:54E, por outro lado, a questão da anistia. Deputados avaliando que não há clima.
04:59A chamada voz rouca das ruas não está clamando por anistia, né, Zé?
05:03Zé, é um momento político muito complexo, muito difícil, né?
05:10A gente vê, por exemplo, aí o PL isolado. É a primeira vez que eu vejo isso.
05:14O central não está ali atrás. É o PL se autodefendendo.
05:19E mais, admitindo, tem que admitir que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou violar a tornozeleira.
05:24Desde o sábado de manhã eu entendi que realmente ele estava sob efeito de remédios.
05:30A voz dele não era normal. No sábado eu tive a oportunidade de falar exatamente isso, né?
05:37Mas há dificuldades para explicar como isso vai se desenrolar.
05:42Não há nenhuma criminalização por atos, por orações e nem por manifestações.
05:49Há uma retirada e uma defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas não houve impedimento,
05:54e não há nenhum impedimento para concentração, para fazer a manifestação, para orar,
05:59para fazer culto e tudo mais. O que há é uma retirada do ex-presidente e não proibindo o culto, né?
06:07O estranho seria se proibisse a realização do culto, das orações e tal.
06:13Mas, enfim, é o discurso político, é a posição do PL, que no início da semana
06:19o sócio Nescavalcante dizia que iria obstruir tudo, inclusive o orçamento.
06:24E aí, depois dessa reunião de ontem, foi uma reunião tensa. E aí, o que fazer, né?
06:29E aí decidiram não obstruir, deixar a pauta do Congresso andar, né?
06:33A vida do país tem que andar e partir, então, para o tudo ou nada.
06:38Seria ou nada. Se colocarem em votação hoje essa anistia geral, ampla e restrita, ela cai, né?
06:44É melhor deixar assim.
06:46Mas o Flávio Bolsonaro, que claramente assume a liderança do grupo.
06:52A gente vê aí o Flávio Bolsonaro, o novo protagonista do grupo.
06:56Ele fala, todos olham e todos calam, né?
06:59Então, agora é uma estratégia nova de tentar a anistia a qualquer custo.
07:05Acho que a dosimetria está guardada na gaveta e aí a tentativa é da anistia.
07:11E como apurou a Rani, não há clima para colocar isso em votação.
07:16E o ano está acabando, né?
07:18A Cássio, a gente viu aí, na reportagem da Rani Veloso,
07:22Flávio Bolsonaro associar a prisão de Jair Bolsonaro à vigília convocada por ele mesmo.
07:28Ele menciona, inclusive, intolerância religiosa.
07:31Você vê dessa forma?
07:33Não.
07:34Ele convocou uma vigília e a vigília pode ter várias finalidades.
07:38Eu tenho feito, desde o começo, um paralelo com a prisão do atual presidente Lula
07:43lá no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo.
07:47Foi convocada uma vigília, foram realizados atos religiosos,
07:53mas no final do dia aquilo serviu como entrave para que ele fosse preso.
07:59Quando eu digo aquilo, eu digo o contexto todo e não o ato religioso em si.
08:04Em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, também foi convocado um ato para a porta do seu condomínio,
08:12um lugar onde supostamente não há estrutura para uma grande quantidade de pessoas
08:18e isso poderia, sim, servir como entrave para que ele fosse preso.
08:23Uma vigília religiosa, tanto no caso do Lula como no caso do Bolsonaro,
08:27pode ser convocada e pode ser realizada em templos religiosos
08:32ou cada pessoa orando na sua casa ou no lugar que melhor lhe aprover.
08:37Não há necessidade de aglomeração para tanto.
08:41E foi aí que se fundamentou o Supremo Tribunal Federal,
08:45somado, obviamente, ao rompimento da tornozeleira eletrônica.
08:50Que, então, é um raciocínio forçoso por parte de Flávio Bolsonaro
08:56e nós sabemos que já há um incômodo por parte da bancada do PL.
09:01Nós nos deparamos ali com os deputados mais bolsonaristas,
09:05mas o PL tem dezenas de outros deputados que estão não inseridos neste rol
09:12e, obviamente, tem um incômodo com essa narrativa forçosa.
09:16Então, vamos lá.
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